23/01/2024

Fanfic "Anastasia": A decisão

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, Terrence McNally, Lynn Ahrens, Stephen Flaherty, Christy Altomare, Derek Klena, Liz Callaway, etc., etc., etc.

Sinopse: E se Anya e Dimitri não fugissem nem no final do musical nem do desenho?

Nota: Como as outras fanfictions desse universo, eu brinco de juntar o musical com o desenho.

Classificação: 16 anos

Data de início: 06/02/2020

Data de término: 09/02/2020

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O casal estava feliz, mas não teve coragem de fugir. Então, retornaram à casa da Imperatriz Viúva.

- Posso saber o que deu em vocês? – Vlad disse abrindo a porta.

- Queríamos fugir, mas… – Anya viu a Imperatriz se aproximar – Não tivemos coragem de fugir.

- Entrem para conversarmos. – Maria Feodorovna falou.

O jovem casal entrou e acompanhou a mulher mais velha até o escritório. Sentaram-se em frente a Maria.

- Majestade, eu… – Dimitri começou, mas Maria levantou a bengala e ele se calou.

- Sou muito grata por ter trazido minha neta para mim e achei romântica a fuga. Essa volta repentina não foi só falta de coragem, não é?

- Eu confesso que a ideia foi maravilhosa, mas pensei melhor e não quis deixar a senhora. – Anya falou.

- Eu fico feliz que retornaram para mim. – Maria falou – Mas, nesta casa, teremos regras.

- Imperatriz, eu vou ficar hospedado em outro lugar. – Dimitri falou.

- Meu rapaz, você pode ficar aqui, sem problemas. – a Imperatriz sorriu – Só não quero bisnetos antes do casamento.

O jovem casal ficou vermelho.

- Nana, eu adoraria me casar logo, mas… – Anya olhou carinhosa para o namorado – Dima, eu só quero saber se vamos dar certo juntos.

- Nós vamos brigar e fazer as pazes muitas vezes, Anya. Por isso, eu poderia te pedir em casamento, mas nós só começamos a namorar há algumas horas. – Dimitri falou carinhoso – Somos amigos. Você é minha melhor amiga, mas, agora, o nosso relacionamento vai mudar.

- Esperam alguns meses. Até um ano. – Maria sorriu – Namorem bastante. Esse é um período para vocês se conhecerem mais do que já se conhecem. E podem morar aqui.

- Posso ficar em outro lugar. – Dimitri tornou a falar.

- No Palacete onde vocês estavam. – a Imperatriz falou taxativa – Porém, eu faço questão de tê-los perto de mim.

- Nana, obrigada por nos aceitar.

- Anastasia, você é minha neta. É senhora de si, já tem dezoito anos e tem um namorado maravilhoso, que te ama e quer que você seja feliz. – a mulher mais velha falou – Eu relutei um pouco…

- Nós entendemos, Majestade. – Dimitri apertou a mão de Anya – Eu agradeço por suas palavras.

- Dimitri, pode me chamar de Maria ou até Nana. – a Imperatriz falou – Você também é como se fosse meu neto.

- Nossa! Vou tentar. – o moço sorriu – Por hora, só vim para pedir para fazer a corte a sua neta.

- Credo, Dimitri! Eu não propriedade de ninguém. – Anya falou espantada.

- Isso mesmo, minha doce Anastasia. – Maria apoiou – Gosto de suas ideias. Somos tão diferentes, querida.

- Nana, estamos cansados de toda a nossa aventura. – Anya bocejou.

- Claro, querida. Vou pedir para ajeitar os quartos. – Maria sorriu e abriu os braços – Venham me abraçar.

Os três se abraçaram.

No dia seguinte, Dimitri estava servindo o café da manhã, quando a Imperatriz Viúva chegou à sala de jantar.

- Meu rapaz, você tem uma mão maravilhosa para cozinha.

- Bom dia, Majestade. – Dimitri se curvou – A Sophie me pediu para ajudar na cozinha.

- Está contratado. – Maria riu.

- A senhora nem provou. – Dimitri falou – Eu vou servi-la.

- Você se importa de trabalhar para mim?

- Não, Majestade. Será um prazer.

- Bom dia, Nana. – Anya abraçou a avó.

- Bom dia, Anastasia. – Maria sorriu – Seu namorado vai trabalhar para mim.

- Que bom! Também posso fazer a faxina. – ofereceu a moça – Pensei em procurar emprego logo.

- Que casal! – Vlad exclamou – Majestade, bom dia. – ele se curvou.

- Vlad, você criou bem esse menino. – Maria sorriu – Vamos tomar café da manhã. Anastasia?

- Sim. – a moça se aproximou.

- Vá ajudar o Dimitri a servir e faça o que quiser. – Maria falou rindo e viu a moça ir rapidamente atrás do namorado.

Anya estava louca para abraçar o namorado. Ao entrar na cozinha, falou:

- Dimitri, vou te ajudar a servir.

- Eu já estou ajudando. – Sophie saiu da cozinha, assim que Anya entrou.

- Sente-se, minha querida. – Maria falou para Sophie – Deixe que os jovens serviam aos mais velhos.

Anya e Dimitri, na cozinha, abraçaram-se. Trocaram alguns beijos rápidos.

- Saudades de você, Dima.

- Eu também, Anya. – ele a pegou no colo e beijou-a apaixonado.

- Vovó e os outros estão ali fora!

- Saudades de te beijar, Anya.

O casal trocou mais alguns beijos antes de terminar de servir ao restante da família.

Quatro meses depois, Anya estava vestindo o vestido de noiva.

- Está linda, doçura. – Sophie falou arrumando o véu.

- Estou nervosa. Vovó dizendo que pode morrer a qualquer hora…

- Pare com isso. – Sophie disse – A sua avó está orgulhosa em te ver casar.

Dimitri e Anya se casaram em uma tarde de primavera.

A Imperatriz Viúva morreu em outubro de 1928.

Dimitri estava deitado na cama da casa dele e de Anya.

- Amor? – ela entrou no quarto.

- Hei, querida. Como está? – ele se sentou na cama.

Anya sentou-se ao lado dele e o abraçou.

- Estou me sentindo muito sozinha. A vovó morreu e eu fiquei sozinha de novo.

- Não está sozinha, meu amor. Eu estou aqui. O Vlad e a Sophie também são família.

- Dima, o que eu deveria estar sentindo?

- Isso que está te rasgando por dentro. O que você está sentindo agora, minha doce Anya.

- É como se fosse uma dor dentro do meu peito.

- Eu sei, minha querida. Você está melhor do estômago?

- Ainda estou com dor de cabeça e enjoada.

- Deite-se aqui. – Dimitri deitou e levou a esposa com ele – Descanse. Tenho certeza de que vai melhorar.

- A Nana disse que eu estava com cara de grávida.

- Anya?

- Eu estou me sentindo mal por causa da morte da vovó, eu acho. Não quero estar grávida agora, tão perto da morte dela.

- Eu ficaria muito feliz se você estiver esperando um filho meu.

- Filha. As mulheres da família da minha mãe carregam a doença que o Alexei tinha.

- Descanse, Anya.

- Se tivermos uma filha, posso chamá-la de Maria ou Dagmar?

- Claro, minha princesa. Sou tão grato a sua avó. Se eu não quisesse enganá-la, não teria encontrado a verdadeira neta e meu grande amor.

Anya suspirou e falou chorando:

- Eu encontrei o que procurava. De brinde, eu ganhei um amor, um namorado e um marido.

- Sou só um brinde, meu amor?

- Não. É meu marido e pai de meus filhos.

O casal trocou um beijo antes de Anya se entregar ao cansaço.

Em meados do ano de 1929, Maria Dagmar nasceu em uma noite de tempestade.

- Nossa filha é perfeita, Anastasia. – Dimitri pegou o bebê no colo – Minha pequena!

- É linda, Dima! Nossa filha! – Anya sorriu.

A família ficou abraçada ali enquanto a chuva caía forte na rua.

 

Fim

Nenhum comentário:

Postar um comentário