19/12/2018

Fanfic "Power Rangers": Tudo vai ficar bem, Capítulo 7


Sinopse: Inicia após o episódio “I’m Dreaming of White Ranger”. Tommy e Kimberly passam o Natal juntos após ajudarem a Papai Noel. Em determinado momento, eles se separam (lembrem-se do seriado). Vinte anos depois, uma tragédia reúne Tommy e Kimberly novamente.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 08/11/2017
Data de término: 28/11/2017
Classificação: 16 anos
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7º Capítulo

- Querida, sou eu. Estou trazendo suas coisas. E sou sua miga. Vim em paz. – Helene abriu os braços e recebeu Kim em um abraço apertado.
- Sinto muito, Lene. – Kim falou entre lágrimas.
- Eu também, querida. – Helene acariciou as costas de Kimberly.
As moças se desvencilharam e Kimberly falou:
- A casa não é minha, mas entre.
- Na verdade, vim trazer suas coisas. O Jason me deu essa missão.
Juntas, as moças trouxeram as malas e caixas para dentro da sala.
- A família que te acolheu vai ficar assustada com todas essas coisas! – Helen exclamou rindo.
- O Sr. e a Sra. Oliver foram ao Centro de Convivência e, logo, estão de volta. Mas, podemos conversar.
Helene e Kimberly sentaram no sofá.
- Kim, eu sei que foi horrível o que meus pais fizeram contigo, mas meio que foi para te proteger.
- Lene, ainda estou mexida.
- Eu entendo, querida. Só que o acidente não foi por causa de cansaço, briga ou algo que o valha.
- Claro que fui culpada.
- Kimberly, meu irmão dormiu antes de continuar viagem?
- Lene, eu já falei.
- Conte-me de novo, por favor. Só essa parte.
- Paramos uma hora para… Você sabe… E ficamos no motel por quase quatro horas. Nós dormimos. Tenho certeza.
- Você transou e dormiu. Meu irmão ficou um tempão usando droga. Você sabia que ele gostava de usar umas coisinhas para recreação?
- Helene! Ele só usou anfetaminas.
- Não, Kimberly. Estava usando coisas mais pesadas. Você nunca percebeu?
- Talvez uma ou duas vezes.
- Bom, a autópsia mostrou essas substâncias no organismo dele, mas nada achamos no carro. Ele foi bem cuidadoso.
- Lene…
- Kimberly, a culpa foi do Luke. – Helene foi categórica.
O Sr. e a Sra. Oliver entraram em casa nesse momento.
- Desculpem! – Kimberly colocou-se em pé.
- São todas as suas coisas, Kim? – perguntou John sorrindo.
- Sim, senhor. – Kim respondeu.
- Que bom! – John riu – Agora, vai poder sentir-se em casa de verdade.
- Está tudo bem, doçura. – a Sra. Oliver assegurou-a.
- Sr. e Sra. Oliver, essa é Helene, minha ex-cunhada. – Kimberly apresentou a moça loira.
- Prazer em conhecê-los. – Helen sorriu e ficou em pé.
- Seja bem vinda, querida. Sentimos muito pelo seu irmão. – Jan falou abraçando a moça.
- Obrigada! – Helene falou sincera – Desculpem a invasão, mas eu queria muito falar com a Kimberly.
- Fiquem à vontade! – John falou.
- Kim, quer continuar a conversa? – Helene perguntou.
- Sim. – Kim respondeu.
As moças continuaram a conversar na sala, enquanto o casal mais velho conversava na cozinha.
- Jan, você viu como a Kim estava assustada?
- E nós ouvimos o porquê. A história que a enfermeira Heather nos contou, confere.
- Querida, nossa menina está muito mexida.
- Sim, meu velho, mas o Tommy vai trazê-la de volta.
- Janice, não está esperando demais desse relacionamento?
- John, há vinte anos, eles passaram o Natal fazendo juras de amor e não deu certo. Está na hora de fazer dar certo.
- Jan! Não gosto de forçar e situação.
- Não vamos forçar. Só ajudar.
- E quanto àquela moça? Helene?
- Vou convidá-la para jantar.
A Sra. Oliver votou à sala e viu Kimberly com dificuldade para respirar.
- Hei, doçura, vai passar. – Jan sentou-se ao lado dela – A Kim vai ficar bem.
Logo, Kimberly voltou a respirar normalmente.
- Desculpe, Helene. – Kim sussurrou.
- Tudo bem, Kim. Você está bem?
Kimberly fez que sim com a cabeça.
- Helene, onde está hospedada? – Janice perguntou.
- Sra. Oliver, não fiz reserva em nenhum hotel.
- Fique conosco. – ofereceu Janice – Jante conosco e durma por aqui.
- Não é necessário. Meu voo sai pela manhã. – Helene enxugou as lágrimas.
- Nada disso. – Janice falou – Jante e descanse. Depois, poderá pegar seu voo.
- Obedeça, Helene. É melhor. – Kim sorriu.
No dia seguinte, Kimberly e Helene despediram-se emocionadas.
Assim que retornou para a casa dos Olivers, Kimberly correu para chorar nos braços de Janice.
- O que foi, doçura? – Jan acariciou os cabelos da moça – Foi difícil despedir-se da Helene?
- Sim. Ela foi tão sincera e gentil.
- Filha, ela te contou a verdade e esta nem sempre é confortável.
- Está doendo muito.
- O que dói, Kim?
- Meu peito.
- Respire e chore o quanto precisar. Eu estou aqui, filha.
Mais tarde, Tommy chegou à casa dos pais e deparou-se com Kimberly dormindo com a cabeça no colo de Janice.
- Oi, mamãe. – Tommy beijou a testa da mãe – Oi, papai. – abraçou o pai que estava sentado na poltrona vendo televisão.
- Oi, filho. Veio cedo. Hoje, ainda é sexta-feira. – John sorriu – Saudades de sua menina?
- Papai! – Tommy colocou a mala no chão – Como ela está, mamãe?
- Exausta.
- A senhora me contou tudo por telefone e eu nem imaginei a reação dela.
- Tommy, ela precisa de carinho. – John falou.
- E acho que seria bom levá-la para o quarto. – Jan sorriu.
- Claro. – Tommy acariciou os cabelos de Kimberly – Kim, sou eu. Vou te levar para o quarto. Vem. – Tommy colocou Kimberly sentada e ergueu-a.
- Tommy? – ela falou baixinho e de olhos fechados.
- Hei, Kim. Vou te levar pra cama. Entrelace suas pernas na minha cintura. Como um bebê, querida.
Kimberly obedeceu. Entrelaçou suas pernas na cintura de Tommy, passou seus braços no pescoço dele e deitou a cabeça em seu ombro.
- Cuidado na escada, Tommy. – Janice alertou o filho.
- E com as malas no quarto. – John completou.
- Ok. – Tommy subiu as escadas.
Ao chegar ao quarto, depositou Kimberly na cama com delicadeza.
- Obrigada, Tommy. – Kim sussurrou.
- Dorme, princesa. Descanse. – Tommy acariciou-lhe os cabelos.
- Fica?
- Acabei de chegar, Kim. Dorme.
- Sozinha.
- Hei, Kim. Dê-me uns minutos. Eu já volto.
- Por favor. Até eu acalmar meu coração. – Kim choramingou.
Tommy sentou na cama e recebeu Kimberly nos seus braços. A moça chorou até dormir.
Quando voltou à sala, Tommy sentou no sofá.
- O que achou? – John quis saber.
- Ela está mal, papai. O que houve além do que me contou, mamãe? – Tommy perguntou.
- Meu filho, a história toda mexeu com ela. – Janice respondeu.
- Quero que ela fique bem. – Tommy suspirou – O Natal está chegando.
- Filho, ajude-a. – John falou – Nós a adotamos, mas está sendo pouco.
- Papai, a Kim estava melhorando. Não sei o que fazer.
- Sabe sim, Tommy. – Janice falou e apertou o braço do filho – Traga a Kimberly, a nossa menina, de volta.
- Mamãe! – Tommy advertiu-a.
- O que o Jason diz? – John quis saber.
- Que já conversou várias vezes com ela. E só o tempo vai curar. – Tommy suspirou.
- Vou fazer nosso jantar. – Janice falou.
- Não, mãe. Vou pedir uma comidinha. Assim, a senhora não precisa ir para o fogão e posso pedir algo para alegrar a Kim. – Tommy falou pensativo.
- Isso, meu filho! Faça a sua garota feliz! – John brincou.
- Pensei em algo vegetariano e sobremesa. – Tommy falou.
- Filho, sabe como ela gosta daquele macarrão do Marcus, da Rua Oito. – Janice sugeriu.
- Aquele com filé mignon, berinjela, abobrinha, champignon, alcaparra e muito azeite? – Tommy sorriu.
- Ótima ideia, minha velha! – o Sr. Oliver sorriu – Tenho um vinho perfeito para a ocasião.
- Perfeito! Tenho torta de morango na geladeira e posso derreter chocolate – a Sra. Oliver completou – Não consigo não ir para a cozinha.
- Muito bem! – Tommy riu – Vou pedir agora para entregarem logo.
- E se não quiser a carne, você pode tirar e colocar no meu prato. – John riu.

Continua…

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