20/12/2018

Fanfic "Power Rangers": Tudo vai ficar bem, Capítulo 8


Sinopse: Inicia após o episódio “I’m Dreaming of White Ranger”. Tommy e Kimberly passam o Natal juntos após ajudarem a Papai Noel. Em determinado momento, eles se separam (lembrem-se do seriado). Vinte anos depois, uma tragédia reúne Tommy e Kimberly novamente.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 08/11/2017
Data de término: 28/11/2017
Classificação: 16 anos
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8° Capítulo

Kimberly tomou um banho revigorante, colocou um vestido de mangas longas azul, meia calça cor da pele e um sapato de salto alto preto. Fez uma maquilagem corretiva e desceu as escadas.
Ouviu vozes alegres na cozinha. A comida estava com um cheiro maravilhoso. Sorriu e caminhou lentamente para onde a família Oliver estava reunida.
- Oi. Vim pelo cheiro da comida. – Kimberly sorriu.
- Oi, minha filha! – John exclamou – Que bom que veio jantar conosco.
- Fiz calda de chocolate para a torta de morango. – Janice beijou a testa de Kimberly.
Tommy sorriu e olhou Kimberly da cabeça aos pés.
- Você está linda, Kimberly.
- Obrigada, Tommy. – ela sorriu.
Os quatro jantaram juntos e alegres. Todo o sofrimento dos últimos dias parecia ter sido esquecido por Kimberly.
- Meus pais me contaram que você irá passar o Natal conosco. – Tommy falou – Fico muito feliz, Kim.
- Eu quero passar o Natal com a minha família. – Kim sorriu triste – Esta é a minha família agora. Minha mãe nem me reconhece, por causa da doença. O meu padrasto faz chamada de vídeo e eu fico mal toda vez.
- Você é muito amada por essa família. – Tommy acariciou os cabelos úmidos de Kimberly – Nós te amamos muito.
- Obrigada! – Kim se abanou – Não quero mais chorar.
- Não vai mais chorar, doçura. – Jan falou – Tem torta de morango e calda de chocolate.
Após o jantar, Kimberly conversava com a Sra. Oliver.
- E a decoração toda de Natal?
- Kim, ficará aqui em casa. Nós nunca fomos à casa de Tommy.
- Não?
- Não, Kim. E ele também não nos visitava muito. Até você chegar.
- Sra. Oliver!
- É, doçura. O Tommy tem a vida dele e nós, a nossa. Quando você chegou, voltamos a ser uma família.
- Não acredito.
- Pois acredite e saiba que eu sou muito grata por isso.
- Estou preocupada em como me comportar na casa do Tommy.
- É sua casa também, meu amor. Fique tranquila.
- O Tommy está em algum relacionamento?
- Não. Pelo menos, eu acho, minha querida.
- Ok.
- Kimberly, como você está?
- Bem.
- Sério, filha.
- Estou bem. Só tenho ainda pesadelos e ataques de ansiedade.
- Kim, você já pensou em ver um especialista?
- Sim. Só tem vaga para meio de janeiro.
- Kim, sei que te falamos que ficar aqui não era uma opção, mas…
- Sra. Oliver, eu quero ir! – Kim sorriu – Estou me sentindo amada de novo.
- Kim, você gosta do Tommy como irmão?
- Eu sei que escrevi isso, mas é mentira. Cada vez que eu o vejo, lembro-me de tudo o que vivemos. E não fomos exatamente irmãos.
- Eu sei, minha filha.
- E estou tendo essa conversa com a senhora…
- Está tudo bem, Kimberly.
- Eu não sei o que estou sentindo agora.
- Você gosta dele?
- Sim! É… foi um dos meus melhores amigos.
- Até mais que isso. E pode contar que será novamente. Se você quiser, é claro.
- Estou sem sono. Dormi demais hoje.
- Kim, mesmo assim, vá se deitar. Eu também já vou me recolher.
- Boa noite, Sra. Oliver. – Kim abraçou-a.
Enquanto as mulheres conversavam na sala, John e Tommy conversavam na cozinha:
