12/11/2018

Fanfic "Arquivo X": Nada Acontece por Acaso, Capítulo 5


Título: Nada Acontece por Acaso

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós The Truth.
Nota: A fanfic é antiga. Mulder e Scully têm novas identidades. Agora, são William e Katherine. Tem uma nova família. Em uma exposição agropecuária, encontram um menino chamado William. E é aí que a história se desenrola.
Classificação: 14 anos
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

5° Capítulo

- Obrigado por tudo, Kathy e Will. – o menino sorriu.
- Feliz aniversário, William. – Ariadne falou sorrindo.
- Obrigado, nobre senhorita. – ele respondeu.
- Você gosta de cavaleiros como os da Távola Redonda? – Kathy quis saber.
- Adoro, Kathy. Gosto de extraterrestres, de bruxas, pedras, ciências, várias coisas que meus pais acham estranhas. – o garoto respondeu.
- Deve ser mal de William. – Kathy riu – O meu marido também gosta dessas coisas. A Ariadne adora fadas, cavaleiros, príncipes, princesas, bruxas.
- Sabe, eu acho tão estranho ter alguém com o mesmo nome que eu. – o menino falou divertido.
- É um lindo nome, William. É o nome do meu papai. – Ariadne sorriu.
- Ariadne é nome de princesa, sabia, pequeno William? – Will disse ao garoto – Você conhece a lenda?
- Não.
- Então, eu te conto. Ariadne era filha de Minos, rei da ilha Creta, na Grécia.
- Will, é a história do Teseu?
- Ah, então, sabe da história, hein?
- Mais ou menos. Sei que ele fica gostando da Ariadne, não é?
- Teseu era o filho do rei Egeu, de Atenas. Todo mês, a cidade tinha de pagar um imposto para a ilha: sete homens e sete mulheres deveriam ser enviados à Creta para serem colocados no Labirinto, para alimentar o Minotauro. Certa vez, Teseu disse a seu pai que iria libertar a cidade desse pagamento. Jurou que iria sair do Labirinto após matar o Minotauro.
- Querido, – Kathy interrompeu-o – você esqueceu de mencionar duas coisas. Ninguém jamais conseguiu sair do Labirinto, por isso, Teseu queria tanto matar o Minotauro e descobrir a saída. E a outra, o Minotauro é metade touro, metade homem.
- Está vendo, William? Até a Kathy sabe a história de cor. – Will riu – Adoro contá-la.
- Antes de a Ariadne nascer, eu ouvia essa história todos os dias. – disse Kathy.
- É a minha favorita. – Ariadne sorriu.
- Continue, por favor. Estou gostando. – William estava encantado.
- Bom, Egeu fez Teseu prometer que iria sair num barco com uma bandeira preta e, quando voltasse, caso tivesse matado o monstro e estivesse vivo, teria de colocar uma bandeira branca no lugar da preta. Quando o navio chegou à Creta, os prisioneiros foram, levados ao rei Minos. Teseu encantou-se pela beleza de Ariadne, que resolveu ajudá-lo. Ari, quer contar a parte que mais gosta?
- Sim, papai. – os olhinhos infantis da menina brilharam – A bela princesa deu um novelo de lã e uma espada para Teseu. O novelo era para marcar o caminho e ele poder sair do Labirinto. A espada, para matar o Minotauro. E assim foi feito.
- E como termina? – Will incentivou a filha a continuar.
- Minos não gostou nada disso. Ameaçou prender Teseu, mas não o prendeu, porque ele sequestrou a Ariadne. Levou a princesa para o barco e foi embora! O navio parou numa das ilhas para os viajantes dormirem. Na manhã seguinte, Teseu não quis acordar a princesa e levá-la para Atenas. Deixou-a adormecida na praia e foi embora. – Ariadne terminou.
- Teseu chegou à Atenas, mas havia esquecido de trocar a bandeira. Egeu quando viu a bandeira preta, pensou que o filho tinha derrotado o monstro, mas morrido. Então, o rei atirou-se de um precipício e morreu afogado no mar. – Will completou.
- Isso explica o nome do mar. – William deduziu.
- Muito bem. – Will sorriu.
- Até quando ficarão aqui? – William quis saber.
- Mais dois ou três dias. – Kathy respondeu – Bom, está anoitecendo e você precisa encontrar seus pais.
- Nós voltaremos amanhã, William. – o mais velho afirmou.
- Que bom. Obrigada por tudo. Vocês foram o maior presente que eu poderia receber em toda a minha vida. Posso pedir uma coisa?
- Claro, William. – Kathy olhou-o com carinho.
- Posso abraçar vocês?
- Pode sim. – Will levantou e abraçou o menino com força – Feliz aniversário! Espero que tenha gostado.
Kathy abraçou-o com lágrimas nos olhos, o peito apertado. Beijou-o no topo da cabeça e falou:
- Parabéns! Adorei te conhecer. Até amanhã!
- Posso dar um beijinho na cabecinha da Samantha? – William pediu.
- Claro. – Kathy pegou Sam no colo e William beijou os cabelinhos castanhos da pequena.
Ariadne abraçou o amigo e disse:
- Parabéns, William.
- Obrigado, Ariadne, Will e Kathy. Até amanhã!

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário