23/07/2008

Fanfic Arquivo X: Alegria, capítulo 8

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Nota: Eu trabalho com crianças em situação de abandono e, em muitos casos, elas vão para adoção. Nesta fanfic, não levei em conta a legislação de adoção nem brasileira, nem americana. É apenas uma fanfiction para diversão e sonho. Tem grande significado para mim.

- Hei, hei, o que há?
- Nada, Mulder. – ela andava de um lado para outro.
- Está nervosa.
- Preciso respirar. – Dana saiu do escritório e encostou-se à parede. Olhou sua blusa. Estava molhada em volta de seus seios. O leite havia descido.
- O que há? – Mulder aproximou-se dela com cuidado.
- Nada. – ela virou-se de costas para ele.
- Divide comigo. Sou eu? Eu fiz algo errado?
- Não.
- Por favor, Scully.
- Mulder.
- Ok. – ele beijou-lhe a cabeça e ia entrar na sala quando ela puxou-lhe o braço – O que foi?
- Olhe minha blusa. Está molhada. Eu fiz a Letícia mamar e meu leite desceu. Hoje, começou a descer muito e ela não está aqui para tomar.
- Você não me falou nada. Vem comigo. – Mulder pegou-a pela mão, levou-a para o escritório, trancou a porta e continuou: - Agora, temos tempo. Conte-me.
Sentaram-se frente a frente e Scully começou:
- Tudo o que já te contei resulta numa noite, na qual minha mãe ligou-me e disse que a Letícia não aceitava a mamadeira. Eu perguntei o que eu poderia fazer e a mamãe pediu que eu fosse oferecer o peito a ela. Eu aceitei. Então, ela acostumou a pegar o seio antes da mamadeira.
- Certo. Eu entendo.
- Eu não queria contar tudo.
- Não precisa. Por que fugiu naquela noite de sua mãe?
- Meu irmão, Bill, entrou na fila da adoção há cerca de um ano e meio, porque a Tara não conseguia engravidar. Mas, nunca acharam uma criança que correspondesse às exigências deles. Então, a Tara engravidou, mas à vontade de adotar persistiu. A Letícia chegou e a vez deles na fila também. Naquela noite, eu discuti com o Bill por causa dela e com minha mãe por causa de um livro. Ela disse que eu não conseguiria cuidar dela sem ninguém a meu lado.
- O Bill quer adotar a Letícia?
- Sim, mas não vai?
- A Le é nossa.
- Amanhã, eu vou dar entrada ao processo na Vara da Família.
- Qual horário?
- Quinze horas.
- Vamos juntos?
- Que quero contar outra coisa.
- Diga.
- Ainda naquela noite, eu fugi com a Letícia, peguei o carro e sai a toda. O Bill perseguiu-me, mas eu acho que consegui despistá-lo. Então, tomei minha decisão de contar tudo a você.
- Quer me contar mais alguma coisa?
- Não.
- Então, eu quero que você se acalme. Escute-me, essa garota vai ser nossa. Ela é nossa filha.
- Obrigada, Mulder.
- Bom, quer ir para casa?
- Quero.
No dia seguinte, foram ao Fórum e deram entrada na documentação. Por mais dois meses, continuaram a ter o direito de passar os finais de semana com a garota. Depois, receberam a guarda provisória.
A criança completou 1 ano no dia em que Dana Katherine Scully tornou-se Dana Katherine Scully Mulder. Uma semana depois, o casal ganhou a guarda permanente da criança.
- Amor, chegamos. – Mulder trouxe Letícia no colo e beijou a esposa que estava sentada na mesa da sala de jantar digitando algo no laptop.
- Como foi no parque?
- Tranqüilo. Como foi com Skinner?
- Ele deu total apoio. Oi, minha fofa.
- Mama. – Letícia respondeu.
- Oi, meu amor. – Scully pegou-a e beijou-a – Ela fala, Mulder.
- Fala sim, né, Letícia?
- Le nenê. – a menina sorriu.
O casal sentou no chão da sala do apartamento da família. A alegria enchia o ambiente e está família será feliz para sempre.

Fim

Nenhum comentário:

Postar um comentário