29/10/2018

Fanfic "Arquivo X": A escuridão e a luz da nossa vida, Capítulo 40


Título: A escuridão e a luz da nossa vida

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós IWTB. Muitas mudanças na vida de Mulder e Scully.
Nota: A fanfic ficou abandonada por um tempo, mas foi retomada e espero que o resultado esteja bom.
Classificação: 14 anos
Data de início: 25/03/2010
Data de término: 26/11/2014
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40° Capítulo

- Contrações?
- Antes de cochilar com o Will, estava de trinta em trinta minutos. Vou me arrumar.
- Tudo bem. – Mulder respirou – Eu preferia fazer o parto.
- Mulder, dessa vez, quero ir para o hospital antes do bebê nascer.
- Só brincando, amor.
- Precisamos deixar o Will com alguém e seguro.
- Vamos deixar, sim. Ligou para sua mãe?
- Não. – Scully segurou a mão de Mulder – Está vindo outra contração.
- Respire, amor. Estou aqui. E já me desculpo por qualquer coisa.
- Mulder, eu te amo. – Scully sorriu.
- Também te amo, Scully. – Mulder beijou-lhe a mão – Vá se arrumar.
- Mamãe? – William acordou sobressaltado e sentou.
- Oi, William. – Scully sorriu.
- Está tudo bem? – William estava com uma expressão preocupada – O que está acontecendo?
- O bebê quer nascer. – Scully explicou.
- Fique tranquilo. Sua avó vai ficar com você. Vou levar sua mãe para o hospital. – Mulder disse ajudando a esposa a levantar da cama.
- Eu sei que a vovó vem. Ela chegou. – William falou saindo da cama.
Logo, a campainha tocou.
- Oi, vovó. – William abriu a porta.
- Cadê sua mãe e seu pai? – Maggie entrou e fechou a porta.
- No quarto. Minha irmã vai nascer.
Mulder entrou na sala, carregando a mal de Scully e a do bebê.
- Filho, não entre em pânico. – Maggie abraçou-o.
- Já estou, Maggie.
- Meu amor, você terá de ajudar a Dana. Ficarei com o William.
- Eu não queria a senhora dirigindo hoje...
- A cidade está um caos, mas vá pelo atalho. Vim por lá.
- Papai? – William chamou – A mamãe está precisando de você.
Mulder correu para o quarto. Scully estava segurando a barriga.
- Outra, Mulder. – Scully sorriu ao vê-lo com cara de pânico – Já passou, meu amor.
- Pronta?
- Sim. Temos que ir.
- Sua mãe chegou?
- Como? Veio dirigindo? Hoje?
- Sim, filha. – Maggie entrou no quarto – Eu sonhei que era hoje e senti que nossa menina nasceria hoje. Sim, vim dirigindo e a cidade está um caos. Vim pelo atalho. Está seguro. E ficarei com o William esta noite.
- No abrigo. – Mulder determinou.
- Certo, meu filho.
William entrou correndo no quarto e falou:
- Papai já pegou as malas. Estão na sala, perto da porta. Checado. A bolsa da mamãe, eu coloquei junto. Checado.
- Ok, filho. – Scully sorriu – Mamãe, nós o treinamos para checar tudo.
- Papai, as chaves do carro. – ele entregou o molho de chaves para o pai – E as da casa também. Checado.
- Ok, filho. – Mulder pegou as chaves – Os meus documentos estão aqui no bolso.
Maggie olhou-o divertida.
- Papai chegou tarde hoje e nós estávamos dormindo. – William falou para a avó – Por isso, tivemos que correr.
- William, seja bom para a vovó. – Scully falou – Agora, suba na cama e dê-me um beijo de boa sorte.
William obedeceu e abraçou a mãe.
- Eu te amo. Traga logo a minha Sam para casa.
- Também te amo, William. E ainda não sabemos se é uma menina. – Dana riu.
- É sim. – exclamaram William e Maggie juntos.
Margareth Scully abraçou a filha e falou:
- Deus te dê uma boa hora. Estaremos aqui esperando notícias. – ela beijou-a a cabeça da filha e olhou para Fox – Filho, fique em paz. Dirija com cuidado. Cuide de minha filha e minha neta.
- Certo, Maggie. – Mulder beijou a cabeça do filho – Will, cuide da vovó. Desça para o abrigo como treinamos. E fique atento ao telefone.
- Sim, papai. Eu te amo. – William abraçou Mulder.
Mulder abriu a porta secreta e esperou William e Maggie entrarem.
- Deus acompanhe, Fox. – Maggie beijou o rosto do genro – Pode fechar.
Mulder fechou a porta e pegou Scully pela mão.
- Pronta, Scully?
- Sim, Mulder. – ela falou sorrindo – Fim do mundo, invasão alienígena, nós estamos deixando o William para trás com mamãe e nossa filha quer nascer.
- Ok, parceira. Vamos?
- Preciso me sentar. Aqui vem outra contração.
Mulder esperou a contração terminar e beijou a esposa com paixão.
- Aconteça o que acontecer, eu te amo. Obrigado por tudo, Scully.
- Mulder, eu te amo. – Scully beijou-o apaixonada – Vamos. Nossa filha vai chegar logo.
Mulder e Scully saíram de casa, trancaram a porta e fizeram uma oração silenciosa antes de irem ao hospital.
A cidade estava um caos. A notícia de que o mundo acabaria naquele final de semana havia se espalhado e a população estava fugindo em pânico.
Felizmente, há algumas semanas, Mulder e Scully treinaram o caminho para o hospital e criaram um abrigo em sua casa.
Mulder havia se atrasado para chegar em casa, porque havia ficado de plantão no FBI para monitorar as atividades alienígenas. Apenas duas ameaças, mas controladas. A Capital ainda era o principal alvo, a cereja do bolo.
Dirigindo pelo atalho, tudo foi muito tranquilo. No caminho, Scully ligou para os amigos e avisou que estavam indo para o hospital.
- Todos avisados, Mulder. Mais nenhuma notícia de invasão, mas o céu da Capital está vermelho.
- Já ligou para a Jane?
- Sim. Ela está nos esperando. Liguei antes de dormir.
- Você está muito tranquila.
-  Não é meu primeiro parto e eu tenho você do meu lado.
- Como estão as contrações?
- Diminuíram para intervalos de quinze minutos. Nossa filha não deve demorar a nascer.
- Está revelando o sexo do bebê antes do parto? – Mulder brincou.
- No ultrassom não deu para ver muito, mas eu sonhei com uma menina. O William não para de falar na Sam.
- Scully, também sonhei com uma menina. O sonho era sempre igual. Você, eu, William e uma menina ruivinha correndo.
- Igual, meu amor.
Mulder estacionou o carro. Respirou fundo e olhou a esposa.
- Dana, obrigado por tudo.
- Eu que agradeço. – Scully beijou-o rapidamente.
O casal entrou no hospital de mãos dadas. Jane correu até eles falando:
- Dana! Só você para querer dar à luz no meio dessa loucura!
- Jane, prometo que será um parto rápido.
- Já preparei o quarto. Consegue andar?
- Sim, Jane. – Scully apertou a mão de Mulder.
Mulder acompanhou Scully até o quarto. Aguardou do lado de fora enquanto Jane e as enfermeiras instalavam Scully.
- Pode entrar, papai. – Jane falou – A criança vai nascer logo.
Mulder entrou no quarto e arrumou as bolsas no armário.
- Fox William Mulder, tire essa cara de pânico…
- Desculpe, Dana. – ele tentou sorrir – Estou apavorado.
- Vem cá. – Scully estendeu a mão para Mulder, que a agarrou – Você que deveria me acalmar.
- Scully, você já está calma. Isso me assusta também.
- Olhe, este monitor é do bebê. Está tudo bem e já em posição para nascer. Podemos ver quando vem a contração como agora.
- Respire, Scully. Já vai passar. – Mulder disse enquanto sua esposa apertava-lhe a mão.
- Passou, Mulder. Obrigada por essa segunda chance.
- Eu que agradeço, Scully. Eu te amo.
O casal trocou um beijo apaixonado.
- Vou ligar para sua mãe. – Mulder pegou o celular e ligou para o telefone do abrigo.
- Oi, papai. – William atendeu.
- Oi, filhão.
- A minha Sam já nasceu?
- Ainda não, William. Como estão as coisas aí?
