11/06/2019

Fanfic "Power Rangers": Wendy, Capítulo 7

Sinopse: Pós filme de 2017. Kimberly está casada e tem uma filha, Wendy. Porém, algo em seu casamento vai mal. Uma pessoa de seu passado reaparece e…
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18 anos
Data de início: 17/07/2018
Data de término: 09/08/2018
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7º Capítulo

No carro, Eric dirigia de volta para Los Angeles. Wendy dormia sonoramente no banco traseiro.
- Kimberly, vou perguntar uma vez só. Aquele era o seu namorado de quando nos conhecemos? – Eric quis saber.
- Sim, Eric.
- E por que queria ir com a sua filha?
- Para acompanhá-la e fazer um programa mãe e filha.
- Tudo bem, Kim. Última pergunta.
- Você está com ciúmes de mim? – Kimberly perguntou.
- Sim.
- Isso é muito fofo, Eric. – Kim deu-lhe um beijo estalado no rosto – Não há necessidade!
- Kimberly, sou seu marido…
- Por isso mesmo não precisa ficar com ciúmes do Tommy.
- Kimberly, sua filha é apaixonada por seu ex. – Eric riu.
- Não, Eric. – Kim riu – Ele é expert em uma área que ela gosta. Só isso.
- E em línguas também.
- Não. É a Katherine, esposa do Jason, que é especialista em idiomas, principalmente, línguas mortas.
- Boneca, o que sentiu hoje?
- Nada.
- Ótimo.
TKTKTKTK
Leyla e Tommy estavam no carro a caminho da casa dele.
- Leyla, tenho algumas perguntas para você.
- Ok.
- Sabia que a sua amiga viria?
- Ela queria muito vir. O Sr. Fontaine não queria deixá-la. Quando trocamos mensagens, ontem à noite, a Dy não deu certeza.
- E os pais dela?
- Não sabia.
- Conhece-os há muito tempo?
- Conheço a Wendy desde meus sete anos. Ela é um pouco mais velha, mas tudo bem.
- Seu pai…
- Meu pai a viu nascer. O Sr. Fontaine não pôde ir ver a Kim no hospital.
- Como sabe?
- Eu sei de tudo, padrinho.
- Sabe mesmo?
- Não fique chateado comigo ou com meu pai. Há muito o tópico Kimberly estava enterrado.
- Não para mim. – Tommy parou o carro na entrada de casa.
TKTKTKTK
A semana passou. O mês terminou. E tudo corria às mil maravilhas.
Kimberly estava correndo na esteira, quando seu telefone tocou.
- Alô?
- Hei, Kim. É Tommy.
- Hei. – Kim diminuiu a velocidade.
- Pode falar?
- Sim.
- Estarei em LA amanhã e ficarei por três dias. Podemos nos ver?
- O Eric está na Alemanha. Podemos marcar um café.
- Quer levar alguém?
- Podia chamar o Jason, mas a Kat está na reta final da gravidez.
- E é de risco. Quer levar a Wendy?
- Ela estará na escola. Estuda das oito às dezoito horas. Coisa do Eric.
- Kim, eu vou sozinho.
- Tudo bem com a Bev?
- Sim. Eu quero conversar contigo, a sós. Algum lugar de sua preferência?
- Tommy, tem uma confeitaria, com ambiente discreto. Vou te mandar o endereço e as fotos por mensagem.
- Ótimo. Amanhã?
- Sim. Às duas?
- Perfeito, Kim. Até amanhã!
- Tchau. – Kimberly desligou o telefone e aumentou a velocidade da esteira.
TKTKTKTK
O telefone de Tommy tocou. Era Jason.
- Hei, Jase.
- Cara, você vai casar em um mês com aquela mocreia!
- Jason, a Bev está maluquinha.
- E você?
- Indeciso.
- Como?
- Já te falei que reencontrei a Kim. Sentimentos emergiram.
- Tommy!
- Não é por isso que está torcendo?
- Estou, irmão. As coisas estão complicadas. Mas, isso é assunto para outra hora. A Kat está sendo preparada para entrar na sala de cirurgia. Nosso último bebê está chegando.
- Parabéns, Jason!
- Valeu!
- Estarei em LA amanhã.
- Vamos jantar juntos!
- Jase, curta sua mulher, seus filhos e o bebê novo.
- Você vai curtir a Kim?
- Vou conhecê-la de novo. Dê notícias do bebê, ok?
- Ok. – Jason desligou.
Kimberly chegou no local marcado e encontrou Tommy sentado na mesa mais afastada.
- Hei. – ele saudou-a.
- Tommy, tudo bem? – Kimberly olhou-o de cima a baixo. Ele vestia uma calça preta, camisa cinza de mangas longas e o cabelo espetado.
- Tudo e você?
- Bem. – Kimberly sorriu.
- Sente-se, Kim. Esta mesa está boa?
- Perfeita. – Kimberly sentou-se e sorriu – Obrigada pelo convite.
- Kim, eu que agradeço por vir. – Tommy acomodou-se.
- Sei que não te liguei, mas…
- Seu marido sabe da nossa história?
- Partes.
- Ele é ciumento, né?
- Sim.
- Kimberly, sobre você.
Nesse momento, a garçonete se aproximou. Fizeram os pedidos e a moça se afastou.
- Tommy, eu conheci o Eric durante o treinamento.
- Pan Global Games, Kimberly Hart, quatro medalhas de ouro de duas de prata.
- Você assistiu? Mesmo depois da carta?
- Sim. Nunca deixei de pensar em você.
- Depois, não competi mais. Fiz o curso de Oceanografia com o Jason. Engravidei da Wendy.
- Ela tem dezoito anos?
- Dezessete, Tommy. Ela nasceu no mesmo dia que você.
- Ela é mais velha que a Leyla!
- E parece ao contrário! – Kim sorriu.
A garçonete serviu-os e retirou-se.
- Você sabia que eu era o padrinho da Leyla?
- Não.
- Kim, o seu nome era evitado nas conversas. Não sabia que você tinha uma filha linda.
- Tommy, eu não sabia que você falava outros idiomas, inclusive línguas mortas.
- Kim, a Katherine começou a estudar linguística quando ficou grávida da Leyla. Ela gostava de ensinar um pouco para nós. O nome Leyla vem do árabe. Significa “noite” ou “negra como a noite”. Ela nasceu numa noite fria e escura. A Kat teve problemas em perceber que estava em trabalho de parto e quase não chegamos a tempo no hospital.
- A Kat é uma artista renomada.
- Sim, mas largou tudo para cuidar da casa, do marido e, depois, dos filhos.
- Cinco! Muito corajosa!
- A Leyla é minha afilhada; Ben e Leo, da Tanya e do Adam; Isaac, do TJ.
- E a pequena Pandora foi prometida para mim.
- E para mim também.
- O Jason fez isso?
- Sim. Ele acha que, agora que nos reencontramos, podemos reatar.
- Eu sou casada e você vai se casar logo.
- Estou em dúvida.
- Por que?
- Kim, a Bev foi minha namorada na época que eu corria. Nós nos separamos. Tive outras mulheres. Há dois anos, nós nos reencontramos e a diversão recomeçou. Mas, ela está neurótica e ciumenta. Está em dieta líquida para ficar magérrima para o casamento.
- Tommy, ela é assim. Você tem de cuidar dela.
- Kim, eu não sei se quero mais.
- Por que eu? Por que conversar comigo?
- O Jason falou que você passou por dúvidas parecidas. Talvez, possa me ajudar.
- Tommy, querido, minha história com o Eric é complexa e complicada. Nós tivemos várias ias e vindas, mesmo depois de casados.
- Sabe o que significa Wendy?
- É um nome inglês. Eu o escolhi por causa do Peter Pan.
- Wendy significa “mulher justa” ou “moça abençoada”. Provavelmente, teve origem do nome céltico Gwen.
- A Kat te ensinou?
- Eu pesquisei. – Tommy sorriu.
- Bom, eu tenho que pegar a Dy na escola em vinte minutos. Foi bom passar esse tempo com você, Tommy. – Kimberly disse sorrindo.
- Eu te acompanho até o carro.
- Não há necessidade. Obrigada. – Kim ficou em pé.
Kimberly e Tommy despediram-se com um abraço apertado e demorado.
TKTKTKTK
Wendy esperava a mão buscá-la sentada na escadaria em frente à escola. Quando viu o carro estacionar, correu para encontrar a mãe.
- Você pegou trânsito?
- Eu me atrasei. Fui tomar café com uma pessoa amiga.
- Uma amiga ou um amigo?
- Um amigo, Dy.
Wendy entrou no carro e sorriu.
- Mamãe, você está ouvindo rock?
- Van Halen.
- Nossa!
- Wendy, o que é que tem?
- Nunca ouvi esse tipo de música contigo.
- Filha, tem coisas sobre mim que você nunca saberá.
- Quem era esse amigo? Um antigo namorado?
- Talvez.
- Mamãe! Que legal!
- Wendy, é só um amigo.
- Como o tio Jason?
- Sim. Mesmo perfil.
- Mesmo relacionamento?
- Dy!
- Você está perdoada por se atrasar, mamãe.
- Obrigada, filha. – Kim gargalhou.
- Mamãe! O que te fez tão feliz?
- Você!
- E?
- O que?
- Seu amigo?
- Meu amigo é muito querido, Dy.
- Ok. Mãe, sabia que o Dr. Oliver está na cidade?
- Sabia, Wendy.
- E podemos chamá-la para um chá?
- Pensei em chamá-lo para jantar amanhã.
- Eba!
- Não se empolgue tanto.
TKTKTKTK
À noite, Kimberly ligou para Eric.
- Oi, Eric.
- Oi, boneca! Saudades de você na minha cama.
- Como está Berlim?
- Estou em Hannover, Kimberly.
- Ah...
- Você me ligou para sexo por telefone?
- Não. Quero oferecer um jantar para um amigo.
- Na minha ausência?
- Sim. O Tommy está na cidade e vai ficar poucos dias. Posso oferecer o jantar?
- Só vocês dois?
- Não. A Wendy estará conosco. Posso chamar o Jason.
- Tudo bem, boneca. Faça como quiser, Kimberly. Só não faça algo que vai se arrepender.
- Obrigada, Eric. Tchau!
- Tchau. – Eric desligou o celular e olhou para a mulher deitada a seu lado – Michele, acho que ela vai me trair.
- Ah, coitadinho! Eu estou aqui para te consolar.
- Ela pensa que estou na Alemanha.
- Mudei de nome agora? Eric, fofinho, eu adoro você.

Continua…

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