03/05/2019

Fanfic "Power Rangers": Luz dos seus olhos, Capítulo 15


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Sinopse: Vinte anos depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e serem felizes.
Classificação: 16 anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término: 16/05/2017
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

15º Capítulo

William era um menino de cabelos negros, olhos escuros, tinha dois anos e estava desconfiado.
Francesca era um bebê, de três meses, cabelos negros, olhos verdes e estava nos braços da moça.
Kimberly levantou-se do sofá e recebeu a menina nos braços. Tommy levantou-se do sofá e abaixou-se em frente ao menino.
- Oi, William. – Tommy saudou o menino sorrindo – Meu nome é Tommy. Aquela que está com sua irmã é a Kimberly.
O menino não falou, mas quando Tommy abriu os braços, William aninhou-se no peito de Tommy.
- Oi. – o pequeno falou.
Tommy ficou em pé com William no colo.
Kimberly sorria entre lágrimas com Francesca no colo. Olhou o marido com William abraçado.
- Hei, William. – ela falou – Tommy, quer conhecer a Francesca?
- Claro, Kim. – Tommy sentou no sofá com William no colo – Vem, Kim. Sente aqui.
Kimberly sentou e entregou o bebê para Tommy. Em seguida, pegou William no colo.
- Oi, William. – Kim falou – Você tem um cabelo lindo.
- Hei, lindinha. – Tommy levantou a bebê na altura de seus olhos – Você é linda!
Mary acompanhou o primeiro contato do casal com as crianças. Percebeu que foi amor à primeira vista.
- Quando podemos ir para casa? – Tommy perguntou.
- Vamos só prepará-los para ir para casa e vocês precisam assinar os papéis. – Mary falou,
- Já nos vemos, William. – Kimberly abraçou o menino.
Tommy acariciou a cabeça de Francesca e a colocou nos braços de Mary. As crianças saíram da sala. Logo, a Assistente Social retornou e falou, sentando na poltrona:
- Decididos?
- Não é uma loja ou coisa do tipo. – Kimberly falou – São nossos filhos!
- Sim, Kim. São nossos. – Tommy pegou a mão de Kimberly – Nós nos parecemos com eles até fisicamente.
- Muito bem! Vamos terminar a parte chata para poderem logo ir para casa. – Mary sorriu.
Tommy e Kimberly saíram com as crianças alegres e seguiram para casa. Foram recebidos pelos pais de Tommy e pela mãe de Kimberly.
- Chegamos! – Tommy tirou William da cadeirinha e Kimberly tirou Francesca da outra cadeirinha.
- Hei, chegamos em casa. – Kim beijou a testa das duas crianças – Tommy, chegamos em casa com nossos filhos.
O casal trocou um beijo apaixonado. Quando se separaram, viram que Jane, John e Caroline estavam ansiosos na varanda.
- Vovós, vovô, estes são seus netinhos. – Tommy anunciou – William e Francesca.
As crianças passaram de colo em colo e foram saudadas com muito carinho.
Mais tarde, Kimberly brincava com William no chão da sala.
- Hei, bebê. – Caroline falou sentando no sofá.
- Oi, mãe.
- Como se sente?
- Muito feliz.
- Como ele parece o Tommy!
- Sim. Né, William? – Kimberly mexeu na barriguinha do filho.
- É. – o menino respondeu.
- Ele fala? – Caroline brincou.
- Ainda está tímido. – Kim respondeu – Estamos ficando amigos.
- Filha, estou feliz por vocês.
- Obrigada, mamãe.
- Não acha que essa semana, com a casa cheia…
- Não, mãe. Precisamos de ajuda. A adaptação deles será natural.
- O Tommy foi correr. O John está no escritório e Jane está olhando a Francesca.
- E você se sente deslocada?
- Sim.
- Está em casa, mamãe. Eu optei por morar na casa do Tommy pela quantidade de quartos e pelo espaço.
- Eu sei, meu amor.
- E, agora, nossos pequenos chegaram para alegrar a casa.
- Hei, Beautiful. – Tommy entrou em casa – Oi, Carol.
- Hei, Handsome. – Kim falou e mostrou para William – Papai chegou!
- Oi, querido. – Caroline falou.
- Vou toma rum banho e fazer o jantar. – Tommy falou.
- Não precisa, querido. – Caroline falou – Eu faço o jantar. E não é comida francesa.
- Mamãe! – Kim riu.
Depois do banho, Tommy sentou-se com Kimberly na sala.
- Nossos filhos, Handsome. – Kimberly mimava Francesca.
- Sim, Beautiful. São nossos. Um menino e uma menina.
- Percebi que o William atende por Billy. – Kimberly falou e o menino sorriu – Hei, Billy, é hora de morder. – Kim fingiu morder o pé do menino.
- E a princesinha? Dorme e, quando acorda, só fica observando. – Tommy colocou Francesca de barriga para baixo. Logo, a menina ergueu a cabeça – Estão bem estimulados, baby.
- Hei, Francesca. – Kim falou com voz infantil – Você é um doce.
- Qué. – William esticou a mãozinha.
- Quer um doce, amigão? – Tommy pegou a mãozinha estendida e beijou.
- Kim, quer dar a sopinha para o Billy? – Jane perguntou da cozinha.
- Sim, Sra. Oliver. – Kim sorriu.
- Está esfriando, querida. – Jane falou.
- A pequena é minha para mamar. – Caroline completou.
- É tão bom tê-los por perto. – Tommy falou.
- É sim. Nesta primeira semana aprenderemos a cuidar deles.
- Minha licença foi a melhor coisa que aconteceu, Tommy.
- Você tem chefes que te adoram, Kim.
- Vamos dar comida para o Billy?
- Quer tomar sopinha, Billy? – Tommy falou para o menino.
- Qué. – o menino riu e ficou de pé.
Tommy pegou-o pela mão e levou o pequeno para a cozinha.
- Vem, princesa. Vou te levar para a cozinha. Vovó Carol vai te dar mamadeira. – Kim levantou-se e pegou a menina no colo.
A família foi se adaptando aos novos membros e as crianças à família. Em pouco tempo, William já conversava com os pais. A pequena Francesca já se sentia em casa, reinava como a princesa do lar.
TKTKTK
Dois meses depois, Tommy e Kimberly já haviam voltado ao trabalho. As crianças ficavam na creche de Reefside durante o dia.
Kimberly chegou em casa com as crianças. Ligou a televisão e iniciou a rotina. Logo, Tommy chegou e ajudou-a a cumprir as tarefas. Naquela noite, Kimberly fez um jantar especial. Depois do jantar, trocaram as crianças e foram assistir televisão. William virou para Tommy e Kimberly, que estavam sentados no sofá, e ofereceu um brinquedo.
- Mama! Papa!
Tommy e Kimberly olharam o bebê e entreolharam-se perplexos.
- Hei, Billy. Quer brincar? – Tommy sentou-se no chão.
- Qué bincá.
- Billy, dá o patinho pra mamãe. – Kimberly falou entre lágrimas.
Billy andou até Kimberly e levou o brinquedo.
- Tó, mama.
- Obrigada, filho.
- Bigado. – ele mandou um beijinho e deu uma risadinha.
Francesca engatinhou até o irmão e puxou um brinquedo que ele pegou para dar para Tommy.
- Para. É meu. – o menino sentou no chão.
- Empresta para a Francesca, filho. – Tommy falou sério.
- Tá, papa. Tó, mana. – e deu o brinquedo à ela.
- Hei, Beautiful, não chore tanto. Vai assustá-los.
- Não consigo, Tommy. – Kim respirou e enxugou as lágrimas.
Billy sentou no chão e ficou brincando e balbuciando. Francesca brincava com o coelho de borracha na boca.
Tommy recebeu Kimberly em seu colo.
- Você está bem, Kim?
- Sim.
-- Nossos filhos estão tão lindos.
- Estão sim, Tommy.
- O que há, Kim?
- Estou chorona, só isso.
- Mas teu período já… Kimberly?
- Sim. Você será papai de três bebês. Billy, Francesca e temos mais um a caminho na minha barriga. – Kimberly respondeu acariciando o ventre.
Tommy beijou a esposa apaixonado.
- Obrigado, Kim.
- Descobri hoje. Dei aula pela manhã e fui ao médico à tarde. Deu tudo certo. – Kim sorriu – Depois, fui buscar nossos filhos.
- Já contou para alguém?
- Só para você. Vou contar para seus pais no final de semana. Minha mãe chega na sexta. Para os demais, só quando completar quatro meses. Temos que ver se eu seguro o bebê.
- E para a Eliza e a Sra. Applebee?
- Vou esperar algumas semanas.
- Está de quanto tempo?
- Pouco mais de um mês.
- Vou ficar chato cuidando de você.
- Se ficar muito chato, eu te chuto. – Kim beijou o marido.
- Mama! Bincá. – Billy aconchegou-se no colo de Kimberly.
- É, mamãe. Vamos brincar. – Tommy falou rindo.
A sexta-feira chegou. Tommy chegou em casa com as crianças.
- Kim?
Ninguém respondeu. Então, ele colocou Francesca, que dormia, no carrinho e levou Billy no colo com ele para o quarto. Encontrou Kimberly deitada.
- Hei, Beautiful.
- Oi, Tommy.
- O que aconteceu, Kim? – sentou na cama e colocou Billy no chão.
- Estou um pouco enjoada e com dor de cabeça. Quero ficar quietinha um pouco.
- Podemos ir para a casa de meus pais amanhã. O tempo não está muito bom.
- Tommy, me deixa um pouquinho sozinha?
- Ok. – Tommy pegou o filho no colo e voltou à sala – Ok, Billy, vamos comer.
Depois de alimentar as crianças, Tommy comeu um lanche e foi brincar com os filhos.
Algum tempo depois, Kimberly apareceu na sala. Seu rosto estava manchado pelas lágrimas.
- Tommy. – ela falou baixinho.
Tommy não falou nada. Levantou-se do chão e aproximou-se de Kimberly. Ela o abraçou com força.
- Está tudo bem, Beautiful. – Tommy acariciava-lhe as costas – É normal você se sentir mal no começo da gravidez.
- Eu sei. A médica explicou. Estou envergonhada.
- Você podia ter me ligado.
- Eu sei. Não brigue comigo.
- Não estou brigando, meu amor. Estou preocupado.
- Desculpe. – Kimberly começou a chorar.
- Beautiful, está tudo bem.
- Tommy, eu te expulsei do quarto. Desculpe por isso.
- Kim, já passou. Está tudo bem.
- Tommy, ainda dá para viajarmos? Minha mãe chega às onze da noite.
- Pedi para o Jason buscar sua mãe no aeroporto. Viajamos amanhã cedo. Está ameaçando chuva.
- Ah, Tommy. – Kimberly suspirou – Estraguei os planos.
- Não, meu amor. Eu não quero pegar estrada à noite e com o tempo chuvoso. – Tommy beijou-a na nuca – Está tudo bem? Você precisa de alguma coisa?
- Não. Eu melhorei. Só minha cabeça dói ainda.
- Quer comer alguma coisa?
- Ainda não. – Kimberly disse e sentiu um apertão na perna. Olhou para baixo e viu Billy – Oi, meu amor.
- Tá iste? – o menino fez bico.
- Não, Billy. – Kim sorriu e falou para Tommy – Preciso me sentar um pouco. Pega-o e traz para mim?
Tommy pegou o menino no colo e seguiu Kimberly para o sofá, onde sentaram.
- Vem, Billy. – Kim abriu os braços e recebeu o pequeno num abraço.
Tommy pegou Francesca no colo e o casal ficou abraçado junto aos filhos.
- Mama, tá iste? – Billy tornou a perguntar.
- Não estou triste. – Kim beijou a testa do menino.
- Tá dodói?
- Não, filho. – Kim sorriu – Você quer brincar com a mamãe?
O bebê fez que não com a cabeça e deitou no peito de Kimberly.
Francesca riu, deliciando-se com as brincadeiras do pai.
- Amanhã, bem cedo, viajamos? – Kim perguntou.
- Sim, Kim. – Tommy beijou-lhe a bochecha.
- Ainda tem sopa? – Kim salivou.
- Tem. Posso esquentar se você quiser. – Tommy sorriu.
- Então, vamos lá. – Kim sorriu de volta.
TKTKTK
No dia seguinte, a família almoçava na casa dos Olivers.
- Adorei o que vocês fizeram na varanda. – Caroline elogiou – Meu marido tem apenas o dom da decoração.
- Carol, eu fiz umas adaptações e deu certo. – John explicou – Uma churrasqueira ecológica, pia, armário e um lugar para os pequenos brincarem. A mesa redonda finaliza o ambiente.
- Vovô! – Billy trouxe um martelinho – Tó.
- William, querido, o vovô vai te ajudar daqui a pouco. – John pegou o martelo e sorriu – Você espera?
- Tá. – o menino sentou no chão ao lado do avô.
- Crianças, vocês estão muito calados. – Jane falou para Tommy e Kimberly.
- Bom, já que já almoçamos, podemos contar a novidade. – Tommy falou.
- Novidade? – Caroline sorriu.
- Mamãe, Sr. e Sra. Oliver, vocês serão avós de novo. – Kimberly falou – Tenho um bebê a caminho.
Tommy acariciou o abdômen da esposa e falou:
- Em oito meses, teremos outro bebê em casa.
- Parabéns, Kim. – Jane sorriu entre lágrimas – Tommy, isso é uma dádiva.
- Sim, mamãe. Estamos felizes. – Tommy respondeu.
- Papai! – Billy levantou e foi subir no colo de Tommy.
- Oi, Billy.
- Soninho. – o menino encostou a cabeça no peito de Tommy e fechou os olhos.
- Quem diria que conseguiríamos? – Kimberly disse entre lágrimas.
A família continuou a conversar alegremente.
À noite, Kimberly estava deitada na cama do quarto de hóspedes, com os dois filhos ao lado.
- Hei, Beautiful, você está bem? – Tommy entrou no quarto.
- Sim. Cansada. – Kim falou.
- Kim, vou treinar um pouco antes de dormir. Precisa de alguma coisa?
- Sim, Tommy. Vem cá. – Kim chamou.
Tommy aproximou-se e viu Kimberly abraçada aos filhos. Francesca dormia sonoramente e Billy estava dormindo sentado, mas estava mamando.
- O que aconteceu aqui?
- O Billy pediu para mamar no peito. Eu dei a mamadeira à Francesca e, depois, que a coloquei na cama, ele pediu o mama. Achei que ele estava me chamando, mas ele veio direto no meu seio. Por cima da roupa.
Tommy sentou na cama e olhou a esposa.
- Onde ele aprendeu?
- Não sei, Tommy. Eu falei para ele esperar e deitei. Levantei a blusa e esperei a reação dele.
- Foi direto mamar.
- Sim, Handsome. Eu falei que não tinha leite para ele, mas dormiu assim. Eu ia te pedir para colocar a Francesca no berço e me ajudar a deitá-lo aqui na cama.
- Amor, desisti de ir treinar.
- Não, Tommy. Vai para a academia. Só me ajuda rapidinho.
Tommy pegou a filha com cuidado no colo e colocou-a no bercinho ao lado de Kimberly.
Kim sorriu e ganhou um selinho do marido.
- Agora, vamos tirar esse mocinho. – Tommy sentou na cama e delicadamente segurou o menino.
- Não puxa. Os dentinhos estão quase cravados no meu peito. – Kim alertou.
- Billy, vem com o papai. – Tommy falou na tentativa de acordá-lo.
Kim mexeu no rostinho do menino que sorriu e soltou o seio. Assim, Tommy ajeitou o menino no meio da cama.
- Tommy, obrigada. – Kim sentou na cama e beijou o marido – Ele fará três anos daqui dois meses.
- Eu estava pensando nisso, Kim.
- Podemos fazer a festa em casa mesmo?
- Claro. Melhor para nós.
- Tommy?
- Fala, meu amor.
- Acho que preciso falar.
- Diga logo.
- Eu amo a Fran e o Billy como se fossem nossos filhos biológicos.
- Mas eles são nossos filhos, Kim. E esse na sua barriga vem para completar a família. – Tommy pegou a mão da esposa – Quer tomar um banho comigo?
- Não, amor. Vou comer alguma coisa e tomar um remedinho para evitar enjoar.
- Por que?
- Acho que estou ficando enjoada de novo. Estou me sentindo estranha.
- Kim, você tem que relaxar.
- Eu sei, mas não quero passar mal e deixar os bebês sozinhos.
- Kim. – Tommy abriu os braços – Vem cá.
Kimberly deitou no ombro dele e falou:
- Sou neurótica, né?
- É sim, Beautiful. Vamos arrumar o Billy no berço e vou fazer um chá para você, tudo bem?
- Sim.
Tommy colocou o filho no outro bercinho e saiu do quarto com Kimberly.
- Kim? – Jane falou ao ver a nora na sala.
- Oi, Sra. Oliver.
- As crianças dormiram?
- Sim. Vou tomar um chazinho.
- Vem cá. O Tommy faz o chá.
Kimberly sentou ao lado da Sra. Oliver.
- Aconteceu alguma coisa?
- Filha, o Tommy está muito preocupado com você.
- Eu fiquei enjoada ontem e eu o expulsei do quarto.
- Meu amor, você tem que usar e abusar do Tommy. Ele irá até a lua para te satisfazer.
- Eu acho que vou enjoar e pedi para ele um chá.
- Você sempre foi assim, né?
- Sim. Começo a ficar com mal estar aos poucos.
- E o teu trabalho?
- Vou conversar com o Tommy, mas não ficarei mais com a escola de Alameda dos Anjos. – Kim falou – Viajar duas vezes por semana, grávida, não vai dar certo.
- Você tem sentido o quê?
- Estava muito cansada e sem fome. Também tem tido pouco enjoo.
- Além de chorar um litro. – Tommy trouxe uma xícara de chá para Kimberly e duas torradas num prato – Olha, meu amor, come devagar.
- Senti enjoo ontem à noite. E, hoje, acho que vou sentir a mesma coisa.
- Querida, aquele remedinho que te dei pode ser administrado a gestantes. Tome seu lanche e eu te dou o remédio. – a Sra. Oliver falou sorrindo.
- Mamãe, a Kim está tão… – Tommy falou e recebeu um olhar frio da esposa – chata.
- Filho! – Jane riu – Kim, este é o momento de ficar chata.
- Eu estou chata mesmo. – Kim sorriu – Tommy, quero um beijo.
Tommy riu e beijou a esposa.
TKTKTK
Um mês depois, Kimberly chegou em casa, estacionou o carro em frente a varanda e ligou para o celular de Tommy.
- Oi, bebê. – Tommy atendeu – Você está bem?
- Você já está em casa? – Kim respondeu com outra pergunta.
- Sim, Kim. Estou arrumando o quarto.
- Eu acabei de estacionar. Ajuda-me com as crianças?
- Claro, Kim. – Tommy desligou e desceu as escadas rapidamente. Logo, estava do lado de fora da casa.
- Hei, Handsome. – Kim estava de pé ao lado do carro.
O casal trocou um beijo apaixonado.
- Hei, Beautiful. – Tommy ergueu-a – Você está linda!
- Tommy! – ela riu e foi colocada no chão – Eu fui ao médico e não posso pegar peso, Tommy. E nosso filho mais velho está bem pesado. – Kim falou – E os dois estão dormindo. – ela olhou para dentro do carro.
- Kim, olha para mim. – Tommy demandou.
Kimberly olhou e sorriu. Seus olhos estavam iluminados.
- O que foi, Handsome?
- Seus olhos. A luz deles está de volta, com força total. – Tommy ergueu Kimberly novamente, deu um pequeno giro e beijou-a apaixonado.
- Hei, tiger. Vamos levar as crianças para dentro.
Tommy colocou a esposa no chão e pegou William no colo.
- Kim, espera um pouquinho. Vou levá-lo e já volto para pegar a Fran.
- Eu posso levá-la, Tommy.
- Não, Kim. Eu a levo. – Tommy respondeu entrando em casa.
Ele depositou o filho no bercinho improvisado na sala. Logo, voltou para buscar Francesca.
- Tommy, estou louca para te contar umas coisas.
- E eu louco para te agarra. – Tommy falou baixo ao pegar a filha no colo.
- As bolsas eu consigo levar, Tommy. – Kim falou pegando as bolsas e fechando o carro.
TKTKTK
Enquanto os bebês dormiam na sala, Kimberly cozinhava e Tommy corrigia provas no sofá.
- Quer jantar, Tommy?
- O que aconteceu com eles?
- Brincaram muito. Dormiram no carro. A sopa está pronta e, para nós, fiz aquela carne com legumes que você adora.
- Vale a pena acordá-los, Kim?
- Sim, Tommy. Pode dar comida para o Billy?
- Claro, Kim, você está radiante. Isso me dá ideias para mais tarde.
- Tommy! – Kim enrubesceu.
Francesca acordou chorando.
- Hei, princesa. Vamos comer? – Kim pegou a filha no colo.
- Papa. – Fran falou.
- Muito bem! É filha do Rocky. – Tommy brincou.
- Sinto muito que não foi no sentido de papai. – Kim falou.
- Mas ela sabe quem é o papai, né? – Tommy cutucou o bebê.
- Papa, mama! – William sentou no bercinho improvisado.
- Oi, Billy. – Tommy pegou-o no colo – Quer jantar?
- Qué sopa. – Billy riu – Sai. – empurrou o pai.
- Quer ir para o chão? – Tommy disse colocando o menino em pé no chão – É só pedir.
O pequeno foi andando feliz para a cozinha.
- Muito independente! – Tommy riu.
A família jantou alegre.
- Kim, quando vamos conversar?
- Pode ser agora. Por onde começo?
- Pela parte que mais me preocupa.
- Tommy! – Kim exclamou.
- Você, meu amor. – Tommy explicou rindo.
- Papa! – Billy chamou a atenção.
- Estou conversando com a mamãe, Billy. Espera um pouquinho. – Tommy explicou.
- Qué suco! – Billy demandou.
- Ok. – Kim serviu o filho – Está chamando nossa atenção.
- Bigado, mamãe. – o menino sorriu.
- Como foi no médico, Kim? – Tommy colocou mais salada no prato da esposa.
- Estou com dois meses e está tudo bem. A gestação está tranquila e o desenvolvimento perfeito. Há 80% de chances de dar tudo certo. – Kim sorriu.
- Kim, não foi só isso que te deixou alegre.
- Bom, ainda temos que ter cuidado.
- Entendido, Kim. Vou me controlar.
- Não posso fazer esforço ou pegar peso. Isso me dói um pouco. Não posso levantar meu filho. – Kim olhou Billy comendo as cenouras dele.
- E, logo, a Fran estará maior. Será que não é hora de alguém te ajudar?
- Tommy, não acho que seja o caso.
- Kim, você ficou apenas com a escola aqui em Reefside. Acha que isso te ajudou?
- Sim. Chego mais cedo. Fico menos tempo no carro e na estrada. Posso pegar as crianças na creche.
- Kim, posso flexibilizar mais meu expediente.
- Tommy, não precisa. Eu estou bem com a nossa rotina.
- Amor, eu fico tranquilo então.
- Bom, o médico me deixou bastante tranquila quanto à gravidez. Minha família! – Kim sorriu e olhou as crianças.
- Você está radiante, baby.
- Estou muito feliz. Tenho tudo o que sempre sonhei: uma casa, um emprego, meus filhos e você. – Kim alcançou a mão de Tommy – Estou completa!
- Te amo, Kim. – Tommy falou.
- Te amo, mama. – Billy acompanhou o pai.
- Meus meninos! E minha menina! – Kim sorriu.
- E o aniversário de nosso menino?
- A Hayley vai cuidar dos comes e bebes.
- Kim, obrigado por aceitá-la em nossa vida.
- Tommy, eu mudei.
- Pedi à Kira e para os meninos ajudarem na decoração.
- Que bom! Já comprei os balões e os enfeites.
- Kim, você está esperando uma menina? – Tommy perguntou.

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário