05/11/2018

Fanfic "Power Rangers": Voltando para Casa, Capítulo 8


Título: Voltando para Casa

Autora: Rosa Maria Lancellotti             
Sinopse: Pós Dino Trovão. Kimberly está internada e precisando de ajuda para melhorar. Será que Tommy irá ajudá-la?
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 18/12/2008
Data de término: 06/03/2008
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8º Capítulo

Duas horas depois, Kimberly acordou e sentiu um braço pesando em sua cintura. Sorriu e virou-se. Tommy acordou assustado com o movimento brusco dela.
- Calma, Tommy. – Kim sorriu.
- Kim, você está bem?
- Estou bem melhor, obrigada.
- Mesmo?
- Sim, Tommy. Eu fiquei nervosa com tudo o que aprontei. Não queria te fazer sofrer.
- Kim, eu fui estúpido. – Tommy tirou o braço da cintura dela.
Kimberly sentou na cama e Tommy se sentou também.
- Podemos conversar antes do jantar?
- Claro, Kim.
- Eu te peço desculpas por ter escondido tudo de você. Mas, eu sinto falta de um canto só meu.
- E você escondeu o jogo de mim?
- Eu economizei e peguei o que eu tinha no banco para comprar a minha casa de novo. A casa vagou semana passada e eu a comprei. Fiz uma boa oferta. Queria fazer uma surpresa para você.
- E surpreendeu!
- Tommy, faz seis meses que você não arruma um caso novo. E eu, ainda por cima, tenho ciúmes da Hayley.
- Não preciso de outra mulher na minha vida, Kimberly.
- Tommy…
- Kim, não me entenda errado. Eu não preciso de outra mulher.
- Tudo bem.
- Eu não quero perder você. – Tommy confessou.
Kimberly riu e disse:
- Você não vai me perder. Estarei a apenas uma hora daqui. Nós vamos manter contato por telefone e e-mail. E, outra, vamos nos ver quase todos os dias na escola. Eu posso vir te ver aos domingos e você pode ir me ver quando for à Alameda dos Anjos.
- Não será a mesma coisa, Kim.
- Eu ainda vou demorar um pouco para mudar.
- Está bem. Não esconderá mais nada de mim?
- Não.
- Promete?
- Eu prometo. E sou muito grata a você por tudo o que fez por mim. Tommy, você é meu herói. Tirou-me da depressão e da medicação excessiva. Cuidou de mim, mesmo depois do que eu te fiz.
- Ah, Kimberly. Eu fui um estúpido com você.
- Não foi. Eu te feri de novo.
- Kim, podemos comer alguma coisa e ir para a casa de meus pais ainda hoje.
- Não, Tommy. Você nem eu estamos em condição de dirigir.
- Eu estou bem.
- Estamos cansados. Podemos acordar cedo amanhã, tomar café da manhã e pôr o pé na estrada. O que acha?
- Gostei da ideia, Kimberly.
- Sério?
- Sim. Vamos comer alguma coisa?
- O que vai fazer?
- Um misto quente. Quer?
- Você faz um para mim?
- Claro. Quer comer aqui no quarto?
- Não. Na cozinha.
Tommy e Kimberly fizeram o lanche e, depois, dormiram novamente, cada um em seu quarto.
De madrugada, Tommy acordou com gritos pedindo socorro. Era Kimberly. Levantou da cama e usou a porta de ligação entre os quartos.
- Kimberly? – Tommy sentou na cama ao lado dela, que lutava e gritava em sono – Acorde. – ele não obteve sucesso. Então, pegou-a pelos braços e chamou-a – Beautiful, acorde.
Aos poucos, Kimberly foi saindo de seu pesadelo e acordando:
- Tommy?
- Hei, Beautiful. Estou aqui, Kimberly. Foi um pesadelo.
- Horrível. – ela choramingou.
- Agora que você acordou, está tudo bem. Quer me contar?
- Eu empurrava você de um penhasco, a Hayley e a Kat iam me matar. Então, eu via você bem, mas eu ia morrer. – Kimberly respirou tentando conter as lágrimas – Coisa louca, não?
- O importante é que acabou. Você está bem? – Tommy acariciou os cabelos de Kimberly.
- Sim. – ela bocejou.
- Dorme. Eu estarei aqui ao lado.
- Eu sei. Obrigada. – Kimberly dormiu novamente.
Tommy voltou para o quarto dele e adormeceu. Acordou algum tempo depois, com Kimberly chorando alto. Foi ao quarto dela.
- Kimberly?
- O sonho voltou. – ela estava em pé, enrolada no edredom e com o travesseiro na mão – Posso dormir no seu quarto?
- Claro, Kimberly. Vem. – Tommy pegou-a pelo braço e levou-a para seu quarto – Dividiremos a cama, tudo bem?

Continua...

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