16/11/2008

16 de Novembro

Hoje, é Dia Internacional da Tolerância.
Venho propor uma reflexão à vocês e com vocês.
O que é tolerância? Será que é de comer? Será que eu realmente sei o que é? Faz parte do respeito à vida humana? É próprio do ser humano?
O Dia Internacional da Tolerância foi criado pela ONU (Nações Unidas), em reconhecimento à Declaração de Princípios sobre a Tolerância, aprovada em 16 de novembro de 1995, ressaltando, assim, a improtância da tolerância mútua e respeito à diversidade cultural.
Muitas escolas fazem atividades para ensinar o que essa data significa. Em minhas pesquisas pela Internet, encontrei vários exemplos muito bons para inserir tal conceito nas cabecinhas das nossas crianças.
Abaixo, cito a Declaração de Paris, retirada do site DHnet - Direitos Humanos na Internet.
"Artigo 1º - Significado da tolerância.

1.1. A tolerância é o respeito, a aceitação e o apreço da riqueza e da diversidade das culturas de nosso mundo, de nossos modos de expressão e de nossas maneiras de exprimir nossa qualidade de seres humanos. É fomentada pelo conhecimento, a abertura de espírito, a comunicação e a liberdade de pensamento, de consciência e de crença. A tolerância é a harmonia na diferença (grifos meus, de Paulo Arns). Não só é um dever de ordem ética; é igualmente uma necessidade política e jurídica. A tolerância é uma virtude que torna a paz possível e contribui para substituir uma cultura de guerra por uma cultura de paz.
1.2. A tolerância não é concessão, condescendência, indulgência. A tolerância é, antes de tudo, uma atitude ativa fundada no reconhecimento dos direitos universais da pessoa humana e das liberdades fundamentais do outro. Em nenhum caso a tolerância poderia ser invocada para justificar lesões a esses valores fundamentais. A tolerância deve ser praticada pelos indivíduos, pelos grupos e pelo Estado.
1.3. A tolerância é o sustentáculo dos direitos humanos, do pluralismo (inclusive o pluralismo cultural), da democracia e do Estado de Direito. Implica a rejeição do dogmatismo e do absolutismo e fortalece as normas enunciadas nos instrumentos internacionais relativos aos direitos humanos.
1.4. Em consonância ao respeito dos direitos humanos, praticar a tolerância não significa tolerar a injustiça social, nem renunciar às próprias convicções, nem fazer concessões a respeito. A prática da tolerância significa que toda pessoa tem a livre escolha de suas convicções e aceita que o outro desfrute da mesma liberdade. Significa aceitar o fato de que os seres humanos, que se caracterizam naturalmente pela diversidade de seu aspecto físico, de sua situação, de seu modo de expressar-se, de seus comportamentos e de seus valores, têm o direito de viver em paz e de ser tais como são. Significa também que ninguém deve impor suas opiniões a outrem."
O Artigo 2º do documento trata do papel do Estado; o artigo 3º, das dimensões sociais; o 5º, dos signatários comprometendo-se a agir; e o 6º institui o dia 16 de novembro como Dia Internacional da Tolerância. O artigo 4º trata da Educação e merece ser transcrito:
4.1. "A educação é o meio mais eficaz de prevenir a intolerância. A primeira etapa da educação para a tolerância consiste em ensinar aos indivíduos quais são seus direitos e suas liberdades a fim de assegurar seu respeito e de incentivar a vontade de proteger os direitos e liberdades dos outros.
4.2. A educação para a tolerância deve ser considerada como imperativo prioritário; por isso é necessário promover métodos sistemáticos e racionais da tolerância centrados nas fontes culturais, sociais, econômicas, políticas e religiosas da intolerância, que expressam as causas profundas da violência e da exclusão. As políticas e programas de educação devem contribuir para o desenvolvimento da compreensão, da solidariedade e da tolerância entre os indivíduos, entre os grupos étnicos, sociais, culturais, religiosos, lingüísticos e as nações.
4.3. A educação para a tolerância deve visar a contrariar as influências que levam ao medo e à exclusão do outro e deve ajudar os jovens a desenvolver sua capaciade de exercer um juízo autônomo, de realizar uma reflexão crítica e de raciocinar em termos éticos.
4.4. Comprometemo-nos a apoiar e a executar programas de pesquisa em ciências sociais e de educação para a tolerância, para os direitos humanos e para a não-violência. Por conseguinte, torna-se necessário dar atenção especial à melhoria da formação dos docentes, dos programas de ensino, do conteúdos dos manuais e cursos e de outros tipos de material pedagógico, inclusive as novas tecnologias educacionais, a fim de formar cidadãos solidários e responsáveis, abertos a outras culturas, capazes de apreciar o valor da liberdade, respeitadores da dignidade dos seres humanos e de suas diferenças e capazes de prevenir os conflitos ou de resolvê-los por meios não violentos." (Texto extraído de DHnet - Direitos Humanos na Internet - http://www.dhnet.org.br/dados/manuais/edh/br/democrac/geopolit.htm)
Após a leitura do texto, proponho que cada um, em seu íntimo, pense a respeito e vamos mudar nossa conduta para mudar o mundo.
Sei que não vou mudar o mundo, mas se quando um fizer sua parte, viveremos melhor e com a consciência tranquila.
Convido a todos a vistarem também os sites que consultei. Tem outrtos assuntos muito interessantes também.

Beijos à todos.

Sites consultados:
- Wikipédia
- UNESCO
- http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Barra_Escolha/ONU_Tolerancia.htm
- Direitos Humanos na Internet, disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/manuais/edh/br/democrac/geopolit.htm

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