17/07/2008

Fanfic Arquivo X: Alegria, capítulo 4

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Amanheceu e a bebê foi a primeira pessoa a acordar. Fazia barulhinhos feliz.
- Bom dia, Alegria. – Mulder saudou-a.
- Bom dia, Letícia. – Scully despertou – Bom dia, Mulder.
- Bom dia, luz do sol.
- Bom, eu vou fazer a sua mamadeira. Quer uma, Mulder?
- Não, mamãe, obrigado.
O casal riu.
- Vem, Letícia. – Scully levantou-se e pegou-a – Vamos trocar a fralda, toma leite, ver desenho, ouvir música, tomar banho e dormir.
- E eu, mamãe? – Mulder brincou.
- Mulder, você pode ir tomar seu banho. Depois, tomamos café.
- Ok.
Mulder estava lendo o jornal enquanto Scully arrumava Letícia.
- Ela dormiu. – Dana sentou-se ao lado dele.
- Que bom! O que vamos fazer num sábado à tarde?
- Queria levá-la ao Jardim Botânico.
- Então vamos, Scully.
- Podemos almoçar na mamãe?
- Claro. Seu irmão...
- Não estará lá.
- O que você estava cantando para a Letícia?
- Uma canção de Joan Baez.
- Estimulando o lado musical?
- Sim. É uma música bonitinha.
- Eu conheço “Children and all that jazz”.
- Pena que não fala do nominho dela.
- Scully, eu gostaria de ficar mais com ela.
- Não a analise, por favor.
- Não é isso. Eu quero que ela goste de mim.
- Ela já gosta de você, Mulder. – ela bocejou.
- Cansada?
- Estou. Sabe, de madrugada, eu acordei e fiquei admirando-a.
- Demorou a voltar a dormir?
- Sim.
- Vá deitar um pouco. A Letícia está na cama?
- Não. Deixei-a no carrinho.
- Dorme. Eu te chamo.
- Não.
- Você nunca me obedece.
- Então, encosto aqui e descanso. Não estou acostumada com um bebê.
- Nós vamos nos acostumar com ela.
Dana encostou a cabeça no sofá e adormeceu. Mulder puxou-a para encostar no ombro dele.
Duas horas depois, Scully acordou com o som de beijos e a voz suave de Mulder:
- Hei, bebê. Beijo. – Mulder beijava a testa de Letícia, que tentava imitar o beijo.
- O que está ensinando para ela? – Scully levantou a cabeça do ombro dele.
- A mandar beijos. Ela é muito jovem, eu sei. Bom, - ele consultou o relógio de pulso – está na hora de irmos.
- Tudo bem. Vou lavar o rosto e trocar a Letícia. – disse levantando-se e pegando a menina. Foi para o quarto, trocou-a, pegou a bolsa e o carrinho. Voltou à sala e viu Mulder pronto perto da porta – Hei, calma.
- Eu vou abrindo o carro.
- Não. Quer dizer,...
- O que é?
- Leve-a, por favor.
- Claro. Vem, Lê.
A menina abriu os braços e foi no colo dele. Mulder beijou-lhe a cabeça.
- A cadeirinha dela está no meu carro, Mulder. Podemos ir no seu carro, mas...
- Eu sei, teremos de mudar tudo de lugar.
- É tão comum isso para outras famílias.
- Isso te entristece? Lindinha, nós seremos uma família normal. – Mulder colocou Letícia no carrinho e abraçou Scully – Não fique assim, por favor. Eu quero te dar este presente.
- Obrigada, Mulder. – Scully beijou-lhe a nuca – Vamos?
- No meu ou no seu carro?
- No seu.
O casal separou-se, pegaram a criança e os pertences dela e dirigiu-se ao carro. Depois de tudo arrumado, partiram para a casa de Margareth Scully. Quando lá chegaram, Maggie aguardava-os na porta.

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