- Ainda não os senti.
- Não saia daí por nada.
- Eu sei. Estou cuidando bem da vovó.
- Deixe-me falar com ela.
- Ok.
- Oi, Fox. – Maggie atendeu – Como está Dana?
- Está indo bem. Liguei para me certificar que está tudo bem.
- Sim. Ficaremos aqui até que esteja seguro. Posso falar com minha filha?
- Claro. – Mulder passou o telefone para Scully.
- Oi, mamãe.
- Está bem?
- Sim. Não deve demorar.
- Que bom! Eu te amo.
- Também te amo. - Scully devolveu o telefone para Mulder.
- Você está bem, Scully?
- Sim. Sinto que a bebê já está vindo.
- Vou chamar a Jane.
- Não precisa, Mulder. Já cheguei. – Jane entrou no quarto.
A médica preparou-se e examinou Scully.
- Isso vai ser rápido mesmo, Dana. Na próxima contração, quero que empurre.
Enquanto isso, William estava no abrigo agitado.
- O que foi, William?
- Vovó, eles estão aqui. – o menino andava de um lado para outro.
- Quem, meu filho?
- Os homens que querem me pegar.
- Vem cá. – Maggie pegou o menino pela mão e sentou na cama – Vamos ficar quietinhos e rezar.
- Eu vou proteger a senhora.
- Eu sei. – Maggie apagou a luz e abraçou o menino – Fique calmo. Respire normalmente e não podemos falar muito.
- Estão procurando meu pai também.
- Fique calmo, William. – Maggie sussurrou. – Vamos esperar…
- Vovó, eles não vão nos achar. Nem as coisas do papai. – William falou baixinho.
- Vamos ficar quietos.
Passados alguns minutos, o telefone vibrou.
- Papai, eles estão aqui. – William atendeu.
- Will, sua irmã está nascendo. – Mulder respondeu e beijou a testa de Dana, dizendo: - Você aguenta um pouco sozinha?
- Está tudo bem, Mulder? – Scully perguntou.
- Sim. Já volto, amor. Jane, dois minutos. – Mulder saiu.
- Eu senti, William.
- Eles estão lá em cima, em casa.
- Você está no abrigo com sua avó?
- Sim.
- Ok. Fique aí. Não saia daí em hipótese alguma. Vou mandar ajuda.
- Ok. – William desligou.
Mulder ligou para Skinner.
- O que foi, Mulder? Já nasceu?
- Skinner, eles estão lá em casa.
- Estamos indo para lá.
- Obrigado.
Mulder respirou fundo e voltou para o quarto. Beijou a testa suada da esposa.
- O que foi?
- Eu liguei sem querer para casa. Skinner ligou. Todo mundo quer saber do bebê, Scully. Jane, falta muito?
- A cabeça está vindo. Vamos lá, Dana. – a médica riu – Essa criança queria o papai para nascer.
Logo, a sala foi preenchida por um choro forte. Scully recebeu no colo o bebê.
- É uma menina, Dana. – declarou Jane – Parabéns, papai e mamãe.
- Obrigada, Jane. – Scully olhou a menina emocionada – Oi.
- Oi, princesa. – Mulder pegou a mão da filha – Bem vinda ao fim do mundo.
- Mulder, obrigada. – Scully beijou o marido na boca – Eu te amo.
- Bom, precisamos dela de volta. – a enfermeira Claire pegou a bebê – Papai, venha comigo.
Mulder acompanhou a enfermeira e viu sua filha ser cuidada.
- Já tem nome?
- Ainda não, Claire.
- Ok. Quando decidirem, avisem para trocar o nome na pulseira de identificação. Já escolheu a roupinha, papai?
- Vou pegar.
Enquanto Dana era preparada para mudar de quarto, Mulder segurava orgulhoso sua filha.
- Scully, eu te trouxe uma pessoa. – Mulder entrou no quarto.
- Mulder, ela é linda. – Scully recebeu a filha nos braços – Agora, pode me falar o que aconteceu.
- Eles entram em casa. Estavam procurando o William. Acionei o Skinner.
- E será que está tudo bem? – Scully preocupou-se.
Na casa da família, William suspirou aliviado.
- O que foi, William? – Maggie perguntou.
- A magnetita fez efeito. O tio Walter e o tio John chegaram. A casa está uma zona.
- Ok. – Maggie beijou a testa do menino – Vamos esperar estar seguro para sairmos.
- E, vovó, nossa menininha já nasceu. Vou ligar para o papai. – William discou o número de celular de Mulder.
- William? Está tudo bem, filho? – Mulder atendeu.
- Oi, papai. Está tudo bem. O tio Walter e o tio John estão lá em cima. Eu os ouço.
- Tudo bem, filho. Não saia antes que eles digam que está seguro, ouviu?
- E a minha Sam?
- Está aqui.
- Quero falar com a mamãe.
- Tá bom. – Mulder passou o telefone para Scully – O William quer falar contigo.
- Oi, filho. – Scully atendeu.
- Oi, mamãe. A nossa Sam tá com você?
- Sim. A nossa Sam está no meu colo.
- Quando posso vê-la?
- Assim que tudo estiver seguro.
- Vovó vai falar. Te amo.
- Oi, Dana. – Maggie atendeu.
- A senhora estava certa, mamãe. É uma menina linda!
- Parabéns, querida. Você está bem?
- Cansada, mas, agora que sei que vocês estão bem, vou descansar.
- Assim que o Walter e o John nos liberarem, vamos para o hospital.
- Tudo bem. – Scully desligou.
- Amor, descanse. Assim que acordar, conversaremos. – Mulder falou acariciando os cabelos da esposa.
- Não estou com sono, Mulder.
- Scully, você precisa descansar.
- Quer segurar sua filha?
- Sim. – Mulder sorriu. Sentou na cama e pegou a recém-nascida de novo – Oi, minha princesa.
- Mulder, eu nomeei nosso filho. Agora, é sua vez.
- Acho que não conversamos sobre nomes.
- O William já a nomeou, não é mesmo? – Scully acariciou o braço de Mulder.
- A primeira vez que ouvi o William falar “Sam”, eu me emocionei muito, Scully.
- O que acha de Samantha?
Mulder olhou a esposa como os olhos cheios de lágrimas.
- Scully…
- Eu sei o que significa para você, Mulder. – Dana também chorava – Não quero que sofra, mas que seja uma linda homenagem à sua irmã.
- Obrigado, Dana. – Mulder abaixou para beijar a esposa.
- Mulder, eu te apresento a nossa filha Samantha. – Scully acariciou a cabeça da menina.
- A nossa Sam. – Mulder sorriu entre lágrimas.
- Isso, Mulder. – Scully abraçou marido e filha – Nossa filhinha.
- Obrigado. – Mulder beijou a cabecinha da filha e os lábios da esposa.
Mulder levantou da cama com a filha nos braços. Começou a caminhar pelo quarto e falar com o bebê:
- Tão pequena. Tão linda. Você é um presente. Posso te colocar no berço? Será que consigo te deixar?
- Pode colocar no berço, Mulder. – Scully respondeu rindo.
Mulder colocou a filha com cuidado no berço e voltou para ficar ao lado de Scully.
- Agora, Mulder, quero sabe de tudo.
- Os supersoldados invadiram nossa casa e queriam achar o William.
- Como estão mamãe e William?
- Estão bem. No abrigo. O Skinner e o Doggett estão lá.
- Quero saber se estão em…
Scully não terminou a frase. A porta do quarto abriu e viu sua mãe e filho entrarem.
- Oi, Dana. – Maggie sorriu.
- Oi, mamãe. – Dana sorriu entre lágrimas.
- Fox, parabéns1 – Maggie beijou a bochecha do genro.
William estava parado ao lado do berço, olhando maravilhado a irmã.
- Scully, o mundo não acabou. – Mulder disse olhando profundamente a esposa.
- É. Não acabou. – ela sorriu cansada.
- Filho, é melhor apresentar a nenê para o William. – Maggie falou.
- Bom, vamos lá. – Mulder respirou fundo e aproximou-se do filho – William?
- Oi, papai.
- Esta é sua irmã. – Mulder pegou o filho no colo para que ele pudesse ver melhor.
- É pequena. – o menino falou rapidamente sem dar chance para Mulder continuar a apresentação.
- Sim. Mas ela crescerá, Will.
