02/09/2018

Fanfic "Arquivo X": Uma Nova História


Título: Uma Nova História
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós décima temporada. William ajudou a curar as pessoas, mas não aceitou ouvir Scully, que ficou muito triste com a situação. O que será que isso vai dar?
Classificação: 14 anos
Data de início: 30/08/2017
Data de término: 14/09/2017
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Fox Mulder observava Dana Scully dormindo. Os últimos dias haviam sido estressantes e cansativos.
Não era um sono tranquilo, nem agitado. Era um sono de puro cansaço.
Como a situação de caos havia se normalizado, Mulder se levantou para ir ao FBI.
Depois de ter se arrumado, voltou ao quarto. Scully estava em posição fetal na cama e enrolada no lençol.
- Hei, luz do sol. Vai trabalhar hoje? – Mulder falou suave, acariciando a cabeça de Scully.
- Hum? – Scully falou em sono.
- Scully, o sol já raiou. Acorde. – Mulder beijou-lhe a testa.
- Mulder? – os olhos dela estalaram abertos – Onde…
- Você está em casa. No seu apartamento. Há dois dias, eu sai do hospital e você me hospedou. – Mulder tirou a franja de Scully do rosto – Você está bem?
- Estou muito cansada, Mulder.
- Descanse então. Eu vou trabalhar então. Quer almoçar comigo?
- Não. – Scully ficou de bruços.
- Scully, quer tomar café?
- Não.
- Eu volto mais tarde.
Mulder saiu preocupado do apartamento de Scully. Ela estava agindo de forma estranha.
Scully arrastou-se para fora da cama. Não queria fazer nada. Sabia que Mulder já havia percebido, por isso, forçou-se a cumprir algumas tarefas domésticas.
Ao anoitecer, Mulder retornou. Encontrou Scully encolhida no sofá e com o rosto manchado pelas lágrimas.
- Hei, Dana. Trouxe comida chinesa. – Mulder falou entrando na casa.
Ela não se mexeu. Mulder deixou os pacotes na mesa da cozinha. Aproximou-se de Scully com cuidado.
- Hei. Como você está?
- Mulder, eu não acho que eu estou bem. – Scully sussurrou.
- Dana, o que aconteceu? – Mulder sentou-se no sofá ao lado dela.
- Eu não tenho forças para nada. Estou depressiva.
- Os últimos dias foram muito cansativos. O seu corpo pode estar precisando de mais descanso.
- Estou com o peito apertado, angustiada.
- Você precisa de um colo para chorar. – Mulder puxou-a para seu colo.
Scully aconchegou-se no colo de Mulder e fechou os olhos.
- Lindinha, não durma agora. Eu trouxe o jantar.
- Quero dormir e não acordar mais.
- O que aconteceu, Dana?
- Mulder, não me deixe.
- Nunca, meu amor. Por que acha que eu iria te deixar?
- Eu estou num quadro depressivo. Estou doente.
- Dana, eu percebi que você não está bem. Confesso que te analisei um pouco.
- Eu preciso de você para me ajudar.
- Eu vou te ajudar, Dana.
- Não me deixe como eu fiz com você.
- Meu amor, são situações diferentes. Eu estava intratável. Eu não vou te deixar.
- Mulder, eu não quero comer.
- Puxa! Eu trouxe para te alegrar. E se eu te der umas garfadas na boca? Depois, podemos ver um filminho ou tomar um banho juntos. O que acha?
- Você vai me ajudar?
- Claro. Vamos começar tentando comer um pouquinho. Amanhã, pensamos no próximo passo.
- Mulder, obrigada.
- Eu te amo. Faço isso por você e por amor.
Mulder conseguiu dar comida para Scully. Após, procurou um filme na televisão para assistirem. Scully estava sentada em seu colo cochilando.
- Dana, fica acordada. Converse comigo.
- Estou com sono.
- Você comeu bem. Precisa ficar sentadinha por meia hora pelo menos. Sabe disso.
- Mulder, vai dormir comigo?
- Vou dormir aqui no seu apartamento, sim. Tudo bem?
- Não me deixe sozinha, por favor.
- Não vou. Nunca, Scully.
- Eu quero ficar no seu colo. Vai ver a luta ou tem jogo?
- Não tem nada na TV para ver. Quem sabe um banho?
- Juntos?
- Sim, Scully.
- Mulder?
- Hum.
- Não vou poder retribuir a ajuda.
- Eu farei o que for preciso para ter a minha Scully de volta.
O casal tomou banho junto. Após, sentaram-se na cama.
- Mulder, e nossa casa?
- Seria bom que você passasse uns dias lá. Para descansar.
- Só para isso?
- Scully, eu estarei a seu lado.
- Quer ver um filme?
- O melhor agora é deitarmos e dormirmos.
- Mulder, você me tocou e não sentiu nada?
- É lógico que senti, mas não era o momento.
- Mulder, como vou saber se é verdade…
- Você aprendeu a acreditar no invisível. Pois acredite em mim. Eu te amo e vou te respeitar.
Scully ajeitou-se na cama e falou:
- O que faremos?
- Amanhã, conversamos. Durma. – Mulder beijou-lhe a bochecha.
- Fica?
- Claro, Scully. – Mulder acariciou o rosto dela – Eu te falei que não sairei daqui.
- Te amo. – Scully falou entregando-se ao sono.
No dia seguinte, Scully acordou com Mulder lendo o jornal da cama e tomando uma xícara de café.
- Oi, Mulder. – Scully abriu os olhos.
- Bom dia, ruiva. Quer café?
- Estou um pouco enjoada.
- Quer um chá? Um pouco de água?
- Quero você.
- Ah, Scully. Vem cá. – Mulder dobrou o jornal e pegou-a no colo.
Scully começou a chorar e soluçar. Mulder acalentou-a até que se acalmasse.
- Já chorei, Mulder. Por que a angústia não passou?
- Porque você precisa de ajuda de alguém, Scully. – Mulder falou suave.
- Posso consultar o seu psiquiatra?
- Você quer?
- Sim.
- Você acha que precisa?
- Sim, eu preciso de ajuda e eu quero ser ajudada.
- Isso é muito bom, Scully. Tenho consulta no final da tarde. Para avaliação depois de tudo o que passamos. Quer aproveitar?
- Sim. Você é formidável! – Scully beijou-lhe o braço.
- Quer tomar café, ficar na cama ou algo mais?
- Vou me levantar.
- Muito bem, Scully. Quer que eu te espere?
- Vem comigo. – Scully levantou-se e pegou-o pela mão.
No início da noite, Mulder e Scully chegaram ao apartamento.
- Já está em casa, Scully.
- Fica comigo essa noite?
- Sim. – Mulder fechou a porta e abraçou Scully por trás – Sempre.
- Mulder, eu não gostaria de tomar os remédios.
- Scully, já falamos sobre isso. São necessários. E é temporário.
- O que quer fazer, Mulder?
- Quero te amar.
- Então, leve-me para cama. Faça amor comigo.
Mulder levou Scully para o sofá e lá se entregaram à paixão.
Os dias foram passando. Scully tinha dias bons e dias ruins.
Passado um mês, decidiram ficar uns dias na casa que dividiram por anos.
Mulder acordou e percebeu que Scully não estava na cama. Isso não era incomum. Por isso, levantou-se e seguiu sua rotina matinal. Chegou na sala e viu a porta aberta. Seu sangue gelou. Respirou fundo e foi até a varanda.
Encontrou Scully tomando chá sentada em uma das cadeiras.
- Mulder, eu o vi. – Scully sorveu um gole do chá e tinha o olhar fixo no horizonte – Ele salvou sua vida, mas não quis me ouvir.
Mulder nada falou. Apenas sentou ao lado dela.
- Nosso filho salvou sua vida, Fox. Mas, não quis saber de nós. Não quis entender.
Mulder abraçou Scully e beijou-lhe a cabeça.
- Está tudo bem. Foi por isso que você se fechou?
- Sim, Mulder.
- Por que não me contou?
- Não sei. – ela suspirou.
- Está tudo bem. Sou grato a todos que me salvaram.
- Mulder, o William cuidou de você.
- Fale mais.
- A Einstein e o Miller foram buscá-lo. Ele veio e, juntos, fizemos o soro. Ele cuidou de muitas pessoas com carinho. Eu coloquei o soro na sua veia, mas o William fez compressas na sua testa, acariciou seu rosto e acalmou você no delírio da febre.
- Ele será um bom médico.
- Ou psicólogo. Ou psiquiatra. Ele ficou uma tarde inteira ouvindo uma senhora que estava muito mal e carente. Ouviu histórias e consolou aquela mulher. Cuidou das feridas do corpo e da alma.
- Dana, estou muito orgulhoso de nosso filho.
- E eu também fiquei.
- Mexeu comigo.
- Eu sei. Imagine como mexeu comigo, Mulder.
- Como você se sento ao me contar?
- Ainda não terminei.
- Como você se sente, Scully?
- Estou bem. Preciso trabalhar.
- Essa é a minha Scully. Hoje, é domingo. Não vamos trabalhar.
- Amanhã, quero voltar ao trabalho.
- E o que quer fazer hoje?
- Ficar com você. – Scully abraçou Mulder com força.
- Scully, ficamos sempre juntos. Vamos tomar café da manhã?
- Sim. Eu fiz o café para nós. Só precisa aquecer os ovos, que já devem ter esfriado.
- Scully, como pude viver sem você tanto tempo?
Scully riu e beijou-o.
O casal tomou café da manhã e foi caminhar na propriedade.
- Mulder, eu vou voltar para casa.
- Tudo bem. – Mulder falou.
- Acho que não entendeu, Mulder.
- Você tem todo o direito de ir embora, se já se sente bem e segura.
- Eu não embora. Aqui é minha casa. – Scully sorriu.
- Então, bem vinda de volta. – Mulder sorriu e abraçou-a com força.
- Obrigada. – Scully ficou na ponta dos pés e mordeu a orelha dele.
- Eu quero te amar aqui, no meio da grama. – Mulder falou puxou a blusa de Scully.
- Não, Mulder. Ainda precisamos falar sobre nossa situação…
- Das nossas atividades noturnas, Dana? – Mulder balançou as sobrancelhas.
- E diurnas também. O que somos?
- Eu sou o amor da sua vida e você é a minha vida. Vamos construir uma nova história. Juntos.
- Mulder!
- Não me importa o que somos. Somos nós e estamos juntos.
- Eu te amo, Mulder.
- Eu também te amo.
Mulder e Scully se beijaram apaixonados.
- Vamos desmontar teu apartamento? – Mulder disse abraçando-a e voltando a caminhar.
- Sim.
- Estou feliz.
- E eu estou me sentindo muito bem. – Scully correu de Mulder – Vem me pegar, vem.
Mulder riu e correu atrás de Scully. Pareciam duas crianças brincando no jardim. A brincadeira terminou quando ouviram um carro parar na frente do portão.
- Mulder! – Scully disparou correndo até a varanda.
- Está tudo bem, Dana. – Mulder viu o visitante descendo do carro – Vou lá abrir o portão e recebê-lo.
William viu o casal correndo e rindo no jardim. Sorriu. Era impossível não achar a cena cômica. Quando o viram descendo do carro, a alegria feneceu. Viu Scully ir para a varanda e Mulder ir ao portão.
- Olá! – Mulder saudou-o – Na sua idade, eu também já dirigia…
- A cidade ainda está um caos. Pensei em vir ver como o senhor estava. Também queria notícias da Dra. Scully. – William respondeu – Peguei o carro da Sra. Markson emprestado.
- Entre e estacione perto da varanda. – Mulder orientou.
William obedeceu e levou o carro para a frente da casa. Mulder fechou o portão e foi para o lado de Scully na varanda.
O moço desceu do carro e olhou Mulder e Scully.
- Desculpem vir sem avisar, mas queria saber da Dra. Scully e do senhor. Vejo que estão melhores.
- Oi, William. – Scully falou – Entre.
