28/12/2022

Fanfic "Power Rangers - MMPR": A tragédia nos reuniu, Capítulo 1

Sinopse: Acontece uma tragédia na vida de Kimberly. Jason e Tommy serão a sua força para passar pela situação.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 07/03/2022

Data de término: 06/05/2022

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1º Capítulo


Kimberly Hart desembarcou no aeroporto de Alameda dos Anjos. Sozinha. Procurou algum rosto familiar. Viu Tommy Oliver, seu ex-namorado de adolescência, vir até ela.

Palavras não foram necessárias. Tommy abraçou Kimberly com força.

As emoções dos últimos dias se manifestaram em lágrimas.

- Kim, eu estou aqui. Sinto muito. Estou aqui para você.

Kimberly chorou mais ainda e foi consolada pelo amigo. Assim que as lágrimas cessaram, Tommy olhou-a carinhoso.

- Tommy, eu vou esperar o voo que vai trazer a minha filha. – Kimberly falou triste – Nunca imaginei perder minha filha.

- Kim, vem comigo. Ainda faltam algumas horas para chegar o voo. – Tommy acariciou o braço da mulher a sua frente.

- Tommy, eu… Fui responsável pela morte da minha menina. – Kim falou.

- Não, Kim. – ele balançou a cabeça e a abraçou de novo – Vamos conversar. Quer ir descansar um pouco? Eu te trago de volta a tempo de…

- Receber o caixão da minha menina. – Kim soluçou.

- Eu sei que você quer ficar esperando, mas, se quiser, podemos ir para casa e voltamos logo. – Tommy beijou os cabelos de Kimberly.

- Tá bom. – ela suspirou.

Tommy ajudou-a com as malas e foram para a casa que um dia fora dos pais dele.

- Meus pais morreram. Eu alugo a casa e, agora, está vazia. Por isso, nós a teremos só para nós. – Tommy explicou.

- Só preciso de um banho, Tommy. – Kim falou – Obrigada por vir.

- Kim, somos amigos. – Tommy falou – O Jason me pediu para ajudar e cá estamos.

- Obrigada. – Kim tentou sorrir.

TKTKTK

Tommy estacionou o carro e saiu do veículo. Foi pegar as malas de Kimberly no porta-malas. Viu Kimberly embranquecer ao descer do carro.

- Hei. Respira. – ele correu para o lado dela – Está tonta?

- Sim. – Kimberly se segurou nos braços de Tommy.

- Vem. – ele não pensou e pegou-a no colo – Vou te deixar um pouco na varanda. Senta aqui. – Tommy colocou-a sentada no banco – Respira, Kim. – passou a mão no rosto dela – Só vou pegar as malas e entramos.

Kimberly fechou os olhos, encostou a cabeça no encosto do banco e respirou fundo.

Tommy logo pegou-a no colo novamente e levou-a para dentro da casa.

- Tommy, eu estou bem. – Kim falou – Só fiquei tonta.

- Você vai deixar que eu cuide de você. Sem reclamar.

- Tommy… – ela fechou os olhos.

- Estou aqui. Vou te fazer um chá. Consegue tomar?

- Não desce nada. Desde o acidente. – Kim falou.

- Sei que tomar um banho, mas não vou te deixar sozinha no banheiro assim. – Tommy sentou ao lado dela – Kim, confia em mim?

- Com a minha vida. – ela abriu os olhos – Tommy, eu não quero mais viver.

- Ah, Beautiful, não faz assim. Deixe-me cuidar de você.

- Tommy, eu preciso tomar banho. Entra comigo?

- Kim, eu não posso fazer isso. Combinamos o seguinte: você entra no banheiro e, se sentir-se mal, você dá um jeito de me chamar. Eu fico do lado de fora.

- Tá bom. – ela falou fraca – Eu sentei no sofá com a roupa que viajei.

- Não tem problema. Tenho o aparelhinho que limpa. Primeiro, vou levar tuas malas. Em seguida, eu venho te buscar e subo com você no colo.

- Obrigada.

Após o banho, Kimberly se sentia com mais força. Saiu do banheiro, vestindo calça jeans e um suéter.

- Quer que eu seque o seu cabelo? – Tommy ofereceu.

- Sim. Que horas são? – Kim sentou na penteadeira.

- Temos seis horas antes de ir ao aeroporto. É quase hora do almoço. Eu fiz um lanchinho pra nós. – Tommy pegou a escova de cabelo e o secador – Vai deixar solto ou prender?

- Prende, por favor.

Tommy secou e arrumou o cabelo de Kimberly. Desceram a escada e foram para a cozinha.

- Sei que está difícil, mas come uma lasquinha do pão. – Tommy puxou a cadeira para ela.

- Você me ajuda? – Kim sentou à mesa.

- Claro, Kim. Eu fiz um chá de camomila.

- Eu preciso falar, Tommy.

- Depois de comer, Kim. – ele lavou as mãos e sentou ao lado dela – O que quer primeiro? Saladinha?

- Sim. Um pouquinho. – Kim acariciou o rosto de Tommy – O que eu fiz não tem perdão. Como você está cuidando de mim desse jeito?

- Porque somos amigos. – Tommy beijou a palma da mão dela – Porque você está precisando. Porque tenho sentimentos muito fortes por você. É sempre por carinho e amor.

- Ah, Tommy. – ela o abraçou – Foi horrível…

- Eu sei, Kim. Depois de comermos, podermos conversar. Então, vamos ao aeroporto. Não vou sair do seu lado.

- Tommy… Não consigo comer há dias.

- Kim… Tome um gole da minha vitamina. Está gelada. – Tommy levou o copo aos lábios dela – Eu te dou um pouquinho na boca.

- Tudo bem. – ela sorveu um pouco da vitamina – Gostoso.

- Quer mais?

- Sim. – ela sorriu triste.

- Quer que eu te dê mais?

- Sim. – ela sorveu mais um pouco da vitamina – Não é muito do seu gosto.

- Eu sei que gosta de morango, framboesa e outras frutinhas.

- Obrigada, Tommy.

- Quer uma lasquinha de pão integral?

- Sim.

- Veja se consegue comer.

- Tommy… Eu não vou me cansar de te agradecer.

- Kim, não precisa agradecer.

Após comerem o lanche, Tommy e Kimberly sentaram-se no sofá.

- Fiquei contente que conseguiu comer, Kim.

- Você me ajudou. Preciso falar.

- Estou aqui.

- Minha filha era uma garota alegre, gostava de dançar, cantar e tocar piano. Linda, cheia de vida. Começou a namorar. Um carinha bonito e moderno. Ela nunca tinha bebido. Ele bebia sempre. Até cair. Mas… – Kim suspirou – Ela nunca bebeu. A Grace era uma filha adolescente, mas um doce de garota.

- Kim, você é uma excelente mãe.

- Será que fui? Será que fui boa mãe para minha menina? Ela namorou um cara que bebeu em uma festa, bateu o cara, caiu no meio da floresta e minha Grace morreu.

- Kimberly, ouça, nada que eu disser vai te consolar, mas eu te conheço.

- Não conhece, Tommy.

- OK, Kim. Eu vou me arrumar e, assim que quiser, saímos para o aeroporto.

- Obrigada, Tommy. – Kim agradeceu e respirou fundo.

TKTKTK

No aeroporto, encontraram Jason Scott.

- Hei, Jase. – Kim abraçou-o com força.

- Sinto muito, Kim. A Grace era muito amada. – Jason beijou a cabeça dela – Vou ajudar a desenrolar as coisas.

- Obrigada.

- Precisamos conversar sobre seu divórcio.

- Agora não, Jase. – Kim deitou a cabeça no ombro dele – Não me deixa.

- Tudo bem. – Jason continuou abraçado à ela e cumprimentou Tommy – Hei, bro.

- Hei, Jase. – Tommy bateu no ombro do amigo.

- Obrigado por tudo. Eu assumo daqui. – Jason falou.

- Kim, eu te espero no carro. – Tommy acariciou as costas dela.

- Vai demorar, Tommy. Se quiser, pode ir para casa. O Jason me deixa lá. – Kim falou.

- Kimberly, eu quero ficar e fazer o que for necessário. – Tommy declarou – Só saio daqui se você quiser.

- Eu não quero. – Kimberly desvencilhou-se de Jason – Quero que não saia do meu lado. Nem você nem o Jason. – ela falou – Por favor, não saiam do meu lado. – suplicou.

- Estou aqui, docinho. – Jason falou carinhoso.

- Eu também, Kim. – Tommy segurou a mão dela.

- Tommy, fica com ela. – pediu Jason – Sis, vou lidar com o Sébastien.

- Eu não quero falar com ele. – Kim começou a chorar.

Enquanto Jason falava com Sébastien, Tommy acalmava a amiga:

- Kim, está tudo bem. Ele é seu marido?

- Ex. Estamos nos divorciando. Ele me culpa pelo acidente. Tenho medo dele.

- Kim, eu não vou deixar nada te acontecer. – Tommy colocou-se à frente dela – Quer sentar um pouco?

- Não. – ela respondeu.

Logo, Jason se aproximou e informou que o caixão seria liberado e o ex-marido de Kimberly queria acompanhar. Kimberly assentiu com a cabeça e começou a chorar novamente.

- Kim, eu sei que é difícil, mas preciso de você. – Jason pediu – Vamos resolver tudo o mais rápido possível. 


Continua...

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