09/02/2018

Fanfic "Power Rangers": Sonhos Realizados, Capítulo 24


Título: Sonhos Realizados

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Uma festa reaproxima Tommy e Kimberly.
Nota: Totalmente Universo Alternativo.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
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24º Capítulo

- Eu aceito, Tommy. Eu te sigo no meu carro. Posso levar Kira e Conner?
- Claro. O Jason e a Emily também vão.
- Cadê o Ethan?
- Sumiu. Deve estar com a ex. Vamos?
- Tommy, obrigada.
- Imagina.
- Kim! – Kira chegou abraçada com Conner – Gostou?
- Amei! Vocês são demais! – Kimberly enxugou algumas lágrimas.
- Obrigada. – Kira sorriu.
- Obrigado, Kim. – Conner piscou.
- Kira, Conner, que tal passarem irem para minha casa? – Tommy disse.
- Obrigada. – Kira sorriu – Aceitamos o convite.
- Vocês vem comigo. – Kimberly falou.
- Posso dirigir? – Conner estava elétrico.
- Pode. – Kim sorriu e deu-lhe as chaves.
- Kimberly, você vem no meu carro? – Tommy quis saber.
- Não, Tommy, obrigada. Eu vou com os pombinhos. – Kim sorriu e viu Jason e Emily aproximarem-se – Cada um segura vela para um casal.
- Vamos com o Dr. Oliver? – Jason brincou.
- Sim. Segurarei vela para vocês. – Tommy riu.
Algum tempo depois, todos estavam acomodados na casa de Tommy.
Alguém bateu à porta do quarto de Kimberly.
- Entra.
- Oi, Kim.
- Oi, Kira.
- Posso falar com você? – Kira fechou a porta e andou até a cama de Kim, onde sentou.
- Sim. – Kimberly sentou ao lado da moça.
- De mulher para mulher?
- Sim.
- O Tommy colocou-nos no mesmo quarto. Eu e o Conner.
- Vocês são namorados.
- Não estou preparada para o sexo.
- Kir, não precisa acontecer nada. Só dormir um ao lado do outro.
- Eu sei, mas estou tão insegura.
- Eu te entendo. Eu já fui da sua idade. Perdi minha virgindade aos 17 anos, com o Tommy. Isso só aconteceu depois de muito tempo. Ambos não estavam preparados. Conversamos bastante. Foi de comum acordo.
- Eu ainda sou virgem.
- Kira, o Tommy achava que eu tinha medo. Ele não me cobrava, nem forçava à nada. Conversamos bastante e, um dia, aconteceu.
- O Conner pensa da mesma forma.
- Conversem. Sei que dá vergonha, mas vocês já tem intimidade para tal conversa.
- Posso dormir aqui?
- Pode, ptera. – Kim deixou-a ajeitar-se na cama – Promete que vão se entender?
- Não brigamos, Kim. Eu perguntei se ele se importava caso eu o deixasse sozinho no quarto. Conner me perguntou se eu tinha medo dele, mas ele entendia.
- Você saiu do quarto e veio para cá?
- Sim. – Kira cobriu-se e bocejou.
- Durma, Kira, durma. Estarei aqui.
Kira dormiu sob os afagos da prima. Alguém bateu a porta do quarto.
- Entre!
- Kim?
- Oi, Tommy.
- Gostou do quarto?
- Amei.
- E a Kira? – Tommy fechou a porta e adentrou o quarto.
- Coisas de mulher.
- Ela não está bem?
- Está bem. – Kimberly afagava os cabelos loiros da prima.
- E você? Sem sono? – Tommy sentou na cama ao lado dela.
- Sim. E você?
- Está quase amanhecendo e meu corpo não acha que tenho que dormir.
- Vou dar uma corrida.
- Eu irei com você. Eu conheço melhor a área.
- OK. Espera eu colocar uma roupa mais adequada.
- Claro que eu te espero.
Kimberly beijou a cabeça de Kira e foi ao banheiro trocar o pijama por uma calça justa e um top. Calçou o tênis e voltou ao quarto.
Os amigos saíram e correram pela floresta. Pararam para fazer alguns exercícios.
- Kimberly, flexione mais a perna. Você tem boa flexibilidade.
- Não dá mais.
- Espera. – Tommy aproximou-se dela – Respira fundo e force um pouco. – ela obedeceu e conseguiu – 1, 2, 3. Pronto, Kim, posição inicial.
- Como posso relaxar com um treinador como você?