- Deixa ela dormir, né? Posso abraçar a mamãe?
- Pode. Com cuidado. – Mulder levou o filho para Scully e colocou-o sentado na cama.
Mãe e filho ficaram abraçados e conversando em voz baixa.
Mulder voltou para o lado do berço.
- Maggie, pegue sua neta.
- Ela está dormindo.
- É um momento especial, Maggie. – Mulder sorriu.
A Sra. Scully pegou a menina no colo e voltou para perto da filha.
- Qual o nome que deram para essa criança? – Maggie perguntou sorrindo.
- Samantha, vovó. – William respondeu.
- Fox? Dana? – Maggie olhou o casal: Mulder deixava as lágrimas rolarem por seu rosto e Scully também estava emocionada – O William acertou o nome pelo visto.
- Sim, mamãe. Samantha é o nome da nossa pequena. – Dana recebeu o marido nos braços – Vem cá, meu amor. – beijou a cabeça dele e brincou – Eu posso com um menino  grande desse?
O casal trocou um beijo apaixonado. William sorriu e abraçou os pais.
- Bom, só falta a pequena Samantha para uma foto. – Maggie entregou a menina para Dana.
A vovó orgulhosa fotografou a família.
Algum tempo depois, mãe e filhos dormiam.
- Fox, não quer descansar? – Maggie sentou no braço do sofá onde Mulder embalava William.
- Não, obrigado. – ele sorriu – Eu não quero dormir agora. E faz pouco que o William dormiu. Se eu mexer nele, ele acorda.
- Agora, que todos estão descansando, conte-me como está a situação lá fora.
- Maggie, está ruim, mas acho que conseguimos controlar.
- E quanto ao Will?
- No Will, eles não tocam. Só se me matarem primeiro.
- O John e o Walter nos trouxeram e deixaram um aparato lá fora.
- É necessário. Não podemos sair por aí com a Samantha recém-nascida.
- Como está se sentindo, Fox? – Maggie acariciou-lhe a cabeça.
- Estou feliz. Eu estive ao lado da Dana em todos os momentos dessa vez.
- Eu também estou feliz com tudo isso, meu filho.
- Ficará conosco para ajudar com a neném?
- É claro, Fox. – Maggie beijou a testa do genro.
- Fica com o William e descanse também. Tenho que ver se está tudo bem.
- Fique tranquilo, Fox. – Maggie sentou-se no sofá e viu Mulder sair do quarto.
- Parabéns, Mulder – Skinner encontrou-o no corredor.
- Obrigado. Estão todos descansando. Como estão as coisas?
- Tivemos algumas invasões, mas neutralizadas logo pelos nossos equipamentos.
- E DC?
- Supersoldados.
- E?
- Neutralizados pela resistência.
- Já acabou?
- Ainda não. – respondeu Skinner – Vamos esperar até amanhecer.
- E quanto ao William?
- Invadiram sua casa, procurando o menino, mas não o encontraram. Quando chegamos, a magnetita já tinha feito o trabalho e foi fácil acertar a bagunça. E, somente depois de nos certificarmos que tudo estava seguro, fomos ao abrigo buscar a Sra. Scully e o William. E a Scully? E o bebê?
- Minhas meninas estão bem. – Mulder sorriu.
- É uma menina? Parabéns, Mulder!
- Obrigado. Só não te deixo vê-las, porque todos estão dormindo.
- Eu ficarei de guarda. Já descansar com sua família.
- Obrigado, Skinner.
Mulder voltou para o quarto e ouviu a filha chorar.
- Oi, minha Sam. Está com fome? – Mulder pegou a filha no colo – Hei, princesa, vou te levar para a mamãe que só ela terá o que você quer.
Scully já estava acordada e sorriu.
- Mulder, quer trocá-la?
- Amamente primeiro. Eu troco em seguida. A Samantha está desesperada para mamar. – Mulder falou suavemente e sorrindo.
- Vem cá, Samantha. – Scully pegou a filha para amamentá-la – O que será do futuro?
- As ameaças foram controladas, Scully. Agora, podemos viver com nossa família em paz.
- Sem mais escuridão?
- Sem escuridão. Só a luz que nossos filhos trouxeram para a nossa vida.

Fim

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