11/07/2008

Fanfic Arquivo X: Alegria, capítulo 1

Dividi essa fanfic em capítulos. Ela já é antiga e é uma paixão minha.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Nota: Eu trabalho com crianças em situação de abandono e, em muitos casos, elas vão para adoção. Nesta fanfic, não levei em conta a legislação de adoção nem brasileira, nem americana. É apenas uma fanfiction para diversão e sonho. Tem grande significado para mim.

1° Capítulo

Fox Mulder estava deitado em seu sofá assistindo um filme antigo na televisão. A porta do apartamento abriu e Dana Scully entrou.
- Mulder?
- Scully, aconteceu alguma coisa? – ele sentou no sofá e olhou-a preocupado.
- Um segundo. – ela olhou para os lados, certificou-se de que não havia sido seguida. Entrou com um carrinho e uma bolsa de bebê. – Sem perguntas, por favor.
Mulder levantou-se e desligou a TV. Observou a parceira fechar a porta e aproximar-se dele.
Dana colocou a bolsa no sofá e tirou do carrinho um bebê.
- Mulder, esta é Letícia. Letícia, este é Fox Mulder.
Mulder apenas olhou a bela menina que Scully trazia nos braços.
- Você não vai falar nada, Mulder?
- Você disse sem perguntas.
- Gostou da Letícia?
- Sim. É uma bela garotinha. Seu nome, em latim, significa alegria.
- OK. Eu sei o que eu disse, mas diga lá.
- Como?
- Ela é minha afilhada, por enquanto.
- Senta aqui. – ele pegou a bolsa e pôs na mesinha de centro.
Sentaram-se frente a frente e Dana explicou:
- Minha mãe faz trabalho voluntário num abrigo de crianças. Com a perda da Emily, ela achou que eu deveria dedicar o meu amor materno a outras crianças. Então, acompanhei-a numa das visitas. Neste dia, chegou esta maravilha. Foi abandonada na porta da Igreja do Father McCue. Ela chama-se Letícia, pois a mãe não lhe deu um nome. A mãe deixou uma carta explicando as razões do abandono. Disse que não lhe deu um nome, porque não a queria mesmo, mas é uma menina tão alegre... – Scully fungou e lutava contra as lágrimas.
- Ela tem quanto tempo?
- Cinco meses.
- Que coragem!
- Ela é linda, Mulder. Bom, eu resolvi ser madrinha dela. Vim te convidar para ser padrinho.
- Mas, eu não sou católico nem casado...
- Por favor, mesmo que não seja padrinho de batismo, seja de coração.
- Tudo bem.
- Eu fugi da minha mãe.
- O quê?
- A Letícia passa os finais de semana com minha mãe e, hoje, eu quis ficar com ela. Tive que ouvir um sermão sobre como cuidar de um bebê.
- Avise a Maggie que você está aqui.
- Avise você.
- Tudo bem.
Mulder ligou para a senhora Scully.
- Alô?
- Senhora Scully, Fox Mulder.
- Olá, Fox.
- A Scully e a Letícia estão aqui em casa.
- Eu imaginei. Minha filha não esperou eu dar-lhe algumas instruções.
- Era só para avisar.
- Tudo bem. Boa noite, filho.
- Boa noite. – desligou e olhou Scully – Vai passar a noite aqui?
- Posso? Quer dizer, podemos?
- Que pergunta! Lógico que sim. Quer dormir com ela na cama?
- Nem sei se vou dormir. Quero curtir minha pequena. Penso em adota-la. Deixe-a acordar e você verá o que ela apronta.
- Fica aqui. Vou acertar meu quarto. – Mulder enxugou com o polegar uma lágrima teimosa que manchava o rosto de Scully. Beijou-lhe a testa e a bochecha do bebê. Saiu da sala e foi para o quarto.
Enquanto arrumava a cama, ouviu risos na sala. Sorriu e terminou de disfarçar a bagunça. Voltou à sala e viu uma garota ruiva, de olhos azuis brincando com Scully.

Continua...

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