08/11/2008

Fanfic Arquivo X: Relendo Home

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Nota: Segunda versão da fanfic Home. Inspirada no episódio “Trust no one”. Música de Michael Bublé, Amie Foster-Gillies e Alan Chang. Na verdade, é uma releitura / adaptação da fanfic original, que eu escrevi há algum tempo. As cartas e e-mails estão entre aspas.
Data de início: 14/02/2008.
Data de término: 21/02/2008.

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Dana Katherine Scully chegou em casa com seu filho, William, dormindo no seu colo. Colocou-o no berço da sala, levou a bolsa e o casaco para o quarto, onde trocou o sério terninho por uma calça jeans e blusa.
Sentou-se em frente ao computador na sala. Havia uma nova mensagem. Era de Fox William Mulder.
“Dana,

Depois dos últimos acontecimentos, eu fugi e mudei de planos.
Estou com saudades, porém estamos mais longe do que nunca.
Não posso dizer onde estou agora, mas, em breve, vou buscar você e nosso filho, William.
Will deve estar um mocinho. Como está o desenvolvimento dele? Diga que eu o amo muito.
Tenho recebido suas mensagens. Não respondi, mas guardo cada palavra comigo. Eu também te amo.
Espero notícias suas.

Sempre seu,
Fox Mulder.”
Scully não hesitou. Clicou no botão responder e enviou uma resposta para seu amado:
“Mulder,

Eu sei que está difícil. Estou com muitas saudades de você. Eu e nosso filho, William.
Will está desenvolvendo-se bem e eu falo todos os dias que o papai o ama muito.
Eu te asseguro que estou bem. E você, meu amor? Você está bem?
Avise-me logo sobre os novos planos. Preciso modificar nossas estratégias.

Com amor,
Dana Scully.”
Assim que acabou de responder, Scully foi olhar seu filho.
- Will, papai te ama muito, sabia? Acho que logo ele vai querer te ver. – dana pegou-o, levou-o para o quarto e colocou-o no berço. Após, foi dormir.
Amanheceu, Dana iniciou sua rotina e quando ligou o computador, havia um aviso de nova mensagem de e-mail.
“Dana,

Eu quero voltar para casa. Eu preciso disso.
Acabei de ler sua mensagem. Tenho de ser rápido, mas estarei em casa essa noite.
Não faça nada até eu chegar. Não avise ninguém. Não nos ponha em risco.

Fox Mulder.”
Dana não pode conter as lágrimas. Estava feliz, mas, ao mesmo tempo, com medo.
Pegou William, trocou-o e levou-o para a casa de sua mãe, Margareth Scully.
Enquanto trabalhava, Scully contava os minutos para terminar suas aulas e pensava nos riscos que estavam correndo.
À noite, chegou em casa, deu banho no filho, amamentou-o e foi para frente do computador. Não havia novas mensagens, mas não estava decepcionada. Estava ansiosa.
Colocou o bebê no berço, mas ele sentia sua ansiedade e estava elétrico. Dana acalentou-o até que ele dormisse. Quando isso ocorreu, foi até a cozinha e fez um chá. Tomou o líquido fervente e foi deitar. Demorou a dormir.
Amanheceu. Era sábado. Levantou, fez sua higiene e foi fazer café. Quando passou na sala, viu uma pessoa dormindo no sofá. A pessoa pela qual esperou a noite inteira.
- Mulder. – ela chamou baixinho.
- Dana. – ele respondeu sonolento.
- Já amanheceu, Mulder. – Scully começou a chorar.
- Dana, eu cumpri minha promessa. – Mulder sentou no sofá e puxou-a para seu colo. Abraçaram-se e trocaram beijos apaixonados – Senti sua falta.
- Eu também, Mulder. Por que não me acordou?
- Você estava dormindo tão bem e eu estava muito cansado.
- Já viu nosso bebê?
- Já. Dorme como um anjo.
- Vou fazer café.
- E eu vou arrumar minhas coisas.
- Quando vai embora?
- Daqui uns dois dias.
- Mulder, você está se arriscando.
- E a você também.
- Mulder, como...
- Não. Eu vou ficar aqui esses dois dias e prometo ser discreto.
- Tudo bem, amor. Vamos dar um jeito.
- Mas, antes, faz café para seu marido amado?
- Claro, Mulder.
O casal trocou mais um beijo apaixonado.
Tomaram café da manhã juntos e conversaram sobre o filho.
- O William vai acordar daqui a pouco, Mulder.
- Posso dar banho nele?
- Pode.
- Preciso desse contato com ele.
- Eu sei.
- Vou tomar banho antes.
- Vai.
William demorou a acordar. Mulder ficou observando o sono do menino.
- Fox! – Margareth Scully entrou no quarto.
- Senhora Scully.
- Meu filho, você está bem?
- Estou. – Mulder abraçou-a carinhoso.
- Olhando seu filho?
- Sim. Ele está dorminhoco.
O bebê se mexeu e a senhora Scully disse:
- Está acordando.
- Vou dar um banho nele.
- Quer ajuda, filho?
- Sim, embora ele já tenha controle cervical.
Maggie Scully ajudou-o a dar banho em William.
Passaram o dia felizes. Anoiteceu e Mulder e Scully puderam conversar com calma.
- O Will dormiu, Dana?
- Sim. – Scully sentou ao lado de Mulder no sofá – Foi um ótimo dia.
- Preciso te falar uma coisa.
- Diga.
- Acho que não será seguro vocês ficarem aqui.
- Mulder, eu já te falei.
- Eu sei de seus motivos, mas iremos para um lugar protegido.
- Não vou com o William para o Novo México.
- Não estou no Novo México.
- Como?
- Eu tive que sair. Estou fora do país.
- O que? Por que não me falou?
- Eu precisava me fixar. Já tenho uma casa boa e dinheiro suficiente.
- Mulder, e a minha vida?
- Scully, presta atenção, se algo acontecer a um de vocês dois, eu não vou me perdoar.
- Eu não vou. Este é o seu sonho, não o meu. É uma mudança que eu não farei.
- Então, preciso ir. Tenho umas pessoas para ver, coisas a acertar.
- Mulder, passe essa noite comigo.
- Eu não posso ficar...
- Mulder, eu sei. Mais um dia e podem te descobrir.
- Eu não posso ficar com você esta noite, porque tenho que resolver umas coisas, já que meus planos mudaram.
- Ah, bom. Eu posso ir junto? Mamãe pode ficar com o William.
- A Maggie saiu daqui não faz uma hora. Podemos fazer isso juntos amanhã, então.
- Tem razão. Olha, eu quero pensar um pouco.
- Tudo bem.
- Estou com saudades.
- Eu também.
O casal foi para o quarto...
No dia seguinte, Mulder acordou e viu Scully arrumando as malas.
- Dana?
- Decidi. Vamos com você. Esta noite.
- Você sabe para onde?
- Para qualquer lugar. Com você, qualquer lugar é casa.
- Scully, senta aqui. – ele bateu na cama e ela obedeceu – Vamos para Itália, amore.
- Itália?
- Sim. Tem muita magnetita por lá. Estaremos protegidos.
- Mulder...
- Eu entenderei se mudar de idéia.
- Não sei se quero...
- Eu te entendo.
- Mas, eu sinto tanto a sua falta...
- Decida, Scully.
- Eu vou. Nós vamos. Você, Will e eu.
- Obrigado, Dana.
Anoiteceu e a família viajou. Lá estariam seguros, felizes e juntos.

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