02/12/2008

Fanfic Arquivo X: O Amor Cura, Capítulo 10

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Mulder é seqüestrado por um homem que ele havia prendido no passado e sofre tortura psicológica. Somente o amor de Scully pode curá-lo.
Nota: Não sou médica e não levei em consideração informações médicas. São apenas delírios de uma apaixonada amante e aprendiz de escritora de fanfics.
Data de início: 26/02/2008.
Data de término: 21/03/2008.
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10° Capítulo

- Acordei você? Mulder, soube que está progredindo. Doeu muito para fazer fisioterapia? Seus braços doem? Posso fazer uma massagem?
Scully sentiu um leve aperto em sua mão. Olhou sorrindo com lágrimas nos olhos para Mulder.
- Fox, você está apertando minha mão. Está respondendo. Muito bem! – ela trouxe a mão dele para o rosto dela – Isso mesmo. Continue assim.
Mulder, com dificuldade, moveu a mão esquerda no rosto de Scully.
- Obrigada, Mulder. – ela fechou os olhos e entregou-se ao carinho. Ambos choravam. Scully reabriu os olhos e sorriu: - Muito bom, querido.
Maggie acompanhava tudo de longe emocionada.
- Mulder, você merece uma sopinha quentinha. Já volto. Espere-me.
Scully saiu da sala e foi para a cozinha.
- Mamãe, ele conseguiu apertar minha mão.
- Eu vi, filha.
- Mamãe, ele acariciou meu rosto – ela começou a chorar.
- Filha, alimente-o.
- Com prazer.
Mais tarde, Mulder já estava instalado novamente no quarto. Dana fazia uma massagem nos pés dele.
- Hei, você está gostando? Ou dói? Preciso saber.
- Fox, essa garota está te incomodando? – Maggie entrou no quarto.
- Vai, fale a verdade, Mulder. – Dana bateu na perna dele, que arregalou os olhos – Reflexo, susto. – ela sussurrou.
- Filho, estamos brincando com você. – Maggie sentou na cama ao lado dele – Quer dormir agora?
- Acho que sim, mamãe. Ele está lutando contra o sono.
- Não faz assim, filho
- Vamos pô-lo na cama?
Mãe e filha ajeitaram-no na cama.
- Pronto, querido? – Maggie beijou-lhe a bochecha – Dorme bem. – e dirigiu-se à filha: - Boa noite, Dana.
- Boa noite, mamãe.
- Qualquer coisa, pode chamar. – Maggie saiu do quarto.
- Vou ficar ali na outra cama, como todas as noites.
Mulder puxou-a pela mão.
- O que foi, Mulder? Não quer que eu vá? Eu fico com você. – foi então que ela se deu conta – Você está movendo a mão direita também. Aquela Sheila está fazendo um bom trabalho. – ela sorriu para ele – Não vou sair do seu lado. Eu ficarei com você. Não se preocupe. – Scully abraçou-o com força e assim adormeceram.
Amanheceu e Dana acordou. Em certo ponto da noite, ela havia deitado em cima do parceiro.
- Mulder, bom dia! – disse beijando-lhe o peito e saindo do abraço, mas ele não acordou – Durma.
Dana levantou e olhou para a porta. Maggie olhava-a divertida.
- Filha, precisamos conversar um pouquinho.
- Cinco minutos, mamãe. – Scully foi fazer sua higiene e trocar de roupa.
Dez minutos depois, desceu para a cozinha.
- Dana, não poderia ter esperado Fox ter se recuperado para atacá-lo? – a mãe riu.
- Eu dormi. Ele está conseguindo movimentar os dois braços. Está vencendo o trauma.
- Tenho um conselho, filha. – Maggie sentou-se ao lado da filha – Diga a ele que o ama.
- Eu digo sempre.
- Não diz não. Dana, ele quer que você fale isso para ele.
- Mamãe, somos amigos.
- Ok.
- Eu estou mostrando a ele tudo o que eu posso.
- Dana, eu sempre digo a ele que nós o amamos muito e precisamos dele.
_ Mulder sabe que é muito amado, mas o grande problema é o que aquele cara fez. Puxou as memórias mais dolorosas dele. Sobre os pais de Mulder. Eu preciso que ele volte e conte-nos o que aconteceu.
