23/12/2008

Fanfic Power Rangers: Um Novo Começo, Capítulos 9, 10 e 11

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 21/03/2008.
Data de término: 17/04/2008.
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9° Capítulo

Tommy e Kimberly consumaram o seu amor guardado por 10 anos.
Todos dormiam. Os ex-rangers tiveram o mesmo sonho. Todos percorriam um labirinto cheio de desafios para recuperar suas moedas do poder. Mas não era para voltarem a lutar e, sim, para treinar a futura geração ranger: seus filhos. Assim que acordaram, encontraram-se na sala.
- Estão todos dormindo? – Rocky quis saber.
- Sim. – Billy afirmou.
- Cadê o casal 20? – Aisha bocejou.
No porão, Kimberly despertou do sonho. Acordou Tommy.
- Tommy, acorde.
- O que foi?
- Você também sonhou?
- Sim.
- Vamos. Os outros estão na sala.
Os dois vestiram-se e saíram do porão.
- Vocês também sonharam? – Kimberly perguntou em tom baixo ao chegar à sala.
- Sim. – Jason respondeu – Você é a guardiã do poder. Esse é o grande segredo!
- Sou a guardiã do poder, do Arquivo Ranger e a mentora de uma futura geração. – Kimberly explicou.
- Você foi a protetora... – constatou Adam.
- Sim. Trabalhei por baixo dos panos. – Kimberly confirmou.
- E não estava sozinha. – Jane Oliver desceu as escadas – Ela contou com a minha ajuda. Eu guardei as moedas do poder que foram reconstruídas e deixadas na minha porta para que eu as protegesse.
- Mamãe? – Tommy não podia acreditar.
- Sim, meu filho. – Jane juntou-se à eles – Eu protegi vocês e a missão da Kimberly era ajudar o Tommy. Tenho que lhes mostrar uma coisa. Venham.
O grupo acompanhou a senhora Oliver até o porão.
- Sugiro que vocês peguem uma coberta, porque eu climatizei a sala. A casa, além do porão, tem um quarto secreto, como os esconderijos de guerra. Eu pensei em criar uma adega, mas meu marido achou que daria muito trabalho, então eu resolvi fazer um depósito. Foi aí que apareceu a caixa no meio do jardim, com uma carta que dizia para eu proteger as moedas do poder do passado e do futuro.
- Quando a senhora soube? – Tommy estava atônito.
- Quando vocês desapareceram de casa por mais de dois dias. – Jane riu – Ivan Ooze.
- Eu sabia. – Kim riu pegando um lençol – Frio lá?
- Sim. – Jane ajeitou o penhoar de flanela.
Cada um pegou uma coberta e ajeitou-se. Tommy ficou sentado no sofá.
- Vem, cara. – Zack bateu no ombro dele.
- Tommy, precisamos ver o que nossos filhos terão como missão. – Jason olhou-o amigavelmente.
- Vem. – Kimberly colocou um cobertor nos ombros de Tommy – Você terá tempo para digerir essa estória.
- Tudo bem. – ele sentiu uma paz interior ao ouvi-la.
Jane abriu a porta do quarto ao ver o filho juntar-se ao grupo. Entraram juntos no quarto frio e iluminado pelas moedas do poder.
- Não vai ser preciso acender as luzes, porque suas moedas do poder já sabem que seus donos chegaram para reavê-las. – a mulher mais velha explicou.
- Senhora Oliver, o que devemos fazer? – Rocky quis saber.
- Apenas reativar o poder em seu DNA. – Kimberly ficou ao lado de Jane – Serão os mentores de seus filhos. Devem ensiná-los o valor, a responsabilidade e a missão que terão pela frente. No início, devem fazer isso de forma velada. Saberão a hora certa de revelar à eles o segredo. Desculpem ter escondido isso por tanto tempo, mas...
- O momento é esse. – Aisha disse completando a fala da amiga – Todos temos filhos.
- Quase. – Jason alfinetou.
- Crianças, é a hora de vocês pegarem suas moedas. – Jane anunciou.
- Peraí. – Adam disse – Tem moeda faltando. Kim, a sua está em sua casa, certo?
- Sim. Vocês verão meu Memorial Ranger. – Kimberly respondeu.
- E a minha já está comigo. – Tommy completou – A Kim protegeu a minha para me proteger.
- Ainda não contei tudo nem ao Tommy nem à vocês. – Kimberly tremeu de frio.
- Tudo bem, Kim. – Tommy aproximou-se.
- Eu te protegi porque nossa filha será a ranger mais poderosa de todos os tempos. Se eu voltasse e ficasse com você, os nossos inimigos iriam infernizar nossas vidas. – Kimberly começou a chorar copiosamente.
- Tudo bem, Kim. – Billy aproximou-se – Nós entendemos.
- É chegada a hora. – Jane anunciou.
Cada um pegou sua moeda do poder e sentiu o poder ser ativado em seu DNA. As moedas iluminaram o quarto mais ainda.
Jane deixou-os à sós. Sua missão estava terminada.
- Incrível. – Zack disse feliz.
Kimberly tremia de frio. Enrolou-se mais no lençol e disse:
- Agora, vão descansar. No momento certo, saberão o que fazer.
Todos saíram da sala deixando Tommy e Kimberly sozinhos. Jason falou:
- Espero que eles se acertem.
- Eu acho que isso já aconteceu. – Aisha sorriu – Ele acendeu o abajur lá de dentro. Vamos?
- Sim. – Rocky abraçou-a por trás – Deixemos de ser curiosos.
Os amigos voltaram para os quartos.
Na sala, Tommy abraçou Kimberly e colocou o cobertor nela.


10° Capítulo

- Desculpe, Tommy.
- Não há nada para desculpar. Mais quentinha?
- Sim, obrigada. Por que quis ficar mais um pouco?
- Aquela cúpula de vidro lá no fundo, guarda a fênix. Apague a luz, por favor.
Tommy obedeceu-a. Olharam para o fundo da sala e havia um brilho fraco saindo da cúpula de vidro. O casal aproximou-se.
- O nosso amor está renascendo, Kim.
- Sim. – ela sorriu – Agora, temos de ativar a fênix.
Ao mesmo tempo, eles colocaram a mão sobre a moeda. As luzes rosa e branca fundiram-se.
- Pronto.
Tommy e Kimberly beijaram-se apaixonados.
Um mês depois, Kimberly estacionava na frente da casa de Tommy, na Costa dos Arrecifes. Retocou a maquiagem, acertou a jaqueta preta, pegou sua bolsa e desceu do carro. Caminhou decidida até a casa. Subiu os degraus da varanda e sorriu. Era a casa que desejaram ter quando casassem. Tocou a campainha.


11° Capítulo

Tommy abriu a porta e sorriu.
- Kim, que surpresa!
- Está ocupado?
- Corrigindo provas. Entra. – ele deu passagem à ela. Assim que ela entrou, ele a beijou apaixonado.
- Você me deixa de pernas bambas, Tommy.
- Está tudo bem, Kim?
- Sim.
- Você está abatida. Vamos sentar? Ou quer ver minha casa antes?
- Preciso te contar uma coisa.
O casal sentou-se no sofá frente a frente.
- Conte-me, Kimberly.
- Sabe aquela noite de amor que tivemos mês passado? Bom, temos resultados. Eu estou grávida, Tommy.
- Que ótima notícia, Kim. – Tommy beijou-a carinhoso.
- Achei que... – Kimberly falou entre lágrimas.
- Você está bem?
- Sim. Só cansada demais. Estou de cinco semanas.
- Como descobriu?
- Meu período está bem regular e atrasou uma semana. Desconfiei e fui ao médico. Fiz os exames e a gravidez foi confirmada.
- Estou tão feliz, Kimberly. – Tommy abraçou-a carinhoso – Desculpe não ter te ligado tanto neste mês.
- Tudo bem. Já percebemos que relacionamentos de longa distância não dão certo.
- Quer casar comigo, Kimberly Ann Hart?
- Eu sempre quis.
- É um pedido oficial, Kim. Quer casar comigo?
- Sim, Tommy. – Kimberly tinha lágrimas nos olhos.
- Está mais chorona?
- Acho que sim. – ela sorriu entre as lágrimas.
- Vamos preparar nosso noivado.
- Não queria deixar minha casa.
- Vamos manter a sua casa. Quer morar aqui?
- Está é a casa com a qual sonhamos.
- Tem até o meu próprio Centro de Comando.
- Pensei que fosse...
- Não, Kimberly. Eu não faria nada, nem ficaria bravo com a mulher que eu amo e a mãe do meu filho.
- Eu te amo.
- Eu também te amo.
- Quanto ao noivado, Tommy, eu acho que não.
- O que?
- Meus pais não querem saber de mim. Você não terá para quem pedir a minha mão.
- Faremos uma pequena reunião para meus pais e amigos novos e antigos.
- Não me sinto bem de casar grávida.
- Eu te entendo. Podemos pular o noivado e casar de uma vez.
- Desculpe apressar as coisas.
- Eu que te peço desculpas. Eu não usei preservativo.
- Vamos parar com isso. Ambos temos culpa no cartório e estamos quites.
- Kimberly, você está linda.
- Ganhei um quilo, Tommy.
- Beautiful, quero cuidar de você. Por isso, a minha pressa.
- Handsome, eu sei o que quer. Eu vim te ver, porque você teria de ser a primeira pessoa a saber.
- Nem acredito que vou ser pai.
- O melhor.
- Kim, passe essa noite comigo.
- Preciso voltar.
- Não. Amanhã, vou dar aulas e, no fim da tarde, podemos voltar juntos para Alameda dos Anjos.
- Tommy, eu tenho que contar isso para minha mãe.
- Eu te entendo, princesa, mas não quero que se machuque. Posso participar?
- Claro, handsome.
- Fica esta noite? Prometo que só vamos dormir juntos.
- Eu fico sim. Preciso de você, Tommy.
- E eu de você, Kim.
O casal trocou um beijo apaixonado.
- Posso te ajudar, Tommy?
- Pode ouvir as baboseiras que meus alunos escrevem.
- Tudo bem. Ficarei quietinha, certo?
- Não, princesa. Vamos combinar uma coisa? Eu termino isso aqui enquanto você descansa um pouco.
- Não. Estou com tantas saudades de você. Prometo ficar quietinha aqui do seu lado.
- Tudo bem. – Tommy deu-lhe um gabarito – Vou aceitar a sua oferta. Aqui está o gabarito das perguntas múltipla escolha.
- Faço com prazer. – Kimberly ajeitou-se no sofá e começou a corrigir as provas.
Algum tempo depois, Tommy olhou-a. Kimberly usava óculos com armação cor-de-rosa e lia atenta as provas.
- Kim?
- Oi, amor.
- Gostando do que lê?
- Eu nunca imaginei você como professor de Ciências.
- Kim, você é demais.
- Eu sempre pensei que você fosse virar professor de Karatê.
- Princesa, você fica linda de óculos.
- Estou ficando velha, meu amor.
- Eu também, Beautiful.
- O que foi?
- Estava admirando você.
- Seus alunos são umas figuras. Algumas respostas são absurdas.
- É. Vamos jantar?
- Já?
- Sim, Kim. Você tem de comer de três em três horas.
- Tommy, você vai me deixar mimada.
- É a minha intenção. Vamos jantar fora?
- Você que sabe.
- Pedir pizza não é uma opção quando se vive longe da civilização.
- Eu queria tomar um banho. Você pega minha mala no meu carro, por favor? – ela entregou-lhe a chave.
- Claro, amor. Kim, vou te mostrar a casa.
- A nossa casa, Tommy.
Tommy beijou-a e foi buscar a mala dela. Quando voltou, pegou-a pela mão e puxou-a para fora da casa.
- Tommy?
- Como você disse, Kim, essa é a nossa casa. – Tommy pegou-a no colo – Está é nossa varanda. – entrou com a namorada nos braços – Nossa sala. – fechou a porta e colocou-a no chão.
- Obrigada, tigre. – Kimberly abraçou-o carinhosa e ganhou um beijo apaixonado do namorado – Estou uma grávida chorona, viu?
- Tudo bem. Eu sei como você é sensível. – Tommy pegou-a pela mão e continuou: - Vamos começar lá por cima?
Subiram a escada. Tommy mostrou-lhe os cômodos.
- E aqui é o meu quarto. – ele abriu a porta do maior cômodo – A partir de hoje, será nosso.
- É lindo, grande, espaçoso. – Kimberly ficou maravilhada.
- Beautiful, quer inaugurá-lo? – Tommy abraçou-a por trás.
- Roupa de cama preta?
- Sim. Resquícios da minha última cor.
- Inaugurar?
- Kim, essa cama não viu mulher.
- Duvido.
- Chega, Kim.
- Quero ver o resto da casa.
- Kimberly, você é linda demais.
- Tommy, eu quero conhecer a cozinha.
- Ok, princesa, você venceu.
E casal desceu as escadas e Kimberly conheceu a parte debaixo da casa.
- Gostou da cozinha?
- Sim.
- E, antes de eu cozinhar para você, quero te mostrar uma coisa. O meu cômodo preferido. – Tommy abraçou-a pela cintura – Vamos lá?
- Vamos. Mas, de cavalinho. – Kimberly riu.
- Vem. – Tommy deixou-a subir nas costas dele e foi até a sala – Desce, por favor. Estou ficando velho.
- Tudo bem, tigre.
- Preparada?
- Sim.
Tommy apertou a mandíbula do dinossauro e a passagem abriu-se no chão.

Continua...

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