- Podemos apostar uma corrida até minha casa e lutar um pouco para jogar fora sua tensão.
- Tommy, estou destreinada.
- Tenho uma surpresa para você. Vamos correr até a entrada do porão da floresta?
- Tudo bem? Vamos alongar de novo?
- Ok. Quer ajuda?
- Por favor.
- O que dói?
- Meus braços. Forcei um pouco nos últimos treinos e, agora que relaxei, dói tudo.
- Eu te entendo.
Tommy e Kimberly alongaram e correram até a entrada.
- Que lindo! Estou tão emocionada.
Tommy abriu a entrada de pedra e os dois entraram. Estava tudo escuro. A pedra fechou-se.
- Kim, pegue minha mão. Eu te guiarei.
- Cadê você?
- Aqui. – Tommy pegou-a pela cintura e segurou-a pela mão – Confie em mim.
- Com minha vida.
Tommy guiou-a até uma parte da caverna secreta. Acendeu as luzes e revelou uma sala com aparelhos para a prática de ginástica olímpica.
- É toda sua.
- Tommy, eu não sei o que dizer.
- Não diga nada.
Kimberly abraçou o amigo muito forte.
- Obrigada. Obrigada. Obrigada, Tommy.
- Não há de quê. Faça bom uso. – Tommy beijou-lhe a cabeça – Quer começar agora?
- Claro. Você me assiste?
- Com prazer, Kim. – os dois se separaram.
Kimberly treinou duas horas sob o olhar atento de Tommy.
- Pronto, Kim.
- Não. Quero praticar mais essa rotina.
- Chega, Kim. Vamos tomar café. São oito da manhã.
- Peraí.
- Chega, Beautiful. – Tommy pegou-a de cima da barra e carregou-a até o Centro de Comando.
- Meu tênis está lá dentro.
- Eu pego. – Tommy voltou e pegou o tênis dela e sorriu.
Kimberly e Tommy fizeram o café da manhã. Jason apareceu na cozinha e exclamou:
- Que cena mais doméstica!
- Bom dia para você também, Jason. – Kimberly respondeu.
- Sente-se, bro. Prove nossa obra. – Tommy colocou os pratos na mesa.
- Cadê a Emily? – Kimberly preocupou-se.
- Está bem. Só quis dormir mais um pouco. – Jason sorriu.
- Bom dia! – Conner entrou correndo pela porta da cozinha.
- Bom dia. Que disposição! – Jason riu.
- Esse é minha cria. – Tommy fez um hi 5 com Conner.
- Só podia. – Kim riu.
- Estava gastando a energia que não gastei na madrugada. – Conner falou.
- Espere, Conner. A Kimberly está aqui. – Tommy bateu no braço do jovem.
- Na frente da minha irmã não se fala essas coisas. – Jason repreendeu-o.
- Não falei nada demais. Estava sem sono e resolvi correr um pouco. – Conner disse atravessando a cozinha – Vou tomar um banho.
- Bom dia, Com. – Kira apareceu na porta.
- Bom dia, gata. – Conner deu-lhe um selinho – Estou suado.
- Banho! Agora! – Tommy jogou-lhe o pano de prato.
- Tá bom, cara. – Conner foi para o quarto.
- Bom dia, Jason. – Kira sorriu – Tommy, bom dia. – ela abraçou-o carinhosa.
- Bom dia, querida. – Tommy retribuiu o abraço
- Eu soube agora que você fez campanha para os alunos frequentarem minhas aulas de música. Estou tocada. – Kira beijou-lhe o rosto – Obrigada!
- Ptera, você merece. – Tommy beijou a testa da moça.
- Kim, minha prima. – Kira abraçou-a com força – Obrigada por nossa conversa.
- Kir, tudo bem. É para isso que eu sirvo.
- A Kim é minha mãe postiça. – Kira disse separando-se da prima.
- Eu sou seu tio postiço? – Jason riu.
Todos sentaram-se à mesa. Kira disse:
- Eu explico o porquê.
- Eu posso saber também? – Conner entrou.
- Pode. – Kira sorriu e recebeu um beijo apaixonado do namorado.
- Também quero participar. – Emily entrou – Bom dia, gente. Oi, papai. – beijou o marido e sentou-se ao lado dele.
- É bom dividir. – Kira começou – Vocês que conhecem a Kimberly, sabem que ela é um coração grande demais. Os pais dela se separaram e ela sofreu muito. Teve apoio do Jason, do Billy e da Trini. Crianças que ensinaram minha prima a cuidar de mim. Meus pais tiveram uma grande discussão e resolveram separar-se. Eu vi minha família ruir. Então, minha mãe resolveu ir para a França. Depois, meu pai a seguiu e eles se reconciliaram. Eu não queria ir para a França. Então, meus pais me mandaram para a Flórida e fiquei com uma prima que eu mal conhecia. Quando contei a situação, ela cuidou de mim com carinho. E, hoje, somos as melhores amigas. Quando tornei-me Ranger, eu não sabia quem era a Kim. Quando eu soube, escondi para não fazer o Tommy sofrer e errei, mas isso não vem ao caso. Contei essa história, porque, essa manhã, recebi uma proposta que me aterrorizou e as palavras da Kim trouxeram-me à luz da razão. Tomei uma decisão.
- Nossa! – disse Emily emocionada.
- Eu pedi a Kira em casamento. – Conner sorriu mostrando as alianças de compromisso – Gostaria de pedir aos pais dela primeiro e anunciar aos meus, mas queríamos a aprovação de vocês, Dr. Tommy Oliver e Kimberly Hart.
- Você sabe, Conner, eu fico orgulhos de um dos meus casais favoritos: Conner McKnight e Kira Marie Ford. Eu não aprovo, eu sanciono o pedido. Assino embaixo. – Tommy sorriu.
- Kir, Com, um casal pelo qual eu torci desde que a Kira falou que detestava um colega. Um casal que se acertou sem maiores danos, a não ser uma grande saudade. Encontraram-se e amaram-se depois de uma separação. Eu admiro vocês. Eu aprovo essa união desde o primeiro dia. – Kimberly estava muito feliz e emocionada.
- Obrigada. – Kira sorriu e trocou um selinho com o namorado.
- Obrigada, Tommy, Kim. – Conner sorriu.
- Família unida, come unida. – Jason falou.
- Essa omelete está divina. – Emily comentou.
Eles tomaram café e foram explorar Costa dos Arrecifes. Anoiteceu. Kira ficou na casa dos pais dela, Conner na dos pais dele, Jason e Emily voltaram para a Flórida. Kimberly e Tommy voltaram juntos para a casa dele.
- Adorei o dia, Tommy!
- Kim, você teve coragem de emprestar teu carro para a Kira?
- Sim, mas ela não quis. Estacionou atrás da sua casa.
- Que bom! Eu quero dirigi-lo um pouco. Posso?
- Pode.
- Sempre gostei de pegar seu carro.
- E eu, o seu.
- Ainda é cedo. Quer fazer algo?
- Sim. – Kimberly sentou em uma das cadeiras da varanda – Olhar o céu e dormir.
- Fazer como os especialistas dizem: dormir por volta das 18 horas?
- É, mas são 19h30.
- Bom, estarei no meu quarto. Fecha a casa, por favor.
- Eu entro com você, então, Tommy.
Amanheceu. Era domingo. Tommy levantou sem preocupação. Tomou um banho e vestiu-se confortavelmente. Desceu e preparou o café da manhã. Pegou o jornal e sentou-se na varanda. Algum tempo depois, Kimberly chegou.
- Bom dia, Tommy.
- Bom dia, Kim.
Kimberly sentou-se na cadeira ao lado de Tommy e fitou o horizonte.
- Estive pensando em umas coisas. Estou ansiosa e com medo.
- Não tenha. Você enfrentou tanta coisa, enfrentou à todos e encarou à mim.
- Vocês me aceitaram bem de volta. Tommy, posso ficar aqui até amanhã?
- Pode. Que pergunta!
- Gostaria de assistir à uma aula sua.
- Eu fico honrado, Kimberly Hart.
- Tommy, você sabe que eu adoro ver você dar aula. Quero muito assistir.
- E irá. Não vai tomar café?
- Agora, não, obrigada. Estou um pouco enjoada.
- Kimberly! Está grávida?
Kimberly ficou horrorizada e saiu chorando em direção ao carro dela. Tommy foi atrás e pegou-a ao abrir a porta do carro.
- Perdão, Kimberly. Brincadeira de mau gosto. Perdão. – Tommy pegou-a pela parte posterior dos braços – Perdoe-me. – ele virou-a para ficar de frente e encostou-a em seu tórax – Acalme-se.
Kimberly estava com raiva de tal brincadeira, mas, com o abraço e as desculpas oferecidas por Tommy, o sentimento dissipou-se. Ela o abraçou de volta fortemente.
- Estou perdoado? – Tommy beijou-lhe o topo da cabeça?

Continua...

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