22/02/2019

Fanfic "Power Rangers": Uma revolução em nossas vidas, Capítulo 8


Sinopse: Tommy está sendo atormentado por uma energia maligna e procura Kimberly para ajudá-lo. Depois de mais de vinte anos separados, suas vidas seguiram, mas a união deles faz uma revolução na vida de todos.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18 anos
Data de início: 18/07/2018
Data de término: 07/11/2018
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
8° Capítulo

- Trini? O que houve, filha? – Kimberly abraçou-a.
- O Andrew… – Trini começou a chorar copiosamente.
- Hei, Trini. Venha com a mamãe. – Kimberly conduziu a filha para a cozinha. Colocou-a sentada em uma cadeira e sentou-se a frente da moça – Conte para a mamãe o que houve.
- Mãe… o que falamos outro dia…
- O que ele fez, Tri? – Kimberly respirou fundo.
- Eu não deixei…
- Filha, pare de chorar. Respire. Fale o que aconteceu. – Kimberly tirou o cabelo da testa da moça.
- Ele quis me forçar a transar com ele.
- Quem fez isso, Trini? – Tommy apareceu na porta da cozinha, junto com Eliza.
- Tommy. – Kimberly advertiu-o – Eliza, querida, preciso de uma toalha de banho grande.
- Já trago, mamãe. – Eliza correu escada acima.
Trini chorava muito.
- Tri, ele te tocou? Ele te machucou? – Kimberly perguntou.
- Bateu, mas não fez o que queria. – a moça respondeu.
- Filha, nós temos que ir à delegacia e ao hospital. É preciso. O Andrew tem que ser punido. O Tommy e eu vamos te levar. – Kimberly explicou.
- Eu vou matar o cara que fez isso contigo. – Tommy cerrou os punhos.
- Tommy, não. – Kimberly viu Eliza voltar – Eliza, a Trini precisa…
- Eu vou junto. O bagulho é sério. Ainda bem que encontrei o bonitão lá embaixo. - Eli–a falou e entregou uma bolsa para a mãe. A toalha entregou para Tommy.
- Ok. Cuide da sua irmã. Vou me trocar. – Kim pegou Tommy pela mão e foi à lavanderia.
Tommy abraçou-a e deixou-a chorar.
- Eu falei isso esses dias com ela.
- Kim, eu sinto muito.
- Preciso que venha comigo, Tommy. – Kimberly tremia.
- Coloque uma roupa e vamos cuidar da nossa menina.
- Ajuda-me a…
Tommy pegou o conjunto de moletom e ajudou-a a se vestir.
- Kim… – Tommy beijou-a carinhoso – Senti saudades dessa boca.
- Não é…
- Hora. – Tommy completou – Eu sei. Vamos?
Tommy e Kimberly voltaram para a cozinha e viram as irmãs conversando.
- Tri, esse puto não vai ficar impune.
- Liz, você foi traída. Está com raiva.
- Ninguém mexe com minha irmã. Ele está ferrado.
- Eliza, o Tommy e a mamãe vão me levar para os procedimentos. Você…
- Vamos todos, filha. – Kimberly falou aproximando-se das duas moças.
- Ok. Já fiz uma mala. – Eliza falou.
- Querida, desça e vai abrindo o carro. – Tommy instruiu – Nós já vamos descer.
- Ok. No seu ou no da mamãe? – Eliza disse.
- No meu, filha. – Kim afirmou – Leve a mala. – assim que a filha saiu, ela falou – Trini, tudo bem se o Tommy te carregar?
- Você não está firme, meu amor. – Tommy colocou a toalha ao redor da moça – Está confortável comigo?
Trini afirmou com a cabeça.
- Filha, a mamãe é mais baixa que você… – Kim sufocou um soluço – Por isso, o Tommy vai te levar, tudo bem?
- Sim.
Tommy carregou a moça até o carro.
Depois de passar por todos os procedimentos, Trini voltou para a casa da mãe escoltada pela família. Kimberly levou-a para o quarto.
- Kim? – Tommy entrou no quarto.
- Hei. A Trini dormiu há pouco. – Kim estava com a filha nos braços – Deve ser engraçado ver-me com esse mulherão no colo.
- Vejo a minha amada e a nossa filha. – Tommy beijou Kimberly nos lábios – Vou descansar e vou buscar o Liam no aeroporto. Por que não deita e descansa?
- Estou com enxaqueca e enjoada.  – Kim falou.
- Acerte a Trini na cama e venha comigo. Vou te fazer melhorar.
- Não quero deixar minha filha, Tommy. – Kim falou chorosa – Fica comigo um pouco.
Tommy sentou na cama e abraçou Kimberly.
- Kim, tem certeza que posso trazer meu filho para cá?
- Lógico, Tommy. A Tri está bem. Só assustada.
- E você?
- Não sei. Eu não sirvo para cuidar de ninguém. Eu passo mal junto. Você sabe disso.
- Eu estou aqui, Kim. – Tommy beijou-a.
- Como encontrou a Eliza?
- Eu a encontrei na portaria. Eu a reconheci das fotos e ela me reconheceu da televisão. Falei que era seu amigo e ela acreditou.
- Eu mostrei uma foto nossa para ela, mas não falei que sou sua amante.
Tommy beijou Kimberly novamente.
- Ah… Desculpe. – Eliza entrou no quarto – Mamãe, o seu telefone não para de tocar.
- Obrigada, Eliza. – Kimberly pegou o telefone da mão da filha – Você atendeu?
- Não, mamãe. Trouxe para você. Ah, pedi omelete para o almoço. – Eliza falou e saiu do quarto.
- As ligações são do Jean Pierre e do celular do meu filho. – Kim estranhou – Seguidas. Vou ligar para ele.
- Quer que eu saia? – Tommy perguntou.
- Não. Fica. – Kim discou e, logo, falou – Tommy, filho, está tudo bem?
- Mama, cheguei no Estados Unidos. O vovô Jean Pierre só fica falando em morrer. Brigamos e ele me colocou no primeiro voo de volta.
- Como assim, filho?
- Estou na salinha do aeroporto, com funcionários legais que vão me dar lanche. Pode vir me buscar?
- Eu vou. Vou levar um amigo, que também vai buscar o filho.
- Tá bom. Não precisa correr. Estou sendo tratado com um príncipe.
- Você é um príncipe. É o príncipe da mamãe, meu Tommy. – Kim sorriu – Manda por mensagem tua localização. Eu vou te buscar.
- Tá bom, mama.
- Um beijo. – Kim desligou e olhou Tommy – Meu filho veio para casa. Brigou com o avô. Você se importa de irmos juntos para o aeroporto?
- Não, Kim. Quando quiser ir.
- Eu só vou tomar alguma coisa para amenizar o enjoo.
- Kim, eu posso fazer você melhorar. Lembra da pressão nas mãos e nos pés?
- Sim. Você me deixava super-relaxada. Faça. – Kim acertou a filha na cama e deixou Tommy levá-la para o outro quarto.
Uma hora e meia depois, Tommy e Kimberly chegavam ao aeroporto.
- Kim, meu filho pegou um voo da Air France. Antecipou a passagem. Está na sala VIP. – Tommy falou consultando o celular.
- O meu Tommy também. – Kim sorriu.
Ao chegarem no local, encontraram Thomas Jason e Liam conversando.
- Minha mãe chegou. – Thomas Jason falou – Foi um prazer, Liam.
- Meu pai também chegou. – Liam acenou.
- Tommy! – Kim abraçou o filho.
- Olá, Liam. Você conhece o pai do Liam, meu amigo? – Thomas Jason quis saber.
- Sim, filho. Este é o Dr. Tommy Oliver, meu amigo. Eu te falei que viria com ele. – Kim explicou.
- Liam, esta é Kimberly. Ficaremos hospedados na casa dela. – Tommy falou para o filho.
- Muito prazer, Liam. – Kimberly sorriu – Bem vindo.
- Obrigado. – Liam falou sério.
- Tommy, você tem um belo nome. Bom gosto de sua mãe. – o mais velho falou sorrindo.
- Obrigado, Dr. Oliver. – o menino sorriu – Tenho uma irmã que vai pirar quando te vir.
- Já conheci a Trini. – Tommy sorriu – E a Eliza também. Só faltava te conhecer.
- Está com fome, bebê? – Kim perguntou abraçando o menino.
- Eu comi, mas adoraria uma batatinha frita. – Thomas falou para a mãe.
- E você, Liam? – Kimberly sorriu.
- Não, obrigado. – o moço respondeu.
- Bom, eu sugiro fazermos um lanche. – disse o Dr. Oliver – O trânsito está ruim e eu estou com fome.
- Eu adoraria um smoothie de morango. – Kim ajudou – Podemos ir à lanchonete?
- Eba! – vibrou o pequeno Tommy.
- Liam, acompanhe-nos, por favor. – o pai pediu.
- Tanto faz. – o adolescente deu de ombros.
Mais tarde, Kimberly chegava em casa. O caçula foi recebido com festa pelas irmãs. Liam também foi recebido com muito carinho.
- Esta é sua nova família, meu filho. – Tommy falou solene – Você é livre para voltar para Londres quando quiser.
- Obrigado pela acolhida. – Liam falou – Só estou muito cansado.
- Você irá ficar no quarto aqui embaixo. – Kimberly falou e convidou-o – Venha comigo.
O adolescente a acompanhou e falou:
- Obrigado. Minha mãe falou sobre você.
- Ah, a Kat. Fomos amigas. Tenho saudades dela. – Kimberly abriu a porta do quarto – Fique à vontade. Seu pai virá mais tarde descansar.
- Obrigado.
- Liam, esta é a sua casa. Deixamos o banheiro com alguns produtos para você. Espero que goste de ficar conosco. Qualquer coisa, é só chamar, viu? – Kimberly disse sorrindo.
- Obrigado. – o moço levou as malas para dentro do cômodo.
- Estarei na sala. – Kim encostou a porta e encontrou Tommy no meio do caminho – Hei!
- Cada vez que suas filhas gritam ‘Tommy’, eu respondo. E não é comigo…
- Ah… – Kim riu – Desculpe! Eu queria um Tommy para chamar de meu.
- Kim, você…
- Tommy, conversamos mais tarde. Pode ser?
- Claro. – Tommy sorriu – Vou enfrentar a fera.
Kim ficou na ponta dos pés e beijou os lábios de Tommy.
- Para dar sorte! – ela sorriu e foi ver os filhos.
- Mama, a Eliza e a Trini estão tirando sarro de mim. – o menino veio correndo abraçá-la – Mande-as parar, por favor.
- Vamos ter uma conversa séria. Nós quatro. – Kimberly levou o filho para o sofá – Observou as filhas se sentarem e falou – O Tommy é um amigo muito querido. Ele e o Liam ficarão conosco até terça-feira. Até lá, vida normal. Eliza vai à escola. Trini está em férias. Thomas Jason fica, por enquanto, em casa. Eu tenho algumas alunas amanhã e outras aulas espalhadas. Vocês tem de se comportar de acordo.
- Mamãe, o Dr. Oliver é seu namorado? – Eliza perguntou.
- Nós namoramos no colégio. – Kim falou – Mostrei fotos à vocês.
- Mãe, eu posso ficar aqui por mais uns dias? – Trini perguntou.
- Claro, filha. – Kim sorriu – Você passou por um susto. Eu exagerei. Perdão.
- Mamãe, eu dei a entender isso. Estou assustada ainda, mas estou bem. – Trini deitou no ombro da mãe.
- Eu já falei que vou dar uma surra no cara. – o caçula falou cerrando os punhos.
- Nada disso, Thomas Jason. – Kimberly sorriu – Vamos voltar à nossa vida normal.
- Quer dizer que nada de apelido? Nem chocolate? – o menino fez bico.
- Isso mesmo. – Kim ficou séria – Voltaremos a te chamar pelo seu nome como antigamente.
- Ah… – Thomas fez.
- E quero saber o que aconteceu entre você e seu avô.
- Vovô Jean Pierre diz que vai morrer. Eu falei que não podia. Já não bastava a vovó Caroline ter morrido? Ele tinha que ficar vivo para sempre e cuidar do Lohan e de mim.
- Seu primo foi adotado pelos seus avós. Você ficou lá porque…
- Eu quis. O Jesse não gostava de mim mesmo. – o menino falou – Mama, o vovô disse que estava na hora de eu voltar para a América e colocou-me no primeiro voo.
- Ok. – Kim beijou a cabeça do menino – Agora, você vai tomar um banho e dormir.
- Mamãe, a Eliza e eu vamos ao mercado. O jantar é por nossa conta. – Trini falou.
- Pegue dinheiro no cofrinho. – Kim falou.
- Vamos mesmo, Tri? – Eliza pegou a irmã pela mão e viu-a assentir positivamente – Eu te protejo, maninha.
- Cuidado, meninas. – Kim advertiu-as.

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário