02/02/2018

Fanfic "Power Rangers": Sonhos Realizados, Capítulo 23

Título: Sonhos Realizados
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Uma festa reaproxima Tommy e Kimberly.
Nota: Totalmente Universo Alternativo.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------
23º Capítulo

- Kimberly! – Tommy chegou apressado.
- Tommy! – Kimberly voltou e sorriu entre lágrimas.
- Hei, não chore. Queria te dar um presente, por isso não estava lá para a despedida. – Tommy deu-lhe uma caixinha de veludo a ela.
- Obrigada. – Kimberly abriu. Era uma joia que achara linda numa das últimas vezes que passearam juntos quando adolescentes.
- Guardei todo esse tempo e é para te dar sorte.
- Uma graça rosa e branca. Obrigada, Tommy. Não imaginava…
- Comprei depois da carta. Não tenho explicação, mas, hoje, sai procurando um presente. Nada achei. Voltei e peguei essa joia na minha mala.
- Não precisa explicar.
Os amigos abraçaram-se e trocaram um beijo na bochecha.

Alguns dias depois…

Caroline Dumas entrou no quarto da filha.
- Kimberly, telefone para você.
- Obrigada, mamãe. Alô?
- Hei, Kimberly Hart!
- Tommy!
- Liguei para comentar as últimas notícias.
- Eu já soube. Como vai largar suas aulas no colégio?
- Quero dedicar-me ao esporte e às pesquisas.
- Tommy, não entendo.
- Por isso, preciso de você.
- Diga.
- Ainda não tomei nenhuma decisão definitiva. Anton fez uma proposta. Fico com o mesmo cargo no Departamento de Ciências, aulas no Centro de Esportes e na Academia.
- Tommy, é muita coisa.
- Não me vejo mais sem meus alunos.
- Nem eu.
- Kimberly, diga-me o que fazer.
- Acho que não deveria largar suas aulas e… Sabe que também não sei. Não o vejo sem treinar.
- Beautiful, você é demais. Acho que não vou largar a escola.
- Isso mesmo.
- E arrumo para os outros dois projetos.
- Vou pensar mais para te ajudar.
- Tommy, eu sempre quis ver você dando aulas.
- Karatê? Você sempre viu.
- Sim, mas eu pensava grande. Espere para tomar uma decisão. Estou retornando em poucos dias.
- Sua mãe está tão feliz com você por aí.
- Está sim. Tommy, preciso ir agora.
- Quando volta?
- Em poucos dias.
- Fala pra mim, Kim.
- Eu não quero te falar.
- Eu quero e eu vou cuidar de você, Kimberly. Você entendeu?
- Sim, senhor.
- Em quantos dias?
- Dois.
- Ótimo. Vou te buscar.
- Tommy, eu não quero…
- Eu quero e eu vou. Não adianta dizer o contrário.
- Preciso ir.
- Kim, cuide-se.
- Você também. Tchau.
- Tchau.
Dois dias depois, Tommy aguardava ansioso por Kimberly no aeroporto. Estava acompanhado pelos pais.
- Filho, aguarde. – John apertou o braço de Tommy.
- Querido, acalme-se. – Jane pegou o filho pela mão.
- Eu já a vi. – Tommy apressou-se para se aproximar de Kimberly – Kim!
Kimberly estava sentindo-se mal. Queria sair dali. Viu Tommy e parou.
- Kim!
- Tommy! – ela esticou os braços.
Tommy abraçou-a carinhoso e perguntou:
- Quer ir para onde?
- Quero sair daqui. Estou tão ruim.
- Calma. Meus pais estão ali.
- Não quero ver nenhum fã.
- Tudo bem.
Jane recebeu uma chorosa Kimberly em seus braços. Disse:
- Kim, bem vinda de volta.
- Obrigada, Sra. Oliver.
- Não chore, filha. – Jane beijou-lhe a cabeça – Está com febre. – separou-se da jovem.
- Querida! – John abraçou-a com força – Venha, vamos sair daqui.
- Obrigada, Sr. Oliver.
Tommy viu a amiga separar-se de seu pai e envolveu-a com seus braços. Já havia pegado as malas dela.
Algumas horas depois, Tommy carregava a amiga adormecida para seu quarto.
- Coloque-a na sua cama. – Jane ordenou e o filho obedeceu – Ela está mais choradinha.
- Vou ficar com ela. – Tommy disse colocando Kimberly na cama com cuidado.
- Ela irá acordar amanhã renovada. Deixe-a descansar. Os remedinhos que ela tomou no hospital dão sono.
- Certo, mãe. – Tommy beijou a testa de Kimberly e saiu do quarto acompanhando a mãe.
Kimberly acordou na manhã seguinte. Olhou o relógio. Sete horas da manhã. Reconheceu o antigo quarto de Tommy.
- Bom dia, Bela Adormecida. – o antigo dono do quarto entrou.
- Oi, Tommy. – Kimberly sentou-se devagar – Dei vexame?
- Não, Beautiful. – ele sentou na cama ao lado dela – Mamãe achou que você estava muito enjoada e poderia desidratar. Fomos ao hospital e o médico deu-te alguns remedinhos no soro. Nada contra os regulamentos, fique tranquila. Como se sente?
- Muito melhor.
- Que bom!
- Onde você dormiu?
- No sofá.
- Obrigada, Tommy.
- De nada, Kim. Quer comer alguma coisa?
- Antes, queria tomar um banho.
- Eu te ajudo, Kim. – a Sra. Oliver entrou no quarto.
- Obrigada, Sra. Oliver.
- Tommy, dê-nos licença, por favor. – a mãe disse sorrindo.
- Claro. – Tommy saiu corado.
- Kimberly, como está?
- Bem.
- Não fique vermelha. Sei que nada será novidade para ele, mas queria te dar mais privacidade.
As duas mulheres riram. Kimberly tomou banho com ajuda de Jane. Depois, a família fez o desjejum feliz.
- O que fará na sua estadia aqui na Alameda dos Anjos? – John perguntou à Kimberly.
- Descansar, Sr. Oliver. – Kim sorriu ajudando a Sra. Oliver a lavar a louça.
- Tem mais quanto tempo de folga? – Jane quis saber.
- Praticamente três semanas. – Kim começou a enxugar os copos.
- E seus treinos? – Tommy perguntou levantando da cadeira.
- Eu pedirei o espaço do Centro Jovem. – Kimberly sorriu – E, quando tudo isso terminar, quero voltar ao karatê. Você pode voltar a ser meu instrutor?
- Que pergunta! – Tommy pegou outro pano de prato e começou a secar os talheres – Claro. Podemos começar hoje.
- Não posso me cansar muito, hein? – Kim brincou – Obrigada. Aliás, agradeço pela hospitalidade.
- Você é uma filha para nós. – John aproximou-se dela – Sempre que precisar, é só vir para nós.
- Obrigada. – Kim estava emocionada – Queria fazer um jantar lá em casa para todos.
- Tudo bem, querida. O que fará agora? – Jane sorriu.
- Depois de terminar de ajuda-la, vou curtir minha casa, pegar meu carro e dar uma volta. – Kimberly terminou de secar a louça.
- Bons planos, Kimberly. – o Sr. Oliver disse – Como ficou a reforma?
- Eu gostei bastante, mas queria que o senhor visse uma coisa. – Kim falou.
- Tudo bem. – o Sr. Oliver saiu da cozinha.
- Sra. Oliver, obrigada por tudo.
- Não há de quê, Kimberly.
- Kim, eu te levo para casa. – Tommy ofereceu-se.
- Eu quero ir andando, Tommy.
- Eu vou te levar.
- Filho, você está sendo inconveniente. – a Sra. Oliver chamou-lhe a atenção.