Nesse momento, ouviram um grito. Subiram as escadas rapidamente. Mulder estava tendo um pesadelo:
“Madison falava:
- Aquela sua parceira não liga para você. Seus pais te odeiam. Todos que te cercam não ligam para você.
- Mentira.
- Sua parceira não veio nem vem te resgatar.”
Mulder murmurava palavras desconexas, com uma voz rouca de quem não falava há muito tempo.
- Mulder, acorde. Sou eu. – Scully sentou na cama, ao lado do parceiro – É só um sonho ruim. Acorda.
Mulder acordou com um grito e Dana abraçou-o carinhosa.
- Acabou. Pronto. Passou, Mulder. Estou aqui.
- Filho, está tudo bem. Você não está sozinho. – Maggie aproximou-se da cama.
- Mulder, acalme-se. – Scully estava um parceiro trêmulo nos braços.
- Eu farei um chá para você. – Maggie saiu do quarto.
Dana começou a embalar Fox e falava:
- Você é amado. Seus pais te amaram a moda deles. Minha mãe te ama. Mulder, eu sou sua amiga. Volte para mim. – ela respirou fundo – Eu te amo, Mulder.
Mulder deitou a cabeça no ombro de Scully e suspirou. Maggie voltou trazendo o chá.
- Pronto. Chazinho para o Fox.
A manhã passou voando. À tarde, a fisioterapeuta Sheila veio visitá-lo.
- Fox, a Sheila veio te ver. – Maggie entrou no quarto – Vou pedir para ela subir, está bem? E acordar a Dana, né? – Maggie aproximou-se da filha que dormia na outra cama – Dana, acorda, temos visita.
- O que foi? – Dana sentou rapidamente.
- Sheila. – ela falou com desdém.
- Vou pedir para ela subir. Arrume-se.
- Está bem.
Alguns minutos depois, a fisioterapeuta entrava no quarto.
- Boa tarde, Dra. Scully.
- Boa tarde, Sheila.
- Olá, senhor Mulder. Hoje, eu vim apenas fazer uma visita. – ela sentou numa poltrona próxima à cama.
- O Mulder fez grandes progressos, né, Sheila? – Scully perguntou.
- Sim, mas sente dor.
- É normal. Ficou muito tempo na mesma posição.
- Doutora, eu acho que os movimentos dos braços já estão praticamente recuperados, mas as pernas vão ser mais difíceis.
- Precisamos da sua irmã, Karla, para cuidar da parte fonoaudiológica.
- Pode deixar, Dra. Scully.
- Eu estarei esperando.
- Bom, só vim fazer uma visitinha e ver se está tudo bem.
- Obrigada por vir.
- Tchau, senhor Mulder. Até logo, Dra. Scully.
- Tchau, Sheila. – Dana viu a mulher sair e fez cara de nojo. Olhou para Mulder, que esboçava um sorriso – Você está sorrindo. Bom ver um sorriso seu. É de derreter qualquer mulher. Obrigada por presentear-me com este sorriso.
Mulder esticou o braço direito para ela.
- Está me chamando? O que há?
- É. – Mulder balbuciou.
- Está escondendo o jogo, hein? – Dana aproximou-se dele, sentou na cama e deitou no peito do parceiro – Obrigada, Mulder. – ela chorava emocionada com os avanços do parceiro.
- É. – Fox repetiu abraçando a parceira com cuidado.
- Está voltando para mim. Isso mesmo. Estou tão sozinha sem você para discutir comigo.
- Tá? – Mulder questionou.
- Estou sim. Volte logo. É bom ouvir sua voz de novo.
O telefone celular de Scully resolver tocar nesse momento. Ela beijou-lhe o rosto e saiu doa braço. Atendeu ao telefone e respondeu monossilabamente. Desligou e falou:
- O Skinner ligou e disse que vem mais tarde te ver. Eu disse que podia, tudo bem?
- Tá. – ele respondeu.
- Eu dormi muito, né? Agora, far-te-ei companhia decentemente. Sobre o que quer conversar? Quer contar sobre o que aconteceu?
Mulder deixou algumas lágrimas mancharem seu rosto.
- Não chore. Desculpe ter sido direta.Eu queria saber o que aconteceu com você, para poder te ajudar.
Maggie entrou no quarto e disse:
- Vamos descer? O Kevin chegou.
- Nós já nos vemos, certo? – Dana bagunçou-lhe o cabelo.


Continua...

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