22/12/2014

Fanfic Power Rangers: Uma nova família, Capítulo 4

Título: Uma nova família
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Kimberly reaparece na vida de Tommy, com dois filhos e pedindo ajuda.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 11/09/2008
Data de término: 21/10/2008

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4° Capítulo

- Kim, tudo isso está mexendo com você. – Tommy pegou-a pela mão – Tem condições de ir para o carro sozinha? Já vou para lá.
- Eu consigo sim. – ela foi para o carro e esperou Tommy.
- Pronto, Kim. – ele chegou apressado – Vamos para casa?
- Eu queria caminhar um pouco.
- Entra no carro e eu te levo num lugar ótimo para caminharmos juntos.
- Tommy, eu preciso te contar o que realmente aconteceu com meu filho.
- Vamos entrar no carro e você vai me contando no caminho.
Kimberly assentiu e Tommy ajudou-a a entrar no carro.
Ela começou a contar assim que ele colocou o carro em movimento.
- O Jake me bateu durante seis meses da gravidez do Tommy. Quando eu não apanhava, era porque ele chegava um pouco mais tranquilo. Acho que é porque estava tendo um caso com a assessora de imprensa dele.
- Ele te traiu?
- O casamento inteiro, mas eu só descobri há três meses toda a história.
- E ele te ameaçou?
- Sim, até que quis ir embora e ele me pegou à força. Agora, aqui estou, grávida.
- Como ele agrediu o pequeno?
- Tommy tinha dois anos. Chamou o pai várias vezes e não foi atendido. Queria mostrar o robô que tinha feito. Então, mordeu a perna do pai para chamar a atenção. Ele pegou o menino pelos cabelos e deu-lhe vários tapas na cabeça. A partir de então, ele deixou de falar e começou a ouvir muito pouco.
- Você procurou um médico?
- O Jake não deixou...
- Mas, agora, vamos levá-lo.
- Minha mãe levou-o a um especialista, na França, e parece que houve o rompimento de alguma membrana.
- Kim, nós vamos cuidar dele.
- Eu agradeço muito, Tommy. Agora, precisamos buscá-los.
- Vamos combinar uma coisa?
- Diga.
- Vamos primeiro acertar a nossa vida, você ficar mais firme e, aí, podemos levá-los, com segurança, para casa?
- Estou com saudades deles. Queria vê-los.
- Eu poderia te levar lá, mas eles vão sofrer por não poder estar perto da mãe. E você sofrerá também.
- Você me conhece, né?
- Conheço.
- Tommy, eu gostaria de fazer uma coisa.
- O que é?
- Andar na floresta. Estou precisando gastar energia.
- Você está bem?
- Estou. Em um mês, hoje é a primeira vez que não passo mal o dia todo.
- Fico feliz.
- E estou adorando seu perfume.
- Você sempre gostou.
- Sabe, estou segura para tirar um cochilo.
- Isso mesmo.
- Preciso admitir.
- O que, Kim?
- Seu cheiro me acalma.
- Dorme. Quando chegarmos em casa, eu te acordo.
Kimberly acordou no quarto, o qual Tommy havia cedido para ela. Estava coberta com um lençol e um edredom pretos. Do seu lado, havia um travesseiro branco e com o cheiro de seu ex-namorado.

Continua...

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