14/06/2019

Fanfic "Power Rangers": Wendy, Capítulo 10

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos
Data de início: 17/07/2018
Data de término: 09/08/2018
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10º Capítulo

- Entre, entre. – Janice Oliver abriu a porta – Traga suas malas.
Logo, Kimberly e Wendy já tinham descarregado o táxi e estavam do lado de dentro da porta.
- Sra. Oliver, esta é Wendy, minha filha. – Kimberly apresentou.
- Oi, minha querida. – a Sra. Oliver disse sorrindo.
- Kimberly? – John Oliver disse entrando na sala.
- Sr. Oliver, preciso de ajuda. – Kimberly falou chorando – Será que posso passar essa noite aqui? Eu e minha filha?
- Claro, querida. – John aproximou-se e abraçou Kimberly – Fica calma. Tudo vai se resolver.
A Sra. Oliver abraçou Wendy e falou:
- A vovó vai cuidar de você, Wendy.
- Obrigada, Sra. Oliver.
Logo, Kimberly estava abraçada à Sra. Oliver e chorava copiosamente.
- Querida, respire. Vamos nos sentar.
O casal mais velho encaminhou mãe e filha para a sala de estar.
- O que podemos fazer? – John perguntou.
- Só preciso de um lugar para passar a noite com minha filha. – Kimberly falou – Eu não pensei em outro lugar.
- Fique o tempo que precisar, Kim. – Janice falou – Só que será necessário dormir na sala.
- Está ótimo. Eu pego o saco de dormir. – Kimberly começou a falar.
- Pegue o colchão ali no quarto das bagunças. – Janice falou – É de casal.
- Eu pego. – Kimberly pegou Wendy pela mão e foi buscar o colchão.
- Querida, o Tommy precisa saber. – John falou.
- Vou ligar para ele da cozinha. – Jan dirigiu-se à cozinha.
TKTKTKTK
Tommy chegou à casa dos pais depois da meia noite.
- Oi, mamãe. – ele beijou a cabeça de Janice.
- Oi, meu filho. – ela apontou para o colchão – Não foi fácil fazê-las dormir.
- A senhora precisa descansar. Ficarei pajeando. – Tommy sorriu – Papai já foi deitar?
- Sim. Vou me deitar também. – Janice beijou o rosto do filho – Deite-se no sofá.
- Boa noite, mãe.
Tommy ajeitou suas coisas em seu antigo quarto, trocou de roupa e voltou para a sala. Encontrou Kimberly sentada no colchão.
- Hei, Kim. – Tommy sussurrou.
- Oi. Desculpe…
- Antes de qualquer coisa, fique tranquila. Você está em casa. Minha mãe me ligou.
- Eu não sabia para onde ir com minha filha.
- O que aconteceu, Kimberly? – Tommy sentou no sofá.
- Muitas coisas.
- O que te fez sair de casa?
- Peguei o Eric transando com a secretária no escritório. Dentro de nossa casa. A Wendy também presenciou.
- Sinto muito, querida. – Tommy acariciou o rosto de Kimberly – Quer falar?
- Quero.
- Vem tomar um café comigo. – Tommy ficou de pé e ofereceu a mão a ela.
- Pode ser água? – Kim pegou a mão dele com força.
- Vem comigo. – Tommy levantou-a – Vou cuidar de você.
Na cozinha, Tommy mudou de ideia e fez um chá.
- Chazinho calmante, Kim. – Tommy colocou a xícara na frente da mulher sentada à mesa.
- Obrigada. Foi o chá especial da sua mãe que fez a Wendy dormir.
- E você?
- Cochilei.
- Quer falar? – Tommy colocou um prato de biscoitinhos na mesa.
- Há algum tempo, meu casamento está uma droga. O Eric já vinha me traindo pelo jeito.
- E no início?
- Sim, Tommy, foi por ele que eu te troquei. Namoramos, competi, casamos e não consumamos o casamento. Nas preliminares, eu estava meio bêbada e chamei pelo seu nome. Passei a lua de mel sozinha, na casa de minha mãe. Como o casamento não foi consumado, pensei em pedir anulação.
- Kim, não precisa ir fundo hoje.
- Nesse meio tempo, eu me relacionei com um ex. Eu trai o Eric. Não devia estar tão chateada ou em choque.
- Kim, você está respondendo a você mesma.
- Separamos e reatamos mais do que posso contar, Tommy. Sobre isso, não quero falar.
- Na penúltima vez, eu resolvi me separar. O Eric, no meio de uma discussão, colocou em xeque a paternidade da Wendy. Disse que ele não podia falar aquilo e ele me ameaçou. Disse que me daria uma surra.
Tommy cerrou os pulsos e levantou da cadeira.
- Tommy, por favor. – Kimberly aproximou-se dele e passou a mão nas costas dele – O Eric nunca me machucou fisicamente. Tommy?
- Kim, dê-me uns minutos. – Tommy abriu a porta da cozinha e saiu.
Kimberly voltou a sentar e tomar seu chá. Algum tempo depois, Tommy voltou e sentou ao lado dela.
- Kim, por que saiu de casa? Por causa do que aconteceu?
- Eu cheguei em casa e a governanta falou que ele tinha pedido para eu encontrá-lo no escritório. Eu fui até lá com a Wendy. E peguei… – Kim respirou – E o peguei com a secretária. Transando dentro da nossa casa. Fiquei parada, olhando a situação. A Wendy presenciou. Foi ela que fechou a porta e me puxou.
- Foi o choque, Kim. – Tommy falou.
- Eu devia esperar algo do gênero vindo do Eric.
- Kimberly, está tudo bem.
- Estamos quites. Eu o trai e ele me traiu.
- Mas o relacionamento…
- Não estava mais dando certo. Há tempos, estávamos nos distanciando cada vez mais.
- Hei, Kim, está tudo bem. Precisamos consultar um advogado…
- Eu quero me separar.
- Você está de cabeça quente.
- Eu não o amo.
- Kim, tome seu chá. Durma mais um pouco. Pense bem.
- Eu não quero mais.
- E a filha de vocês?
- Não coloque a minha filha no meio do rolo. – Kimberly levantou-se rapidamente.
- Desculpe, Kim. – Tommy aproximou-se dela e acariciou os cabelos dela – Deixe-me cuidar de você.
- Você tem seu casamento para cuidar.
- Kimberly, eu não vou mais me casar. Eu não amo a Beverly. Eu só queria me divertir com ela. Casamento é outra coisa.
- Tommy? – Kimberly olhou-o nos olhos profundamente – Você…
- Eu terminei com a Beverly, porque eu não a amo. Na verdade, ela terminou comigo. O casamento não daria certo.
- Tommy!
- Kimberly, isso não significa que vou te agarrar agora. Vontade não falta. Eu vou te reconquistar aos poucos. – Tommy colocou as mãos na cintura dela.
- Ainda estou casada.
- Por que meus pais?
- É o mais próximo de família que eu tinha em mente.
- Kim, por que não me ligou?
- Medo.
- De mim?
- Do que estou sentindo.
- E o que está sentindo, Kim? – ele aproximou-se mais dela.
- Tommy, não posso. – ela colocou as mãos no peito de Tommy.
- O Rocky é advogado. Pode te ajudar. – Tommy colocou a testa na de Kimberly.
- O Eric viu essa cena, no dia do jantar, e disse que estava cansado de mim.
- E eu dele. Kim, eu vou cuidar de você e da Wendy.
- Obrigada, Tommy. – Kim sorriu.
- Hei, tudo bem. O que posso fazer por você agora?
- Quero chorar. Nos teus braços.
- Então, chore, Kimberly. Vem aqui. – Tommy abriu os braços e recebeu-a.
- Não entendo por que estou triste. – Kim ajeitou-se nos braços de Tommy.
- Você foi feliz com o Eric?
- Tivemos momentos felizes.
- Então! É o momento de ficar triste, Kim.
- Tommy… – Kimberly falou chorando.
- Chora, Kim, chora. Pode chorar. É o teu momento. Meu colo é seu. Pode chorar. Eu estou aqui para você.
TKTKTKTK
Wendy acordou e encontrou Tommy ninando Kimberly.
- Dr. Oliver?
- Oi, Dy. Bom dia, mo chroi.
- Bom dia. O que…
- Você está na casa de meus pais, Dy. A Kimberly dormiu a pouco. É cedo ainda. Dorme mais.
- Obrigada, mas…
- Nada de mas. Descanse.
- Eu não sabia que eram seus pais.
- Está tudo bem, querida.
- Preciso treinar. Corro 5km todos os dias.
- Eu vou correr com você. Vá se preparar.
- Bom dia, Tommy. – a Sra, Oliver desceu as escadas.
- Bom dia, mamãe. – Tommy respondeu.
- Oi, meu docinho. – Janice sentou no sofá – Você está bem?
- Sim, obrigada. – Wendy sentou no colchão.
- A Wendy vai sair comigo para treinar. – Tommy falou.
- Ah! – Janice exclamou – Wendy, venha com a vovó. Pegue suas coisas e eu te mostro onde se trocar.
Wendy seguiu Janice. Tommy ainda estava com Kimberly deitada nos braços dele. Acariciava os cabelos dela delicadamente. O rosto dela estava manchado pelas lágrimas. Ela havia dormido depois de muito chorar.
A moça retornou para a sala e Janice falou:
- Vou fazer um café reforçado.
- Obrigada, Sra. Oliver. – Wendy sorriu.
A Sra. Oliver foi para a cozinha, deixando Wendy com Tommy novamente.
- Dy, está tudo bem?
- Sim, Dr. Oliver.
- Vou ajeitar sua mãe e vamos tomar café.
- Obrigada por me acompanhar.
- Não há problema.
Tommy ajeitou Kimberly deitada no colchão, com cuidado. Ela choramingou. Então, ele acariciou os cabelos dela e falou suavemente:
- Tudo bem, Beautiful, está tudo bem. – ele beijou a testa dela – Está tudo bem, Beautiful. Eu estou aqui, Kim.
Kimberly acalmou e Tommy cobriu-a com o edredom.
- Dr. Oliver? – Wendy falou.
- Dy, vamos tomar café. – Tommy sorriu e acompanhou a moça até a cozinha.
TKTKTKTK
Tommy e Wendy corriam no parque de Alameda dos Anjos.
Wendy estava correndo muito rápido e ficando ofegante.
- Hei, Wendy, vamos diminuir a velocidade. – Tommy avisou.
Wendy correu mais e Tommy alcançou-a. Puxou a moça pelo braço e falou:
- O que há, querida?
Ela começou a chorar e Tommy abraçou-a. Acariciou-lhe as costas e deixou a menina chorar. Passada a crise, Tommy lhe ofereceu uma garrafa de água. Sentaram-se na pedra.
- Obrigada. – Wendy pegou a garrafa e tomou um gole.
- Dy, está tudo bem. Tudo vai se resolver.
- Desculpe, Dr. Oliver.
- Wendy, não precisa me chamar de Doutor. Pode me chamar de Tommy.
- Vai ser difícil.
- Dy, você está entre amigos. Quer conversar?
- Não, mas agradeço a disponibilidade para me ouvir.
- Wendy, vamos alongar e voltar para casa?
- Eu não tenho mais casa. – Wendy falou com voz embargada.
- Dy, mo chroi, a casa de meus pais é sua casa. A minha casa é o seu lar também. Somos amigos.
- Não. Eu sou só fã do seu trabalho.
- Ouça, Wendy. Eu conheci a Kimberly na escola. Fomos os melhores amigos por um tempo e a vida nos distanciou. Nós nos reaproximamos agora e não vou deixá-la fugir de mim. – Tommy falou – Você tem idade para ser minha filha. Eu quero cuidar de você. Quero ajudar.
- Por causa de minha mãe?
- Por causa de tudo, Wendy. A Kim é uma mulher muito especial na minha vida.
- Obrigada. – Kimberly aproximou-se.
- Oi, Kim. Como nos encontrou? – Tommy falou.
- Esse é o nosso lugar. – Kim falou e beijou a testa de Tommy.
- Estou suado! – Tommy exclamou e sorriu.
Kimberly riu e abraçou a filha.
- Dy, você está bem?
- Sim.
- Seu rosto está vermelho. Abusou ou chorou demais, filha?
- Os dois. – Wendy voltou a chorar nos braços da mãe.
- Está tudo bem, Dy. – Kimberly sentou ao lado da filha – Estamos bem.
- Kim… – Tommy começou.
- Não comece, Tommy. – Kimberly alcançou a mão dele – Eu estou segura com você. Confio a vida da nossa menina nas tuas mãos. Com você, não tenho medo nenhum.
- Kim, quer treinar? – Tommy falou.
- Eu quero. Você tem que pegar leve, viu? – Kimberly beijou a testa da filha – Quer vir conosco?
- Sim. O Dr. Oliver é ótimo treinador.
Tommy, Kimberly e Wendy foram treinar juntos.
TKTKTKTK
À noite, Kimberly estava sentada na varanda da casa dos Olivers.
- Hei. – o Sr. Oliver aproximou-se.
- Oi, Sr. Oliver. – Kim sorriu.
- Querida, nós vamos arrumar o quarto de hóspedes para você e para a menina quando a empregada vier.
- Espero não estar incomodando o senhor e sua esposa.
- Kimberly, você é como uma filha para nós. Pode morar aqui, se quiser.
- Obrigada!
- Está tudo bem?
- Agora está caindo a ficha. Tudo o que eu fiz…
- Sair de casa foi uma atitude correta para você?
- Na hora, sim.
- Então, relaxe, minha filha. Curta as férias. O Tommy ligou seu computador no escritório. Pode trabalhar lá.
- Obrigada. Não tenho clientes no momento.
- E a escola da menina?
- Penso em levá-la todos os dias por hora.
- Está vendo? Já resolveu as questões mais urgentes.
- Sr. Oliver, aqui é o lugar no qual eu me sinto em casa.
- Filha, vem tomar um vinho conosco.
- Não, obrigada.
- Quer ficar sozinha?
- Não. Eu já vou entrar. Estou matando as saudades desse lugar.
- Tudo bem. – o Sr. Oliver beijou o rosto da moça – Entre cedo, mocinha.
Logo, a porta abriu novamente. Kim suspirou e virou-se para ver quem era.

Continua…

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