12/02/2018

Fanfic "Power Rangers": Sonhos Realizados, Capítulo 27


Título: Sonhos Realizados

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Uma festa reaproxima Tommy e Kimberly.
Nota: Totalmente Universo Alternativo.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
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27º Capítulo

- É, Kimberly? – Kira alfinetou.
- Não sei. – Kimberly sorriu corada – Você sabe, Tommy?
- Também não. – Tommy respondeu e beijou-a novamente.
A festa terminou. Cada um seguiu seu caminho.
Tommy levou Kimberly para a casa dela.
- Bom, meu padrasto chegou. Quer entrar?
- Kim, nós não fazíamos isso quando nossos pais estavam em casa.
- Ainda não estou pronta para entregar-me novamente.
- Eu te entendo.
- Eu te convidei para não pegar estrada sozinho.
- Será que sua mãe e seu padrasto não vão ligar?
- Sou maior de idade faz tempo.
- Tudo bem. Deixa-me pegar minha mala no carro.
Em pouco tempo, Kimberly estava deitada em sua cama esperando Tommy.
- Kim?
- Vem. Está esfriando.
- Tem certeza?
- Tenho.
Tommy deitou ao lado dela e abraçou-a. Cobriram-se e ficaram conversando:
- Tommy, você espera eu estar pronta de novo para ter relações com você?
- Sim. Após a competição, você casa comigo?
- Aceito.
- Eu te amo, Kimberly.
- Eu te amo, Tommy.
O casal trocou um beijo apaixonado e dormiram.
Era meio dia. Caroline entrou no quarto da filha. Surpreendeu-se ao ver o casal dormindo abraçado. Saiu feliz.
- O que há, querida? – Jean Pierre quis saber.
- Kimberly está com o namorado.
- No quarto? Vestidos?
- Estão dormindo. A festa terminou tarde. Vamos almoçar?
O telefone tocou. Jean Pierre atendeu e passou para a esposa.
- Alô?
- Carol, é Jane.
- Jane, como vai?
- Bem. A Kim está em casa?
- Sim e seu filho também.
- Logo imaginei.
- Dormiram juntos.
- Ainda estão dormindo, né?
- Sim.
- Eu os vejo mais tarde. Tchau.
Tommy acordou com Kimberly saindo do banheiro.
- Aonde vai com essa roupa?
- Roupa de treino: legging preta, regata rosa e chinelo.
- Que horas são?
- Quase uma hora da tarde.
- Nossa! Vou correr. Preciso ir para casa.
- Calma, Tommy. Tome um banho devagar. Vamos almoçar e aí vemos o que faremos.
- Kim, você é demais. – Tommy viu-a enrubescer e sair do quarto.
A tarde passou voando. Kimberly treinou na praia e no Centro Jovem sob o olhar atento de Tommy.
- Chega, Kim.
- Só mais uma vez.
- Não. Pode descer. Você já está cansada.
- Eu preciso melhorar…
- Sra. Oliver, desce já daí.
- Tommy, você… - Kimberly pulou da trave.
- Isso mesmo. Você é minha noiva, minha mulher. Eu mando em você.
- Machista.
- Obrigado. Vamos comer alguma coisa?
- Você vai embora hoje?
- Sim.
- Queria treinar sob o seu olhar. Você cuida de mim. – Kimberly aproximou-se dele.
- Kim, tenho que trabalhar, mas quando for viajar, eu virei me despedir.
- Obrigada. – Kim beijou os lábios de Tommy de leve.
O casal jantou e foi para a casa de Kimberly. Tommy voltou para a Costa do Arrecifes no início daquela noite.
Cinco dias se passaram. A ginasta se apresentou ao treinador, na Flórida. Treinou duro durante dois meses.
Tommy passava o fim de semana com os pais na Alameda dos Anjos. Estavam fazendo compras, quando o seu telefone celular tocou a música especial.
- Oi, Kim.
- Tommy, preciso de você. – Kimberly choramingou.
- O que foi, bebê? Você caiu?
- Não. Estou esgotada e o treinador tem exigido muito de mim. O que faço?
- Kim, a competição é em uma semana. Tenha calma, princesa. Estou indo para aí hoje.
- E seu trabalho?
- Essa semana, teremos um fórum sobre profissões e acho que ninguém quer ser paleontólogo.
- Onde você está?
- Na rua, com meus pais.
- Quando você chega?
- Amanhã, Kim. Ficarei na casa do Jason. Estou com as chaves.
- O Jason e a Emily não virão, né?
- A Emily está no fim da gravidez e não poderá te ver ao vivo.
- Você me deve uma massagem.
- Eu cumprirei minha dívida.
- Eu te amo, Tommy.
- Também te amo, Kim. Vou te levar uma surpresa.
- Terei uma folga depois de amanhã. Podemos namorar.
- Claro! Mais calma?
- Sim. Obrigada, falcão.
- Princesa, mamãe e papai mandam um beijo.
- Liga pro meu celular à noite?
- Sim.
- Amo muito você, Tommy. Preciso ir treinar.
- Cuidado, bebê. Amo você. – Tommy desligou.
- Filho, se eu fosse você, eu iria para lá agora. – John sorriu.
- Ela está exausta, pai.
- O treinador exige muito dela, não é, Tommy?- Jane perguntou escolhendo um vestido.
- Exige, mãe. Tadinha de minha princesa.
- Cuidará dela muito bem. Olhe esse vestido vermelho. – Jane pegou-o.
- Talvez, um rosa. – Tommy sorriu.
- Filho, vou esperar lá fora. – John disse.
- Certo, papai. – Tommy sorriu – Já está sem paciência.
- Tommy, sei que são as cores preferidas de vocês, mas qual sua fantasia?
- Mamãe!
- Diga. Qual o vestido com o qual sonha vê-la?
- Um preto, decotado e curto.
- Tem esse. – Jane pegou outro vestido.
- Na verdade, gostaria de Vê-la de noiva.
- Limite-se ao noivado.
- Mamãe, e esse laranja?
- Não acho.
- Branco?
- Com cara de Kimberly? Deixe-me ver.
- E esse? – Tommy escolheu um vestido azul com pequenas flores rosa.
- Muito bonito. Com manga ou sem?
- Um pouco de manga.
- Este é perfeito então.
- Gostei dele.
- Quer ver um preto?
- Tem esse, mas é muito decotado.
- E você não queria decote? Escolhe, Tommy.
- O azul.
- Ela tem sapato? Bolsa?
- Tem sim.
- Acessórios?
- Eu darei um brinco a altura. Anel será o solitário.
- Está certo.
Tommy comprou o vestido para a noiva e saiu à procura dos outros itens.
Três horas depois, Tommy estava deitado em sua antiga cama telefonando para Kimberly.
- Oi, tigre.
- Princesa, você está bem?
- Cansada.
- Com dor?
- Sim. Quando você vem?
- Embarco em algumas horas.
- Estou com saudades.
- Eu também. Seu corpo me faz falta.
- Como está vestido?
- Estou usando uma calça jeans preta, sem camisa. E você?
- Legging preta e top vermelho. Onde está?
- Deitado em minha cama.
- Imagine que estou com minhas mãos no seu peito. Eu imaginarei que você está segurando minha cintura.
- Kim, estamos indo longe demais.
- Estou louca para te ter novamente.
- Só na comemoração.
- Sim, senhor. Eu te amo.
- Eu te amo, Kimberly. Vou me arrumar para ir te ver.
- Tommy?
- Diga, bebê.
- Como está a Kat?
- Kim…
- Eu sei que ela fala com você.
- Quando eu chegar, conto tudo.
- Ela está grávida, não é?
- Como?
- Ela veio me ver e passou mal. Sou mulher. Sei dessas coisas. Ela engordou uns três quilos.
- Kimberly, tenho que ir. Amanhã, nós nos vemos.
- Vem, bebê, vem. Vem para mim. Estou morta de saudades.
- Estou indo, Beautiful. Tchau. – Tommy desligou.
- Filho, vai se atrasar. – Jane apareceu na porta.
- Mãe, a Katherine procurou a Kimberly.
- Isso significa?
- Não sei.
- Vai, a Kim espera você.
No dia seguinte, o treinador Schmidt estava na arquibancada observando o treino de suas ginastas. Viu Tommy Oliver entrar e sentar nos últimos lugares da arquibancada. Aproximou-se e cumprimentou-o:
- Olá!
- Como vai, treinador? – Tommy levantou-se e apertou a mão de Schmidt.
- Bem. Veio ver sua namorada?
- Sim. Na verdade, esposa. Estamos quase casados. Já moramos juntos.
- Eu não sabia. Vamos sentar. – sugeriu o treinador.
- Vim dar apoio à ela.
- Hart é perfeita.
- Sim, ela é. A Kimberly está exausta. Achei que o rendimento dela poderia cair.
- Amanhã, ela estará de folga.
- Que bom!
- Ela precisa. Não quero que ela tenha lesões. É a reta final.
- Sim. Entendo a posição do senhor.
- Vou terminar o treino. Com licença.
O treinador saiu da arquibancada e reuniu as atletas. O treino terminou.
Kimberly estava sentada no banco, com os cabelos molhados, usando um vestido rosa até os joelhos, um chinelo da mesma cor. Segurava sua bolsa no colo com a mão esquerda e, com a direita, a cabeça.
Tommy aproximou-se dela com cuidado para não assustá-la. Cobriu-lhe os olhos e beijou-lhe a bochecha.
- Adivinha quem é?
Kimberly sorriu e puxou-lhe as mãos para abraçá-la.
- Oi, princesa. – Tommy abraçou-a por trás – Desculpe se te assustei.
- Tigre! – Kim deitou no braço dele.
- Você está bem?
- Cansada?
- Você está gelada.
- Com dor de cabeça.
- Vem. – Tommy ergueu-a com cuidado – Dê-me a chave de seu carro.
- Eu tenho que ir ao dormitório pegar o resto das minhas coisas.
- O que tem que pegar?
- Roupa.
- Então, vamos. – Tommy colocou-a em pé com carinho e seguiram abraçados até o alojamento – Consegue ir até seu quarto?
- Sim. Já venho, meu amor. – Kimberly saiu do abraço e entrou no prédio. Voltou com mais quatro malas – Pronto!
- Só essas?
- Tommy, por favor. A chave está no bolso dessa mala na sua mão.
Em pouco tempo, o casal entrava na casa de Jason.
- Kim, o que deseja?
- Deitar e dormir.
- Quer uma massagem?
- Nas têmporas, por favor.
Tommy levou-a para o quarto.
- Meu antigo quarto.
- Vamos descansar, princesa?
- Sim, amor.
Kimberly recebeu uma massagem do namorado e dormiu.
Anoiteceu e Jason ligou:
- Fala, dono da casa.
- Tommy, acho que vou ser pai ainda essa semana.
- Legal a atitude de vocês.
- Obrigado. Queremos que nosso bebê nasça na mesma cidade que nós.
- Tudo de bom para vocês.
- E a Kim?
- Dormindo.
- Cansada, né?
- Sim.
- Cuide dela, hein? Não quero ser titio antes do tempo.
- Não se preocupe.
- Gostou do quarto?
- É o antigo quarto dela. Coloquei-a para descansar.
- Tommy, cara, eu o admiro.
- Chega, Jason.
- Tom, somos uma grande família, né?
- Jase, o que foi?
- A academia está indo muito bem, mas ainda não quero entregá-las à vocês.
- Tranquilo. Vamos esperar a Kim competir e seu filho nascer.
- E a Katherine?
- Procurou a Kimberly também.
- A Emily não gostou.
- Jase, conversamos depois. A Kim acordou.
- OK.
Tommy desligou e viu Kimberly entrar na sala.

Continua...

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