19/06/2019

Fanfic "Power Rangers": Wendy, Capítulo 15

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18 anos
Data de início: 17/07/2018
Data de término: 09/08/2018
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
15º Capítulo

Um mês se passou muito rápido.
Wendy e Kimberly mudaram para um studio no centro de Alameda dos Anjos.
Já era o mês de setembro e Wendy planejava uma festa de aniversário.
Tommy chegou à casa de Kimberly por volta das dez da noite.
- Oi, Tommy. – ela abriu a porta – Entre.
- Precisava te ver, Kimberly. – Tommy aproximou-se, abraçou-a pela cintura e beijou-a com paixão.
Kimberly abraçou Tommy com força e retribuiu o beijo na mesma intensidade. Fazia sons satisfeitos por estar nos braços do homem que amava.
Separaram-se sorrindo e ofegantes.
- Melhor você entrar. Não quero dar show para os vizinhos. – Kim fechou a porta.
Tommy encostou-a na porta e voltou a beijá-la.
- Tommy, eu esperei tanto por esse momento. – Kimberly falou sorrindo.
- Eu sonhei com você na noite passada. Fiquei com muitas saudades e não pude me conter ao te ver.
- Eu também estava com saudades. – Kimberly falou serena – Passou na casa de seus pais?
- Não. – Tommy mostrou a mochila no chão – Posso ficar por aqui?
- Claro. Vem. – Kim puxou-o pela mão e falou – Você não viu minha casa pronta.
Kimberly mostrou todos os ambientes à Tommy. Chegou na porta do quarto de Wendy.
- Deixe-me ver se ela está decente. – Kim falou olhando pela fresta da porta – Está tudo ok.
Kimberly abriu a porta e Tommy viu a moça deitada de bruços na cama, conversando com as amigas por videoconferência.
- Então, o Sahale me disse que quer ir ao baile comigo! – Wendy falou animada – E nós ficamos abraçadinhos…
- Oi, padrinho! – Leyla acenou da tela do computador.
- Dr. Oliver? – Wendy sentou e olhou-o estupefata.
- Oi, Dy. Oi, Ley. – Tommy sorriu.
- Meninas, este é o Dr. Tommy Oliver. Dr. Oliver, estas são Elize, Laura e Caroline. A Leyla, você já conhece.
- Oi, meninas. – Tommy entrou no quarto.
- Wendy Hart, pode se despedir das meninas e ir dormir? – Kimberly falou resignada.
- Gente, ouviram minha mãe. Tchau. – Wendy acenou e mandou beijos para as amigas. Desligou o computador e olhou o casal – Preciso mesmo dormir?
- Pode vir tomar um chá conosco. – Kim falou e suspirou.
- Eba! – Wendy pulou da cama.
Kimberly fez torradas e chá para o lanche da noite. Cortou queijo e derreteu chocolate.
- Tem vinho, Kim? – perguntou Tommy.
- Sim. E uísque também. No barzinho que você montou.
Tommy pegou uma garrafa de vinho tinto e serviu.
- Tommy, eu não quero beber. – Kim falou.
- Meia taça, Kim. Nada de vinho para a Wendy. – Tommy sorriu sedutor.
- Ok. – Kim sorriu de volta e suspirou.
- Sei que é tarde… – Wendy começou – Não ia passar o final de semana com seus pais?
- Eu vou, mas cheguei tarde e precisa conversar com a Kimberly,  mo chroi.
- Nós também vamos visitar o Sr. e a Sra. Oliver neste final de semana, Wendy. – Kimberly falou servindo a filha.
- Mamãe, posso contar as novidades?
- Claro, Dy. – Kimberly riu.
- Wendy, conte-me. – Tommy riu e alcançou a mão de Kimberly, enquanto ela colocava os pratos na mesa – Sente-se, Kim. Relaxe.
- Começo na próxima semana na AGU. – Wendy falou.
- Estou muito orgulhoso de você, Wendy. – Tommy sorriu.
- E meu aniversário está chegando. Quero fazer uma festa. – Wendy falou passando chocolate em uma torrada – Mas, mamãe disse que aqui não.
- Ainda não quero receber pessoas aqui. – Kimberly falou – Não arrumei a casa como eu quero.
- Podemos fazer a festa lá em casa. – Tommy ofereceu.
- Tommy! – Kim exclamou.
- É sério, baby. – Tommy encostou as pernas nas de Kimberly por baixo da mesa – Não precisa de decoração. Tenho dinossauros por toda parte da casa. E vocês podem ficar lá comigo. Passar o final de semana comigo.
- Eu adoraria, Dr. Oliver, mas não posso aceitar. – Wendy agradeceu – Obrigada pela oferta.
- Dy, somos uma família. – Tommy falou – Se mudar de ideia, me avise.
- Wendy, você não contou os outros dois tópicos. – Kimberly disse colocando queijo no seu prato.
- Um só, mãe! – Wendy falou – Mamãe te contou sobre o curso que escolhi?
- Sim. Educação Artística. – Tommy respondeu.
- Não era isso, Dy. – Kimberly falou.
- Eu pensei em reunir meus amigos no Krisp Kremes para meu aniversário e quero que você vá. – Wendy falou solene.
- Legal, Dy. Eu vou sim. – Tommy tentou esconder o desapontamento.
- E o outro? – Kimberly insistiu.
- Nada. É que haverá um baile para os novatos e eu vou. – Wendy terminou de comer o lanche.
- Eu adorava ir aos bailes do colégio. Eu tinha a namorada mais bonita do colégio. – Tommy falou saudoso.
- Tenho certeza de que ela continua linda. – Wendy levantou-se e colocou o prato na pia – Vou dormir. Boa noite, mamãe. – a moça beijou a bochecha da mãe.
Tommy ficou em pé e falou:
- Wendy, você não me deu um abraço hoje. – ele abriu os braços.
Wendy abraçou-o. Tommy deu-lhe um abraço extremamente carinhoso e beijou a testa da moça.
- Boa noite, Dr. Oliver. – Wendy falou baixinho e, depois, foi deitar.
Kimberly olhava Tommy com lágrimas nos olhos.
- Kim, ela não sabe?
- Não. – Kimberly começou a chorar – Eu não contei ainda. Desculpe.
- Hei, Beautiful, está tudo bem. – Tommy sentou-se ao lado dela – Está tudo bem. – ele beijou-a na bochecha. Continuou beijando-a no rosto até chegar na boa – Tudo bem, Kim. – disse entre beijos molhados.
- Tommy, quarto, agora. – Kimberly disse abraçando-o e retribuindo os beijos.
Tommy pegou-a no colo e levou-a para o quarto. Beijavam-se vorazmente. Ao entrar no quarto, fechou a porta e sorriu.
- Tommy, eu quero me sentir amada e perdoada.
- Beautiful, eu te amo demais. Você tem certeza?
- Handsome, eu te amo. Somos adultos e já fizemos amor antes. Claro que tenho certeza.
- Repete.
- Tenho certeza.
- Não. – Tommy beijou-a nos lábios – Do que me chamou?
- Handsome. Meu. Só meu. – Kim falou e beijou-o – Faça-me tua de novo.
- Beautiful, será a melhor noite de sua vida.
TKTKTKTK
Wendy acordou com o sol na janela. A casa ainda estava silenciosa. Olhou o relógio. Eram seis e meia.
Levantou-se e cumpriu sua rotina. Foi até a cozinha e viu que a mesa não havia sido arrumada.
- Mamãe esqueceu de arrumar tudo? Hum! – Wendy sorriu e começou a ordenar a cozinha.
Logo, ouviu o chuveiro sendo ligado e suspirou.
Kimberly saiu do quarto e foi direto para a cozinha.
- Bom dia, mamãe. – Wendy estava terminando de trocar a toalha da mesa.
- Bom dia, Dy. – Kim beijou a testa da filha – Ouça, filha. O Tommy passou a noite aqui. Sem mais.
- Colocarei uma xícara a mais na mesa. – Wendy falou.
- Dy, obrigada.
Tommy entrou na cozinha e saudou as mulheres:
- Bom dia, Dy. Oi, Kim. – ele beijou a bochecha de Kimberly.
Wendy abraçou-o carinhosa.
- Bom dia, Dr. Oliver.
- Oi, Dy. – Tommy beijou a cabeça da moça – Pronta para treinar?
- Falta o café da manhã. – Wendy disse separando-se de Tommy e pegando a chave – Vou buscar pão e iogurte. Querem mais alguma coisa?
- Não, Dy. – Kim sorriu.
- Wendy, pode deixar. Eu vou. – Tommy estendeu a mão e pediu a chave – Empreste-me a chave que vou e volto rápido.
- Mas… – Wendy falou, mas sua mãe sorriu mais ainda – Tudo bem. – ela deu a chave para Tommy.
Tommy saiu e Kimberly falou:
- Wendy, acostume-se. Tommy virá mais vezes e esta também será a casa dele.
- Entendi. – Wendy sorriu.
- Não vou falar mais nada.
- Ele é um fofo, mãe.
- Para, Wendy. Filha, você logo terá seu namorado e vai entender o que estou sentindo.
- Mãe, só preciso saber de uma coisa.
- Ok, Wendy. – Kimberly colocou a cafeteira para funcionar.
- Você está feliz?
- Muito, Wendy. – Kimberly respondeu com um sorriso largo.
- Obrigada, mamãe. – Wendy beijou o rosto da mãe.
- Exibições de afeto públicas não são o nosso forte, mas você nos verá mais grudados.
- Tudo bem. O que importa é que você está feliz. E o Dr. Oliver é um fofo.
- Dy, você não contou para ele sobre seu crush.
- Nada a ver, mãe.
- Nós ouvimos a conversa.
- Se ele perguntar, eu respondo. Ele é ciumento?
- Não, meu amor. Eu sou mais ciumenta que ele.
