12/01/2020

Fanfic "Power Rangers": Sempre volto para você, Capítulo 2


Sinopse: Kimberly retorna a conviver com Tommy de uma forma inusitada, porém há uma separação.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18 anos
Data de início: 24/05/2017
Data de término: 12/07/2017
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2° Capítulo

- A Sra. Oliver foi buscar vinho naquela loja, no quarteirão de baixo. – Kim falou – Ela não quis ser acompanhada.
- Oi, Kim. – Tommy falou sério.
- Oi, Tommy. Obrigada por aceitar que eu morasse aqui.
- Hei. Cheguei agora do aeroporto. Estou super cansado. Vou só esperar a mamãe e dormir.
Nesse momento, a Sra. Oliver chegou e falou:
- Tommy, você já chegou e largou as malas no meio do caminho?
- Mamãe! – Tommy subiu as escadas do porão e correu para abraçar a mãe.
- Oi, filho. Que saudades! – a mãe abraçou-o com força.
- Também, mamãe.
- Hoje, temos um jantar especial. Por que não vai tomar um banho?
- É tudo o que eu quero. Tomar banho e dormir. – Tommy deitou a cabeça no ombro da mãe.
- Meu filho, descanse um pouco e venha jantar conosco. Creio que já conhece minha hóspede. – a Sra. Oliver disse apontando o porão.
- Já o vi. Estou cansado… – Tommy falou.
- Ela faz uma massagem relaxante muito boa. Pode te ajudar.
- Mamãe, a senhora sabe o que eu sinto em relação à Kimberly. E sabe o que eu queria quando fiz aquelas perguntas à senhora.
- Eu sei, meu filho. – a Sra. Oliver falou – Vai se deitar.
- Obrigado. – Tommy beijou a bochecha da mãe.
- Não vai cumprimentá-la?
- Já falei com ela.
- Só?
- Sim. Se eu a abraçar, não vai dar certo. Vou para o quarto. – Tommy saiu da cozinha.
Kimberly entrou no cômodo bem na hora que Tommy saiu.
- Sra. Oliver, tudo bem?
- Sim, querida. Coloque as panelas no fogão. – disse vendo que Kimberly trazia duas panelas.
- São só legumes e um vinagrete.
- Vamos jantar agora?
- A senhora está com fome?
- Um pouquinho, mas estou preocupada com meu filho.
- Combinamos assim: vou arrumar tudo aqui na cozinha, olhar o assado e espero a senhora para o jantar. Enquanto isso, a senhora cuida do Tommy. – Kim sorriu ligando a luz do forno – Está lindo o assado!
- Desligue, Kim. – a Sra. Oliver falou – Vou subir e ver meu filho.
- Sra. Oliver?
- Sim, Kim.
Kimberly beijou o rosto da mulher mais velha e falou:
- Esse beijinho é para o Tommy descansar.
- Obrigada, meu amor.
Meia hora depois, a Sra. Oliver voltou à cozinha.
- Como ele está, Sra. Oliver? – Kimberly estava terminando de colocar os pratos na mesa.
- Bem cansado, mas vai descer para comer um pouquinho. – a Sra. Oliver disse lavando as mãos.
- Sente-se que vou servi-la. Pense como uma forma de agradecimento, Sra. Oliver. – Kimberly levou-a para sentar à mesa.
Kimberly começou a servir a Sra. Oliver quando Tommy entrou na cozinha.
- Mãe, tem uma aspirina?
- Depois que comer um pouquinho. – a Sra. Oliver falou.
- Sente-se aqui. – Kimberly puxou a cadeira para Tommy – Vou te servir.
Tommy sentou-se e olhou Kimberly muito à vontade na cozinha.
- Kimberly, pode deixar. Eu me sirvo.
- Faço questão. – Kimberly sorriu.
- Obrigado.
- Eu que agradeço por ter deixado…
- Pode parar com isso, Kimberly. – Tommy falou suave – Estou contente que mamãe não está sozinha.
Kimberly terminou de servi-lo e começou a fazer o prato dela.
- Obrigada, Tommy. – ela disse sentando-se à mesa.
- Vamos abrir o vinho? – Tommy pegou a garrafa.
- Você não vai beber, filho. – a Sra. Oliver alertou.
- Tudo bem, mãe. – Tommy suspirou.
- Não posso beber muito, Tommy. – Kim falou – Divide uma taça?
- Com você?
- Desculpe. – Kimberly baixou os olhos.
Tommy abriu a garrafa e serviu a mãe.
- Querida, quer dividir comigo? – ofereceu a Sra. Oliver.
- Não, obrigada. – Kimberly respondeu sem olhá-la.
- Kim, olha para mim. – Tommy falou enchendo a própria taça;
Kimberly respirou fundo e ergueu os olhos para Tommy.
- Desculpe, Tommy. – os olhos de Kimberly estavam com lágrimas represadas.
- Eu que me desculpo. Estou com dor de cabeça e cansado por causa da viagem. – Tommy falou – Estou aqui porque mamãe pediu e por respeito…
- Desculpe. – Kim repetiu e baixou o olhar.
- Olha pra mim, Kim. – Tommy alcançou a mão da moça – Dividir uma taça de vinho é muito íntimo, mas você mora com minha mãe. E você uma vez me disse que eu era como seu irmão.
- Tommy, a Kimberly é minha amiga. Há uma semana, eu estou muito tranquila. – a Sra. Oliver falou.
- Eu também estou tranquilo sabendo que a senhora não está sozinha. – Tommy apertou a mão de Kimberly – Vamos comer?
Os três jantaram em silêncio. Kimberly respirou fundo e resolveu quebrar o silêncio.
- Estou tão feliz por estar morando aqui. Minha casa é maravilhosa.
- Kim, adoro ter você me ajudando, sabe? Tommy, a Kimberly é louca por limpeza. – a Sra. Oliver falou sorrindo.
- Sério? – Tommy sorriu – Como se eu não soubesse.
- Eu só fiz uma faxina nos banheiros.
- E no meu quarto, no porão, nesta cozinha. – a Sra. Oliver riu – E está tão à vontade aqui.
- Estou me sentindo em casa. – Kim disse.
Tommy tomou um gole de vinho e passou a taça para Kimberly dizendo:
- Um brinde! Tem de tomar um gole, Kimberly.
Kimberly ficou vermelha, mas aceitou a taça e bebeu um gole do vinho.
- Muito bom! – devolveu a taça para Tommy – Adorei esse vinho.
Tommy tomou mais um gole do vinho e devolveu a taça para Kimberly.
- Não, Tommy. – Kimberly falou – Obrigada.
- Só mais um gole para acabar. – Tommy ofereceu.
Kimberly pegou a taça e terminou de tomar o conteúdo.
- Kim, fale da organização que você trabalha. – sugeriu a Sra. Oliver.
- Eu trabalho em uma escola de artes. – Kimberly falou – E tem uma parte de esportes também.
- Que legal! – Tommy encheu a taça de vinho novamente – Fala mais e beba mais. Quer mais, mamãe?
- Meia taça, filho. Obrigada. – a Sra. Oliver agradeceu ao ver Tommy colocar mais vinho na taça dela.
- Kimberly, conte mais. – Tommy demandou.
- Eu ensino música e ginástica artística. A instituição atende imigrantes. Com isso, uso meu francês e meu espanhol.
- Kim, eu também sou professor. Ensino Ciências. – Tommy bebeu um gole de vinho e ofereceu a taça a ela – Agora, estou licenciado por causa das escavações na Austrália.
- Acho o seu trabalho excitante! – exclamou Kimberly.
- Querem comer mais ou podemos passar para a sobremesa? – a Sra. Oliver levantou da mesa.
- Deixa que eu recolho e lavo a louça. – Kimberly ficou em pé.
- Kim, minha mãe sempre detestou que mexessem na cozinha dela. – Tommy riu.
- Tenho jantado com sua mãe há um mês. Então, já sou de casa. – Kim sorriu e começou a juntar os pratos.
- Mamãe, a senhora fez sobremesa? – Tommy perguntou.
- Sorvete, filho. Com os cumprimentos do mercadinho da esquina. – a Sra. Oliver disse abrindo o freezer.
- Kim, você está mais magra. – Tommy comentou.
- Isso foi um elogio? – Kimberly falou voltando a sentar à mesa.
- Estou vendo que preciso fazer uma rotina de treino para você fortalecer sua musculatura. – Tommy sorriu.
- Você está melhor, Tommy? – a Sra. Oliver colocou a mão na testa do filho – Ou já está bêbado?
- Estou melhor. Cansado, mas a dor de cabeça passou. – Tommy beijou a mão da mãe.
Enquanto a Sra. Oliver colocava sorvete nas taças, Kimberly resolveu pegar a taça de vinho. Sua mão encontrou a de Tommy no copo. Tommy sorriu e Kimberly afastou a mão.
- Pode tomar, Kim. – Tommy ofereceu.
- Não. Você já estava…
- Eu te dou. – Tommy elevou a taça à boca de Kimberly.
Kim tomou um gole do vinho. Uma gota da bebida escorreu pelo queixo da moça. Tommy, com o dedo polegar, enxugou a gota e lambeu o dedo.
A Sra. Oliver, que estava de costas para o casal, virou-se e viu Tommy enxugando o queixo de Kimberly e lambendo o dedo. Sorriu e fez uma nota mental para orientar o filho sobre como tratar Kimberly.
- Sorvete! – a Sra. Oliver trouxe os pratos para a mesa – De chocolate e com confeitos.
- Obrigado, mamãe. – Tommy sorriu e pegou a colher.
Kimberly estava vermelha, baixou os olhos e começou a tomar o sorvete.
- Kim, quero conhecer seu novo cantinho. – Tommy falou.
- Tudo bem. Quando quiser. – Kim disse olhando a toalha de mesa.
- Kim, meu marido reformou o porão antes de morrer. Mandou colocar aquelas janelas, o aquecimento e o ar condicionado. Queria realmente transformar o lugar em local de convivência.
- Eu adoro ficar lá embaixo, Sra. Oliver. – Kim sorriu e levantou-se para colocar o prato vazio na pia – Posso me recolher? Eu lavo a louça amanhã.
- Kim, está muito cansada? – Tommy perguntou.
- Não. – Kimberly respondeu – Estou envergonhada. Eu estou me comportando muito mal.
- Não, querida. – a Sra. Oliver puxou Kimberly para sentar em seu colo – Você ainda não se acostumou com as visitas de meu filho.
- Kimberly, minha mãe falou que você faz uma massagem muito relaxante. – Tommy falou – Adoraria relaxar e dormir.
- Não sei… – Kim deitou a cabeça no ombro da Sra. Oliver.
- Por mim, querida? – a Sra. Oliver pediu.
- Ok. Eu acho. – Kim beijou o rosto da mulher mais velha.
Depois de terem arrumado a cozinha, os três resolveram se recolher.
- Mãe, – começou Tommy – fica mal eu pedir a massagem?
- Ajude-me a subir para meu quarto. – a mãe pediu.
No quarto da Sra. Oliver, mãe e filho sentaram-se para conversar.
- Filho, eu vi a forma como olhou a Kimberly. Com fome.
- Mãe!
- Isso mesmo. Não quero que ela seja mais uma a frequentar sua cama esporadicamente.
- Mãe! Ela não sente nada por mim. Eu pensei…
- Pensou em sexo casual?
- Sim. A Kimberly é uma mulher muito atraente.
- Tommy, ouça sua velha mãe. Você pega as mulheres que você quer, mas não seduza a Kimberly.
- Eu tentei.
- Não faça nada com ela. A não ser que tenha ideia de ser algo permanente.
- Entendido.
- Acho que deve descer e pedir a massagem, sim. Pode ser no porão.
- Obrigado, mamãe. – Tommy beijou o rosto da mãe e saiu do quarto.
Tommy verificou se a casa estava fechada e desceu para o porão. Kimberly estava sentada no sofá lendo.
- Estou invadindo de novo, Kim. – Tommy falou descendo as escadas.
- Fique à vontade. Eu não tranco a porta.
Tommy aproximou-se dela e falou:
- Ficou muito legal aqui embaixo.
- Minha casa dentro da casa da sua mãe. – Kim fechou o livro – Sente-se.
- Vim te pedir um favor. Pode me fazer uma massagem?
- Posso. Você está bem?
- Só cansado de tantas horas de viagem.
- Sente aqui. – Kimberly apontou o sofá. Tommy obedeceu-a e sentiu as mãozinhas dela em seus ombros – Deixe-me trabalhar.
Kimberly massageou os ombros, o pescoço e a cabeça de Tommy. Quando terminou, enquanto acariciava os braços fortes dele, falou:
- Quer massagem em toda a extensão das costas?
- Sim. – Tommy estava de olhos fechados, aproveitando as mãos de Kimberly em seus braços.
- Só não vale dormir pesado, viu? Pode cochilar. – Kim falou ficando em pé – Deite de bruços. Não é o lugar ideal, mas vou te ajudar a relaxar.
- Obrigado. – Tommy falou deitando-se no sofá.
- Vai doer um pouco, viu?
- Não mais… – Tommy começou, mas parou. Não poderia falar o que estava pensando.
- Hei, Tommy. Eu sei que te machuquei muito no passado. Deixe-me reparar meu erro. – Kimberly massageava vigorosamente as costas de Tommy – Está bom assim?
- Sim. Obrigado, Beautiful. – Tommy disse antes de se entregar ao sono.
Kimberly parou ao ouvir o antigo apelido. Percebeu que Tommy estava dormindo. Acariciou-lhe a cabeça e foi buscar um lençol para cobri-lo. Depois e cobrir Tommy, ela beijou de leve o rosto dele.

Continua…

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