19/09/2018

Fanfic "Arquivo X": A escuridão e a luz da nossa vida, Capítulo 19


Título: A escuridão e a luz da nossa vida
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós IWTB. Muitas mudanças na vida de Mulder e Scully.
Nota: A fanfic ficou abandonada por um tempo, mas foi retomada e espero que o resultado esteja bom.
Classificação: 14 anos
Data de início: 25/03/2010
Data de término: 26/11/2014
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19° Capítulo

A Dra. Scully entrou no quarto de William e cumprimentou o menino.
- Bom dia, William.
- Bom dia, Dana. – Will sorriu – O gesso coça.
- Eu sei, querido, mas vamos conversar que você esquece dele e para de coçar. – Scully beijou-lhe a testa – Está um pouco quente.
- Eu não sinto nada.
- Ok, Will. Eu trouxe duas pessoas para conversar com você. Fox e um amigo nosso, John. – Scully mostrou-lhe os dois homens.
- Oi, Fox. – Will sorriu – Que bom que voltou.
- Oi, amigão. – Mulder bagunçou os cabelos do menino – Está cheiroso!
- Tomei banho com a ajuda do Mark e do Louis. – William sorriu.
- Legal. Eu trouxe o John, do FBI, para conversar contigo. Tudo bem? – Mulder sentou na cama.
- Will, você fala com eles enquanto eu te examino? – Dana disse pegando o estetoscópio.
- Tá. – William entregou-se nas mãos de Mulder e Scully.
- Oi, William. Queria que me falasse sobre os homens estranhos que apareceram na sua casa. – John Doggett foi direto ao ponto.
- Ficavam só vigiando. – Will riu e falou – Posso te chamar de tio?
- Pode, William. – John sorriu – Responde com sinceridade, por favor.
- Sabe, tio John, - William começou – eles ficavam olhando. Nunca se aproximaram de mim, Fox. Depois, chamaram meu pai adotivo para conversar.
- Sabe sobre o que? – Mulder quis saber.
- Eu. Se eu tinha alguma habilidade estranha ou sabiam de meus pais verdadeiros.
- Você ouviu essas conversas? – Mulder estava intrigado.
- Uma vez, no celeiro.
- Quer nos contar algo? – John quis saber.
- Eu sei que preciso ajudá-los, mas não sei o que eram aqueles homens. – William falou olhando Mulder nos olhos – Fox, eu sou igual a eles?
- Não, William. Quero que conte para o tio John o que seus pais falavam.
- Que não me queriam mais, que precisavam me devolver para minha mãe bio alguma coisa, minha mãe de verdade. – Will olhava a todos no quarto.
- Meu amor, - Scully disse segurando-lhe o braço – Além disso, ouviu algo que possa nos ajudar a descobrir o que essas pessoas queriam com você?
- Não sei, Dana. – William segurou a mão dela – Não me deixa sozinho.
- Não vou, querido. Vou chamar uma enfermeira para aferir sua temperatura, tudo bem? – Dana beijou a cabeça do menino – O Fox vai ficar com você e o John também. – dizendo isso, ela saiu.
William esticou os braços para Mulder, dizendo:
- Fox, me pega no colo?
- Claro, amigão. – Mulder sentou na cabeceira da cama e ajeitou o menino no colo – Está bom assim?
- Sim, obrigado.
- Will, por que seus pais fugiram? – John perguntou aproximando-se da cama.
- Eles queriam ir para uma cidade encontrar um homem que iria lutar com os homens ruins. – William aconchegou-se no colo de Mulder e bocejou – Podemos conversar depois?
- Claro, Will. – John sorriu ao ver o menino dormir.
Dana voltou e viu a cena. Falou:
- Mulder, ele se entrega totalmente.
- Sim. Pediu colo e não resisti. – Mulder falou acariciando a cabeça do menino.
- Vou aferir a temperatura dele. Ele deve estar com febre. – Dana colocou o termômetro em William – Alguma coisa nova?
- Nada, Dana. – Doggett disse – Vou deixá-los sozinhos.
- Não, Doggett. – Mulder disse – Não podemos dar bandeira.
- Verdade. Além disso, o hospital está sendo vigiado.
- Estou confusa. Vocês querem me contar o que está realmente acontecendo? – Scully disse olhando-os séria.
- No tempo certo, Dana. – Mulder respondeu – O William está com febre mesmo?
- Sim. – Dana suspirou – Vou pedir para alguém fazer a medicação e já volto.
Logo, Scully voltou e ajudou Mulder a arrumar William na cama. Depois, seguiram para o escritório de Dana.
- Agora, vocês vão me contar tudo direitinho. – Scully fechou a porta com a chave.
- Dana, não conseguimos muito com o Will, mas o pouco que ele falou, confirma tudo o que temos de informação. – Doggett explicou.
- O que vocês tem de informação? – Scully perguntando sentando em cima da mesa.
- Os pais do William… - John começou.
- Pais adotivos. – Scully corrigiu.
- Não vamos enrolar mais, Doggett. – Mulder falou – O pai adotivo descobriu que no escritório local do FBI havia um especialista em fenômenos paranormais, que sou eu, - Mulder sorriu cinicamente – e que poderia estudar o filho deles.
- Os supersoldados queriam saber se o William tinha ou tem poderes paranormais. – John completou – Por isso, o Skinner interceptou o caso e me mandou para cá.
- Mas pai e filho já estão juntos. – Scully disse.
- Só que eles ainda não sabem, Dana. – Mulder explicou – Mesmo com minhas constantes vindas ao hospital.
- Será? – Scully estava apreensiva.
- Tudo indica que sim. – Doggett respondeu – Mulder e você não sabem que o William é filho de vocês.
- Entendi, mas ainda fico com medo. – Scully disse olhando-os.
- Manteremos guarda 24 horas na porta do quarto. – Mulder assegurou-a.
- E quem fará a guarda? – Scully quis saber.
- Eu. – Mulder disse.
- E eu também. – John ajudou.
- Só vocês dois? – Scully estranhou.
- Sim. Só se o Skinner mandar alguém de confiança. – Mulder respondeu.
- Tá bom, mas o Father Yabarra está aceitando esse circo? – Scully estava nervosa.
- Claro, Scully. – Mulder mostrou à ela uma folha de papel – Já demos entrada na papelada para termos o William de volta.
- Como? – Scully quis saber.
- Coisinhas de Skinner. – John riu – Dana, até o casamento, o seu menino estará com vocês.
- Ainda não acredito. – Scully disse descendo da mesa – Tenho pacientes para ver.
Mais tarde, Jane entrara no escritório de Scully. Perguntou ao fechar a porta:
- É verdade que você vai adotar aquele menino do acidente?
- É, Jane. Meu marido ficou penalizado com a situação e eu estou tão sensível. – Dana respondeu.
- Os pais adotivos abriram mão do menino só para a mãe verdadeira, Dana. – Jane sentou na mesa – Vi seu pedido na sala da May.
- Nós só conhecemos pessoas influentes.
- Ok, Dana. Mas o menino é a sua cara.
- Jane…
- Não precisa contar, mas vai com calma. Falo como médica e amiga. Essa gravidez é de risco. Quero consultas semanais se for passar por esse estresse.
- Tudo bem, Jane.
- Mais uma coisa, Dana. Conhece alguma Monica Julietta Reyes Doggett?
- Sim.
- Minha mais nova paciente. Disse que era sua amiga e iria fazer controle de pressão aqui. Ela ficará em sua casa?
- É uma maluca!
- É, mas me identifiquei com ela. Pela história, pelos filhos.
- Jane, você é maravilhosa.
- Dana, conte comigo para o que der e vier. – Jane abraçou-a e saiu.
Duas horas depois, Mulder entrou:
- Oi, Dana.
- Oi, Mulder.
- Vamos embora. Temos uma festa lá em casa. John trouxe a Monica e os meninos.
- Eu sei. Estou preocupada em onde enfiar tanta gente.
- Sua mãe deu um jeito.
- Mamãe?
- A Maggie me ligou da rodoviária e fui buscá-la.
- O Skinner ligou e também vem nesse final de semana.
- Pronto, Scully. Estaremos protegidos.
- Quem está de guarda hoje?
- Frank Stuart. Um dos meus protegidos do escritório local. Já foi investigado e é nosso fã. Você foi professora dele na academia.
- Não me recordo por nome, só vendo o rosto dele.
- Tudo bem. Estou louco para ir para casa.
- Ok, Mulder. Só vou arrumar minhas coisas e podemos ir. Hoje, foi um dia cheio.
- Como está o William?
- A febre cedeu. Os exames estão bons.
- Nada?
- Nada de anormal, Mulder. A Claire contou para ele sobre os pais e fez febre de novo. Vou repetir os exames, mas acredito que seja emocional. – Scully falou desligando o computador.
- O que faremos com tanta gente em casa? E comida?
- Sua mãe fez lasanha e ajeitou todo mundo. Não se preocupe. Você está bem?
- Estou. Você espera um pouco?
- Espero.
- A Jane soube que vamos adotar o William e quer um controle maior dessa gravidez.
- Posso ir com você?
- Pode, mas não quero.
- Posso ver pelo menos a ultrassom?
- Pode, Mulder.
Scully passou na consulta com Mulder a tiracolo. Quando saíram do consultório, Mulder pediu:
- Posso ver o William?
- Pode. Também quero vê-lo antes de irmos.
Ao entrar no quarto, Scully riu. William estava jogando xadrez sozinho.
- William?
- Oi, Dana. Oi, Fox. – o menino sorriu.
- Quer um oponente? – Mulder riu.
- Quero e terei um à altura. – Will disse com um sorriso.
- Como você se sentindo? – Dana quis saber.
- Estou bem. – Will ficou sério, arrumando as peças no tabuleiro.
- Tudo bem, querido. – Dana sentou na cadeira ao lado da cama do pequeno.
- Podemos jogar enquanto conversa conosco? – Mulder sentou na beirada da cama.
- Fox, não se fala enquanto joga xadrez. – William falou sério.
- Will, preciso saber se está bem para eu poder ir embora tranquila. – Scully disse pegando o estetoscópio do bolso.
- Sou todo seu, Dana. – Will fez o primeiro movimento no jogo.
A Dra. Scully examinou o pequeno enquanto Mulder jogava com ele.
- Concentração apenas no jogo, amigão. – Mulder dizia e ganhava um sorriso cínico do menino – Sei, William.
- Vai perder, Fox William. – o menino moveu o Rei – Xeque!
- Espertão. – Mulder movimentou mais uma peça – Sem trapaças.
- Xeque-Mate! – William gargalhou.
- Ok. Revanche. – Mulder começou a arrumar as peças no tabuleiro.
- Amanhã, querido. – Dana sorriu – Vamos?
- Tudo bem, Dana. – Mulder sorriu de volta – Amanhã, eu volto.
- Perdeu, perdeu. – William cantava alegre – Amanhã, deixo você ganhar.
- William, agora, você vai dormir. – Scully falou séria.
- Está bem. – Will guardou numa caixa as peças e o tabuleiro com cuidado.
- Igualzinho a mãe. – Mulder sussurrou no ouvido de Scully.
- Dana, o que achou de mim? – William perguntou.
- Você está bem, querido. Seus exames estão bons. Sente algo diferente? – Dana aproximou-se da cama e cobriu-o enquanto ele se ajeitava na cama.
- Estou cansado de ficar na cama.
- Amanhã, peço a alguém para te levar para um passeio na cadeira de rodas, tá bom? – Dana beijou a bochecha de William.
- Sim, Dana. Até amanhã! – William sorriu.
- Boa noite, amorzinho. – Dana acariciou-lhe a cabeça.
- Boa noite, Fox. – Will sorriu.
- Dorme bem, amigão. – Mulder beijou-lhe a testa e o menino fechou os olhos.
Quando Mulder e Scully chegaram em casa, viram a festa preparada.

Continua...

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