26/11/2018

Fanfic "Arquivo X": Nada Acontece por Acaso, Capítulo 14


Título: Nada Acontece por Acaso

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully têm novas identidades. Agora, são William e Katherine. Tem uma nova família. Em uma exposição agropecuária, encontram um menino chamado William. E é aí que a história se desenrola.
Nota: A fanfic é antiga.
Classificação: 14 anos
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14° Capítulo

O Professor LaPierre chegou cedo à Universidade. Dirigiu-se à sua sala e verificou seu horário. Sem mudanças. Sua primeira aula seria no Laboratório de Psicologia. Então, foi para lá.
- Bom dia, meninas.
- Bom dia. – algumas alunas responderam.
- A Helga está esperando para falar com o senhor. – uma das estagiárias avisou.
- Obrigado. – apressou o passo e encontrou Helga sentada na sala de espera – Bom dia, srta. Strauss.
- Bom dia, professor.
- Vamos entrar?
- Sim.
Entraram na sala e acomodaram-se.
- Você não o trouxe?
- Trouxe sim. Ele está bem cansado. Pediu para ir ao banheiro para lavar o rosto antes de te encontrar.
- Traga-o. Quero conhecê-lo.
- Um momento. – a moça saiu da sala e voltou em alguns minutos – Professor LaPierre, este é William. William, este…
- William LaPierre, tia Helga. – o menino respondeu alegre.
- Olá, William. – o professor levantou-se e foi abraçá-lo.
- Vocês se conhecem? – Helga estava espantada.
- Nós nos conhecemos numa feira em Des Moines, não é pequeno William? – o professor sorriu.
- Sim, Will. – o menino estava feliz.
- Vem, eu vou mostrar a sala que você vai ficar. – Will pegou o menino pela mão.
- Ok. Ficarei no atendimento hoje, professor. – Helga falou.
- Avise às meninas que não haverá aula.
- Nós sabemos. Até que a situação se resolva.
- A Kathy trará as minhas filhas e preciso da Elizabeth para ficar com a Ariadne.
- Certo.
Will levou o garoto para conhecer o Laboratório Experimental de Psicologia. Levou-o a conhecer também a parte do Laboratório de Pedagogia. Após, mostrou-lhe a cozinha e o refeitório da escola.
- Will, está tudo vazio.
- William, a Universidade está passando por uns problemas e não estamos tendo aula.
- E sua esposa e suas filhas?
- Estão bem. Você as verá à tarde.
- Que bom!
Chegaram à uma sala colorida.
- Elizabeth?
- Sim, professor LaPierre.
Elizabeth era uma moça de vinte e oito anos, formada em Psicologia e cursando Pedagogia. Alta, magra, cabelos negros presos em um coque, uniforme da Universidade e olhos verdes brilhantes.
- Esta é o William. Pequeno, esta é Elizabeth Shelley, que cuidará de você durante esse tempo.
- Olá, William. – Elizabeth sorriu.
- A Helga o trouxe. Ele está morando com ela. – o professor explicou.
- Seja bem vindo, William.
- Obrigado, Elizabeth.
- Bom, já os apresentei. Agora, Elizabeth vai conversar com você e, depois, vai falar com a Helga. Certo, William? – Will disse sério.
- Certo, Will. Obrigada.
XxX
Às dez horas da manhã, a srta. Strauss bateu na porta do escritório do Professor LaPierre.
- Entre.
- Professor, desculpe incomodá-lo novamente.
- Algum problema, srta. Strauss?
- Não. Eu já passei as informações sobre o William para a Elizabeth.
- Certo. E?
- Preciso sair.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não, senhor. A mudança do William está para chegar.
- Certo. Pode ir. Está dispensada. Pode deixar que eu olho o William.
- Obrigada, professor. Tchau.
- Tchau.
XxX
Após o almoço, Mulder resolveu andar pelo campus. Ouviu uma voz familiar:
- Meninas, olhem! O papai!
- Kathy! – ele se virou e sorriu. Aproximou-se delas – Oi!
- Will, você está bem? – Kathy disse beijando a bochecha do marido.
- Estou. – ele olhou as filhas e cumprimentou-as – Oi, Ari. Oi, Sam.
- Amor, você pode ficar com as garotas? Marquei hora no salão de beleza.
- Quem disse que você precisa disso para ficar bonita? – Will falou baixinho no ouvido da esposa e em voz normal continuou – Claro que fico com as meninas, Kathy. Eu as levarei comigo.
O pai pegou as garotas pela mão e levou-as para o Laboratório.
- Tchau, mamãe. – as meninas disseram juntas.
XxX
Will chegou com as filhas no prédio onde trabalhava.
- Srta. Smith, estas são minhas filhas: Ariadne e Samantha.
- Parabéns, Professor LaPierre. Olá, garotas.
- Olá. – Ariadne sorriu.
- Oi. – Sam falou tímida.
- Quem está no berçário?
- Deixe-me ver. A Mary Brandstetter está lá.
- Há crianças lá?
- Não, senhor. Os pais estão com medo da tal história que está correndo por aí.
- Ok. Chame-a para vir buscar a Samantha.
- Certo. – a moça pegou o telefone.
Em poucos minutos, Mary chegou.
- Olá, professor.
- Olá, Mary.
- O senhor deseja que eu fique com a Samantha?
- Sim. Sam, a Mary vai te levar. Tudo bem? – perguntou Will à filha mais nova.
- Tá, papai. – Sam respondeu solene e pegou na mão de Mary.
Will viu a pequena acompanhar a educadora. Em seguida perguntou:
- Srta. Smith, a srta. Strauss deu notícias ou retornou?
- Ainda não.
- Certo. A srta. Shelley está na sala das crianças maiores?
- Sim. Agora, ela teria atendimento em grupo, mas ela está só com um menino.
- Eu sei. Vou até lá. Obrigado. Vamos, Ariadne?
- Sim, papai. – a menina sorriu – Tchau.
- Tchau, Ariadne.
Pai e filha seguiram até a sala onde Elizabeth trabalhava.
- Com licença, Elizabeth.
- Olá, professor.
- William! – Ariadne exclamou e correu para abraçar o menino.
- Ariadne! – o garoto abraçou-a com carinho.
- Professor, eles se conhecem? – Elizabeth questionou.
- Sim. Nós o conhecemos em uma feira agropecuária.
- Ele não me parece traumatizado.
- Estava em atendimento com ele?
- Primeiro, apliquei alguns testes e observei-o. Depois, deixei-o lendo enquanto lia a ficha dele. Então, fomos almoçar e eu o fiz dormir um pouco. Assim que ele descansou, eu comecei a fazer os procedimentos de atendimento.
- Ele dormiu bem?
- Dormiu em torno de vinte minutos.
- Ok. A Ariadne continua com medo de escuro. Eu iria trazê-la mais cedo, mas ela teve uma noite difícil.
As crianças estavam sentadas no chão conversando.
- Este é meu horário de atendimento em grupo. Vou atendê-los juntos e trabalhar seus medos.
- Certo, Elizabeth. Estarei em minha sala.
- Professor, posso lhe pedir uma coisa?
- Claro.
- Como colega de trabalho.
- Diga logo, Liz.
- As meninas da Pedagogia estão apavoradas com o trabalho final. Eu já passei por isso, mas ainda não posso orientá-las.
- Eu as oriento sobre a parte psicológica, sim. Avise-as.
- Obrigada.
- Até mais. – Will se retirou.
XxX
Por volta das três da tarde, Dana chegou ao prédio onde o marido trabalhava.
- Boa tarde, Clare.
- Boa tarde, Professora LaPierre.
- Meus alunos estão na biblioteca e não precisam de mim. Sei que as meninas da Pedagogia precisam de orientação na parte fisiológica.
- Elas estão na sala de reuniões. Seu marido está na orientação.
- Certo. Irei para lá então.
- Desculpe, professora. A senhora está mais loira.
- Acabei de clarear umas mechas.
- Ficou ótimo! Gostei!
- Obrigada. – Kathy seguiu o corredor e encaminhou-se à sala de reuniões.
- Garotas, não vou fazer atendimento individual. Não insistam. A teoria está aí para vocês aplicarem nos seus temas. – Will falou enérgico e Kathy sorriu ao ouvir a voz do marido.
- Professor LaPierre, eu não sei como aplicar os testes no meu trabalho sobre distúrbios escolares.
- Annie, faça um esforço. Reflita a respeito. Tem tudo a ver.
- Com licença. – Dana entrou na sala – Desculpem a intromissão.
- Meninas, está é minha esposa, Katherine. – Will apresentou-a.
- Olá, meninas. Soube que precisam de ajuda na parte de saúde. – Kathy entrou e fechou a porta – Espero poder ajudá-las.
- Kathy, - Will começou – a Annie está trabalhando com distúrbios e acho que pode orientá-la.
- Claro. Tendo o laudo do aluno, você poderá entender melhor como lidar com ele. – Kathy respondeu – Se tiverem alguma dúvida específica, estou aqui para ajudá-las.
- Sra. LaPierre, sou Jill. Meu tema é Ludicidade na Escola. Como trabalho com uma criança com patologia que dificulta o aprendizado?
- Jill, como sabe da patologia?
- Investigação prévia. – a moça respondeu – Laudo médico.
- Muito bem. – Kathy sorriu – Trabalhe sempre em conjunto com o médico, o psiquiatra e o psicólogo. Para integrar seu trabalho, pesquise em livros de medicina e veja algumas doenças infantis que podem influenciar no aprendizado.
- Relacione-as com a parte cognitiva e suas implicações psicológicas. – Will completou.
- Mais alguma pergunta? – Kathy falou.
Ninguém se manifestou.
- Certo. Terminamos por hoje. – Will falou e saiu – Até amanhã.
- Meninas, se precisarem, estarei no meu departamento. Até mais! – Kathy seguiu o marido – Hei, espere-me.
- Kathy, aqui não.
- Amor, vamos conversar na sua sala.
- Em casa. – Will foi taxativo.
- Professor LaPierre? – Helga chamou.
- Oi, Helga. – Will se virou para ela.
- Olá, Professor. Oi, Professora. – a moça sorriu e aproximou-se do casal – Senhor, eu já resolvi as coisas, voltei e ficarei no lugar da Liz.
- O que aconteceu? – Will ficou preocupado.
- A Liz foi fazer um atendimento de emergência. A Julie, lembra-se dela? – Helga viu Will acenar positivamente com a cabeça – Ela está em crise.
- Ah, eu sei quem é. Que bom que ela foi. Relatório na minha mesa depois de amanhã, certo? Agora, vá ficar com as crianças. – Will determinou.
- Certo. – Helga correu para a sala onde estavam Ariadne e William.
- Vamos para minha sala, Kathy.
- Will, podemos dar uma volta?
- Olha, eu preciso falar com você. Aqui não é um bom lugar, mas vai ter que ser. Por isso, vamos para minha sala, que é mais reservada.
O casal foi até a sala de Will. Ele fechou a porta e sentou-se em uma cadeira ao lado da esposa.
- Dana Katherine, você veio de vestido azul para me provocar, né?
- Já virou a chavinha, Mulder? – Scully sorriu e cruzou as pernas – Não é decotado como você gosta, mas dá para ver boa parte de minhas pernas.
- É azul como seus olhos. Você está mais loira, meu amor.
- Sei que não gosta muito, mas…
- Eu também estou meio loiro e estou achando você uma delícia…
- Ok, Mulder. Desculpe por ontem. Eu me excedi com você e com nossa filha.
- Eu que peço desculpas, Scully. Falei muita bobagem.
- O que quer me dizer?
- Acho melhor te mostrar. Vamos buscar a Ariadne e saberá. Mas, antes, vamos pegar a Samantha.
- Claro. Vamos tomar sorvete?
- Quer agradar a Ariadne?
- Quero, Mulder. Mas, também quero agradar o pai dela. – Dana se levantou, sentou no colo dele e beijou-o nos lábios com paixão.
- Sexo no escritório, Dana? – Mulder falou entre beijos.
- Talvez.
O casal ficou se beijando até que alguém bateu à porta. Ajeitaram-se, retomaram os personagens e Mulder falou:
- Pode entrar.
- Com licença, Professor. – era Mary – Olá, Professora. Vim trazer a Samantha.
- Oi, Mary. Obrigada por trazer minha pequena. – Kathy sorriu ao ver a filha mais nova entrar na sala.
- Obrigado. – Will disse pegando Sam no colo – Até amanhã.
- Tchau. – Mary fechou a porta e foi embora.
- Oi, papai. – Samantha deu um beijo molhado no pai.
- Hei, garota, tudo bem? – o pai sorriu.
- Tudo. – a menina riu.
- Você não falou com a mamãe. Vá lá. – Will colocou a filha no chão e ela correu para a mãe.
- Hei, Sammy! – Kathy beijou a filha.
- Amo você, mamãe.
- Eu também, querida.
- Papai, mamãe, cadê a Ariadne?
- Como, Samantha? – Will se espantou.
A menina riu.
- Essa pequena, hein, Will? – Kathy gargalhou e beijou a filha novamente – Você é muito espertinha, viu?
- Vamos buscar a Ariadne? – Will sugeriu.
O casal saiu da sala com a filha mais nova andando entre eles. Ao chegarem na sala das crianças maiores, ouviram música alta. Will abriu a porta e viu Helga, Ariadne e William dançando.
- Essa é a surpresa? – Kathy gargalhou.

Continua…

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