04/12/2018

Fanfic "Arquivo X": Nada Acontece por Acaso, Capítulo 21


Título: Nada Acontece por Acaso

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully têm novas identidades. Agora, são William e Katherine. Tem uma nova família. Em uma exposição agropecuária, encontram um menino chamado William. E é aí que a história se desenrola.
Nota: A fanfic é antiga.
Classificação: 14 anos
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21º Capítulo

Na quarta-feira, Helga chegou com uma notícia para o Professor LaPierre.
- Alguns parentes da Nancy e do Bob querem um teste de DNA para saber se o William não é filho do casal.
- Como assim, Helga?
- Acho que são tios da Nancy. Querem um teste de DNA. Quanto a guarda provisória dele, ainda não sei como ficará. Pedi que fique comigo, como os pais pediram.
- A não ser que ele seja filho de algum deles.
- Mas, eu queria dizer que ele poderá ser adotado por outra família. – Helga sorriu.
- Será que nós teríamos chance?
- Will, tenho certeza. Mas, agora, preciso saber onde teremos de colher o sangue do pequeno. Precisava falar com a Kathy também. Eu gostaria de que ela também pegasse uma amostra e testasse, para evitar fraudes.
- É pra já. – Will pegou o telefone e discou um ramal.
- Laboratório de Biologia, Katherine LaPierre.
- Oi, Kathy.
- Oi, meu amor.
- A Helga precisa falar com você.
- Espero-a em dez minutos.
- Ok. Um beijo.
- Outro. – Kathy desligou.
- Helga, a Kathy está te esperando em dez minutos, ok?
- Ok. Obrigada, Will. – ela saiu da sala do professor e dirigiu-se ao Laboratório de Biologia. Explicou à Kathy a situação e pediu – Kathy, poderia colher o sangue do menino e fazer o exame, por segurança, por favor?
- Claro, Helga.
- E quanto à adoção?
- É sério, Kathy. Quero muito que esse menino tenha uma família.
XxX
Helga chegou em casa com William. Tomaram banho e jantaram. A moça explicou ao menino sobre os últimos acontecimentos e assegurou-o de que tudo iria terminar logo.
- Certo, Helga. Eu vou cooperar.
- William, falarei com meu pai e verificarei a situação. Depois, conversarei com a Kathy e o Will.
- Depois, falará comigo.
- Isso mesmo. Terei de deixá-lo por último.
- Não tem problema. Tenho uma redação para fazer. Quer que eu lave a louça antes?
- Não, William. Vá fazer sua redação, querido. Obrigada!
Helga ligou para a casa de seus pais. Quando obteve as informações, ligou para a casa dos LaPierre.
- Alô? – Kathy atendeu no escritório.
- Oi, Kathy.
- Oi, querida.
- O FBI está investigando os negócios do Bob. Amanhã cedo, uma equipe do hospital virá colher o material aqui em casa.
- Certo. Depois, eu farei a coleta que precisamos.
- Na Universidade? Kathy, quero sigilo.
- Helga, faremos no sábado, aqui em minha casa. Tudo bem?
- Sim, Kathy.
- Vai dar tudo certo, Helga.
- Assim espero.
- Boa noite, querida.
- Boa noite. – Helga desligou.
XxX
- Mulder! – Scully subiu correndo para o sótão.
- Diga, Dana. – Mulder estava usando um pijama de algodão, com bermuda e camiseta, brancas e com detalhes azuis. Estava deitado no sofá.
- Você não acredita! – Scully andava pela sala com sua camisola esvoaçando – O FBI está investigando os negócios do pai adotivo do William e, amanhã, o material para o DNA será colhido.
- Calma, lindinha. – ele pediu.
- Você está bem? – ela se ajoelhou ao lado dele.
- Enxaqueca.
- Bebê, tenho medo. Desde quando está se sentindo mal?
- Relaxe, Scully. E as meninas?
- Não as vi. Estava no escritório e vim correndo te contar.
- Tudo bem. Fica comigo?
- Mulder, dessa vez não vou te dar chance nenhuma. Vou marcar uma tomografia compulsória para você.
- Dessa vez, vou te obedecer. Mas não estou doente de novo.
- Eu vou cuidar de você, mas, antes, vou ver as meninas. Já venho, bebê. – Dana beijou-lhe a cabeça e desceu. Verificou as meninas. Ariadne assistia desenhos e Samantha dormia em sua almofada de abelhinha – Ari, vou apagar a luz e acender…
- Não precisa acender o abajur, mamãe. Está tudo bem.
- Ah, meu amor. – ela beijou a testa da filha.
Em seguida, pegou a mais nova no colo e Samantha abriu os olhinhos.
- Vamos para caminha, meu amor.
- Boa noite, mamãe.
- Boa noite, Sam. – a mãe zelosa colocou a filha no berço e cobriu-a – Durma bem.
Apagou as luzes e voltou para o sótão. Mulder continuava imóvel.
- Estou aqui, Mulder. – Scully sussurrou sentando-se no chão ao lado do sofá – Aconteceu alguma coisa?
- O Gibson falou a verdade para sua mãe.
- Hã?
- Isso mesmo. O Gibson contou sobre nós e nossa nova identidade para a Maggie.
- E ela?
- Achou fantástico, adorou e quer vir nos visitar qualquer dia.
- Não é só isso, Mulder. O que mexeu com você? O que te deixou mal desse jeito? – Scully pegou a mão de Mulder entre as suas.
- O Skinner está aposentado, o Doggett e a Reyes continuam investigando a família do William, sob a supervisão do Kersh.
- Tá. Vamos ajudá-los?
- Somente através do Gibson, Scully. Amor, posso tomar um comprimido para a dor?
- Está forte?
- Um pouco.
- Se alivia, eu te dou. Agora, se você não melhorar, vou te levar para a emergência.
- Ok. Vai aliviar, não se preocupe. Não é como da outra vez. São dores suportáveis. E eu farei todos os exames que a minha médica particular mandar.
- Mandar, bebê, é uma palavra muito forte. Exigir é melhor. – Scully riu e levantou do chão – Venha para nosso quarto. Venha comigo, Mulder. – ela ajudou-o a levantar e ir para o quarto.

Continua…

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