24/12/2022

Fanfic "Arquivo X": A volta de Samantha, Capítulo 1

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: De forma misteriosa, Samantha Mulder retorna de forma misteriosa e ainda como uma adolescente. Mulder e Scully vão aprender a conviver com ela, juntamente com Teena Mulder e Maggie Scully. Nesse meio tempo, nossos agentes favoritos descobrem que são muito mais que amigos.

Data de início: 13/07/2022

Data de término: 03/08/2022

Classificação etária: 14 anos

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1º Capítulo

 

Dana Scully estava lendo no sofá, quando seu celular tocou. Era seu parceiro, Fox Mulder.

- Scully.

- Hei, sou eu. Pode vir me encontrar no hospital?

- Você está bem? O que houve?

- Eu estou bem, mas estou precisando de tua ajuda.

- Tá bom. Estou indo.

Scully encontrou Mulder andando de um lado para o outro no corredor do hospital. O rosto vermelho indicava que ele havia chorado.

Quando viu a parceira, ele pediu:

- Por favor, mantenha a cabeça aberta.

- O que houve? – Scully o olhou consternada.

Mulder mostrou uma menina deitada na cama hospitalar pelo vidro. Era Samantha Mulder.

- Ela foi encontrada há quatro horas na floresta. Agora, está dormindo, mas ela estava agitada. Antes de chamar a minha mãe, quero confirmar se é a Samantha mesmo. Pode me ajudar?

- Vou procurar o médico e ver os registros. Você, por favor, fique calmo. Eu estou aqui. – Scully falou e se afastou.

Mulder sentou-se e ficou olhando a criatura deitada na cama.

Scully retornou e falou:

 - A Dra. Bernard disse que a Samantha chegou chamando pela família, desidratada e com dificuldade de caminhar. Mulder, quem te avisou.

- Eu descobri sozinho.

- Mulder. – Scully falou em tom de advertência.

- Scully, quando posso saber se é ela mesmo?

- Em breve. Vou precisar coletar teu material genético e o dela.

- Obrigado por vir. – Mulder olhou-a agradecido.

- Vou examiná-la. Assim que eu terminar, vamos tomar um café, ok? – Scully entrou no quarto.

- Sr. Mulder. – a Dra. Bernard se aproximou.

- Sim.

- Precisamos que, agora que está mais calmo, assine alguns documentos.

Algum tempo depois, Mulder e Scully tomavam café na cafeteria do hospital.

- Mulder, aparentemente, ela está bem. Tem aproximadamente 12 anos.

- Preciso confirmar se é ela.

- Fica calmo. Vamos confirmar ou não. Você se responsabilizou por ela?

- Sim.

- Eu estarei a seu lado o tempo todo.

- Obrigado. – Mulder sorveu mais um gole do café – Fiquei pesando se te chamava ou não.

- Mais prós ou contras?

- Empate. Equilíbrio.

- Não sei se é bom ou ruim.

- Scully, eu não sei se vou saber lidar com a Samantha até poder avisar minha mãe.

- Vamos com cuidado. Depois do AVC, sua mãe está mais frágil. Prepare-a para a notícia, mas sem se precipitar. Vamos aguardar o resultado do exame.

- Scully, eu queria estar ao lado da Samantha quando ela acordar.

- Tudo bem. Termine o café e já voltamos.

Mulder voltou ao quarto, enquanto Scully o observava pelo vidro. Ele segurava a mão da adolescente com carinho. Os ombros denunciavam que estava chorando. Ficou penalizada com a cena. Respirou fundo.

- Agente Scully? – o Diretor Assistente Walter Skinner aproximou-se – O que acha?

- Sinceramente, não sei, senhor.

- Como poderia ser… – Skinner parou de falar ao receber um olhar fulminante de Scully – Será feito o teste de DNA?

- Sim. Amanhã.

- OK. Vou deixar dois guardas de prontidão.

- Obrigada, senhor.

Skinner se afastou e Scully decidiu que era hora de entrar e consolar Mulder.

- Hei, Mulder. – ela se aproximou – Vamos deixá-la descansar.

- Scully, eu não quero deixá-la sozinha. Tenho medo de que desapareça de novo.

Scully compadeceu-se e acariciou o ombro do parceiro.

- Vou ficar com você.

- Não se preocupe. Você já fez muito vindo até aqui.

- Mulder, eu vou buscar umas roupas para a Samantha e para você. Quer mais alguma coisa?

- Não. Obrigado, Scully.

XxX

Pela manhã, Scully retornou ao hospital. Encontrou Mulder do lado de fora do quarto. Ele estava transtornado.

- Mulder, sou eu. Olhe pra mim. – Scully conseguiu a atenção do parceiro – O que houve?

- A Samantha acordou e ficou confusa comigo. A enfermagem e a médica me tiraram de lá.

- Tudo bem. Vamos aguardar. – Scully colocou a mão no braço dele – Acalme-se.

- Mas eu quero explicar…

- Eu sei. Deixa a equipe sair e nós entramos.

- Scully, eu…

- Eu sei, Mulder. – Scully falou e viu a médica sair do quarto – Dra. Bernard, como a menina está?

- Assustada e confusa. Não sabemos o que aconteceu com ela, nem o motivo de seu desenvolvimento não ser o comum. Creio que posso cuidar da parte mais urgente, que são os danos físicos. Os mentais e psicológicos deverão ser tratados com mais calma. – a médica falou – Sr. Mulder, pode entrar novamente e conversar com ela. Vá com calma.

 

- Obrigado, doutora. – Mulder respirou fundo – Doutora, eu não sei como lidar com ela.

- É sua irmã. – a médica falou carinhosa – O amor ajuda a curar.

- Obrigada, doutora. – Scully agradeceu e viu a enfermagem sair – Pronto, Mulder?

Mulder adentrou o quarto cauteloso.

- Hei, Samantha. Sou eu, Fox, seu irmão.

- Oi. – a menina falou meio tímida.

- Eu vou te explicar com calma o que aconteceu. Posso sentar aqui do seu lado? – ele viu Samantha assentir com a cabeça – Esta é minha amiga, Dana. Ela vai ficar conosco, tudo bem?

- Oi, Samantha. Vou ficar aqui ao lado do seu irmão, tá bom? – Scully falou de forma terna.

- Oi, Dana. – Samantha saudou-a.

- Sam, passou muito tempo desde que você foi levada de casa. Eu cresci e você aparenta ter…

- Doze anos. – ela sorriu.

- Sim, Sam. Aconteceram muitas coisas desde que você foi levada. – Mulder falou cuidadoso.

- Papai e mamãe estão vivos?

- Somente a mamãe, Sam. – Mulder falou – Samantha, eu sinto tanto por ter de te falar sobre isso. Papai morreu há alguns anos.

- Fox, estou com sono e com medo.

- Samantha, eu entendo. Fique tranquila. Vai ficar tudo bem. Durma agora.

A adolescente dormiu segurando a mão de Mulder.

Scully olhou o parceiro e falou:

- Não quero que se machuque. Pode ser uma manipulação.

- Eu sei, mas parece muito ser… verdade. – Mulder sussurrou a última parte.

- Ela vai dormir um bom tempo. Vem pra casa comigo. Só um pouco.

- Scully, eu vim de carro.

- Mas eu não. Dê-me as chaves. Eu dirijo.

- Eu não quero deixa-la sozinha.

- Você precisa descansar e comer. Deixe-me cuidar de você. Aí, você fica forte para cuidar da Samantha. – Scully passou o braço nos ombros dele – O que acha?

- Tá bem. – Mulder suspirou – Estou com a cabeça explodindo.

- Vem comigo. – Scully apoiou o amigo – Está bem?

- Sim. Só preciso avisar a enfermagem que a deixarei sozinha.

Scully dirigiu calmamente para seu apartamento, enquanto Mulder estava de olhos fechados. Viu Mulder ficar alerta no momento em que estacionou.

- Hei. Chegamos. Só tem um problema. O chuveiro está meio ruim.

- Tudo bem. – Mulder falou – Uma água fria não vai me matar.

- Mulder, se você quiser, podemos ir para tua casa ou para a casa de minha mãe.

- Scully, desde que esteja comigo, ficarei bem. E eu posso dar uma olhada no chuveiro.

- Sei... só espero que não inunde a casa ou tome choque.

Um tempo depois, Scully ninava Mulder em meio aos travesseiros de sua cama. Ele estava cansado, mas não conseguia dormir. Elétrico como estava, não consertou apenas o chuveiro, mas também a torneira da pia do banheiro e lavou a cortina do box.

- Mulder, relaxa. – Scully falou e beijou os cabelos do parceiro – A Samantha precisa de você bem e inteiro. Eu também.

Mulder suspirou e saiu dos braços de Scully.

- Não posso fazer isso com você. Estou uma pilha e te dando trabalho.

- Mulder, dorme quinze minutos por mim.

- Vou para casa. – Mulder começou a colocar os sapatos, quando sentiu as mãos de Scully em seus ombros – Scully…

- Fique. Deite comigo. A cama é grande, mas eu quero ficar pertinho de você.

Mulder tirou os sapatos e deitou na cama. Scully abraçou-o e cobriu a ambos.

A cadência da respiração de ambos o embalou em um sono sem percalços.

Scully acordou com o despertador. Desligou o relógio e viu Mulder encolhido na cama. Isso a entristeceu. Decidiu acariciar o rosto dele.

- Está na hora de levantar? – Mulder falou de olhos fechados.

- Eu te deixo dormir mais. – Scully riu.

- Scully, como eu faço para você não me deixar?

- Mulder, seja bonzinho. Dorme mais um pouco. Vou tomar banho e me arrumar.

- Dana, eu não sei como agradecer tudo o que faz por mim.

Scully acariciou o rosto de Mulder s se levantou.

Algum tempo depois, Samantha teve alta. Mulder levou-a para passar uns dias com a mãe. Tudo correu bem.

- Pois é isso, Scully. – Mulder terminou o relato por telefone.

- Sua mãe ficou feliz, Mulder. Ela só tem medo de se envolver e não ser a Samantha, como da outra vez. – Scully falou – Você retorna na segunda-feira?

- Sim.

- Com quem a Samantha vai ficar?

- Não sei ainda. Pensei em convencer minha mãe a ficar com ela. Tenho mais quatro dias até retornar.

- Se precisar de ajuda, chama.

- Scully, como ficou a tua cozinha?

- O cano estourou, mas não teve tanto estrago. Fico mais uns dias aqui na minha mãe.

- Dana, diga ao Fox que cuido da menina. – Margareth Scully, que estava sentada perto da filha, falou.

- Ouviu o que mamãe disse? – Scully falou rindo.

- Agradeça sua mãe por mim. – Mulder sorriu.

- Fox, eu… – Samantha entrou na sala – Ah…

- Scully, tenho de ir. Beijo para a Maggie. – Mulder desligou – Hei, Sam.

- Desculpe.

- Nada. Estava falando com a Dana.

- Eu preciso de ajuda para montar meu quebra-cabeça.

- Eu vou lá te ajudar. – Mulder acompanhou a garota.

No sábado à tarde, Scully atendeu o celular que tocava enlouquecidamente.

- Scully.

- Hei, sou eu. Preciso de ajuda. – Mulder respondeu um tanto exasperado.

 

Continua…

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