18/01/2020

Fanfic "Power Rangers": Sempre volto para você, Capítulo Final


Sinopse: AU. Kimberly volta a conviver com Tommy de uma forma inusitada, porém há uma separação.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18 anos
Data de início: 24/05/2017
Data de término: 12/07/2017
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8° Capítulo

- Sou eu, Tommy. – a mãe sorriu entre lágrimas.
Tommy levantou-se com cuidado e foi abraçar a mãe.
Mãe e filho se abraçaram emocionados.
- Meu filho, quanta saudades!
- Também, mamãe. – Tommy soluçava.
- Sofri tanto…
- Ah, Tommy! – a Sra. Oliver chorava alegre – Meu bebê!
- Mamãe, tenho tanto para te contar. Preciso tanto da senhora. – Tommy falou beijando o rosto da mãe.
- Eu sei, meu amor.
- Hei! A Kim ia buscar a senhora hoje.
- Eu imaginei que estivessem se curtindo e queria chegar logo, filho. – a Sra. Oliver deu um beijo estalado no rosto do filho.
- Mãe, eu estou bem. De verdade.
- Estou vendo e sentindo as bandagens do seu peito. Vou trocar o curativo.
- Estou preocupado…
- Com a Kimberly. Vamos para a cozinha.
- Mãe, acabei de acordar. Vou só me arrumar e já venho. Pode me ajudar com o curativo?
- Ok. Vou te dar banho.
Uma hora depois, Tommy e a mãe estavam na cozinha, preparando um almoço.
- Filho, você está melhor do que eu imaginava. Quando me contou…
- Teve dias que a dor era intensa, mas melhorei.
- Tommy! – Kimberly gritou da sala.
Tommy foi para a sala e viu Kimberly assustada, sentada no colchão.
- Estou aqui, Beautiful. – Tommy sentou ao lado de Kimberly – Estou aqui. – puxou-a para um abraço.
- Eu achei que era um sonho. – Kim começou a chorar.
- Kim, eu estou aqui. – dizendo isso, Tommy beijou-a – Levante e venha tomar um gole de chá.
Tommy levantou-se do colchão com cuidado e estendeu a mão para ela.
- Não, Tommy. Não é só isso. Eu perdi a hora de ir buscar sua mãe. – Kimberly segurou na mão de Tommy e levantou-se.
- Vem com calma para a cozinha, Kim. – Tommy conduziu-a.
Kimberly entrou na cozinha e viu a Sra. Oliver cozinhando.
- Oi, filha.
- Oi, mãe. – Kimberly começou a chorar.
- Eu vim por minha conta. Não se preocupe. – a Sra. Oliver abraçou a moça – Eu sabia que vocês deviam querer se curtir um pouco e eu estava louca para ficar pertinho do meu filho.
- Desculpe. – Kim chorava copiosamente e soluçava.
- Hei, querida. Está tudo bem.
Tommy colocou meia torrada em um prato e uma xícara de chá para Kimberly.
- Odeio interromper, mas preciso alimentar a Kim. – Tommy falou e viu a mãe sorrir.
- Filha, você precisa comer algo salgado. – a Sra. Oliver se desvencilhou de Kimberly.
- Mesmo na hora do almoço, você tem que tomar café da manhã. – Tommy recebeu uma chorosa Kimberly nos braços – Está melhor?
- Com dor de cabeça.
- Ok. Senta e vamos tentar comer.
Os três sentaram-se para a refeição. Tommy ajudou Kimberly a comer.
Mais tarde, mãe e filho conversavam.
- Tommy, que bom que você já está ajudando a Kimberly.
- Eu devia ter percebido, mas achei que ela estava impressionada com a história que contei.
- Você ouviu a dela?
- Partes que ela me contou. Mas acho que não foi tudo.
- Dê um tempo a ela. O Eric mudou muito.
- Ela não tinha falado o nome dele para mim.
- Deixe-a te contar no tempo dela. Demorou um tempo para eu saber tudo o que aconteceu.
- E deixá-la dormir aqui, no meio da sala…
- Eu prefiro. Ela está de licença do trabalho até o fim do mês que vem. Assim, ficando mais perto de mim, eu posso ficar de olho nela.
- A Kim dormiu logo depois do banho.
- Tem sido assim. Ela tem desmaiado mais que o normal. Fica dias sem comer. E ela acha que eu não percebo.
- O que posso fazer?
- Precisamos levá-la ao psiquiatra.
- Eu posso fazer isso, mas, primeiro, preciso voltar ao mundo dos vivos.
- Você não falou com ninguém…
- Não. Nem durante o tempo que estive em Melbourne, nem agora.
- Vou chamar seus amigos para um jantar no sábado.
- Certo.
Kimberly gemeu e a Sra. Oliver falou:
- Ela está com dor. É sempre assim.
- A senhora já a avaliou?
- Sim, mas a Kim precisa de ajuda médica. Sou apenas uma auxiliar de enfermagem.
- Vou acordá-la.
- Tommy, traz a nossa menina de volta. – a Sra. Oliver pediu.
- Hei, Beautiful, é hora de acordar. – Tommy sentou no colchão.
- Vou buscar água gelada, filho. – a Sra. Oliver disse saindo da sala.
- Beautiful, eu quero te ajudar.
- Tommy?
- Sou eu, meu amor. O que está doendo? Seu estômago ou a cabeça?
- Essa dor é imaginária, Tommy, mas dói.
- Beba, filha. – a Sra. Oliver trouxe um copo d’água – Está hiper gelada.
Kimberly pegou o copo tremendo. Tommy pegou o copo e deu golinhos de água para ela.
- Devagar, Kim. Vai passar. – Tommy falava.
A Sra. Oliver observava emocionada. Sentou-se no sofá e ficou de prontidão para qualquer eventualidade.
- Tommy, eu não quero mais sentir isso.
- Fica calma, Kim. Vai passar, meu amor. – Tommy beijou-lhe a testa.
- Estou com fome. – Kimberly falou – Mas estou com dor de estômago.
- Filha, posso te fazer um iogurte batido com frutas. Assim, o Tommy também come alguma coisa. – a Sra. Oliver falou.
- Tudo bem. – Kimberly sorriu e engatinhou até a Sra. Oliver – Obrigada.
- Querida, nós vamos te ajudar a melhorar. Nós te amamos muito e vamos fazê-la sair da crise. – a mulher mais velha falou suave, acariciando o rosto da mais jovem – Vamos comer?
- Sim. – Kimberly levantou-se devagar.
Tommy amparou-a e foram abraçados para a cozinha.
A semana passou devagar.
O sábado chegou. A Sra. Oliver havia planejado um jantar para os amigos receberem a notícia de que Tommy havia voltado.
Todos os convidados foram surpreendidos por Tommy atendendo à porta.
O jantar terminou, mas Jason ficou conversando com Tommy.
- Eu sei o que a Kim passou, Tommy.
- Ela está mais aberta comigo.
- E você sabe que eu fui te procurar na Austrália?
- Mamãe me falou. Obrigado.
- A Kim está cuidando de você?
- Eu cuido dela e ela de mim.
- Bom, já faz meses que ela não vai ao médico.
- Vou com ela na quarta.
- As noites que ela passou na minha casa eram de puro choro.
- A Kim está bem hoje.
- Eu achei. Até comeu unas cinco garfadas.
- Sete. Cinco por ela e duas, eu forcei.
- Conte-me mais sobre a escavação.
No quarto, a Sra. Oliver conversava com Kimberly.
- Você e o Tommy parecem irmãos. – a Sra. Oliver disse secando e penteando os cabelos molhados de Kimberly.
- Não somos irmãos. Eu escrevi isso, mas errei.
- São os melhores amigos que é quase… Kim? Aconteceu algo entre vocês?
- Ele me beijou quando chegou.
- Kimberly!
- Desculpe não ter contado antes. Eu fui abraçá-lo quando ele entrou em casa. Aí, o Tommy me pegou no colo.
- No colo?
- Levantou-me do chão. Fiquei com vontade de entrelaçar as pernas na cintura dele. Pedi permissão e o fiz. Então, ele me beijou na boca.
- E você se derreteu.
- Sim. – Kimberly suspirou – Desde então a gente tem trocado uns beijinhos.
- Bem quentes, né, Kim?
- Sim. – ela sorriu.
- Meu menino está se comportando bem?
- Estamos só nos beijos, abraços, amassos, colinho…
- E banho.
Kimberly ficou vermelha e respondeu:
- Eu tinha que ajudá-lo.
- Filha, vocês são adultos e sei que descobriram o sexo juntos. Natural que sintam atração.
- Eu o amo.
- Eu sei, Kimberly. – a Sra. Oliver pegou o secador e terminou o cabelo de Kimberly.
Tommy entrou no quarto da mãe.
- Mamãe, o Jason já foi embora.
- Que bom! Vou terminar a louça.
- Eu já lavei, mãe. Acho que vou um filme ou sei lá. Não estou com sono.
- Ok.
- Quer assistir comigo? – Kimberly perguntou.
- Claro, Kim. No seu cantinho?
- Pode ser, Tommy. – Kim sorriu vendo Tommy sair do quarto.
- Que foi isso? – a Sra. Oliver disse sorrindo.
- Estou convidando o Tommy para minha casa.
- Ele se convidou.
- O Tommy cuidou de mim a semana toa. Preciso retribuir. – Kim riu e abraçou a Sra. Oliver – Obrigada!
- Está linda! Shortinho, moletom e chinelo. Pronta para seu encontro!
- Obrigada, mãezinha!
Kimberly foi para o porão e arrumou a televisão no quarto. Trocou a cama, afastou o biombo e colocou pipoca no microondas. Pegou duas cervejas e colocou num balde com gelo.
- Kim? – Tommy falou quando desceu a escada.
- Oi! – ela riu nervosa.
- Kim, vamos assistir ao filme na sua cama?
- Pensei que seria melhor. Tem pipoca e cerveja.
Tommy aproximou-se de Kimberly devagar.
- Kim, você está me convidando para sua cama?
- Tommy, somos namorados. E eu prefiro deitar para ver filme.
- Princesa. – Tommy sorriu e beijou-a rapidamente – Você está de parabéns hoje. – beijou-a novamente – Comeu direitinho no jantar. Merece um carinho mais bem feito. – ele acariciou os braços dela.
- Ah, Tommy. – Kim beijou-o – Pode entrar no menu da TV a cabo e escolher o filme.
- Eu?
- Sim. É um agradecimento por tudo o que tem feito por mim.
- É uma festa do pijama?
- Pode ser. Pode dormir por aqui.
- Vou só me trocar.
- Não precisa, Tommy.
- Dois minutos, só para poder colocar o pijama e voltar.
- Tá bom.
Tommy subiu para a cozinha e encontrou a mãe.
- Vai colocar o pijama, filho?
- Sim.
- Olha, preste atenção, não faça muito esforço, mas aproveite a oportunidade.
- Mãe!
- A Kim tem de ser amada. E da forma correta. Use preservativo!
- Mãe! É só um filme!
- Deixe-a se entregar. Se ela quiser, ame-a como nunca.
Logo, Tommy e Kimberly estavam aninhados na cama dela vendo um filme de catástrofe.
No meio do filme, Kimberly levantou rapidamente.
- O que foi, Kim?
- Eu imaginei você machucado.
Tommy parou o filme e desligou o aparelho. Aproximou-se de Kimberly, que estava de costas para ele, e abraçou-a com força.
- Estou bem. Estou aqui. – ele começou a beijar o pescoço dela.
Kimberly ficou de frente para Tommy e beijaram-se com paixão.
- Kim, eu te amo tanto que, cada vez que você chora, é como se uma faca atravessasse meu peito.
- Consegue fazer amor comigo?
- Claro. Quer fazer?
- Sim, Tommy. Quero fazer amor com você, se estiver disposto. Com o meu ex, eu sofri muito. Ele me bateu causando todas essas cicatrizes.
- Eu gosto de sexo selvagem, mas não com a minha princesa. – Tommy pegou-a no colo – Eu vou te amar como nunca. Não vou te machucar.
Tommy depositou-a com carinho na cama e beijou cada centímetro do corpo de Kimberly. Cuidou para ela se sentisse amada e não a machucasse.
Mais tarde, Kimberly descansava com a cabeça na barriga de Tommy.
- Princesa, você está pensando demais. – Tommy falou sonolento.
- Handsome, estou nua com o homem dos meus sonhos. Penso nisso.
- Beautiful, fizemos bagunça no seu cantinho.
- Assim que eu conseguir levantar, eu arrumo.
- Vou ficar por aqui. Estou cansado.
- Você está com dor?
- Talvez um pouco mais cansado que o normal, mas feliz. E você?
- Eu me senti de volta em casa. Eu sou amada e eu te amo demais. – Kimberly sentou-se na cama – Estou confortável em ficar nua na sua frente.
- Você é linda, Kimberly. E eu te amo.
- Vamos dormir? – ela bocejou.
- Vem cá. – Tommy esperou que ela deitasse a seu lado, abraçou-a e adormeceram em pouco tempo.
O tempo passou. A vida foi voltando ao normal. Tommy e Kimberly estavam felizes, morando em Reefside. Todos os problemas foram superados e viveram felizes para sempre.

Fim

2 comentários:

  1. Olá, descobri seu blog esses dias enquanto buscava por estórias de Power Rangers com Tommy e Kimberly como casal principal e parei aqui.
    Já li umas três e amei todas, sem exceção! Espero que continue escrevendo sobre eles, que são um casal que amo de paixão.
    O único "problema" é que elas são curtinhas e eu fico sempre com aquela vontade de quero mais!

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    1. Olá, Pietraflorenza
      Fico contente que nos encontramos aqui no meu blog.
      Tenho várias outras fanfics com o Tommy e a Kimberly publicadas. Dá uma buscadinha nas publicações anteriores.
      Agradeço o incentivo. Tenho várias ainda não publicadas, que precisam ser digitadas. Prometo em breve trazê-las para o blog.
      Tenho algumas maiores, que dividi em capítulos para não ficar cansativa a leitura.
      Obrigada por sua visita e sempre és bem vinda!

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