11/01/2020

Fanfic "Power Rangers": Sempre volto para você, Capítulo 1


Sinopse: Kimberly retorna a conviver com Tommy de uma forma inusitada, porém há uma separação. 
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18 anos
Data de início: 24/05/2017
Data de término: 12/07/2017
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1° Capítulo

Kimberly Ann Hart estava no parque de Alameda dos Anjos observando o lago. Estava absorta em lembranças.
As crianças corriam e brincavam alegres. Os jovens casais trocavam juras de amor. Kimberly sentia-se sozinha.
Resolveu voltar para o local onde estava hospedada.
No caminho, encontrou a Sra. Oliver, andando com dificuldade e com duas sacolas pesadas nas mãos.
- Sra. Oliver? – Kimberly chamou-a.
- Eu mesma. – a mulher mais velha olhou a mais moça – Não pode ser! Kimberly?
- Sou eu. Deixe-me ajudá-la.
- Querida! Estou cheia de sacolas. Quero te dar um abraço.
- Deixe-me ajudá-la. – Kimberly pegou uma das sacolas e deu um abraço apertado na ex-sogra.
- Oi, Kim. – a Sra. Oliver beijou a bochecha da moça – Ajude-me e tome um chá comigo.
- Ok.
Kimberly acompanhou a Sra. Oliver até a casa dela.
- Entre, Kim. É bom ter companhia.
- Não quero atrapalhar.
- Kimberly, sou viúva e estou sozinha. Meu filho está na Austrália.
- Sinto muito, Sra. Oliver.
- Já fico feliz por você estar aqui, Kim. – a Sra. Oliver sorriu – Venha para a cozinha comigo.
Depois de guardar as compras, a Sra. Oliver serviu chá com biscoitinhos.
Kimberly sorriu entre lágrimas e falou:
- Sra. Oliver, obrigada por me trazer aqui na sua casa.
- Kim, estou velha e sozinha. Eu te amei como a uma filha.
- Eu ficarei na cidade em definitivo. Estou morando no hotel…
- Hotel?
- Sim. Não tenho mais uma casa para morar e o meu emprego ainda não dá dinheiro para…
- Você pode vir morar comigo! – a Sra. Oliver falou.
- Sra. Oliver, eu não posso.
- Kim, podemos acertar um aluguel simbólico. Eu não quero morrer sozinha. – a Sra. Oliver disse.
- Sra. Oliver, a oferta é tentadora, mas eu não posso aceitar. – Kimberly sorveu o líquido fervente.
- Kimberly, eu prefiro ter alguém que eu conheço e confio aqui dentro. E estava realmente procurando uma pessoa para alugar o quarto de hóspedes.
- Sra. Oliver, prometo pensar na sua proposta.
- Obrigada, minha querida.
- Sra. Oliver, eu fiz o seu filho sofrer muito.
- Kimberly, faz tanto tempo!
- Sinto falta dele.
- Eu também. Quer ouvir a voz dele? Deixe-me ver. – a Sra. Oliver consultou o relógio – São cinco da tarde. Na Austrália, são dez da manhã.
- Sra. Oliver, a senhora vai ligar pra ele?
- Chamada de vídeo. Quer vê-lo ou só ouvi-lo?
- Só ouvi-lo. – Kim falou entre lágrimas.
- Querida, não chore.
Logo, a Sra. Oliver estabeleceu contato com o filho.
- Oi, mãe! – Tommy falou.
- Oi, filho! Como está?
- Bem.
- Onde você está?
- Já na escavação.
- Tommy, acho que encontrei a pessoa ideal para lugar o quarto de hóspedes.
- Em num mês estou voltando, mãe. Espere para eu conhecer essa pessoa.
- Você vai gostar dela.
- É uma mulher?
- Sim.
- Bonita?
- Linda, Tommy.
Kimberly chorava silenciosamente.
- Solteira?
A Sra. Oliver olhou para Kimberly, que acenou positivamente com a cabeça.
- Sim, filho.
- Ela está aí?
- Sim, Tommy.
- Quero vê-la, então. Poder me apresentar.
O coração de Tommy deu um salto ao ver Kimberly no visor do celular. O rosto de Kimberly estava manchado pelas lágrimas e pela maquiagem arruinada.
- Hei. – foi tudo o que ele disse.
Kimberly soluçava e a Sra. Oliver acariciava as costas dela.
- Kimberly? – Tommy falou – Hei, não chore.
- Filho, eu acho que está aprovada. – a Sra. Oliver falou.
- Claro, mamãe. A Kim pode mudar-se para o quarto de hóspedes quando quiser. – Tommy falou – Tenho que ir.
- Ok, filho. Te amo.
- Te amo, mamãe. Kim! – Tommy terminou a chamada mandando um beijo.
- Kimberly? – a Sra. Oliver estava preocupada.
- O Tommy… – Kimberly começou a chorar novamente.
- Não sabia que ia te deixar desse jeito, querida.
- Desculpe. – Kimberly enxugou as lágrimas em um guardanapo.
- Tome o seu chá e se acalme.
- Eu paguei o hotel por um mês. Posso me mudar…
- Seria ótimo, Kimberly. Meu filho já te aprovou.
- E o aluguel?
- Podemos ver isso depois? Não quero cobrar aluguel da minha nora.
- Não sou sua nora, mas sonhei em ser.
- Eu também.
- Bom, podemos almoçar juntas amanhã?
- Amanhã, vou ao médico. Podemos marcar no final de semana?
- Claro, Sra. Oliver. – Kimberly respirou fundo.
- Podemos jantar hoje. Se quiser, claro.
- Claro, Sra. Oliver. Obrigada.
Kimberly foi reconstruindo aos poucos o relacionamento com a Sra. Oliver. Um mês depois, Kimberly instalou-se no quarto de hóspedes.
O chamado quarto de hóspedes era o porão da casa. Fora reformado e tinha dois cômodos: um banheiro e um espaço aberto.
Kimberly dividiu o espaço em três ambientes: sala de estar, cozinha e, com um biombo, criou seu quarto.
A Sra. Oliver estava feliz com Kimberly morando no porão de sua casa. Tão feliz que resolveu fazer um jantar especial para comemorar uma semana da mudança da moça.
- Kim? – a Sra. Oliver chamou do alto da escada.
- Querida, vou buscar um vinho para nós.
- Eu vou com a senhora. Deixe-me só desligar o fogão.
- Não, Kim. É no outro quarteirão. Posso ir sozinha. Não demoro.
- Cuidado. – Kim alertou vendo a Sra. Oliver desaparecer.
Kimberly estava fazendo um preparado de legumes para acompanhar a carne que a Sra. Oliver estava assando.
- Mãe? O cheiro está maravilhoso! – Tommy entrou em casa falando, mas foi recebido pelo silêncio – Mãe?
Foi então que viu a porta do porão aberta e luz vindo de lá. Desceu as escadas chamando pela mãe:
- Mamãe, vamos ter um banquete?
Kimberly virou-se e viu Tommy descendo as escadas.

Continua…

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