04/10/2018

Fanfic "Arquivo X": A escuridão e a luz da nossa vida, Capítulo 24


Título: A escuridão e a luz da nossa vida
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós IWTB. Muitas mudanças na vida de Mulder e Scully.
Nota: A fanfic ficou abandonada por um tempo, mas foi retomada e espero que o resultado esteja bom.
Classificação: 14 anos
Data de início: 25/03/2010
Data de término: 26/11/2014
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24° Capítulo

- O que foi, Scully? – Mulder fechou a porta e correu para o lado da amada – Não chore desse jeito.
- Estou cansada.
- Calma. – ele a abraçou e suportou-o – Você está bem?
- Estou bem, Mulder. – ela deixou o peso de seu corpo ser apoiado sobre Mulder.
- Estou vendo. – Mulder pegou Scully no colo e sentou no sofá – Ok. Vamos ficar aqui o tempo que precisar.
- Obrigada. – Scully fechou os olhos e respirou fundo – Já vai passar. – suspirou e parou de chorar.
- O que mexeu com você?
- Além do William querer que eu o trouxesse conosco? – Scully recomeçou a chorar.
- Scully, ouça. Nós o traremos para casa em breve. – Mulder aninhou-a em seu colo – Agora, vamos acalmar, por favor.
- Vou tentar.
- Tudo bem. Estou aqui esperando você se acalmar. Relaxe. O colo é todo seu.
- Minha cabeça está doendo. Acho que estou com fome.
- Está bem para levantar? Farei algo para nós jantarmos.
- Mulder, está tão bom ficar no seu colo.
- Também adoro ficar agarradinho com você. Quando estiver pronta, ok?
Minutos depois, Scully abriu os olhos e beijou Mulder.
- Estou pronta!
- Tudo bem.
Scully levantou-se do colo do parceiro e foi para o quarto.
Quinze minutos depois, jantavam em silêncio.
- Mulder, fiquei assustada com você hoje. – Scully quebrou o silêncio.
- Acho que o William tem um dom especial.
- Claro. Telecinesia, sendo que acho que deveria ter sido anulada quando bebê.
- Não, Scully. Acho que ele está lendo mentes. No nosso primeiro encontro, ele completava as minhas frases.
- Às vezes, penso a mesma coisa. Ele me assusta de vez em quando. Como você.
- Ele me chamou de papai. – Mulder falou emocionado.
- Mulder! – Scully pegou a mão dele e apertou de leve.
- Fiquei muito mexido.
- Nós dois, meu amor.
- Bom, acho que teremos bastante trabalho com ele, Scully.
- O que aconteceu hoje?
- Eu te deixei nervosa?
- Um pouco, Mulder.
- Você pensou em trazê-lo para casa?
- Mulder…
- Responda para que eu possa defender minha teoria.
- Entrei no quarto pensando em como seria a nossa vida com o William aqui em casa.
- Eu acreditei que ele tenha lido as nossas mentes assim que entramos no quarto e continuou conforme conversamos.
- E você perdeu a paciência?
- Não, Scully. Pelo amor de Deus! Eu só queria que ele não fosse a fundo em nossas mentes. Ainda não é hora.
- Tudo bem, Mulder. Está tudo bem. Precisamos ficar juntos nessa.
- Scully, estou louco para ter nossos filhos em meus braços.
- O William continua falando em uma menina.
- E nós sonhando, Dana. Bom, quando o teremos aqui em casa?
- Já te falei que pretendo dar alta na segunda.
- Ok. Quando a Assistente Social vai nos chamar oficialmente?
- Não conversei com a Chastity. Se for preciso, posso deixá-lo mais alguns dias no hospital.
- Você prometeu a ele mais dois dias, Scully.
- Vejo o que posso fazer amanhã.
- Deixa que eu lavo a louça, Scully.
- Ótimo. Eu vou deitar.
- Não, senhora. Os testes mostraram que não devo deixar você deitar logo depois do jantar, porque isso faz com que a digestão atrase e você fique enjoada durante a madrugada e pela manhã.
- Quando virei sua cobaia?
- Na gravidez do William e nessa, antes mesmo de termos a confirmação. Eu te observei bastante e li também.
- Mulder!
- Desculpe.
- Achei bonitinho!
- Fica sentada na sala um pouquinho.
- Eu sei. Acho que sou médica, né?
- Eu sei, Scully, mas deixe-me cuidar de você.
- Sabe que estou amando ser mimada?
- Não sabia. – Mulder sorriu, pegou os pratos e dirigiu-se à pia.
- Mulder, amanhã, você me leva para o trabalho?
- Levo e vou te buscar. Se depender de mim, farei isso todos os dias. Quero estar presente em todos os momentos.
- Não se atrase. Quem sabe eu te levo para ver o William?
- Ok. – Mulder estava lavando a louça e olhando de rabo de olho para Scully – Não vai para a sala?
- Vou esperar você, meu travesseiro gostoso.
Mulder riu e disse:
- Estou adorando cuidar de você.
- Estou adorando ter você a meu lado, Mulder. – ela respondeu com os olhos cheios d’água.
- Hei! Não vale chorar, Dana. – Mulder secou as mãos e foi abraçá-la – Está tudo bem.
- Vamos para a sala? – Scully retribuiu o abraço e apoiou-se para levantar.
- Você está bem?
- Estou, Mulder. Só cansada. Quero ficar abraçada contigo no sofá.
O casal foi para a sala. Ficaram abraçados e conversando até que o sono chegou.
No dia seguinte, a rotina seguiu.
Scully estava terminando suas anotações do dia quando Mulder entrou em sua sala agitado.
- Scully, a Chastity ligou para o Skinner...
- E autorizou a visita ao William. – Scully completou.
- Ok. Você sabia. – Mulder olhou-a com curiosidade.
- Sim, Mulder. Eu sabia. A Assistente Social conversou com o Skinner na minha frente. Ela nos aguarda em meia hora, na sala dela. – Scully disse desligando o computador.
- E você está calma dessa forma? – Mulder não acreditava na cena.
- Tenho que parecer calma. Meu noivo está muito agitado. – Scully levantou-se e dirigiu-se à Mulder – Você chegou e nem me cumprimentou, Mulder.
- Desculpe. – Mulder abraçou-a carinhoso – Desculpe. Fiquei agitado…
- Eu sei. Também estou ansiosa. – Scully abraçou-o com mais força.
- Está tudo bem?
- Estou bem, Mulder.
- Verdade?
- Sim.
- Passou bem o dia?
- Fiquei um pouco indisposta, mas estou bem agora.
- Aconteceu alguma coisa?
- Perdi um paciente na emergência, Mulder.
- Sinto muito, Scully.
- Eu sabia que não ia conseguir salvá-lo, mas eu fiz de tudo… - Scully começou a chorar baixinho.
- Hei, querida, você fez o que podia ser feito.
- Mulder, estou tão sensível.
- São os hormônios. Vamos acalmar? Daqui a pouco, vamos ver o nosso filho.
- Tudo bem. – Scully separou-se dele e as testas se encostaram – No caminho, podemos conversar?
- Claro, meu amor. – Mulder beijou-a com carinho.
O casal ficou se beijando até que o celular de Mulder tocou.
- Desculpe, Dana. – Mulder abraçou-a novamente e atendeu ao telefone – Mulder.
- Hei, Mulder, é Doggett.
- Hei, Doggett.
- Parabéns, papai. Skinner contou que o menino já é de vocês.
- Conversamos mais tarde, ok?
- Ok. – Doggett desligou.
- O que foi, Mulder? – Scully perguntou.
- Doggett falando da adoção do William abertamente. Pelo telefone. Não gostei disso.
- Podemos falar sobre isso mais tarde?
- Sim.
- Agora, vou me arrumar e vamos ver a Chas.
- Ok, Scully. Estou te esperando. – Mulder beijou a testa de Scully.
- Você está mais calmo. Seus batimentos estão mais tranquilos.
- Dra. Scully, eu te amo, viu?
- Eu te amo, Mulder. – Scully trocou um beijo singelo com o parceiro – Já volto. – Scully saiu relutante do abraço e foi ao banheiro.
Mulder sentou-se e relaxou. Logo, Scully reapareceu. Vestia um tailler roxo, saltos altos pretos, cabelo arrumado e maquilagem clara e bem-feita.
- Cadê minha mulher? Entrou uma e saiu outra.
- Estou bem?
- Linda! – Mulder falou sedutor aproximando-se dela – Minha futura esposa é maravilhosa. Sabe o que eu quero agora?
- Deixa par ame seduzir e arrancar minha roupa em casa. – Scully beijou-lhe os lábios rapidamente – Vamos à sala da Assistente Social?
- Ok. – Mulder levou-a pela mão.
No horário marcado, Mulder e Scully entraram na sala da Assistente Social.


Continua...

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