- Papai, que bom que o senhor e a mamãe vão passar a semana em casa.
- É a primeira vez, meu filho.
- De muitas.
- Agradecemos o convite.
- Pai, eu sei que eu fiz…
- Quero falar sobre a Kimberly. Vocês se separaram de uma forma tão boba.
- E nem fui atrás dela na época. Fui covarde.
- Vocês eram muito novos.
- Pai, na carta, ela disse que sou como um irmão para ela.
- Tommy, você nunca agiu como irmão da Kimberly.
- Éramos muito amigos. Os melhores amigos, por assim dizer. Nós nos apaixonamos, eu a beijei e começamos a namorar. E fomos namorados por quase três anos! Não ficamos só de mãos dadas.
- Mas você não eram adeptos de carinhos em público.
- Mas, quando sozinhos, nós não nos desgrudávamos.
- Você não a trata como irmão, Tommy.
- Estou cuidando dela, pai. Tal como um irmão.
- Um irmão não a pega no colo daquela forma, Tommy.
- Ela é muito frágil, pai. Achei que carregá-la daquela maneira, com as pernas na minha cintura, faria com que ela se sentisse protegida. Como um bebê.
- Explicou demais, filho. A Kimberly é uma mulher. Uma mulher que está passando por uma situação delicada. Está confusa.
- E doente.
- Tommy!
- Ela tem de admitir isso, pai.
- A Kim já procurou ajuda, Tommy. Está com um quadro de ansiedade, sim. Ela já admitiu.
Tommy terminou de lavar a louça e começou a secar.
- Pai, não sei o que fazer.
- Não seja duro com ela. Tente levar o problema para uma conversa com ternura.
- Eu quero ser amigo dela. E estou me sentindo atraído também.
- O que sente por ela?
- A mágoa passou há muitos anos. A tristeza sempre vem acompanhada por saudade e pela imagem do sorriso dela. Vê-la tão instável e desalentada, deixa-me desesperado. Eu quero beijá-la até tirar todos os problemas da cabecinha dela. Quero jogá-la na cama e mostrar o quanto eu estou desejando-a.
- Tommy, vai com calma. Só faz um mês que ela perdeu o namorado de forma trágica.
- Eu quero essas imagens da cabecinha da Kim.
- Então, aproveite o Natal! – Janice entrou na cozinha – Acabei de conversar com a Kimberly.
- Mamãe! – Tommy assustou-se.
- É, filho. A Kimberly está confusa e precisando de muito apoio. – Jan sentou ao lado do marido – Nós fizemos a nossa parte. Faça a sua, Thomas.
- Olha, eu acho… - Tommy começou.
- Que ela está doente. – John completou – Já disse isso.
- É absurda essa sua postura, Tommy. – Janice falou zangada.
- Mamãe, a procura por ajuda tem de partir dela. – Tommy começou a guardar a louça.
- E já procurou. – Jan falou – Eu perguntei hoje de novo. Marcou psiquiatra para meados de janeiro.
- E enquanto isso, mamãe? – Tommy falou – Ela continua aqui. Continua doente. Doença que só depende dela querer melhorar.
- Você sempre a afastou quando ela estava doente, Tommy. – John falou ríspido com o filho.
- Eu cuidei da Kimberly nos últimos tempos que namoramos. – Tommy falou exasperado.
- Sim, meu filho. Nas duas vezes em que pensamos que ela estava grávida e foi vê-la no hospital quando caiu da barra. – Jan concordou – Mas, precisamos que a traga de volta. De verdade. Cuide da parte que essa menina tem de melhor: o coração.
- A Kimberly é preciosa, Tommy. – John falou.
- Mas está doente e não sei se quero ajudá-la. Vocês estão forçando uma situação. A Kimberly precisa ver que está doente. – Tommy falou alto e seus olhos encontraram os de Kim, que estava parada na porta – Kim?

Continua…

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