18/06/2019

Fanfic "Power Rangers": Wendy, Capítulo 14


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos
Data de início: 17/07/2018
Data de término: 09/08/2018
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14º Capítulo

Kim ficou em pé e caminhou lentamente pela varanda. Voltando-se para Tommy, ela continuou:
- Você me amou como nunca. Eu fui levada ao Planeta Nove e voltei. Não achei que estivesse tão entorpecido. Como não me ligou depois…
- Achou que não tinha significado nada.
- Isso mesmo. Você me viu e já foi me beijando. Bebemos uns drinks e fomos para o motel.
- Eu me lembro que eu te vi sorrindo. Achei que fosse ilusão.
- Você me amou como nunca.
- Kimberly, foi melhor do que na adolescência?
- O que tivemos foi lindo, especial. Aquela noite, foi uma coisa madura, adulta, quase selvagem.
- E sem proteção.
- Na verdade, você até que usou, mas não lembro se em todas as vezes. – Kimberly aproximou-se de Tommy – A Wendy nasceu nove meses depois, em uma tarde de setembro.
- A Wendy é minha? E você escondeu de mim? – Tommy ficou em pé.
- Perdão, Tommy. Eu não sabia o que fazer.
- Sabia sim. Podia ter me procurado. – Tommy tomou o vinho de um gole só.
- Eu sei disso e, por isso, eu peço perdão para você.
- Ela sabe?
- Não, mas…
- Desconfia?
- Sim. Ela nunca chamou o Eric de pai. Era papai Eric. Como se ela soubesse da verdade.
- Você nunca falou nada?
- Quando eu estava grávida, eu falava sobre você para a minha barriga.
- Ah, Kim. Não sei o que pensar. – Tommy puxou-a pelo braço – Vamos sentar e terminar nossa noite. Preciso pensar.
- Tommy, quer ficar sozinho?
- Não. Quero você e suas mãos para me ajudar. – Tommy voltou a sentar e Kimberly sentou ao lado dele – Preciso pensar, mas não quero ficar sozinho.
- Ainda bem. Eu não quero te deixar. – Kimberly colocou as mãos nos ombros de Tommy – Vou te massagear.
- Kim, perdoe-me se eu fui grosseiro contigo.
- Está tudo bem, Tommy. Eu mereço tratamento pior.
- Podemos ficar em silêncio? Não quero falar bobagens ou que você fique se desculpando. Kim, eu gosto tanto de você, que eu não quero te magoar.
- Ok. Combinado. Posso fazer um monólogo, se quiser. – Kimberly beijou-lhe as costas e sorriu.
- Kim, suas mãos ainda são fabulosas. Mãozinhas de fada. – Tommy fechou os olhos.
Kimberly massageou os ombros dele com delicadeza. Tommy tomava vinho enquanto isso.
- Tommy?
- Diga.
- Para beber desse jeito. Come um queijinho.
Kimberly pegou um palito com queijo e ofereceu para Tommy. Ele aceitou e riu.
- Kim, você não consegue ficar quieta, né?
- Desculpe.
- Saudades de todas as vezes que você ficava falando sem parar.
- E você fingia que ouvia.
- E eu balançava a cabeça sempre concordando.
- Eu vou tentar ficar quieta. – Kim pressionou um ponto no ombro de Tommy e, em seguida, deu-lhe um beijinho no pescoço – Doeu, né?
- Sim, Kim. Mas eu amo suas mãos em mim.
Kimberly sorriu e continuou a massagem. Ficou em silêncio por cinco minutos.
- Tommy, obrigada por tentar me entender.
- Eu conseguia te calar de uma forma bem romântica. Lembra?
- E como lembro! – Kimberly riu e fez carinho no braço de Tommy.
Tommy olhou-a com carinho e falou:
- Estou me segurando para não te levar…
- Tommy, hoje não vai acontecer. Foi um dia pesado emocionalmente falando. Eu não iria conseguir me envolver por inteiro.
- Kim, você é uma mulher fantástica. Valeu como primeiro encontro?
- Tommy, eu não preciso mais ter outros encontros para saber se eu gosto ou não de você. Eu já tenho certeza.
- Kim, você está me seduzindo.
- Está afirmando?
- Sim. Seu vestido subiu e estou louco para terminar o serviço. Mas, é você…
- Tommy, na nossa última vez, não tive esforço para te estimular. – Kim riu – Vamos parar?
- Vamos. – Tommy recolheu a garrafa, as taças e a bandeja. – Ajude-me a guardar tudo.
Tommy deixou Kimberly na porta do quarto que ela ocupava com a filha.
- Obrigada, Tommy. Não pergunto se quer entrar, porque está na sua casa.
- Hoje, não vou entrar. Boa noite, Beautiful! – Tommy beijou-a na bochecha.
Kimberly entrou no quarto sorrindo.
- Mamãe, você está muito feliz. – Wendy falou sentada na cama.
- Você melhorou, Dy?
- Estou nova em folha.
- Minha filha, eu não vou comentar.
- Mãe, o Dr. Oliver te faz feliz. Se você ficar com ele, eu ficarei muito feliz.
- O Tommy foi o namorado mais importante da minha vida. – Kim disse tirando os sapatos e o vestido – É tudo o que precisa saber. – Kim entrou no banheiro.
- Mãe, ele é meu pai?
- E se fosse? – Kimberly saiu vestindo seu pijama.
Wendy ficou pensativa. Kimberly escovou os dentes e amarrou o cabelo.
- Mãe, se o Dr. Oliver for meu pai…
- Wendy! – Kimberly sentou-se na cama.
- Calma. Deixe-me formular minha resposta.
- Wendy…
- Mamãe, eu já sei que o Eric não é meu pai. Ele falou e a magia acabou. Tenho cabelos negros como os do Dr. Oliver. Se ele for meu pai, eu serei a pessoa mais feliz do mundo. – Wendy deitou no colo da mãe.
- Podemos falar sobre isso amanhã? Estou com sono. – Kimberly falou e abraçou a filha.

Continua…

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