- Não. Preciso voltar para a pousada e devolver o carro para a dona. – William falou.
- Por favor, entre. Ouça o que a Scully tem a te dizer. – Mulder aproximou-se do menino – Eu posso fazer um almoço especial para nós.
William balançou a cabeça positivamente e acompanhou o casal para dentro da casa.
Os três se sentaram na sala e ficaram em silêncio por algum tempo.
- Eu devo desculpas à senhora, Dra. Scully. – William quebrou o silêncio – Eu fui rude contigo.
- Está tudo bem, William. Só queria que você entendesse a situação e o quanto eu me arrependo. – Scully falou apertando as mãos no colo.
- Vou deixa-los a sós. Vou preparar algo para comermos. – Mulder levantou-se do sofá – O que gosta de comer, William?
- O que o senhor servir está bom. – o moço respondeu – Fico agradecido pelo convite.
- Mulder, fique, por favor. – Scully pediu.
- Scully, você não quer conversar a sós? – Mulder beijou-lhe a testa.
- Não. – ela puxou-o para sentar novamente no sofá.
Mulder se sentou e apertou as mãos de Scully.
- Dra. Scully, perdoe-me por tudo o que falei. – William falou novamente – Eu não a ouvi. Apenas a ataquei.
- Está tudo bem, William. – Mulder falou.
- Sr. Mulder, a Dra. Scully não conseguiu contar tudo. – William suspirou.
- Quem sabe se eu contar agora? – Scully falou.
- Isso. – Mulder acariciou-lhe o rosto.
- Por favor, doutora. – William acomodou-se na poltrona.
- Eu te deixei porque você corria perigo. Eu te amei desde que descobri que estava grávida. – Scully falou chorando.
- E eu tenho ou tinha um pai? – William perguntou.
- Sim. – Scully olhou para Mulder.
- O senhor é meu pai? Mesmo? Por isso, que foram me buscar?
- Sim, William. Eu não pude ficar com você e com sua mãe. Nosso trabalho trouxe muito perigo para nossa família.
William respirou fundo. Estava com raiva. O casal contou toda a história até a entrega de William para adoção.
- Eu tive a sorte de ter bons pais adotivos. – William falou após ouvir as falas de Mulder e Scully.
- Perdoe-nos, William. – Mulder falou entre lágrimas.
- Eu estou com raiva. – William falou com os punhos fechados.
- Mas, você nos ouviu. Muito obrigado. – Mulder respondeu.
Scully soluçava com as mãos na frente do rosto.
- Dra. Scully, está tudo bem. – William aproximou-se dela – Eu te ouvi. Sei que esperava que eu entendesse, mas não consegui ainda.
- William, por favor. – Mulder colocou a mão no braço do rapaz – Eu te agradeço pela sinceridade e por ter ouvido a nossa história, mas, agora, precisamos digerir também tudo o que aconteceu.
- Senhor, eu quero muito conhece-los, mas ainda estou com raiva. Eu pude pensar na situação e sei que errei. – William ajoelhou-se e colocou as mãos nas de Scully – Doutora, perdão. Olhe para mim, por favor.
Mulder acariciou os cabelos de Scully e sorriu para William.
- William, não te o que perdoar. – Scully falou entre lágrimas – Eu que tenho que ser perdoada.
- Por que não sentamos em volta da mesa, comemos e conversamos? – Mulder perguntou.
- Preciso realmente voltar. – William falou.
- Posso te dar um abraço? – Scully perguntou.
- Claro, doutora. – William se adiantou e abraçou-a.
- Obrigada, William. – Scully falou baixinho.
William separou-se de Scully e abraçou Mulder.
- Obrigado por salvar minha vida, William. – Mulder falou suave – Seja bom!
- Obrigado. – William ficou em pé – Agora, tenho que ir para não perder o horário…
- Almoce com a gente. – insistiu Scully – Nós te acompanhamos depois.
- Tudo bem. – William sorriu.
Mulder preparou uma massa à carbonara para os três.
Mais tarde, Mulder e Scully acompanharam William até o local onde estava hospedado.
- Pronto! – William abraçou o casal e viu-os ir embora.
- São seus pais, William? – Irina Markson, dona da pousada, perguntou.
- Biológicos, sim. – o moço respondeu – Obrigado por me emprestar o carro.
- Eles me pareceram boa gente.
- São sim.
- Que bom que os encontrou.
Mulder e Scully voltaram para casa em silêncio. Ver William novamente era uma alegria, mas deixá-lo de novo era duro.
Chegaram em casa e ficaram abraçados no sofá.
- Ele nos ouviu, Scully. – Mulder falou acariciando as costas dela.
- Diz que me perdoou…
- Ele é um bom menino.
- Fox, preciso trabalhar.
- Amanhã. Quer fazer faxina?
- Podemos fazer outro tipo de atividade?
- Sempre, Dana. – Mulder levou para o quarto.
Mulder e Scully trabalharam a semana toda. Na sexta-feira à noite, resolveram jantar em Georgetown. O telefone de Mulder tocou. Era William.
- Senhor Mulder, está ocupado?
- Oi, William. Estamos jantando em Georgetown…
- Posso me juntar a vocês? Estou por perto.
- Claro. Vou te mandar a localização por mensagem. Quer que eu peça alguma coisa?
- Sim, obrigado. – William desligou.
- Mulder? – Scully arregalou os olhos.
- Era o William. Ele está vindo participar do nosso jantar romântico.
- Mulder…
- Scully, vamos aguardar.
Logo, William juntava-se a eles no restaurante.
- William, o que te traz aqui? – Scully perguntou.
- Preciso de ajuda. Conversei com o advogado da família e ele sugeriu que eu poderia voltar para o sistema. Eu ainda não sou maior de idade nem fui emancipado. Vocês me querem de volta? – William foi direto ao ponto.
Mulder e Scully entreolharam-se.
- William, entenda. Você foi muito desejado por nós. E ainda é. – Mulder começou – Receber você em nossa família requer alguns cuidados.
- Mas, nós te queremos. William, eu sonhei tanto com esse momento. – Scully apressou-se em dizer.
- Obrigado. O advogado vai cuidar de todos os trâmites e da documentação. – William sorriu ao ver o prato que o garçom trouxe – Como sabe que gosto de um bifão?
- Pensei na comida da fazenda. – Mulder falou.
- Ou no estereótipo. – Scully completou.
- Obrigado. – William sorriu e experimentou a carne.
- William, conte-nos sobre você. – Mulder pediu – Se você se sentir à vontade, é claro.
- Eu sou um adolescente comum. Eu soube da adoção aos dez anos. Acho que vocês podem me conhecer com a convivência. – William falava tranquilo.
- Vai ficar na pousada até quando? – Scully quis saber.
- É tão solitário ficar por lá. Apesar de que sempre gostei de ficar sozinho… - William comentou.
- Por que não vem ficar um tempo conosco? – Mulder perguntou – Nossa casa é grande e você pode morar conosco.
- Em definitivo, se quiser. – Scully falou – E tenho um apartamento, aqui em DC, que você pode ocupá-lo. Eu o desmontei, mas o aluguel ainda está pago.
- Agradeço imensamente a vocês pela acolhida. – William sorriu – E desculpem atrapalhar a noite de vocês.
- Você não atrapalha. Você é nosso filho. – Mulder alcançou a mão do moço – Você me permite te chamar assim?
- Só ainda não conseguirei chamá-los de pai e mãe, mas pode me chamar de filho, de Will. – o rapaz sorriu.
- Will, quer ir para casa hoje? – Scully perguntou esperançosa.
- Sim, doutora. Eu gostaria muito de já ir para casa hoje. – o moço riu e apertou a mão dela – Como você está?
- Estou bem. E muito feliz que você tenha nos aceitado em sua vida. – Scully apertou a mão de William.
- Eu tenho carinho por vocês dois. – William declarou – E vamos comer antes que esfrie.
O jantar foi tranquilo. Após, William foi buscar suas malas onde estava hospedado.
Mulder e Scully estavam felizes em levar o filho para casa. Era o começo de uma nova história.

Fim

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