29/11/2018

Fanfic "Arquivo X": Nada Acontece por Acaso, Capítulo 17


Título: Nada Acontece por Acaso

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully têm novas identidades. Agora, são William e Katherine. Tem uma nova família. Em uma exposição agropecuária, encontram um menino chamado William. E é aí que a história se desenrola.
Nota: A fanfic é antiga.
Classificação: 14 anos
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

17° Capítulo

- Alô? – Helga atendeu ao telefone da recepção do Laboratório.
- Filha, tudo bem?
- Tudo, mamãe. E a senhora?
- Desculpe te ligar na Universidade, mas aconteceu uma coisa horrível.
- O papai está bem?
- Sim, Helga. Estamos bem. Estou falando sobre a Nancy e o Bob.
- Eles querem que o William volte?
- Não. Eles sofreram um acidente de carro.
- Onde? Como?
- Nos arredores de Michigan. Ficamos sabendo por que eles carregavam o nosso telefone junto aos telefones de emergência. E…
- Diga, mãe.
- Eles não resistiram, Helga. Eles morreram.
- O quê?
- Eles sofreram um acidente de carro. O Bob morreu a caminho do hospital e a Nancy algumas horas depois.
- Mãe, que horror!
- Dê a notícia ao William. Os corpos vão para Des Moines. Seu pai foi fazer o reconhecimento e liberar os corpos.
- Quando foi?
- De madrugada. Filha, tenho que ir agora. Depois falamos, ok?
- Ok.
- Tchau.
- Tchau. – Helga desligou o telefone chocada.
- Tudo bem, Helga? – Clare preocupou-se.
- Estou legal. – Helga falou respirando fundo – Preciso falar com o Sr. LaPierre.
- Vou avisá-lo. – Clare ligou para o ramal do professor – Professor LaPierre, a Srta. Strauss precisa conversar com o senhor. Parece urgente. Ok. – desligou e virou-se para Helga – Ele está te esperando.
- Obrigada. – Helga dirigiu-se à sala do professor. Bateu à porta.
- Entre. – Will respondeu.
- Com licença. – Helga entrou na sala.
- Sente-se, Helga. Tenho só vinte minutos.
- Eu sei, Will. Preciso de ajuda. Acabei de receber uma péssima notícia por telefone. – a moça se sentou em uma das cadeiras.
- Diga. Se eu puder ajudá-la.
- Os pais adotivos do William faleceram esta madrugada.
- Como, Helga?
- Acidente de carro.
- Eles estavam viajando, né? O que houve?
- Não sei. É uma história estranha, Will. Meu pai foi reconhecer os corpos e eu terei de viajar. Eu ainda não dei a notícia para o William. Nem sei como fazer isso. Eu não tenho condições de falar com ele. Tenho medo de chegar desse jeito e assustá-lo.
- Helga, eu vou te ajudar. Farei o que estiver no meu alcance. Leve-o para ficar em casa.
- Certo. Vou tentar pegar um voo noturno ou na madrugada. Preciso ajudar meus pais. Obrigada, Will. Não sei se consigo agradecer tudo o que está fazendo por mim e pelo William.
- Você não quer dar a notícia o mais rápido possível?
- Não. Preciso de ajuda para falar com ele.
- Ok. Mas não se pode deixá-lo no escuro.
- Certo, Will. Vou para a aula da Kathy. Depois, conversamos.
- Helga, eu levo o Will para casa. Vá arrumar suas coisas e venha para nossa casa.
- Tudo bem. Vou levar as coisinhas dele. Não sei se é bom levá-lo junto.
- Veremos. – Will abraçou-a.
XxX
Will pegou as filhas e William.
- Crianças, vamos para casa?
- Cadê a Helga? – William estava exasperado – Queria tanto chegar em casa.
- William, ela vai demorar um pouquinho. Enquanto isso, você fica comigo. – William pegou-o pela mão – Amigão, você vai para casa. Só vem por enquanto ficar conosco, ok?
Ariadne e Samantha caminhavam alegres próximas do pai.
- Papai, cadê a mamãe? – Ariadne perguntou.
- Está dando aula.
- Ainda?
- Sim. A mamãe vai chegar mais tarde hoje.
- Tá.
Will abriu o carro e acomodou as três crianças no banco traseiro. Começou a dirigir e falou:
- Eu vou levá-los direto para casa, certo?
- Ah, papai. – Sam reclamou – Qué pilulito.
- Hoje não, Samantha. Mas, eu deixo você assistir o Barney na minha televisão.
- E eu, papai? – Ariadne quis saber.
- Você pode brincar com o William.
- Quero ver televisão no meu quarto. – Ariadne respondeu – O William vem junto.
- Tá bom. – Will suspirou.
- William, como a Kathy vai voltar para casa? – William quis saber. Estava muito preocupado.
- Ela veio com o carro dela.
- Legal. – William disse olhando a paisagem.
Chegando em casa, tirou as crianças do carro, colocou-as dentro de casa, guardou o carro e entrando em casa ordenou:
- Ariadne, banho agora. Samantha, vem comigo. – e virando para o menino, falou suave – William, o que você quer fazer?
- Posso ficar na janela? – o menino pediu.
- Pode, William. Já volto. Meninas, vamos.
Ariadne foi tomar banho enquanto o pai dava banho em Samantha. Após terminar, colocou o pijama na menor e deixou o da maior na cama dela.
- Ariadne, acabe logo esse banho. – Will falou.
- Tô terminando.
- Mais cinco minutos e nenhum segundo a mais.
Will levou Samantha para o quarto dele e colocou-a sentada entre almofadas. Ligou a televisão e falou:
- Fique quietinha aí, hein, Sammy?
- Tá. Te amo.
- Eu também te amo, bebê. – Will beijou-lhe a cabecinha e saiu do quarto. Voltou para ver se Ariadne já tinha terminado o banho e encontrou a menina assistindo televisão, já de pijama, no quarto.
- O que está vendo, Ari?
- As meninas coloridas, papai.
- Posso trazer o William?
- Pode, papai.
Will desceu as escadas e viu o pequeno sentado próximo à janela da sala.
- William? A Ariadne está vendo “Meninas Superpoderosas” e a Samantha, o Barney. Quer ver televisão com uma delas?
- Não. Quero ir para casa. – o menino começou a chorar. – Estou com o peito apertado. Onde está a Helga?
- Oh, meu anjo. Eu estou aqui. Quer tomar um banhinho para relaxar? Seu pijama está lá no quarto. A Kathy e a Helga já já chegam por aqui, amigão.
- Obrigado. – William suspirou e viu o carro de Kathy entrando na garagem – Elas chegaram.
Logo, as mulheres entraram na casa.
- Oi, amor. Oi, William. – Kathy abriu a porta.
Helga entrou em silêncio e o menino correu para abraçá-la.
- Oi, amor. Vamos conversar com ele, com calma. – Will falou abraçando a esposa – Vamos sentar.
Todos se acomodaram na sala de visitas.

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário