03/12/2008

Fanfic Arquivo X: O Amor Cura, Capítulo 11

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Mulder é seqüestrado por um homem que ele havia prendido no passado e sofre tortura psicológica. Somente o amor de Scully pode curá-lo.
Nota: Não sou médica e não levei em consideração informações médicas. São apenas delírios de uma apaixonada amante e aprendiz de escritora de fanfics.
Data de início: 26/02/2008.
Data de término: 21/03/2008.
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11° Capítulo

Em pouco tempo, Mulder estava sentado no sofá fazendo exercícios sob a supervisão de Scully.
- Pronto, senhor Mulder. – Kevin sorriu – A tortura terminou. Agora, o senhor vai alimentar-se, hidratar-se e descansar. Mais tarde, Mike virá para levá-lo para o quarto.
- Obrigada, Kev. – Dana sorriu vendo o moço ir para a porta e sair.
- Kev, Dana? – Maggie fechou a porta.
- É, mamãe. – Dana ficou vermelha e olhou para Mulder – Está com um sorrisinho cínico, Fox William Mulder.
- É. – Mulder balbuciou.
- Está falando, Fox? – Maggie aproximou-se deles, sentou no sofá e abraçou-o emocionada – Bonitinho da mamãe postiça.
- Mãe. – ele respondeu.
- Mulder, parabéns. – Scully beijou-lhe a bochecha – Grande passo, garoto.
- Vou alimentá-lo, filha. – Maggie falou enxugando as lágrimas.
- Ok. Vou arrumar a cama.
Os progressos de Mulder foram ficando cada vez mais evidentes ao longo da semana.
Um mês se passou. Scully havia tirado uma semana de folga para acompanhar a evolução do quadro clínico de Mulder.
Mulder estava dormindo enquanto ela arrumava o quarto.
- Dana? – ele chamou ao acordar.
- Oi, Mulder. – ela se aproximou da cama e sentou ao lado dele – Estou aqui.
Mulder sentou sem ajuda na cama.
- Quero falar. – ele disse com voz rouca e com dificuldade.
- Fale.
- Max disse que você me odeia.
- Você sabe que é mentira.
- Maus pais se arrependem de eu ter nascido. Só agora eu sei o por que. Minha paternidade sempre esteve em aberto.
- Mulder, precisa mesmo recordar isso?
- Senti medo.
- Eu também.
- Max tratou-me do jeito que o padrasto dele o tratava.
- Eu sei. Obrigada por ter voltado.
- Obrigado por me fazer voltar. Cadê a Maggie?
- Lá embaixo. Vou chamá-la.
- Não. Não vá. Minha garganta dói.
- Tudo bem. Descanse. Estarei aqui.
- Obrigado, Dana.
- De nada.
- Não quero dormir mais.
- Descanse a voz.
- Ajuda-me a levantar.
- Quer ficar de pé?
- É. – Mulder, com dificuldade, colocou as pernas para fora da cama.
- Vamos com calma, Mulder. – ela posicionou-se em frente a ele e ofereceu seus braços como apoio – Quer mesmo levantar?
- Sim. – ele se apoiou nela e ficou em pé.
- Garotão, você está muito bem.
- Fox! – Maggie entrou e surpreendeu-se.
- Sou eu. – ele sussurrou.
- Parabéns, filho. – Margareth aproximou-se e abraçou-o.
- Obrigado, mãe. – ele retribuiu o abraço.
- Está falando? – a senhora Scully sorriu emocionada.
- Aonde vamos, Mulder? – Scully chorava também.
- Voltar para cama. – ele sentou aliviado.
- Cansou? – Maggie sentou ao lado dele acompanhada por Dana – Guarde sua voz. Não force. É bom vê-lo de volta.
- Grandes progressos. – Scully beijou-lhe a bochecha – Depois, conversamos. Você nos contará o que deixou você doente desse jeito.
- Tá. – Mulder abraçou-as ao mesmo tempo.
Anoiteceu. Maggie, Dana e Mulder jantavam em silêncio na cozinha.
- Eu agradeço os cuidados, senhora Scully. – Fox quebrou o silêncio.
- Não faça isso, filho, não agradeça. Fizemos por amor a você. Nós te amamos muito. – a senhora Scully disse pegando a mão dele.
- Mulder, agora é preciso que nos conte o que aconteceu. – Scully disse olhando-o aflita.
- Não se preocupe, Scully. Eu fugi para não enfrentar a realidade. Eu entrei na cabeça de Maxwell Madison e sofri com ele. Tratei do trauma dele, mas, quando ele descobriu que eu fiz o relatório para a polícia, jurou vingança. E ele fez. Acabou com o que restava de mim. – Mulder falou com voz embargada.
- Não, querido, não pense nisso. – Maggie apertou-lhe a mão.
- Dói para falar. – ele baixou a voz.
- Vou te dar um remedinho. – Dana beijou-lhe o rosto delicadamente – Nós entendemos a sua fuga.
- Quero voltar para minha casa. – Mulder disse categórico.
- Não ainda. – Scully segurou-o pelos ombros – Eu não te dei alta ainda. Hoje, vamos deixar você dormir no sofá como gosta.
- Fox, espere estar mais forte para voltar para casa.
- Agradeço o carinho de vocês duas. – Mulder viu Scully sair do recinto e dirigiu-se à Maggie: - A senhora é uma mãe para mim e eu serei sempre grato por tudo o que fez por mim.
- Sou sua segunda mãe sim. Fico tão feliz quando me chama assim.
- Mas, preciso voltar para meu mundo.
- Espere mais alguns dias, por favor. E economize sua garganta, querido. Sei que, depois de tanto tempo sem falar, temos essa necessidade.
- Mulder, vou te dar esse comprimido. – Scully chegou com uma cartela de comprimidos – Vou diluir para você.
Mulder levantou-se e foi até a parceira. Abraçou-a carinhoso e o carinho foi retribuído por uma Scully emocionada. Chorava alto nos braços do parceiro. Maggie retirou-se da cozinha, dando a eles mais privacidade.
- Calma, Scully. Estou aqui. Ficarei com vocês até que eu esteja completamente recuperado. Pensei que estava perdido, mas eu me reencontrei por causa do amor de vocês. Chega de chorar, por favor.
- Eu te amo, Mulder. – Scully assumiu,
- Eu só comecei a voltar por causa do seu amor. – Mulder capturou os lábios da parceira com os seus em um beijo ardente.
Quando se separaram, sorriram.
- Obrigada.
- Eu que agradeço. Garota, agora, vou ficar mudo e dormir abraçado com você.
A partir desse momento de amor sublime, o quadro de Mulder evolui muito bem, graças ao amor, porque o amor cura.

Fim

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