13/05/2019

Fanfic "Power Rangers": Luz dos seus olhos, Capítulo Final


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Sinopse: Vinte anos depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e serem felizes.
Classificação: 16 anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término: 16/05/2017
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

20° Capítulo

Tommy olhou a esposa e voltou para o sofá.
- Vamos conversar como pessoas civilizadas. – Jason falou.
- Acho que estamos cansados. – Rocky disse – Vamos indo, Jase?
- Claro. – Jason falou.
Logo, os dois despediram-se dos amigos e foram embora.
- Também preciso ir. – Kira falou.
- Eu te levo, Kir. – Tommy disse – Só vou ajudar a Kim a subir.
- Façamos diferente. – Kimberly falou puxando a moça pela mão – A Kira fica aqui essa noite. Tem roupa lá na cômoda.
- Eu posso levá-la. – Conner se ofereceu.
- Prefiro ficar. Obrigada. – Kira falou e sentou no sofá, seguida por Kimberly – Obrigada, Kim.
- Nada, ptera.
- Conner, vem me ajudar a arrumar as coisas e fechar a casa. – demandou Tommy.
Conner seguiu seu ex-professor.
Kimberly e Kira ficaram sozinhas. Kira falou:
- Kim, posso subir?
- Claro, querida. Sabe onde é seu quarto. O Conner vai ficar aqui embaixo. Não que uma escapadinha…
- Você escapava quando adolescente?
- Sim. Tommy e eu fizemos isso muitas vezes. Às vezes, só para ficar abraçadinhos.
- Eu só quero chorar e não escapulir.
- Se é para chorar, que seja aqui no meu colo. – Kimberly abriu os braços e recebeu Kira, já em lágrimas, no colo – Isso, Kira. Chora tudo o que precisar. Só que você tem que abrir teu coração para ele.
- Kim, eu…
- Não fale nada, querida. Chora o quanto precisar.
Kimberly ficou acariciando as costas da moça até que ela dormisse.
Tommy voltou à sala e viu a cena.
- Sua filha mais velha? – ele brincou.
- Minha irmã mais nova, Tommy. – Kim sorriu.
- Coloquei o Conner no quarto aqui embaixo. – Tommy sentou no braço do sofá – O quarto da Kira está arrumado lá em cima.
- Leve-a para o quarto, Tommy. Deixe-a dormir tranquila.
- Ok.
- Não a acorde, Tommy.
- Eu já acordei nossos filhos?
- Não, Tommy, mas cuidado.
Tommy pegou Kira no colo e levou-a par ao quarto. Logo, voltou a sala.
- Hei, Beautiful, é hora de ir dormir. – Tommy falou sentando-se ao lado da esposa.
- Não estou com sono, Handsome.
- Já é uma e vinte da manhã, Kim.
- Vai deitar, Tommy. Eu estou elétrica e a nenê não para de mexer.
- Ah, querida. Vem comigo que vou saber aproveitar essa energia e acalmar nossa filha.
- Tommy, a Kira nunca…
- Kim, o que há?
- Você foi a paixonite dela?
- Não. Ela se apaixonou pelo Trent. Eu acho. Depois, pelo Conner. Meu amor, vem cá. – Tommy ficou em pé e puxou Kimberly com ele – Você é meu único amor. Vamos subir.
Na madrugada, Kira desceu as escadas. Estava com sede. Encontrou a cozinha acesa. Conner estava lendo o jornal do dia anterior e tomando chá.
- Eu não sabia… – Kira começou.
- São três da manhã, Kira. Estou sem sono. Tem mais água para um chá. – Conner falou sem olhá-la.
- Também não consegui dormir mais. – Kira colocou a água em uma caneca e fez um chá de camomila.
- Kira, eu preciso falar com você. – Conner fechou o jornal – Perdoe-me pela forma como agi. Estou me roendo de ciúmes de você com o Trent.
- Conner! – Kira sorriu – Não precisa disso, Con.
- Você ficou o Trent?
- Sim. No colégio e umas recaídas no meio do caminho. – Kira respondeu – Nada sério.
- Kira, você transou com o Trent?
- Não, Conner. Nunca.
- E aquela foto na cama?
- Zoeira nossa.
- Cara, que papelão eu fiz.
- Con, relaxa. Eu fiquei chateada. Muito chateada por você ter pensado isso de mim.
- Desculpe, Kir.
- Vai levar um tempo, Conner.
- Você está bem?
- Estou com cólica.
- Ah, Kir. Perdoe-me. Eu devia ter cuidado de você.
- Está tudo bem. Só vou tomar chá tentar dormir de novo.
- Kira, eu preciso te falar uma coisa.
- Diga, Conner.
- Eu te amo demais e não dá mais para esconder.
- Ah! – Kira começou a chorar.
- Você não sente o mesmo?
Kira aproximou-se de Conner e falou:
- Eu sinto o mesmo. Desde que eu te vi, naquela sala de aula, na detenção…
Conner abraçou-a pela cintura e beijou-a com paixão. Separaram-se quando o ar começou a faltar.
- Kir, você é o amor da minha vida. Quer ser minha namorada?
- Claro, Conner. – Kira beijou-o delicadamente.
- Então, quero uma selfie. – Conner falou.
- Várias, Con. – Kira pegou o celular e tiraram várias fotos.
TKTKTK
Os dias passaram.
O telefone de Tommy tocou no meio da aula. Deu uma tarefa para os alunos e atendeu ao telefonema.
- Alô?
- Hei, Handsome. – era Kimberly – Desculpe ligar.
- Hei, Beautiful.
- A bolsa estourou.
- Kim, você está em casa?
- Não. Já estou a caminho do hospital. Contrações a cada vinte minutos. As estão com seus pais, Conner, Kira e Hayley.
- Você não está dirigindo, né?
- Não, baby. Jason está nos levando. Mamães estão comigo. Mas, quero você também.
- Tudo bem, Kim. Vou avisar a Eliza e nós nos vemos daqui a pouco.
- Amor, estamos a meia hora do hospital.
- Nós nos vemos já, já. Te amo.
- Também te amo. – Kim desligou.
Anton Mercer estava no corredor e falou com Tommy.
- Hei, Tom. O seu mais novo está vindo?
- Sim, Anton. Parei a aula. A Kim é danada. Desde ontem está com contrações e não se queixou.
- Tommy, vai embora. Eu assumo a sala.
- Preciso avisar a Eliza.
- Não precisa, Tommy. – a diretora Randall chegou – A Hayley já me deu a boa notícia. Vai para o hospital ficar com a Kimberly.
Tommy voltou para a sala de aula, pegou as coisas dele e passou a turma para Anton Mercer.
TKTKTK
Jason olhou a amiga sentada no banco do carona.
- Kim, está tudo bem?
- Jase, cala a boca e dirige. Sua sobrinha vai nascer logo. – Kimberly respondeu no meio de uma contração.
- Querida, respire. – a Sra. Oliver tocou o braço de Kimberly – Respire.
- Já passou, Sra. Oliver. – Kim sorriu.
Caroline atendeu o celular.
- Alô?
- Carol, sou eu. – Tommy respondeu.
- Espera. Vou colocar no viva voz. – Caroline falou – Oi, Tommy.
- Tommy, por que ligou no celular da minha mãe? – Kim perguntou.
- Foi o primeiro eu achei. – Tommy respondeu – Estou a caminho do hospital, Kim.
- Filho, vai dirigindo com calma. – Jane falou.
- Pode deixar, mamãe. Jason, cuida bem das minhas meninas. – Tommy desligou.
- Kimberly, vamos ter outra neta? – Caroline perguntou.
- Bom, é um palpite. Na ultrassonografia não deu para ver.
- Kim, estamos chegando. – a Sra. Oliver falou.
- Vai ser rápido? – Kim perguntou acariciando a barriga.
- Estamos a dez minutos do hospital. – Jason falou – Fala para a bebê esperar um pouco.
- Não, Jase. – Kimberly falou suave – Não é isso.
- Kim, acho que será um parto rápido. – a Sra. Oliver falou – Você é muito corajosa.
- Você está controlando bem a dor, filha. – Caroline disse.
- Não vejo a hora de segurar esse bebê nos meus braços. E de voltar para os meus outros bebês. – Kim falou.
Jason estacionou na frente do hospital ao mesmo tempo que Tommy.
- Hei, bro. Parabéns! – Jason abraçou Tommy.
- Obrigado. Pode acompanhar minha mãe e minha sogra?
- Claro.
Tommy abriu a porta para Kimberly e falou:
- Deixe-me te ajudar, Kim.
- Espera um pouco, filho. – Jane advertiu-o.
- Hei, baby. Aperte a minha mão e respire. Transfere a dor. – Tommy entendeu o recado – Já vai passar, Beautiful.
- Passou, Tommy. – Kimberly sorriu.
- Oi, Kim. – Tommy deu-lhe um beijo casto – Vamos lá?
- Sim. – Kimberly sorriu e apoiou-se em Tommy.
Logo, Kimberly já estava no quarto. As contrações tinham se intensificado, mas ela permanecia tranquila. Estava cercada pelo marido, pela mãe e pela sogra.
- Kim, está com sede? – Caroline acariciou a cabeça da filha.
- Sim, mas estou um pouco enjoada. – Kim respondeu.
- Jane, me ajuda um pouquinho? – Caroline saiu do quarto com a Sra. Oliver.
- O que foi, Carol?
- A Kim está indo bem? Por que está enjoada?
- Ela está indo muito bem. O enjoo acredito ser por conta do trabalho de parto. Também está nervosa. É o primeiro parto. E já faz uma hora que estamos aqui. Está muito ansiosa.
- Podemos dar água a ela?
- Devemos, Carol.
- Você dá uma olhadinha nela para ver se está tudo bem?
- Claro.
Caroline pegou a água gelada do bebedouro e levou para a filha. Entregou o copo à filha e advertiu-a:
- Está bem gelada.
- Obrigada, mamãe. – Kim sorriu – Tommy?
- Oi, Kim.
- Você liga para casa?
- O que há, Kim?
- Estou com saudades das crianças.
- Ok.
Tommy saiu do quarto e ligou para casa. Hayley atendeu e conversaram por alguns minutos. Enquanto isso, a Sra. Oliver examinava Kimberly.
- Vai ser logo, Kim. – Jane sorriu – Seu corpo está trabalhando bem.
Caroline cobriu Kimberly e sorriu.
- Posso ficar com vocês duas no parto?
- Claro, Kimberly. – Carol respondeu – E o Tommy?
- É um momento tão meu… – Kimberly soluçou.
- Kim, ouça. Carol e eu já estamos mais fracas por causa da idade. Podemos e vamos ficar para te apoiar, mas o Tommy é forte e pode te ajudar. – Jane explicou.
Tommy entrou de novo no quarto e mostrou o celular com uma chamada de vídeo ativa.
- Olha a mamãe, Billy. – Tommy mostrou o filho.
- Vovó! Vovó! Mamãe! – o menino vibrou.
- Oi, Billy. – Kim pegou o celular.
- Cadê o nenê?
- Daqui a pouco ela vai sair da minha barriga. Cuida da Francesca?
- Sim. Fran, olha mamãe. – Billy pulou do colo de Kira.
- Oi, Kir. – Kimberly sorriu.
- Oi, Kim. A Fran vai falar. – Kira pegou a menina no colo.
- Mama, papai, oi. – a menina sorriu entre lágrimas.
Tommy sussurrou no ouvido de Kim:
- Ela está sentindo falta de nós. Não se assuste.
Kimberly respirou fundo e falou:
- Francesca, minha boneca. Mamãe logo volta com a nenê.
- Tá. – Fran mandou um beijo para os pais.
- Kira, temos que desligar. – Tommy falou.
- Ok, Tommy. Kim, te amo! – Kira falou desligando.
O médico entrou e declarou que era chegada a hora do parto.
Jenna nasceu logo. Não deu trabalho nenhum. Foi recebida com alegria pelos pais e pelos avós.
Dois dias depois, Tommy e Kimberly chegavam em casa com a filha mais nova.
Naquela noite, o casal estava sozinho com os filhos na sala.
- Tommy? – Kim estava sentada ao lado do marido no sofá.
- Oi, Kim. – ele ajeitou Jenna no seu colo.
- Obrigada. – Kim sorriu.
- Pelo que, Beautiful?
- Pelos nossos filhos.
- Obrigado você, Kim. Por ser minha esposa, minha mulher, minha amante e mãe dos meus filhos.
- Tommy! – ela deitou a cabeça no ombro dele.
- Kim, seus olhos são dois faróis de tão iluminados.
- Você me devolveu a luz dos meus olhos.
O casal se beijou apaixonadamente.

Fim

Nenhum comentário:

Postar um comentário