19/10/2018

Fanfic "Arquivo X": A escuridão e a luz da nossa vida, Capítulo 30

Título: A escuridão e a luz da nossa vida
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós IWTB. Muitas mudanças na vida de Mulder e Scully.
Nota: A fanfic ficou abandonada por um tempo, mas foi retomada e espero que o resultado esteja bom.
Classificação: 14 anos
Data de início: 25/03/2010
Data de término: 26/11/2014
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30° Capítulo

O menino estava ansioso quando viu o trio entrar no quarto.
- William, está na hora. – Chas disse sorrindo.
- Obrigado, Chas. – Will sorriu e tirou as pernas da cama.
Mulder e Scully aproximaram-se do menino com cuidado.
- Oi, William. – Dana falou suave. As lágrimas em seu rosto denunciavam sua alegria.
- Pronto para irmos para casa, William? – Mulder perguntou.
- Eu esperei muito por esse dia, Fox. Dana, eu estou feliz. – William sorriu e abraçou o casal.
A família estava reunida. Nada mais importava.
À noite, Mulder e Scully montavam o quarto de William juntos.
- Está gostando, Will? – Mulder perguntou terminando de montar a cama.
- Sim, Fox. – o menino sorriu. Estava sentado no chão, cercado de livros. – Vou dormi sozinho?
- Você já é grande, William. Pode dormir sozinho, pois já sabe se virar. – Scully sentou no chão ao lado do menino – Mas, se quiser, pode passar essa noite conosco, na nossa cama.
- Obrigado. Posso mesmo? Meus pais adotivos nunca me deixaram dormir com eles. Dana, se eu puder…
- Claro que pode dormir essa noite conosco, Will. – Mulder se aproximou de Scully e William – Foram muitas emoções hoje. E ainda teremos mais emoções. Logo, estaremos viajando para D.C. para nosso casamento. Tudo bem?
- Sim, Fox. – William falou solene – Prometo não dar muito trabalho.
- Nós precisamos nos conhecer e nos adaptar à nova situação. – Scully abraçou William – Faremos isso juntos.
- Você pode nos contar qualquer coisa, Will. – Mulder sorriu – Pode nos perguntar…
- Não posso. Tenho segredos. – William sussurrou.
- Todos temos segredos, William. – Mulder riu – Não precisamos revelá-los de uma vez. Contamos nossos segredos às pessoas que amamos.
- Você vai aprender muito ainda, meu amor. – Dana acariciou a mão do menino – Agora, nós temos uns aos outros.
- Dana, o gesso do meu braço está coçando. – William esticou o braço engessado para a mãe.
- Está curando, mas pela radiografia ainda precisa ficar com ele. – Scully disse acariciando o gesso – Não poder coçar, ouviu?
- Ok. – William bocejou.
- Está cansado? – Mulder perguntou.
- Um pouco. – o menino encostou a cabeça no braço do pai.
- O que acha de tomar um banho antes de jantar e dormir? – Scully perguntou.
- Tudo bem, mas preciso de ajuda para tomar banho. – William falou corando.
- Eu te ajudo. – Mulder disse levantando-se do chão – Vamos? – disse estendendo os braços para ajudar William a levantar.
Assim que William ficou em pé, Mulder estendeu as mãos para Scully.
- Obrigada, Mulder. – ela se apoiou e levantou do chão – Tem certeza que consegue dar banho no William?
- Tenho. – Mulder deu um leve beijo na noiva – Se precisar, eu te chamo.
Mulder deu banho no filho com cuidado e delicadeza. Vestiu-o com a ajuda de Scully e foram jantar.
Na hora do jantar, Scully serviu e seus meninos e saiu da cozinha.
- O que aconteceu, Fox? – William arregalou os olhos.
- A Dana está sem fome e cansada. Consegue comer sozinho? – Mulder falou.
- Sim. – William estava apreensivo.
- Eu já volto. – Mulder saiu apressado da cozinha. Encontrou Scully saindo do quarto – Você está bem?
- Eu estou bem. Só fui tomar meu remédio.
- Enjoada?
- Sim. Só de fazer o jantar. Está pior nessa gravidez.
- Ah, Scully. Hoje, foram muitas emoções, Scully. Por que não toma um banho e vai deitar?
- Vou ficar um pouco na sala. Termina de jantar com o William.
