21/12/2018

Fanfic "Power Rangers": Tudo vai ficar bem, Capítulo 9


Sinopse: Inicia após o episódio “I’m Dreaming of White Ranger”. Tommy e Kimberly passam o Natal juntos após ajudarem a Papai Noel. Em determinado momento, eles se separam (lembrem-se do seriado). Vinte anos depois, uma tragédia reúne Tommy e Kimberly novamente.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 08/11/2017
Data de término: 28/11/2017
Classificação: 16 anos
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9° Capítulo

- Desculpem-me. – Kimberly ficou parada – Eu só desci para beber água. Não queria interromper. Desculpem. – Kimberly tentou se mover e bateu o braço no batente.
- Filha, vá para o quarto. Eu já te levo água. – Jan falou levantando-se.
- Não precisa, Sra. Oliver. – Kimberly conseguiu ir para o quarto antes das lágrimas desabarem.
- Parabéns, Tommy. – John se levantou – Conseguiu magoá-la. Não sei onde eu errei na tua criação. – dizendo isso, pegou a esposa pelo braço e levou-a para o quarto.
Tommy sentou-se na cadeira e colocou as mãos na cabeça. Havia magoado Kimberly quando deveria estar animando-a e cuidando dela. Respirou fundo e tomou uma atitude. Levantou-se da cadeira, encheu um copo d’água e subiu as escadas. Encontrou a mãe no meio do corredor.
- A senhora já a viu?
- Sim. Ela está com a boca seca.
- Vim me desculpar e trouxe água.
- Filho…
- Está tudo bem. Desculpe-me, mãe. Vou desculpar-me com ela.
- Então, vá.
Tommy bateu à porta do quarto e colocou a cabeça para dentro. Viu Kimberly encolhida no canto do quarto, chorando.
- Kimberly? – Tommy levou o copo até a cômoda e, pulando as roupas espalhadas pelo quarto – Hei, Kim.
- Desculpe ter interrompido. – Kim soluçou – Eu não queria.
- Está tudo bem, Kim. Perdoe-me, Beautiful. Eu estou sendo muito canalha com você. Perdão. – Tommy ajoelhou na frente dela – Você pode, pelo menos, olhar para mim?
Kimberly olhou Tommy nos olhos. Ambos choravam.
- Tommy. – ela esticou a mão para tocar a bochecha molhada do amigo – Não chore. Está tudo bem. Você tem razão.
- Não tenho o direito de falar essas coisas sobre você, Kim.
- Está tudo bem. Eu não estou normal. Estou precisando de ajuda. Eu sei. Eu já admiti. Já marquei psiquiatra, mas só tem vaga para janeiro. Eu não falei nada para você… Porque não queria… Perdão.
- Kim. – Tommy respirou fundo – Você me perdoa?
- Eu que tenho e estou implorando o seu perdão. Espero que um dia…
- Vamos começar de novo? – Tommy sorriu entre lágrimas – Vem comigo.
Tommy ficou em pé e ajudou Kimberly a se levantar.
- Olha o que fiz no quarto! – Kimberly exclamou.
- Relaxa. Amanhã, você arruma. – Tommy levou-a para sentar na cama – Já que está de pijama, é melhor se ajeitar. Está com sede?
- Sim.
Tommy pegou o copo na cômoda e levou para Kimberly.
- Obrigada. – Kim pegou o copo e tomou todo o seu conteúdo rapidamente.
- Quer mais?
- Não. Obrigada. Não quero mais incomodá-lo. – Kim colocou o copo no criado mudo – Toda vez que eu tinha uma crise, as enfermeiras, no hospital, me davam um copo de água. Mas, agora, eu estava morrendo de sede. A boca estava seca.
- Está tudo bem agora, Kimberly. Deite-se e descanse. – Tommy esperou que fosse obedecido, cobriu-a e beijou-lhe a testa carinhoso.
- Estou doente, sim, mas preciso de ajuda. Preciso de…
- Eu estou aqui, Kim. – Tommy deitou ao lado dela na cama, passou o braço pela cintura de Kimberly e aconchegou-a firme em seu corpo – Descanse, Beautiful. Amanhã, conversamos.
O Sr. e a Sra. Oliver estavam preparando o café da manhã, quando Tommy entrou correndo pela porta.
- Mamãe, papai, bom dia!
- Bom dia, filho. Você está suado! – Janice falou franzindo o nariz.
- Vou tomar banho e já volto. – Tommy foi para o banheiro na área de serviço.
- John, o que deu nele?
- Não sei, Jan.
Logo, Tommy estava de volta na cozinha e falou:
- Pode deixar, mamãe. Eu termino o café.
- Tommy, eu não me importo em fazer. Só tenho dificuldade em ser rápida na locomoção – Janice sorriu e abraçou o filho.
- Bom dia, mamãe. – Tommy beijou-lhe a bochecha – Eu te amo.
- Também te amo, filho. – Jan se separou do filho e sentou à mesa.
- Bom dia, papai. – Tommy ajoelhou-se ao lado da cadeira onde John estava sentado – Perdão por ontem.
- Filho, eu que me desculpo pelo que te falei. – John beijou o rosto do filho.
A família conversava enquanto tomava café da manhã.
- Eu estou agindo estranho, né? – Tommy perguntou.
- Sim. – John respondeu.
- Acordei às quatro da manhã e resolvi ir fazer exercício. Antes de sair, deixei tudo o que precisaria para um bom banho no banheiro da área de serviço. Assim, eu não acordaria a Kim ligando o chuveiro. – Tommy disse servindo aos pais – Eu dormi com ela. Dormir de dormir. Fiquei com ela toda a noite. Ela acordou de madrugada e conversamos de novo. Dormimos um nos braços do outro.
- Tommy, está tudo bem. – John falou.
- A Kimberly está dormindo ainda? – Janice perguntou.
- Não. – Kimberly entrou na cozinha – Bom dia. – a moça sorriu.
- Bom dia, querida. – John abriu os braços.
Kimberly abraçou o Sr. Oliver com carinho.
- Bom dia, filha. – a Sra. Oliver também recebeu a moça nos braços – Você está bem?
- Sim. – Kimberly sorriu – Talvez com frio. Errei no figurino.
- Não, Kim. Está linda usando o meu moletom, legging e chinelo. – Tommy falou colocando um prato de frutas na mesa – Bom dia, Beautiful.
Kimberly olhou Tommy e sorriu.
- Bom dia, Tommy.
- Sente-se e coma suas frutinhas.
- Sim. – Kimberly esticou os braços e foi erguida do chão por Tommy – Achei que não quisesse meu abraço, que já tinha se cansado.
- Claro que quero. Sempre, Kim. – Tommy beijou a bochecha dela e colocou-a no chão – Isso quer dizer que estou perdoado?
- Não se preocupe, Tommy. Já falamos sobre isso nessa madrugada. – Kim sorriu e sentou-se à mesa.
Tommy sentou ao lado de Kimberly e tomaram o desjejum.
- Papai, mamãe, o que acham de viajar hoje à tarde? – Tommy perguntou.
- Filho, estamos com tudo pronto. Só carregar teu carro. Por mim, pode ser. – o Sr. Oliver falou.
- Tenho que colocar mais roupa na mala, mas pode ser. – Janice falou – O que acha, Kimberly?
- Eu tenho que refazer as malas. – Kimberly disse envergonhada – No meu acesso de raiva ontem…
- Eu te ajudo. – ofereceu a Sra. Oliver.
- Obrigada. – Kim abaixou a cabeça.
- Mas, podemos viajar hoje ou amanhã. Sem problemas. – John consertou – Não fique triste, filha.
- E outra. Não precisa levar muita coisa. Pode lavar roupa lá em casa. – Tommy colocou a mão no braço dela – Olhe para mim. – Kim obedeceu – Será sua casa para sempre. Sabe disso, né?
- Sim, Tommy. – Kim falou séria.
- Aqui, come um pedacinho de abacaxi. Está docinho! – Tommy ofereceu o garfo.
Mais tarde, a família chegava à Reefside. Depois de todos instalados, jantaram juntos e foram descansar.
O quarto de Kimberly era conjugado com o de Tommy. A porta de ligação ficou aberta para qualquer emergência.
No meio da noite, ouviu-se um grito:

Continua…

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