28/10/2018

Fanfic "Arquivo X": A escuridão e a luz da nossa vida, Capítulo 39


Título: A escuridão e a luz da nossa vida

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós IWTB. Muitas mudanças na vida de Mulder e Scully.
Nota: A fanfic ficou abandonada por um tempo, mas foi retomada e espero que o resultado esteja bom.
Classificação: 14 anos
Data de início: 25/03/2010
Data de término: 26/11/2014
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39° Capítulo

- Esta camisola é nova, Mulder. É a da primeira noite, sim. Só para você. – Scully falou sedutora e deitou-se ao lado de Mulder.
- Você está linda! Está cansada para alguma coisa a mais?
- Não. Estou só esperando que meu marido dê o primeiro passo.
- Podemos consumar o casamento então. – Mulder falou puxando a barra da camisola de Scully.
- Mas, assim? Sem preliminares? Sem aproveitar a camisola? – Scully falou acariciando o peito nú de Mulder.
- Acho que já passamos dessa fase, Scully. – Mulder falou rouco.
O casal trocou beijos apaixonados e consumaram seu amor.
Scully acordou e sorriu ao lembrar dos eventos da madrugada. Ela havia feito amor com seu marido e estava confortável com o termo pela primeira vez na vida. Sorriu mais uma vez colocando a mão na barriga e agradecendo por não ter acordado enjoada.
- Já acordada, Sra. Mulder? – Mulder disse de olhos fechados.
- Oi, meu marido amado. – Scully beijou o peito de Mulder.
- Você está bem?
- Estou bem. Talvez um pouco cansada.
- E o enjoo?
- Não sinto nada hoje. E não me sugestione.
- Ok. A última vez que olhei no relógio eram 09h30. Vai querer levantar?
- Por mais que seja uma delícia ficar na cama com você, temos que tomar banho e ir buscar nosso filho na casa de mamãe.
- Almoçaremos com ela?
- Com certeza, Mulder. Estou muito feliz por termos dado mais esse passo.
- Eu também, Scully.
- Agora, vamos levantar para um banho bem gostoso?
- Oba! – Mulder acariciou as curvas de Scully.
- Mas banho individual, Mulder. – Scully admirou o marido – Enfim, casados no papel!
- Isso mesmo, Scully. – Mulder sorriu e continuou – Quer ir tomar banho primeiro?
- Eu? Claro que não. Quero ficar mais na cama.
Na hora do almoço, Mulder e Scully chegaram à casa de Margareth Scully. O almoço foi organizado no quintal.
- Mamãe! – Dana disse abraçando Maggie – Vamos ter uma outra festa?
- Almoço de domingo em grande estilo, filha. – Maggie sorriu – Fox, meu genro querido, pode ir ajudar os meninos na grelha?
- Claro, Maggie. – Mulder sorriu e foi encontrar John Doggett no quintal – Hei, Doggett.
- Mulder, que bom que veio. Pode ficar com as crianças enquanto Bill e eu preparamos as carnes?
- Claro! – Mulder riu.
- Papai! – William correu para os braços do pai.
- Oi, William. Tudo bem? Cuidou do gesso direitinho? – Mulder pegou o menino no colo e o abraçou.
- Sim, papai. Cadê a mamãe?
- Está conversando com a vovó. Enquanto isso, vamos brincar com seus primos e amigos?
- Você vai brincar com a gente?
- Claro que sim!
Mulder foi brincar com as crianças enquanto Dana estava na cozinha com a mãe, Monica e Tara.
- Meninas, excitante noite de núpcias? – Tara perguntou.
- Nem te conto. – Monica riu – Digamos que há outras formas de se passar a lua de mel.
- Também estou curiosa em saber. – Maggie sentou à mesa com as demais mulheres.
- Mamãe! – Dana exclamou.
- Contem-me tudo. – Maggie sorriu.
- Eu começo. – Monica acariciou a barriga – Utilizamos outras formas de prazer em vez de sexo. Depois do susto, não podemos mais transar. Porém, John e eu estamos muito felizes.
- O William está super contente em ter ido ao casamento dos pais. – Dana falou.
- E como foi a noite? – Monica quis saber.
- Fazer amor com o meu marido é diferente. – Dana falou corando – Mulder e eu sempre nos amamos, mas o sexo como marido e mulher tem um gosto diferente.
- Ai, como vocês são românticas! – Tara brincou.
- Isso é bom sinal, filhas. – Maggie falou – Vocês serão mais felizes a cada dia.
Scully ouviu as crianças brincando e rindo. Então, falou:
- Eu tenho duas crianças em casa. Olhem, o Mulder brincando com as crianças.
- Isso é bom, Dana. – Monica disse.
- A conversa de meninas está uma delícia, mas estou morrendo de saudades do meu filho. Ainda não o vi. – Scully levantou-se da cadeira – Não sei como consegui…
Mulder estava brincando com as crianças de batalha espacial. Scully ficou observando e emocionou-se.
William viu a mãe e foi correndo em direção à ela.
- Cuidado, William. – ela gritou.
- Mamãe! – William parou ao chegar perto de Scully.
- Oi, meu amor. – Scully abraçou o menino com ternura – Você se comportou?
- Sim. Fui um bom menino para vovó.
- Isso mesmo. Vá brincar. Cuidado com o gesso e cuide do papai, ok?
- Entendido.
O domingo foi recheado de bons momentos. Mulder e Scully retornaram para casa com William.
Após o estabelecimento da rotina da família, Scully voltou ao trabalho, a suspensão de Mulder terminou e William estava matriculado na Escola Primária local.
A vida de casados ia muito bem. E William já era o queridinho dos colegas de classe.
Dana Scully chegou em casa, tomou banho e foi fazer o jantar. Logo, ouviu as vozes animadas do marido e do filho que chegavam.
- Dana! – Mulder chamou ao entrar na casa.
- Na cozinha! – Scully respondeu.
William voou para a cozinha e delicado abraçou a mãe.
- Oi, mamãe!
- Oi, William. Como foi a escola?
- Bem. Eu me diverti muito.
- Que bom! Oi, Mulder.
O casal trocou um selinho.
- Oi, lindinha. – Mulder sorriu e passou a mão no abdômen da esposa.
- William, vai tomar banho enquanto a mamãe termina de fazer o jantar.
- Tudo bem. – o menino foi para o quarto.
- Mulder, quais os planos para uma sexta-feira à noite?
- Não sei, Scully, mas topo o que você quiser. – ele balançou as sobrancelhas.
- Pensei em conversar sobre a gravidez com o William hoje.
- Ok. Como foi a consulta?
- Eu estou bem. Nós estamos bem. Estou de quatro meses e as chances de perdê-lo agora são menores.
- Que bom, lindinha1 – Mulder beijou-a carinhoso – Na próxima, eu te acompanho.
- Amor, como foi seu dia?
- O de sempre, Scully. Burocracia, burocracia e aulinhas para os novatos. – Mulder respondeu e suspirou – Vou tirar o Will do chuveiro e aproveito para tomar um banho.
- Fique cheirosinho para mim, g-man.
A família jantou tranquilamente. Após o jantar, Mulder e Scully sentaram no sofá com William entre eles.
- William, precisamos te contar uma coisa. – Dana começou – Preciso que se concentre em ouvir somente o que eu falo. Concentre-se apenas na minha voz e na voz de seu pai. Entendido?
- Tudo bem, mamãe.
- Will, o que acha de ganhar um irmãozinho? – Dana perguntou cautelosa.
- Isso significa que vou ser o mais velho e ter alguém para brincar? – Will respondeu com outra pergunta.
- William, você terá uma pessoa para cuidar. – Mulder falou – O que acha?
- Bom, papai.
- Eu estou esperando um bebê, William. – Scully falou entre lágrimas.
O menino sorriu e abraçou a mãe carinhoso. Ao se separar, sorriu para o pai e beijou-lhe o rosto.
- Mamãe, papai, é menina ou menino? – William perguntou alegre.
- Ainda é cedo para saber, filho. – Dana respondeu.
- Mas, eu sei, mamãe. É uma menina! – William levantou do sofá e olhou a mãe – Já dá para ver a barriga?
Scully ficou em pé e empinou o abdômen inchado. William aproximou-se e perguntou:
- Posso colocar a mão?
- Pode, meu amor. – Scully falou suave.
William acariciou a barriga da mãe, abraçou-a e depositou um beijinho no ventre dela.
- Oi, minha Sam. – William sussurrou.
Scully olhou para Mulder, que chorava tanto quanto ela.
- Que bom que gostou, filho. – Scully acariciou a cabeça do menino.
- Mamãe, eu serei um bom irmão para ela. Eu prometo. Eu a defenderei sempre. Ainda mais agora que tirei o gesso.
- Eu sei, William. – Scully beijou a cabeça do filho, sentou-se no sofá e colocou-o em seu colo – Eu sei.
- Eu sempre quis ter um irmão, mamãe. Ou uma irmã. – William vibrou – Vai demorar para ela nascer?
O casal riu diante da pergunta. Mulder respondeu:
- Sua mãe me disse que mais ou menos uns cinco meses.
- Tanto assim, papai?
- Sim, amigão. Mulder enxugou as lágrimas e sugeriu – Bom, já que contamos a novidade, o que querem fazer?
- Ficar quietinha. Talvez, ver um filme. – Scully falou abraçando o filho.
- E você, Will? – Mulder quis saber.
- Não sei, papai. Está tão bom ficar aqui com a mamãe, você e a nenê.
- Ok, filhão. Cuidado para não machucar a mamãe. – Mulder acariciou a cabeça do menino – Vamos ver um filme?
- Com pipoca? – Scully fez biquinho.
- Claro, amor. – Mulder beijou os lábios da esposa – Tudo o que você quiser.
A família assistiu à um filme na televisão comendo pipoca.
No meio do filme, mãe e filho estavam dormindo. Mulder desligou a televisão e pegou William no colo suavemente.
- Mulder?- Scully falou sonolenta.
- Só vou arrumar o William para dormir. – Mulder sussurrou.
- Tudo bem.
O menino ajeitou-se no colo do pai.
Depois de Mulder colocar o filho na cama, encontrou Scully no quarto.
- Hei, Dana.
- Oi, g-man. – ela sorriu – Estou acordada. – ela estava em pé em frente ao espelho, só com a roupa íntima.
- O William está dormindo, vamos aproveitar? – Mulder abraçou-a por trás.
- Quero conversar, Mulder.
- Já terminou de admirar sua barriga linda no espelho?
- Eu fazia isso na gravidez do William.
- Eu acho lindo. – Mulder colocou as duas mãos na barriga de Scully – Estou feliz por participar dessa gravidez desde o começo.
- Mulder, estou contente também.
- Não vale chorar, hein? – Mulder trocou um beijinho com a esposa.
- Estou tão sensível, Mulder. – Scully ficou de frente para ele.
- Você já é sensível, Scully.
Scully ficou na ponta dos pés e beijou o marido.
- Parecemos recém casados, Mulder. Cheios de chamego.
- E somos. – Mulder beijou-a apaixonadamente.
O casal preparou-se para dormir. Sentaram-se lado a lado na cama.
- Alguma notícia de quem matou os pais adotivos? Ou o motivo?
- Fui afastado do caso. De verdade.
- Não xeretou nada?
- Não. Eu fui pesquisar. – Mulder respondeu sorrindo – O arquivo está aqui. – ele tirou uma pasta da gaveta do criado mudo.
- E o que descobriu?
- Nada além de queima de arquivo.
- Não me pareceu que soubessem de algo.
- Scully, o Sr. VanDeKamp associou-se com a galerinha do mal para experiências. Chegou a alugar um dos celeiros para ser local de QG dos supersoldados.
- Que tipo de experiências?
- De tudo um pouco: supersoldados, tecnologia alienígena, modificação de DNA, etc.
- E o que ele sabia sobre o William?
- Não sei. E acho que nem saberemos.
- E quando tudo isso começou?
- Quando os carinhas do mal rastrearam nosso filho.
- Mulder! – Scully exclamou – Achei que ele estava seguro…
- Você o protegeu, Scully. Tranquilize-se!
- Mulder, o que vamos fazer?
- Esperar, Dana Scully Mulder.
- Mulder… - ela começou a falar, mas desistiu.
- Fique tranquila, Scully. Vamos vencer.
O casal trocou beijos apaixonados e aproveitaram a noite juntos.
O tempo passou. Mulder, Scully, Doggett, Skinner e os aliados criaram armas e maneiras de se defender das ameaças alienígenas.
Monica Reyes deu à luz à Julieta e afastou-se do trabalho, mas ajudava aos amigos nas estratégias de guerra.
Mulder chegou em casa e estranhou que todas as luzes estavam apagadas. Foi até o quarto e encontrou Scully dormindo com William. Suspirou aliviado e sorriu.
- Mulder? – Scully chamou.
- Oi, Dana. – ele beijou-lhe a cabeça.
- Não quero te assustar, mas acho que teremos o nosso bebê essa madrugada.
- Justo hoje?
- Sim, Mulder. A sua filha quer nascer na madrugada de 21 para 22 de dezembro de 2012.

Continua...

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