- Não é isso. O Dr. Oliver é um pai ciumento?
- Não sei, meu amor. – Kim falou.
- Sou sim. – Tommy entrou no apartamento.
- Oi, Dr. Oliver. – Wendy riu nervosa.
- Vamos tomar café e ir correr no parque? – Kimberly falou pegando as sacolas da mão de Tommy.
- Eu vou torturar vocês! – Tommy falou rindo – Aprendi exercícios top.
- Seja bom, Tommy. – Kim beijou-o nos lábios.
Wendy ficou vermelha, mas sorriu.
- Dy, mo chroi, agora vai ser assim. – Tommy explicou – Sua mãe e eu estamos namorando.
- Ela explicou, Dr. Oliver. – Wendy sorriu – Eu estou muito feliz por vocês. Sejam felizes! – ela pegou a mão livre da mão e a de Tommy unindo-as – Tudo o que eu quero é uma família. E um pai que me ame de verdade.
Kimberly sorriu entre lágrimas e Tommy beijou a testa de Wendy.
- Querida, acho que podemos pular o treino hoje. – ele falou – Temos muito o que conversar.
A família sentou-se à mesa para tomar café e conversaram alegres.
- Dy, pare de me chamar de doutor. – Tommy falou.
- Desculpe. É inevitável. – Wendy riu.
- Tommy, quando ela se sentir à vontade, vai mudar a forma de te chamar. – Kim partiu em defesa da filha.
- Experimente me chamar de Tommy primeiro. – ele pediu.
- Tommy. – Wendy experimentou.
- Como soa para você? – ele quis saber.
- Ainda estranho. – Dy fez careta – Mas, acho que é por falta de costume, né?
- Isso, lindeza. – Tommy sorriu.
- Tommy, mamãe, vou para a academia do prédio. Vocês vêm? – Wendy perguntou levando seu prato e copo para a pia.
- Não, Dy. Pode ir. – Kim falou.
- Você fica bem sozinha? – Tommy perguntou.
- Sim. – Wendy respondeu.
- Cuidado, filha. – Tommy disse.
Depois que Wendy saiu, Kimberly falou:
- Você já assumiu a postura de pai.
- É o que eu sou. – Tommy respondeu – Estou feliz em saber a verdade, Kim.
- Penso em contar logo para ela. Podia ter sido hoje…
- Kim, relaxa. Podemos contar no momento no qual você achar que é propício. Só que eu sou ciumento. Quem é Sahale?
- O futuro namorado de nossa filha. Ele luta também. Super fã de artes marciais. Ela o viu um uma competição há três meses. Tornaram-se muito amigos e ele a convidou para o baile ontem.
- Quando é o baile?
- Próximo sábado.
- Eu já vi esse filme.
- Mas, ela é mais boba que eu.
- Kim, você era uma menina. Aprendemos juntos.
- É o primeiro namorado dela. Acho que eles nem se beijaram ainda.
- Ah, nem são namorados ainda.
- Tommy, vamos deixá-la experienciar.
- Ok, baby. Ela demora lá na academia?
- Tommy! Estou cansada. Quatro vezes não foram suficientes?
- Não me canso de você, Beautiful. E estou te desejando desde que coloquei os olhos em você. – Tommy pegou-a no colo e foi para o quarto.
TKTKTKTK
À noite, Kimberly estava deitada na cama, sonhando acordada.
- Mãe? – Wendy apareceu na porta.
- Vem deitar comigo. – Kim pediu.
- Está sentindo falta dele? – Wendy subiu na cama da mãe.
- Muita, Dy.
- Eu durmo aqui. Não é a mesma coisa, mas posso te aquecer.
- Dy, obrigada.
- Amanhã, vamos almoçar com o vovô e com a vovó Oliver?
- Sim, querida.
- Mãe, você pensa em casar de novo?
- Com o Tommy? Quando eu era mais nova, sim.
- E hoje?
- Nós nos reencontramos faz pouco tempo. Continuamos apaixonados.
- Mãe, eu sou filha dele?
- Wendy, e se for?
- Eu me sentiria mais completa.
- Posso te falar uma coisa?
- Diga, mãe.
- O Tommy ficou decepcionado quando falou que fará sua festa em outro lugar que não a casa dele.
- Por quê?
- É aniversário dele também.
- No dia 20? Oh, oh!
- Isso mesmo, Wendy.
- Eu fiz besteira!
- Mas pode consertar.
- Amanhã, vou organizar a festa na casa dele. Não mandei convite para ninguém mesmo.
- Dy, você vai deixá-lo nas nuvens.
- Mamãe?
- Oi, Dy.
- Acho que estou apaixonada.
- E?
- Não sei o que fazer.
- Vá ao baile com ele. Deixe as coisas acontecerem. Tome cuidado e ame sem medida.
- Mãe?
- Sim, Wendy.
- Preciso contar para o Tommy?
- Quando sentir que é a hora.
- Ok. Boa noite, mamãe.
- Boa noite, Wendy.

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário