22/05/2019

Crossover "The Good Cop" e "The X Files": The Good Cop Files, Capítulo 3

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013, a Netflix, seus autores, produtores, atores, etc, etc, etc.
Sinopse: Crossover “The Good Cop” e “The X Files”. A fanfic se originou após assistir repetidas vezes a entrevista onde o cantor, compositor, ator e ativista Josh Groban declarou-se fã de “Arquivo X”. Fiquei pensando em como seria o encontro entre TJ Caruso e Cora Vasquez com Mulder e Scully. Bom, esse encontro aconteceu em um caso tosquinho, mas os casais ficaram amigos. O que pode acontecer quando desse encontro? Pós S11.
Data de início: 21/01/2019
Data de término: 07/02/2019
Classificação: 14 anos
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3° Capítulo

Na segunda-feira, Mulder encontrou-se com Caruso na delegacia.
- Tenente Caruso, pode me levar até o local?
- Sim, senhor. – Caruso assentiu – E a Agente Scully?
- Ficou com nossa filha. Não conseguimos uma babá. E a Detetive Vasquez?
- Foi designada para outra função. – Caruso disse indicando seu carro.
Mulder examinou minuciosamente o local que Caruso mostrou a ele. Não viu sinais significativos.
- Caruso, não temos sinais de atividade no solo. E os desaparecidos?
- Não foram encontrados. – Caruso consultou o arquivo.
- Preciso da Scully. – Mulder fez uma chamada de vídeo.
- Hei, Mulder.
- Olhe esse lugar. Sua mente brilhante deve enxergar algo.
- Eu te avisei que ia precisar de mim. Não vejo nada fora do normal, mas vou adorar fazer vigília. A Lizzie e eu.
- Scully, você… – Mulder começou, mas Scully já havia desligado.
- Agente Mulder, desculpe se foi perda de tempo. – Caruso falou.
- Faremos vigília hoje e amanhã à noite. – Mulder declarou – Você e a Detetive Vasquez podem ficar hoje.
- Eu ficarei sim, mas não sei se a Detetive Vasquez poderá. Ela será transferida…
- Ah, sinto muito, Caruso. – Mulder falou – Pode me deixar no hotel?
XxX
Cora estava sentada na sala do Tenente Caruso, esperando que ele chegasse.
- Oi, Cora. – TJ entrou na sala.
- Preciso falar com você, TJ. – Cora olhou-o com lágrimas nos olhos.
- O que houve? – ele sentou em frente a ela.
- Estou meio desestabilizada.
- O que te abalou, Cora?
- Não estou pronta para a promoção.
- Cora, você merece mais do que isso. Quer falar sobre esse assunto com mais privacidade?
- Adoraria.
- Estamos escalados para vigília hoje. Como acho que será perda de tempo, poderemos conversar. – TJ suspirou.
- E os alienígenas? – Cora zombou.
- O Mulder não encontrou sinais indicativos. Ele chamou a Scully, que vai trazer a filha junto.
- TJ, podemos olhar a menina? – Cora sorriu – Seu pai, com certeza, pode.
- Cora, eu não tenho jeito para isso.
- Nem eu, mas seu pai tem.
- Ok.
XxX
Mulder ligou para Scully assim que chegou ao hotel.
- Oi, Mulder. – Scully atendeu – Sua filha está mamando.
- Você a trará?
- Sim. Não é possível que não tenha ninguém que possa olhar nossa pequena. – Scully falou – E eu quero sair de casa. Nem que seja para ficar olhando o céu com você.
- Tudo bem. Scully, estou com saudades.
- Eu também. A sua filha está esfomeada hoje.
- Ah, que saudades da minha toquinho de gente. – Mulder suspirou – O cheirinho dela ainda está no meu pijama.
- Mulder, amanhã, estaremos juntos.
- Amo você, Dana.
- Também te amo, Fox. – Scully desligou.
XxX
Cora e TJ estavam no carro observando o céu na colina. Dividiam um sanduíche de almôndegas.
- Caruso, tem grande movimentação de bichos grilos por aqui. – Cora riu – Essa gente deve fumar um baseado e ver os homenzinhos cinza descendo das naves.
- Hoje, você acertou! – TJ sorriu.
- Eu presto atenção no que você fala.
- Cora, eu não quero você longe, mas é o que uma excelente detetive como você merece.
- Ah, TJ… – ela sorriu – Obrigada, mas não estou pronta para deixar a delegacia, a equipe e deixar você.
- Cora, você está infeliz. Nós brigamos muito… – Caruso parou de falar e apontou as luzes no céu – Olhe!
Um grupo de pessoas juntou-se, com placas e cartazes. As luzes brilhavam rapidamente no céu.
- Não pode ser. – Cora viu o parceiro sair do carro com o celular na mão. Logo, foi atrás dele.
- Cora, olhe isso! – Caruso parecia uma criança olhando e filmando o fenômeno.
Assim como começou, as luzes desapareceram. Dessa vez, algumas folhas ficaram chamuscadas.
- Você viu, Cora? – TJ falou.
- Sim, Caruso, mas ainda não acredito. Será que são naves de verdade? – Cora ponderou.
- Você é muito cética!
- E você é muito certinho! Vamos para casa?
- Não, Cora. Quem sabe não fazemos contato.
- TJ, olha para mim. – Cora segurou o rosto dele com as duas mãos – Vamos deixar o assunto para Mulder e Scully. Eles são os especialistas. Nós vamos para casa.
Caruso nada falou. Assentiu com a cabeça e voltaram para o carro.
XxX
Na noite sozinha, Mulder e Scully faziam a vigília. Deixaram a filha com o Big Tony, que adotou a menina como neta.
- Scully, estamos aqui há quarenta minutos e nada.
- Relaxa, Mulder. Quero voltar para a próxima mamada. Enquanto isso, podemos aproveitar… – Scully falou sedutora.
- Dana Katherine, controle-se. – Mulder riu e apontou para o céu – O espetáculo está começando.
As luzes dançaram no céu. Mulder e Scully observaram o fenômeno. Era legítimo. Porém, as abduções não eram. Os jovens aproveitavam a aparição dos Óvnis para encenar o desaparecimento e entravam em um esconderijo subterrâneo, onde formaram uma seita.
Assim que constataram o fato, chamaram Caruso e Vasquez e acabaram com a festa dos jovens.
Depois da situação controlada, voltaram para a casa dos Caruso.
Big Tony estava sentado no sofá, com a pequena Elizabeth no colo. Contava mil histórias para ela.
- Olha, Lizzie. Papai e mamãe chegaram. – Tony Sr. falou – Tia Cora e tio TJ também. Todo mundo vai cuidar de você, docinho.
- Pai, vou até a delegacia. Temos detidos. Cora, eu te deixo em casa. – TJ falou – Só passei para ver se estava tudo bem.
- Caruso, vou ficar por aqui. – Cora disse olhando-o.
- Tá bom. – TJ saiu.
- Mulder e Scully, já preparei o quarto de hóspedes para vocês. Com essa pequenina, não vou deixar vocês saírem.
- Ok. Acho que ela já quer mamar. – Scully pegou a filha no colo – Obrigada por cuidar dela.
Big Tony acompanhou Mulder e Scully até o quarto de hóspedes.
XxX
Mulder desceu as escadas com a filha no colo. A bebê havia mamado bem e fora trocada, mas não dormiu.
Sentou-se com a menina no sofá em silêncio. Cora estava deitada no outro sofá.
- Mulder? – Cora falou.
- Eu te acordei?
- Não consigo dormir.
- Não é a única. Eu tenho insônia e essa menininha também.
- Eu perdi o sono e não consigo encontrar.
A menina inclinou a cabeça para procurar Cora.
- Lizzie, a Vasquez está falando? – Mulder perguntou à filha – É sim, querida. Vasquez, quer pegá-la?
- Nunca peguei um bebê no colo. Nem pensei em ter um.
- Puxa! Nem eu, mas depois que você fica velho… Bem, eu sou pai dessa delícia de criança.
- Ela é séria.
- É uma menina bem séria. Na verdade, ela é novinha, não aprendeu a sorrir. Completou três meses há pouco.
- Mulder, ela é linda.
Obrigado. Vasquez, já pensou em se candidatar ao FBI?
- Não. Eu era Inspetora. Cuidava da condicional.
- Foi assim que conheceu Tony Pai.
- Isso! Deu trabalho. – ela riu – Tornei-me detetive há pouco mais de um ano.
- Você tem perfil de FBI.
- Não. O Caruso talvez tenha. Eu falei isso para ele uma vez. – Cora falou e suspirou.
- Pense nisso. Scully e eu já deixamos o Bureau, mas é uma oportunidade única. – Mulder ajeitou a filha nos braços – A Elizabeth cochilou. Vou subir. Obrigado pela conversa e tente descansar.
XxX
Caruso estava ajudando o pai a fazer o café da manhã, quando Scully entrou na cozinha.
- Dra. Scully, sente-se. – Tony Sr. disse – É um prazer recebê-los em nossa casa.
- Obrigada. – Scully se sentou à mesa e foi servida pelo Caruso mais velho.
- TJ, cuide de meus hóspedes enquanto eu vou buscar pão fresco e já volto. – Tony Sr. falou.
- Ok. – TJ sorriu vendo o pai sair – Casa italiana é assim.
- Sou de família irlandesa. Eu entendo bem.
- Eu já quis ser seu aluno em Quântico. – declarou TJ.
- Sério?
- Sim, mas entrei para a polícia.
- Mas, sempre é tempo de entrar para o FBI.
- Serás minha instrutora?
- Não. Mulder e eu nos aposentamos. Agora, vivemos só para cuidar da Elizabeth.
- Desculpe-me pelo que falei…
- Não se preocupe. Quero que pense no que te falei, Caruso. Você e a Vasquez podiam se candidatar para o FBI. Quem sabe até continuariam parceiros?
- A Detetive Vasquez foi promovida. Deve ir para Illinois em breve.
- Puxa! Que pena! Vocês são uma boa dupla.
- Obrigado. – TJ viu Mulder chegar com a filha nos braços – Bom dia, Mulder.
- Hei. – Scully sorriu – Achei que tinha feito vocês dormirem.
Mulder beijou Scully e cumprimentou TJ:
- Bom dia, Caruso.
- Bom dia. – Caruso respondeu.
- Cheguei! – Tony Sr. entrou na cozinha – TJ, sai já do meu fogão.
- Tá certo, pai. – TJ lavou as mãos.
- Hei. – Cora entrou na cozinha e recebeu uma caneca de café do Caruso mais velho – Obrigada.
- Você não conseguiu dormir? – TJ aproximou-se.
- Não. – Cora sentou pesadamente na cadeira.
- Quer dar a Lizzie para o vovô? Assim, papai e mamãe podem tomar café despreocupados. – Tony Sr. falou.
- Pai, pode tomar café. Eu fico com a bebê. – Tony Jr. Se ofereceu.
- Que loucura! – o pai exclamou.
- Eu não deixaria, Mulder. – Cora falou e viu Mulder colocando a menina nos braços de Caruso – Ai, meu Deus!
TJ pegou a menina no colo com delicadeza e sentou-se na cadeira.
- E não é que ele sabe pegar? – Scully riu – Obrigada.
- Não há de quê. – TJ sorriu e olhou a menina – Você é uma linda menininha, Elizabeth. Vamos conversar um pouquinho?
- Ela é tão séria. – Cora brincou com o pezinho da menina – Lizzie, você é uma rainha. Tem muita gente para te pegar no colo e paparicar.
- Não estão ensaiando, né? – Tony Sr. falou.
- Não, pai. A Elizabeth é um bebê peculiar. É quase uma adulta. Está super tranquila no meu colo. – TJ sorriu.
- Você continua sem noção. – Cora acariciou o rosto do parceiro e continuou a brincar com a bebê.
XxX
Mais tarde, Scully estava ninando a filha na varanda da casa.
- Acha que nós os ajudamos? – Mulder trouxe uma coberta e envolveu Scully.
- Talvez, Mulder. – Scully viu a menina fechar os olhos – Apesar do frio, ela gosta de ficar aqui fora.
- A Lizzie tem personalidade. – Mulder abraçou-as – Vamos entrar?
O casal entrou em casa. A menina suspirou. A mãe colocou-a no bercinho. Então, Scully aninhou-se no sofá com Mulder.
- Eu acho que eles deveriam ir para cama. – Scully falou e riu – Conosco foi assim. Depois de uma boa noite de sexo, nós resolvemos algumas de nossas questões.
- Scully, jogamos uma semente ao vento. Eu achei que a Vasquez em perfil de FBI. – Mulder abraçou Scully mais forte.
- O Caruso quis ser meu aluno em Quântico. Ele confessou. – Scully riu – Acho que ele tem uma certa quedinha por mim.
- Vai me trocar por um de vinte?
- Ele tem 37 anos. Quase 38.
- Está sabendo demais, Scully. – Mulder riu.
- Eu sugeri que ele se candidatasse ao FBI também. E nós não combinamos de falar isso.
- E eles cuidaram com tanto carinho da nossa Lizzie. – Mulder falou – Gostei deles.
- Eu também. – Scully falou e aconchegou-se mais ao corpo do parceiro – Mudando de pato para ganso. Sinto falta do Jackson.
- Eu tive a impressão de vê-lo na delegacia, em meio aos bichos grilos.
- Eu também vi, Mulder.
- Ele esteve por perto. – Mulder bocejou – Acho que vou descansar um pouquinho.
- Aqui? – ela sentiu Mulder ajeitar-se no sofá.
- Sim. Agarrado em você.
XxX
Mulder e Scully acordaram com Jackson entrando na casa.

Continua…

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