24/11/2008

Fanfic Arquivo X: O Amor Cura, capítulo 8

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Mulder é seqüestrado por um homem que ele havia prendido no passado e sofre tortura psicológica. Somente o amor de Scully pode cura-lo.
Nota: Não sou médica e não levei em consideração informações médicas. São apenas delírios de uma apaixonada amante e aprendiz de escritora de fanfics.
Data de início: 26/02/2008.
Data de término: 21/03/2008.
-------------------------------------------------------------------------------------
8° Capítulo

Algumas horas depois, o celular de Scully tocou:
- Alô?
- Dana, encontraram-no?
- Sim, mãe. Ele está com muitos hematomas e o maior dano é psicológico.
- Consegue trata-lo em casa, filha?
- Se eu conseguir tira-lo daqui, acho que posso tentar.
- Fox precisa de mãe. Traga-o para minha casa. Já arrumei seu antigo quarto para ele e tenho uma sopinha de legumes no fogo.
- Ele precisa se sentir amado, mamãe. Vou tentar tira-lo daqui.
- Está bom, filha. – Maggie disse – Dê-me notícias.
- Tchau, mãe. – Dana desligou.
O Dr. Lewis Churchill, psiquiatra, aproximou-se:
- Agente Scully?
- Sim.
- Sou o Dr. Lewis Churchill, psiquiatra. Atendi o agente Mulder. Ele acordou, mas não responde aos estímulos. Diante do que ele passou, eu tenho uma opinião diferente da usual.
- Pode dizer. Sou a médica pessoal dele.
- Sugiro que o tratamento seja feito em casa, num ambiente acolhedor e conhecido.
- Eu me responsabilizo por ele.
- Certo, Dra. Scully. Preciso que assine alguns papéis.
Três horas depois, Margareth Scully esperava a chegada da ambulância. Mulder foi acomodado com a ajuda de um enfermeiro, que mora na vizinhança.
- Filho, você terá os cuidados necessários. – Maggie beijou-lhe a testa – Já voltamos.
Mãe e filha foram para a cozinha.
- O que acha, Dana?
- É uma espécie de fuga do mundo real. A alma dele está devastada.
- E os ferimentos?
- Causados pelas cordas e mordaça. Ficou muito tempo na mesma posição, sem movimento. Ficou muito tempo sem comer, nem tomar água, por isso está mais magro e desidratado. No hospital, recebeu soro e medicação, mas o psiquiatra achou que ele precisava de um ambiente acolhedor e aconchegante.
- Será que ele consegue tomar a sopinha?
- Vamos dar um pouquinho. Mamãe, ele precisa ser amado e saber disso.
- E ele é muito amado. O Fox precisa de mãe.
- Eu não consegui localizar a mãe dele.
- Você não vai me dividir com ele?
- Divido. – as duas riram.
- Eu tomei a iniciativa de contratar os enfermeiros do bairro para ajudar nos cuidados com ele.
- Mamãe, eu posso cuidar dele.
- Você não largará o trabalho. Eu sei disso.
- Quem são?
- Michael e Kevin Cranston.
- Os irmãos bonitinhos?
- Dana, você é surpreendente.
- Fui babá deles, mãe.
- Eu sei. São muito bons e virão em horários estratégicos.
- Vou dar a sopa para ele.
- Dana, vai tomar um banho, trocar de roupa e eu o alimento. Você dormirá na cama da Melissa.
- Certo.
Maggie subiu e ajudou Mulder a sentar.
- Fox, meu filho, eu trouxe um caldinho para você. Tome um pouquinho para ficar mais forte. Eu te amo e você é muito amado, sabia? – Maggie ofereceu-lhe uma colherada da sopa e foi bem aceita.
Scully chegou e ouviu sua mãe conversando com Mulder.
- Muito bem, querido, comeu tudo. Agora, espere um pouco para deitar. Gostou da sopa, né?
- Mulder, você comeu tudo? Muito bom. – Dana entrou no quarto – Ficarei com você esta noite, tudo bem?
- E teremos um amigo enfermeiro de plantão. O nome dele é Michael. – a senhora Scully completou.
- Mamãe, preciso conversar com ele. – Dana disse sentando-se na cama ao lado de Mulder.
- Vou deixa-los a sós. – Maggie pegou a bandeja e saiu do quarto.
- Mulder, você precisa voltar e contar-me o que te aconteceu, o que Madison realmente re fez. Ele foi preso, mas vou fazê-lo pagar por cada maldade que ele te fez. Eu sei que ele faz tortura psicológica, por causa do que sofreu na infância e adolescência. Ele disse que ninguém liga para você? Que seus pais nunca te amaram? Isso é mentira. Seu pai e sua mãe te amaram do modo deles. Samantha sempre amou você. Minha mãe já falou que te ama. Nós somos amigos. – Scully falou com a voz embargada – Volta para mim. Temos muito que conversar.
Mulder estava com o olhar fixo no nada e na reagia às palavras de Scully.
- Mulder, vou te contar o que te fizeram no hospital. Os médicos te reidrataram e o psiquiatra avaliou suas condições. Achou que precisava ficar num lugar acolhedor e aconchegante, como uma casa. Mamãe falou que ia cuidar de você, porque precisa de mãe. E eu a divido com você, tá? Da próxima vez, eu te alimentarei, viu? Esta cama que você está ocupando era minha. Eu não vou te deixar sozinho, porque estarei na cama de Melissa, aqui do seu lado.
Maggie entrou no quarto e disse:
- Já está quase amanhecendo. Vamos deitar?
- Certo, mamãe. – Dana sorriu.
Mãe e filha ajudaram Mulder a deitar e cobriram-no.
- Dorme, Fox. – Maggie beijou-o na bochecha e saiu.
- Estou aqui, Mulder. – Scully beijou-o na testa e bagunçou-lhe o cabelo. Então, deitou na cama e dormiu.

Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário