20/01/2024

Fanfic "Power Rangers Força do Tempo": Férias em outro tempo, Capítulo 4

 Sinopse: Power Rangers Força do Tempo. Você já pensou passar férias no futuro? E no passado? Bom, nossos heróis coloridos, viajantes do tempo, vão ajudar um amigo no passado, levando-o para o futuro.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 21/12/2021

Data de término: 09/02/2022

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

4º Capítulo

 

- Jen, abre logo, antes que eu use meu cartão. – Alex falou.

- Baby, o que há? – Wes aproximou-se.

- É o Alex. – Jen apontou o vídeo ao lado da porta.

- Abre. Esse encontro é inevitável. – Wes passou o braço na cintura de Jen, que abriu a porta.

- Já não era sem tempo. Alterar o futuro é perigoso. – Alex fechou a porta – Callista, arrume suas coisas. Você tem que vir comigo agora.

- Não vou. – Callista falou e correu para o quarto, onde se escondeu embaixo da cama.

- Alex, podemos conversar com calma. – Jen mostrou o sofá.

- Eu conheço a casa. – Alex disse sentando-se – Eu morei aqui.

Jen e Wes sentaram-se ao lado de Alex.

- Jen, eu acredito que vocês devem ter essa conversa sozinhos. – Wes falou.

- Está tudo bem. Fique. – Jen pediu – Alex, a Callista está há muito tempo afastada de você. Talvez fosse interessante retomar esse relacionamento aos poucos.

- O Wes é má influência para a minha filha. Você também. Eu vou colocá-la no programa juvenil intensivo da Força do Tempo. – Alex falou resoluto – Ela não tem querer. Eu sou o pai dela e ela tem que entender isso.

- A Callista é o melhor presente que você me deu, Alex. – Jen falou tranquila – Eu te amei muito, mas a gente não deu certo juntos. Podemos fazer como sempre fizemos? Podemos resolver isso juntos e ouvir a Callista?

- Wes, saia, por favor. – Alex pediu – Esse assunto não pertence a você nem a seu tempo.

- Claro, Alex. – Wes levantou-se – Se precisar, estarei no quarto. – beijou os lábios de Jen e saiu.

- Melhor assim. – Alex falou – Eu ainda te amo e quero que não destrua sua carreira.

- Alex, você é um bom homem. Você sabe que tenho carinho por você. Você foi meu noivo, meu marido e pai da minha filha. Mas eu amo o Wes. – Jen falou carinhosa – A nossa filha tem o direito de opinar se quer ir contigo ou ficar aqui. Ela já tem idade para falar o que sente e o que quer.

- Sua situação é ilegal, Jen.

- A nossa também era, Alex. Não faz assim. Você era e é meu superior. Nunca poderíamos ter nos envolvido romanticamente.

- Jen, é diferente.

- Não, Alex. Eu tenho medo de você. Você ficou estranho nos últimos tempos. Tenho medo do que pode fazer com nossa filha.

- Você sabe que nunca quis filhos, a não ser dentro de nossas leis.

- Alex, vamos combinar uma coisa? A Callista passa a ser somente minha filha. Você será apenas meu superior e meu ex-marido. – Jen engoliu as lágrimas – Não é isso que quero, mas, se for melhor, assim será. Eu te amei demais, mas não posso voltar para você.

- E ficar com o cara do passado tudo bem?

- Alex, cansei. Eu vou conversar com a Callista. Deixo uma mensagem para você com a resposta. Sugiro que pense na situação também. – Jen ficou em pé – Terminamos, senhor?

- Sim, Oficial Scotts. – Alex saiu da casa de Jen.

XxX

Enquanto Alex e Jen conversavam na sala, Wes foi procurar Callista. Ouviu um suspiro assustado ser sufocado.

Entrou no quarto da menina, ajoelhou-se ao lado da cama e viu Callista se escondendo em pânico.

Wes deitou-se ao lado da cama e falou:

- Callista, sou eu, Wes.

- Como posso saber que é verdade?

- Sua mãe, você e eu fizemos biscoitos.

- O outro já foi?

- Não. Quer conversar com ele?

- Não.

- Você tem que conversar com seu pai sobre o que deseja.

- Eu não quero.

- Hei, docinho, eu sou do passado e era assim que era feito.

- Wes, ele não gosta de mim. Eu já passei os tais dias que ele tem direito e não gostei. E não quero ir para a Força do Tempo.

- Tudo bem. Já falou isso para seu pai?

- Sim. Ele disse que eu não tenho querer.

- E sua mãe?

- Ela disse que eu já sei o que eu quero, mas sou muito nova para decidir se vou ou não para a Força do Tempo.

- Callista, você é uma garota incrível. Conversar é a melhor coisa para as pessoas se entenderem.

- Wes, você é um cara velho e do passado, mas você me entende.

- Eu também não tive uma boa relação com meu pai. Minha mãe morreu quando eu tinha 5 anos. Passei o restante da minha vida tentando conquistar o amor de meu pai e tentando achar meu lugar no mundo. Quando eu conheci o Trip, o Lucas, a Katie e a Jen, eu entendi o que era uma família. Meus amigos e eu lutamos lado a lado. Depois que eles voltaram, minha relação com meu pai melhorou. Recentemente, ele morreu e eu fiquei muito triste.

- Por isso, você veio para nosso tempo.

- Acho que sim.

- Você ficou de bem com seu pai?

- Sim. Nós conversamos e nos demos bem. Eu voltei a morar com ele por um tempo.

- Você é próximo do seu filhinho?

- Não tanto quanto eu gostaria, mas eu estou sempre por perto. O Dylan é um bebê muito fofo.

- Eu gosto de bebês. Queria conhecer o Dylan.

- Posso te mostrar uma foto. – Wes sentou no chão e pegou o celular – Vou procurar uma bem bonita.

- Wes? – Callista se arrastou, saindo debaixo da cama – Pode me abraçar?

Wes sorriu e abraçou a menina carinhoso.

- Eu quero ser seu amigo. – ele beijou a cabeça de Callista – Não sei quanto tempo ficarei por aqui, mas conte comigo.

Callista agarrou-se a camisa de Wes e chorou baixinho.

Jen viu a cena e começou a chorar. Entrou no quarto e ajoelhou-se ao deles.

- Está tudo bem, minha filha. Você não fará o que não quer. – Jen acariciou os cabelos da menina – Mamãe está aqui. E o Wes também.

- O meu pai quer me levar, mãe? – a menina perguntou entre lágrimas.

- Sim, Callista, mas eu pedi que ele não faça isso. – Jen deitou a cabeça no ombro de Wes – Vou precisar de um tempo com minha filha.

- Claro, Jen. – Wes beijou-lhe rapidamente e entregou a menina.

- Baby, vamos ficar bem. – Jen falou e viu o namorado sair do cômodo – Callista, seu pai e eu estamos pensando em termos um relacionamento diferente. Vamos pensar na melhor solução.

- O Wes pode me adotar?

- Callista, ele não é seu pai. E ele voltará logo para o passado.

- Podemos ir com ele?

- Não pertencemos àquele tempo. É complicado de explicar, Callista.

- Jen, o Almirante está na sala. – Wes voltou ao quarto.

- Só vou me recompor. – Jen começou a levantar do chão, junto com a filha – Quer brincar um pouco antes de fazermos um lanche?

- Sim. – Callista sentou na cama e pegou o tablet – Te amo, mamãe.

- Eu também te amo, minha filha. – Jen beijou a testa da filha e acompanhou Wes para fora do quarto.

- Hei, baby, está tudo bem? Quer que eu enrole o Logan um pouco? – Wes pegou-a pelo braço.

- Não. Vem comigo. – Jen o puxou para seu quarto e sentaram na cama – Eu não sei ainda como vou encará-lo. Fiz uma proposta para o Alex: mantermos nosso relacionamento profissional. Estou tremendo.

- Fica calma, Jen. Quer que eu vá com você?

- Não. Preciso que arrume a mesa da cozinha e fique por perto. Se eu precisar, eu chamo. – Jen falou, respirou fundo e saiu do quarto.

A conversa com Logan foi rápida. Jen permaneceria suspensa por mais um mês e uma decisão deveria ser tomada: ir com Wes ou ficar em seu tempo. Jen tinha tempo para pensar.

- Jen, quer conversar? – Wes perguntou encostado no batente da divisão da cozinha com a sala.

- Quanto ouviu daí?

- Tudo. Desculpe.

- Não há o que desculpar. Eu preciso de colo. – Jen pulou e enlaçou as pernas na cintura de Wes.

- Hei, baby, vamos para o sofá. – Wes sentou-se no sofá e ajeitou a amada em seu colo – O que quer fazer?

- Não sei. Talvez fazer amor clareie minhas ideias. – Jen começou a abrir o uniforme de Wes.

- A sua filha está por perto. Não dá…

- Wes, eu quero ter um filho teu. Assim, eu poderei ter um pedaço seu…

- Jen, podemos nos amar mais tarde, com calma. Já foi a época que uma rapidinha no sofá me satisfazia.

- Lembra quando transamos no sofá da Torre? – Jen gargalhou – Eu lembro que fiquei assustada num primeiro momento, mas eu queria demais.

- Eu queria ter te levado no meio da praça, no meio da rua. Ainda bem que as preliminares foram na moto.

- Wes, ainda estou nervosa.

- Vamos comer alguma coisa? Eu vou ver a Callista.

- Ela quer que você a adote.

- Com a proposta do Almirante Logan, pode ser que eu a adote.

- Wes! – Jen o beijou na boca apaixonada – Mais tarde, terminamos isso.

A família fez um lanche antes de se recolherem.

XxX

Depois de saciados, Jen e Wes estavam abraçados na cama.

- Wes, se eu engravidar, eu voltarei com você.

- E a sua filha?

- Vamos consultá-la, mas ela irá junto. – Jen beijou-o nos lábios – Ainda não estou com sono.

- Jennifer, você não existe. Mas duas vezes está bom. Foi um dia desgastante e você me cansou.

- O que importa é eu estar nua nos teus braços e minha filha estar bem. – Jen sorriu.

Wes beijou-a carinhoso e falou:

- Preciso descansar um pouco, baby.

- Você venceu, Wes. – Jen bocejou – Vou me vestir e ver minha filha.

- Também já vou me vestir. – Wes falou e se levantou da cama.

XxX

No meio da madrugada, Callista entrou correndo no quarto da mãe.

- Pai, tive um pesadelo. – ela bateu no braço de Wes.

Wes acordou meio atordoado, mas falou docemente com a menina:

- Callista, eu não sou seu pai, mas conte-me o que houve. – ele se sentou na cama.

- Sonhei com rebelião de robôs. Vovô me contou essa história e eu sempre sonho com isso.

- Hei, Callista. – Jen acordou – Está tudo bem, minha filha?

- Tive pesadelo com os robôs de novo, mamãe. Posso ficar aqui?

Jen sentou na cama e olhou para Wes.

- Eu vou para a sala. – Wes falou.

- Claro que pode, filha. – Jen respondeu e bateu na cama – Deita aqui, do meu lado.

Wes beijou Jen e sorriu.

- Se precisar…

- Meu amor, fica. – Jen falou – Eu vou ficar no meio. Cabemos os três nessa cama.

Wes voltou a deitar e Jen ajeitou-se entre ele e a filha. Callista abraçou a mãe e deu um jeito de segurar a mão de Wes. Assim, adormeceram.

XxX

Mais dias se passaram. Era aniversário da Força do Tempo. Depois da cerimônia, oficiais, famílias e amigos reuniram-se em um almoço no jardim do prédio sede.

Katie abraçou Wes com sua força habitual.

- Também senti sua falta, Katie. – Wes falou – Só me deixa respirar.

- Wes! – Katie sorriu – Estava ansiosa para te apresentar meu marido. Este é meu marido, Troy.

- Muito prazer, Troy. Sou Wesley Collins, mas pode me chamar de Wes.

- Sei quem você é. – Troy respondeu com cara de poucos amigos – Pronto, Katie?

- Pode ir se servindo. Vou conversar um pouco com meus amigos e já te encontro. – Katie falou e deu um beijinho no rosto do marido.

- Seja rápida. – Troy se afastou.

Katie ficou um pouco chateada.

- Está tudo bem, Katie. – Jen assegurou-a – Eu explico mais tarde, Wes.

- Estou tão feliz de vê-los juntos. – Katie respirou fundo e sorriu – Sabe, meu bebê estará disponível em duas semanas.

- Ah! – Jen se emocionou – Katie, você é o orgulho da minha vida. Podemos combinar um clube das mamães.

- Claro! – Katie abraçou Jen e Wes, antes de se afastar.

- Wes, podemos ir para casa? – Jen o abraçou – Não estou muito bem.

- Jen, o que houve?

- Estou cansada e um pouco zonza. Vou pedir pro Ransik ficar com a Callista.

- Jen, o que aconteceu?

- A Katie falou do bebê e isso fez com que eu pensasse que…

- Será que já deu tempo?

- Preciso te contar umas coisas. – Jen olhou para Wes – Ah, meu amor…

- Não chore, Jen. Vamos para casa. – Wes a beijou carinhoso e acarinhou seu rosto – A Callista está com o Alex, perto do Lucas.

- Vamos até lá. – Jen enxugou as lágrimas e respirou fundo.

Ao se aproximarem, Callista sorriu.

- Hei, Callista. Estamos indo para casa. Quer ir para a casa do Ransik? – Jen perguntou.

- Não, mamãe. Eu vou para casa com vocês. – a garota respondeu.

- Você pode ir para minha casa. – Alex ofereceu.

- Não, obrigada. – Callista olhou-o com carinho – Estamos aprendendo a ser amigos ainda, então, podemos marcar outro dia.

Lucas riu e falou:

- A Callista vem comigo. Depois daqui, faremos a noite da salada de frutas.

- Eba! – a menina exclamou – Tá bom, tio Lucas. – Callista o abraçou – Mamãe, posso ir?

- Sim, filha. – Jen sorriu.

- Mas eu não trouxe minha mochila. – Callista disse pensativa.

- Eu te levo de volta para casa, combinado? – Lucas disse abaixando ao nível da menina.

- Sim. – e solene virou-se para a mãe – Obrigada, mamãe.

- Tudo bem, filha. – Jen sorriu – Até mais tarde!

- Tchau, mamãe. – Callista a abraçou – Tchau, Wes. – a menina abraçou o namorado da mãe e voltou-se para o pai – Tchau. Até outro dia! – acenou com a mãe, antes de pegar na mão de Lucas e afastarem-se.

XxX

Mais tarde, Jen estava deitada no colo de Wes na sala da casa dela.

- Wes, eu sonhei tanto em me casar com você.

- Podemos pedir ao Logan para oficializar nosso casamento. Quer casar comigo, Jennifer Scotts?

- Sim. – Jen sorriu e levantou a cabeça para trocar um beijo singelo com Wes.

- O que está te incomodando?

- Eu acho que estou grávida. Bem no início, mas acho que deu certo. Estou chorona, eu me irrito fácil.

- Tá bom, amor. Eu percebi que seu corpo mudou e não tem tido desejo. Está com os seios sensíveis e doloridos. – Wes acariciou a cabeça de Jen, que voltou a deitar em suas pernas.

- Você reparou! – ela exclamou.

- Eu te conheço, Jen.

- Estou com uma sensação estranha no estômago. Sinto como se estivesse embrulhado.

- Você está enjoada.

- Parece que sim. Quando engravidei da Callista, com 4 semanas, já estava enjoada e muito chata.

- Ah, Jen. Eu estou feliz, mas, logo, eu vou embora.

- Wes, eu estou pensando em ir com você. Já te falei isso.

- Jen, você é teimosa.

- Sim, eu sou.

- Jen, se você confirmar a gravidez, eu vou falar com o Logan.

- Wes, eu sei me cuidar e as máquinas do tempo estão melhores hoje.

- Jen, eu… Não sei se vou conseguir ficar longe de você e nosso filho.

- Ou filha.

Neste momento, Callista abriu a porta e sorriu.

- Oi!

- Oi, Callista. – Jen sorriu de volta e ficou sentada – Divertiu-se?

- Sim. – a menina verificou se a porta havia se fechado – Preciso tomar banho.

- Vou te ajudar, filha. – Jen levantou-se.

- Hei, Wes, podemos ir ao parque simulado amanhã? – Callista perguntou.

- Claro, Callista. – Wes sorriu.

Enquanto Jen ajudava a filha a se arrumar para dormir, conversava com a menina:

- Callista, o que acha de ter um irmão ou uma irmã?

- Se for como os filhos do tio Lucas e da tia Nadira, eu quero vários.

- Que bom, filha.

- Você quer o bebê perfeito?

- E se eu tiver outro como você, da minha barriga?

- Eba! Você está esperando um nenê, mamãe?

- Talvez.

- É do Wes?

- Se eu estiver grávida, sim, e do Wes.

- Mamãe, ele vai voltar para o tempo dele?

- Sim. Em alguns dias.

- Você pensou em ir com ele?

 

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário