30/12/2022

Fanfic "Power Rangers - MMPR": A tragédia nos reuniu, Capítulo 3

 Sinopse: Acontece uma tragédia na vida de Kimberly. Jason e Tommy serão a sua força para passar pela situação.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 07/03/2022

Data de término: 06/05/2022

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3º Capítulo

 

- Olá. Creio que não fomos apresentados formalmente. Sou Sébastien, ex-marido da Kimberly. – ele ofereceu a mão para cumprimentar Tommy.

- Olá. Sinto muito por sua perda. – Tommy apertou a mão de Sébastien – Entre, por favor. – Tommy abriu mais a porta e viu o homem entrar – Sou Tommy Oliver.

- Amigo da Kimberly, eu sei.

- Vamos entrar, por favor. Posso te servir algo? – Tommy o acompanhou até o sofá – Sente-se, por favor.

- Eu preciso falar com a Kimberly. Vim para me desculpar com ela.

- Está tudo bem. Sente-se. Quer beber algo?

- Uma água, por favor. – Sébastien sentou-se em uma poltrona ao lado do sofá.

Tommy serviu-o e falou:

- Aguarde um momento. A Kimberly subiu há pouco. Não sei se ela está dormindo, mas… Já volto.

- Obrigado. – Sébastien agradeceu.

Tommy subiu as escadas e bateu à porta do quarto onde estava Kimberly.

- Entra, Tommy. – ela respondeu.

- Kim, o Sébastien veio te ver. Está disposta a vê-lo? – Tommy abriu a porta e falou com ela da porta.

- Ele falou o que ele quer?

- Disse que quer pedir desculpas. – Tommy adentrou o quarto – Acho que será bom vocês conversarem. Porém, preciso saber se você está disposta a descer e vê-lo?

- Não. Só se você estiver a meu lado. – Kim olhou-o – Você é meu amigo, meu cavaleiro em um tigre branco.

- Ah, Beautiful. – Tommy sentou na cama – Você é uma mulher incrível. Eu estarei a seu lado.

- Eu sei que eu enfrentei monstros e outras coisas, mas a morte da minha filha me derrubou.

- Pudera, Kim. – Tommy acariciou a cabeça dela.

- Só vou me vestir e já desço.

- Kim, eu sinto que o Sébastien veio realmente em paz, para se desculpar.

- Ele não costuma mentir.

- Você ainda tem medo dele?

- Não. Pode descer. Eu já vou.

Tommy voltou para a sala e viu Sébastien parado em frente a estante. O homem perguntou:

- Sua família vivia aqui?

- Sim. Meus pais.

- Ah…

- Depois que eles morreram, eu aluguei. Faz uns dias que estou por aqui.

- Você foi o primeiro namorado da Kimberly?

- Sim.

- Nosso casamento foi muito feliz.

- Sébastien? – Kimberly desceu as escadas.

- Oi, Kimberly. – ele falou e as lágrimas lavaram o rosto dele.

- Está tudo bem. – ela se aproximou – Eu tive culpa, Sébastien.

Tommy olhou-os e falou:

- Vou buscar um chá.

- Não há problema você ficar, Tommy. – Sébastien falou – A Kimberly está com medo de mim, porque eu a culpei e disse ia matá-la.

Tommy sentou no sofá e ficou calado.

- Sébastien, eu entendo agora. Perdemos a nossa menina. Eu também estou com raiva de mim.

- Kimberly, eu sei que eu tive culpa. Vim te pedir perdão pelo que eu te falei. Não queria ir embora sem me mostrar arrependido e te pedir perdão.

- Está perdoado. – Kimberly também chorava – Nós tentamos manter nosso casamento, mas não deu.

- Kimberly, está tudo bem. Nós realizamos o último desejo da nossa menina. – Sébastien falou – Isso me consola.

- O que me consola é que nós a amamos demais em vida. – Kimberly falou – Eu te agradeço por tudo. Fomos felizes.

- Posso te abraçar, Kimberly?

- Claro.

Sébastien abraçou Kimberly e despediu-se.

Quando Tommy foi abrir a porta para Sébastien, ele falou:

- Nem imagino o que está sentindo. Sinto muito mesmo pela sua perda.

- Agradeço. É uma dor sem igual. Posso te pedir uma coisa?

- Claro.

- Cuida bem da Kimberly? Ela é uma mulher extraordinária, mas está muito frágil e precisa ser muito amada.

- Vou cuidar dela.

- Promete, Tommy?

- Prometo, Sébastien. – Tommy apertou a mão que o outro homem estender. Em seguida, viu Sébastien caminhar pela rua.

Kimberly ficou parada no meio da sala chorando. Tommy, após fechar a porta, nada falou, apenas abraçou-a e deixou-a chorar com o rosto escondido em seu peito. Soluçava alto e era acariciada por Tommy. Quando se acalmou, Tommy nada falou, apenas a pegou no colo e a levou ao quarto. Depositou-a com carinho na cama.

- Tommy?

- Sim.

- Você pode ficar comigo essa noite?

- Estou aqui. Deixe-me só arrumar as coisas lá embaixo e já venho.

- Obrigada, Tommy. Estou com sede.

- Já te trago algo para beber.

Kimberly cochilou alguns minutos. Acordou com Tommy acariciando seu rosto.

- Eu dormi. – Kim falou.

- Tudo bem. Trouxe um suquinho e um lanchinho.

- Ah… Tommy, isso é uma forma de… – ela começou a chorar.

- De dizer que a nossa amizade permanece a mesma e que eu te amo. – Tommy falou carinhos – Vamos sentar?

- Sim. – Kimberly ficou sentada apoiando-se nos braços de Tommy – Eu ainda não estou pronta para retribuir.

- Está tudo bem. Eu vou saber te esperar.

- De novo. – Kimberly sorriu entre lágrimas – Você me ajuda a comer?

- Sim.

Depois de alimentar Kimberly, Tommy ficou sentado na cama, com ela sentada entre suas pernas.

Kimberly estava confortável e brincava com as mangas do pijama de Tommy. Então, quebrando o silêncio, falou:

- A Grace passou algumas férias aqui na Alameda dos Anjos. Eu a trazia e ela amava. Há algum tempo, ela falou que queria ser enterrada aqui. Achamos bobagem, mas cumprimos o que ela pediu. Meu casamento já estava ruim. Teve a festa e acho que estou me repetindo.

- Está tudo bem, Kim. Eu sinto muito.

- Eu acabei de enterrar minha filha e já estou nos braços do meu ex.

- Kimberly, somos amigos. E eu não te deixaria deitar depois de comer.

- Ah… – Kimberly recomeçou a chorar.

- Eu estou aqui, Kim. Se meus pais estivessem vivos, tenho certeza de que não faltaria colo e abraços para te consolar.

- Sinto tanta falta de sua mãe. Lembra quantas vezes eu vim para casa, fugindo de casa, das brigas entre meus pais?

- Lembro, Kim. – Tommy sorriu, beijando os cabelos dela.

- Meus pais já estavam separados há anos, mas, de vez em quando, brigavam. Eu achava que a culpa era minha. E fugia para cá. Sua mãe, percebendo a situação, deixou uma gaveta para minhas coisas, prateleiras para minha maquiagem e uma parte no armarinho do banheiro. Quando eu briguei com o Sébastien, a Grace achou que era culpa dela. Bebeu até cair, junto com o namorado.

- Kim, eu não o que te falar.

- Seu filho é assim?

- Sim. Bebe e fuma pra caramba. E olha que eu ensinei coisas diferentes para ele.

- Eu também, Tommy. Ela não era viciada, mas usava drogas para recreação. Eu…

- Eu sei. Você não falhou como mãe. Você a ensinou e a amou demais.

- Tommy, eu ainda não estou separada legalmente, mas podemos ficar coladinhos essa noite?

- Sim. Se você dormir, eu te ajeito na cama.

 

Continua…

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