- Se piorar, você me chama? – Mulder beijou-lhe a testa.
- Chamo, meu amor. – ela acariciou o rosto dele – Queria te beijar, mas acho que não vai ter o estímulo correto. – Scully riu e beijou o rosto de Mulder.
Ao voltar à cozinha, Mulder viu William assustado.
- Já voltei, William. O que foi, filho? – Mulder sentou ao lado do menino.
- Tudo bem com a Dana?
- Sim. Ela está cansada. Precisa ficar um pouquinho na sala. – Mulder acariciou a cabeça do menino – Vamos terminar de comer? Eu te ajudo.
Após o jantar, Mulder levou William para a sala.
- Dana? – Wil chamou ao vê-la sentada no sofá.
- Oi, meu amor. Vem cá. – Scully bateu no sofá.
- Você está doente? – Will ajeitou-se no sofá ao lado de Scully.
- Não. Só um pouco indisposta. Foi um dia cansativo. – Scully passou o braço nos ombros do filho – Não se preocupe. Já vai passar.
- Scully, quer um chá? – ofereceu Mulder.
- Queria uma sopinha de pacote. Faz para mim, Mulder? – Scully sorriu.
- Claro, querida. – Mulder voltou à cozinha.
- Vocês vão casar sábado mesmo? – William falou deitado no colo de Scully.
- Sim, meu amor. Você já sabe disso. – Scully respondeu.
- Eba! Vou assistir ao casamento de meus pais.
- Você também já falou isso.
- Já. Mas parece um sonho.
- Eu sonhei muito com esse dia, William. – Scully respondeu.
- Mãe?
- Oi, meu amor. – Scully emocionou-se.
- Não posso tirar o gesso antes do casamento?
- Seu braço ainda não curou, filho.
Mulder ouvia o diálogo da cozinha. Estava encantado e emocionado. Levou uma caneca com a sopa para Scully.
- Aqui está, Scully. – Mulder sorriu.
- Obrigada, amor. Fica conosco? – Scully sorriu de volta.
- Claro. – Mulder disse ajeitando William no sofá – Will, senta. Assim você deixa sua mãe jantar.
- Ok, Fox. – William viu o pai sentar ao lado dele. Encostou a cabeça no tórax de Mulder e falou – Estava falando para a Dana que estou feliz em ir ao casamento de vocês.
- Nós também, William. – Mulder abraçou o menino – Quando estiver cansado, você avisa, ok?
- Tudo bem. Já me sinto em casa. – William falou.
- Você está em casa. – Scully colocou a caneca na mesa de centro – Somos seus pais. – disse com voz embargada.
- Eu sei. – William sorriu e seus olhos azuis brilharam.
- Excepcionalmente hoje, Mulder, deixarei você dormir tarde. O que quer fazer? – Scully brincou.
- Não sei. – Mulder entrou na brincadeira – O que me sugere, William?
- Não sei, Fox. Eu nunca podia ficar acordado até tarde. – William bocejou.
- Você está cansado? – Scully segurou a mão do filho – Quer deitar?
- Sim, Dana. Estou com sono.
- Ok. Vamos escovar os dentes antes de dormir. – Scully apertou a mão da criança – Quer que eu te ajude?
- Sim, Dana. – William levantou relutante do colo de Mulder.
- Já nos vemos, amigão. – Mulder disse vendo mãe e filho saírem da sala.
Após prepararem-se para dormir, Mulder e Scully ajeitavam William na cama.
- Estou bem, Dana. – William disse ao vê-la ajeitando o braço engessado.
- Eu sei, William, mas tenho que te ajeitar direitinho. – Scully falou séria – Pronto!
- Vamos esperar você dormir. – Mulder disse colocando o lençol sobre o menino – Você dormirá no meio de nós dois. Estaremos a seu lado.
- Para sempre, Fox? – William perguntou fechando os olhos.
- Para sempre, filho. Durma bem. – Mulder beijou a testa do menino.
- Boa noite, papai. – Will respondeu em sono.
- Boa noite, William. – Scully beijou a bochecha do menino e deitou-se ao lado dele – Mulder, não vai deitar?
- Já, já, Scully. Vou ver se está tudo fechado. – Mulder saiu apressado.
O filho, que pensava que nunca mais o veria, estava de volta em seus braços. A criança que teve a oportunidade de segurar só no dia em que nasceu estava dormindo em sua cama. Fox Mulder estava feliz e preocupado ao mesmo tempo.


Continua...

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