- Tudo bem. Eu aceito sua oferta, Tommy. – Kimberly estava sem graça – Eu só queria ser independente.
- E você é, Kimberly. – Tommy pegou-a pela mão – Você enfrentou muita coisa como gente grande. Eu te acompanho na sua caminhada.
- Obrigada. – Kimberly ficou vermelha.
Algumas horas depois, Kim e Tommy conversavam alegres na casa dela.
- Você domesticou minha prima, Tom.
- Não só ela.
- Vai mesmo largar as aulas?
- Tirei uma licença para resolver tudo isso. Não quero largar as aulas, mas e as minhas pesquisas?
- Tommy, eu pensei e acho que vale a pena, por enquanto, continuar com as aulas. Depois, põe o pé na estrada.
- Kim, gostei da sua ideia.
- Pense bem. É a sua vida.
- A minha vida está ligada à sua, Kim.
- Tommy, você nunca foi tão possessivo, nem quando éramos namorados.
- Era sim.
- Protetor.
- Kim…
- Não continue. Eu conheço você.
- Kim, eu assumo. Estou monopolizando sua atenção, pois quero te conhecer de novo.
- Continuo a mesma.
- Acredito que sim. Convenceu-me que devo continuar com as aulas.
- Quando volta para Costa dos Arrecifes?
- Amanhã à noite.
- Eu te ligarei todos os dias.
- Se você não ligar, eu gritarei seu nome da minha varanda…
- E eu olhando as estrelas, eu ouvirei.
- Estamos poéticos.
- Não. Eu escrevi essas palavras em uma das cartas que te enviei.
- Eu lembro.
- Sua memória…
- Está bem melhor. Você dizia que as estrelas passariam pela Flórida e você gritaria meu nome da sua janela e, quando elas passassem pela Alameda dos Anjos, eu ouviria e sorriria.
Kimberly estava chorando emocionada.
- Tommy, obrigada por ter boas lembranças nossas.
- Kim, seu jantar será em dois dias.
- Era.
- Por quê?
- O Jason não vem. Os outros só vem para a convocação. Você também não vem.
- Kimberly…
- Eu quero te dar uma coisa. – Kim abriu uma caixinha e tirou de lá um molho de chaves – Estas são as chaves da minha casa. Estou confiando-as a você.
- Cópia das chaves?
- Sim. É muito importante para mim.
- Estou lisonjeado.
Os amigos se abraçaram e ficaram assim até que Kimberly adormeceu. Tommy acertou-a no sofá e foi embora.
Uma semana depois, houve uma festa no Colégio da Costa dos Arrecifes. Kimberly foi prestigiar o evento com os amigos.
- Sejam bem vindos, meus amigos e ex-alunos. – saudou Anton Mercer.
- Obrigado. – Conner agradeceu e seguido pelos outros amigos.
- Aproveitem a noite. – Anton disse sorrindo – Nós nos vemos depois.
O grupo sentou em uma mesa perto da pista da dança.
- Vai cantar, Kira? – Trent quis saber.
- Sim. Como na nossa formatura. – Kira sorriu.
- Temos casais novos no pedaço. – Jason alfinetou.
- Jase! – Emily beliscou-o.
- Sim, há. – Billy respondeu – Agora, é oficial. Hayley e eu estamos nos conhecendo.
- Par perfeito. – Tanya disse.
- E o resto? – Rocky quis saber.
- Zack e Angela estão ocupados com o bebê. Katherine está deslumbrada com a turnê de ballet e com o casamento. – Adam respondeu.
- E você, Kim, alguma novidade? – Rocky sorriu.
- Treinando no Centro Jovem. – Kimberly olhava o salão.
- Hei, pessoal. – Hayley chamou a atenção dos amigos – Estamos aqui para celebrar.
- Somos uma família. – Aisha disse com os olhos cheios de água – Estou noiva.
- Precisava contar? – Rocky beijou-a na boca apaixonado.
- Parabéns. – o grupo falou em uníssono.
- Família unida. Todos se conhecem bem. – constatou Krista deitando a cabeça no ombro de Trent.
- Ethan, você está calado. – Conner cutucou o amigo.
- Estou admirando os nossos antecessores. – Ethan respondeu.
- Pequeno gênio, você está observando o salão… - Hayley começou.
- Procurando minha ex. – Ethan interrompeu-a – Achei! Sozinha aparentemente. Com licença. – ele foi ao encontro da moça.
- Kim, tudo bem? – Kira abraçou a prima.
- Sim, Kir. Vai namorar. – Kimberly sorriu.
- A festa tá no começo. – Kira riu.
- Eu aceito a sugestão. – Rocky pegou a noiva Aisha e foram para a pista de dança.
- Eu sempre soube. – Adam disse.
- Só você? – Kim brincou.
- Sabe, tenho uma fofoca. – Tanya anunciou – Kat adiou o casamento mais uma vez. Não sei o que minha amiga está pensando.
- Casamento é assim. – Emily sorriu – Nós nos casamos em uma cerimônia super íntima, somente nossos pais e parentes próximos. Adiamos três vezes.
- Nós não sabemos se vamos casar. – Adama falou sério.
- É? E essa aliança, Adam? – Tommy chegou acompanhado por Anton e Eliza.
- Cara, você é sorrateiro. – Adam abraçou-o.
Tommy cumprimentou a todos. Sentou ao lado de Kimberly.
- Falando de casamento? – Eliza perguntou.
- Sim. – Hayley respondeu – Romances novos e renovados a procura de oficialização. O buffet pode ficar por minha conta, ok?
- É um bom contrato. – Anton brincou.
- Vamos dar uma volta antes do show? – Conner disse à Kira.
- Tudo bem. – Kira levantou-se com o namorado – Com licença.
- Divirtam-se. – Kimberly sorriu ao vê-los afastarem-se.
- Belo par! – Jason disse – Lembram-me de um casal de amigos. – alfinetou.
- Jase, o bebê quer dançar. – Emily brincou – Vamos para a pista?
- Só um pouquinho. – Jason concordou.
Aos poucos, os casais foram para a pista de dança, sobrando na mesa apenas Tommy e Kimberly.
- Kim, você esteve distante o tempo todo. Está tudo bem? Está com dor?
- Não tenho treinado até a exaustão. Treino cinco horas por dia.
- Boa menina. Fiquei feliz de vê-la aqui.
- Estou apreensiva com a convocação.
- Não se preocupe, Kim. Quer dançar?
- Sim!
Anton e Eliza subiram ao palco.
- Bem vindos ao baile de inauguração do prédio novo do Colégio da Costa dos Arrecifes. – Anton iniciou.
- É um grande passo para nós. Atender à comunidade é uma meta de nosso projeto. – Eliza continuou.
- Para comemorar, convidamos dois ex-alunos para tocar para nós: Conner McKnight e Kira Ford. – Mercer anunciou.
Os dois subiram ao palco de mãos dadas e cumprimentaram o público.
- Boa noite. – Kira saudou a todos – Apresento Conner McKnight, na guitarra.
- Boa noite. – Conner falou ao público – Além de jogar futebol, eu adoro tocar guitarra e tocar com a Kira.
O casal interpretou a canção “Just Words”. Foi ovacionado pela plateia. Trocaram um selinho e tocaram mais algumas músicas do repertório de Kira Ford.
Tommy dançava com uma Kimberly muito emocionada.
- Kim?
- Oi.
- O que há? Por que chora assim?
- Estou tão emocionada. Tão orgulhosa deles. São tão românticos. Só falta todos dançarem de rostos colados.
- Não seja por isso. – Tommy abraçou-a carinhoso e dançaram de rosto colado.
O show acabou. Kira e Conner beijaram-se apaixonados.
O dia estava amanhecendo. Todos seguiram seus caminhos.
- Kimberly, quer ir lá para casa? – Tommy perguntou.

Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário