17/12/2008

Fanfic Power Rangers: Um Novo Começo, Capítulo 4

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 21/03/2008.
Data de término: 17/04/2008.
----------------------------------------------------------------------------------
4° Capítulo

- Nossa pizza! – John levantou-se e foi atender.
Todos se sentaram à mesa de jantar e conversaram felizes.
- Eu lavo a louça. – Kimberly disse.
- Eu lavo. – Tommy bateu no braço dela.
- Quem falou? – ela sorriu com os olhos cheios de lágrimas.
- Hoje, a louça é dos homens. – John disse pegando os pratos – Vamos, Tom?
- Sim, papai. – Tommy recolheu os talheres e copos.
- Kimberly, agora podemos conversar. – Jane pegou-a pela mão e foram para a sala. Sentaram-se no sofá e ela abraçou a moça – Conte-me.
- Nunca tive ninguém. – Kimberly deitou no ombro de Jane.
- Eu sei, querida.
- Eu deixei meu coração aqui quando fui para Flórida. Eu voltei no Natal e vi como o Tommy sentia minha falta. Mas, ficou tudo muito difícil: ligar, minhas cartas ele respondia raramente e viajar, impossível. Cada vez que eu falava com a senhora, eu ficava triste, por causa da Katherine.
- Desculpe, filha.
- Não há o quê desculpar. Era verdade. O Tommy me falava que ele era a melhor amiga dele e, desde o começo, percebi que ela dava em cima dele.
- Eu sei o segredo de vocês.
- Eu sei que sabe.
- Kimberly, era você?
- Sim. Eu sou...
- Filha, preciso te mostrar uma coisa.
- Depois. Preciso falar. Tinha, sim, um cara que queria ficar comigo, mas não conseguiu. Até tentou, mas não teve vez. O Jason bateu nele. Eu mandei a carta, porque eu queria deixá-lo livre para a Kat. Eu só queria e quero vê-lo feliz.
- Você ama meu filho?
-Amo muito.
- Parece indiferente com ele.
- A senhora sabe que eu o deixei para protegê-lo, não?
- Você...
- Sim. O Império das Máquinas queria matá-lo e eu soube disso por meio de uma das guardiãs do poder.
- Dulcea?
- Sim. Eu tinha que deixá-lo, mas continuar amando-o. No começo, não entendi, mas eu era o ponto fraco dele.
- Eu sei, Kim.
- Eu fiz uma promessa. Eu tinha que atuar nos bastidores para salvá-lo.
- Kim, ele não sabe de nada.
- Eu sei que a senhora não contaria. Bem que eu queria que ele soubesse. Eu o amo tanto. – Kimberly chorava copiosamente. Chorou até adormecer nos braços de senhora Oliver.
- Mamãe? – Tommy entrou na sala – Ela estava cansada.
- Dormiu, filho. Vá até o carro dela e pega a malinha dela. – Jane ordenou.
- Eu não vi nada. – Tommy respondeu.
- Até parece que não a conhece. Ela sempre carrega uma mala. – a mãe falou.
- Vai, filho. – John saiu da cozinha – A Kimberly vai ficar aqui esta noite.
Tommy obedeceu em silêncio. Foi até o carro, abriu o porta-malas e achou a malinha cor-de-rosa. Fechou o carro e voltou:
- Achei.
- Viu, filho? – Jane disse – Você pode levá-la para o quarto?
- Claro. Levo-a para meu quarto.
- Tommy...
- Durmo na sala.
- Eu sei. Vocês nunca ficaram à vontade em dormir juntos se nós estivéssemos em casa.
Tommy pegou-a no colo cuidadosamente. Kimberly aninhou-se no tórax dele.
- Vou levá-la, mamãe.
- Eu já subo.
A senhora Oliver trocou o vestido de Kimberly por uma camisola branca e rosa. Cobriu com o edredon e saiu do quarto.
Todos dormiam tranqüilos, até que um grito rompeu o silêncio.

Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário