30/07/2018

Fanfic "Arquivo X": O Mistério do Madeleine West, Capítulo 8


Título: O Mistério do Madeleine West
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Um navio, uma fórmula, um perfume e um staff superanimado. Onde Mulder e Scully se encaixam? Leia e verá!
Timeline: Onde você quiser.
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8º Capítulo

Mulder e Scully voltaram para a cabine.
- Pessoal esquisito esses amigos, Scully.
- São estranhos mesmo.
- Estranho sou eu! – Mulder apertou a mão dela.
- São loucos mesmo. Posso ir ao banheiro primeiro?
- Pode ir. Vou dar uma volta para te deixar mais à vontade.
Mulder fez uma volta de reconhecimento no navio. No final do corredor, encontrou uma cabine especial. Em sua porta, havia uma placa que dizia: Dr. Frank Irving, perfumista.
- O senhor precisa de alguma coisa? – a camareira perguntou.
- Não. Na verdade, vim aqui para estudar sobre este personagem.
- O senhor pode pedir uma licença especial para visitar a cabine. Converse com o Capitão.
- Será que tenho chance?
- Claro, senhor.
- Sabe de alguma história sobre ela?
- O Doutor Irving fazia perfumes afrodisíacos.
- Minha esposa iria gostar. Obrigado, senhorita Woods. – Mulder leu o crachá da moça.
- Disponha, senhor...
- Petrie, Rob Petrie.
- Até mais, senhor Petrie.
- Boa noite.
Mulder continuou seu reconhecimento. Olhou os decks, outros corredores de cabines, cassino, academia de ginástica, piscinas, sauna, bar, restaurante, biblioteca. Explorou o navio até que encontrou novamente o grupo de amigos de Anne.
- Hei, pessoal. – saudou-os.
- Olá. – Anne respondeu – Somos da equipe de entretenimento. Eu não sei se já falei isso para a Dana, mas, como somos apaixonados por música e dança, estamos organizando as aulas de dança de salão.
- Estão convidados. – Vic falou trazendo uma ficha – Preencha os dados do casal Petrie e participem das aulas.
- Não sei se a Scully... – Mulder começou.
- Convença-a. – Anne falou – Será o local de nossos encontros. Além de organizar, nós participamos dessas aulas. Vai ser bem divertido. Vou ler as anotações do Dr. Irving e buscar novas informações para ajudá-los.
- Ok, Anne. Boa noite para vocês. – desejou Mulder.
- Boa noite. – o grupo respondeu em coro.
Fox Mulder voltou para a cabine.
- Scully!
- Oi. – ela falou saindo do banheiro – Tudo bem?
- No final do corredor, fica a tal cabine. Podemos entrar lá com uma autorização especial. Encontrei a Anne e ela disse para participarmos das aulas...
- Dança. – Scully riu.
- Preciso te convencer?
- Não. – ela sentou na poltrona – Eu quero participar delas. Além disso, poderemos nos encontrar sem levantar suspeitas.
- Vou colocar o pijama.
- Mulder, pode dormir só de cueca, se quiser. Eu não ligo. Eu vou ao quarto da Anne para estudarmos o caso juntas. Estou sem sono.
- A Anne sabe disso?
- Não.
- Scully, por que não fala com ela pela Internet? Fique para conversarmos. Temos de manter os personagens.
- Certo, Mulder. Vou gastar um pouco do dinheiro do Bureau, então. – ele aligou o laptop.
- Férias remuneradas! – Mulder brincou, entrou no banheiro, fez sua higiene pessoal e colocou seu pijama. Saiu e dobrou a roupa.
- Parabéns, Fox William Mulder! – exclamou Scully.
- Hã?
- Dobrando sua roupa, deixando o banheiro decente e não me derrubou da cama.
- Eu nunca...
- Nunca, Mulder. Estou brincando. – ela sorriu – Vamos dormir?
- Achei que estive sem sono, Scully.
- Estou, mas podemos aproveitar para montar a programação de amanhã. – ela desligou o computador portátil.
Os dois sentaram na cama após Mulder apagar a luz da cabine e Scully acender os abajures.
- Há padrões entre as programações das vítimas?
- Não, Mulder, mas há coincidências. – Scully pegou as anotações no criado mudo – O primeiro casal participou de um talk show, que depois foi extinto. Participou de um baile no cassino. Este baile foi frequentado pelos casais 5, 15, 18, 20 e 24.
- Podemos escolher atividades parecidas com o que a maioria das vítimas participou. Será que tem atividades relacionadas com essa história de perfumes? Eu soube que o Dr. Irving preparava perfumes afrodisíacos e minha esposinha amada gostaria de conhecer.
- É, Mulder. Pena que só o Rob tenha a esposinha amada.
- Scully, posso ir à piscina amanhã? Quero também ir à academia.
- Tudo bem. Podemos tomar café, ir à piscina e é bom fazer planos comigo, hein?
- Posso ir à piscina e, depois, para a academia? Sei que não tem muito sentido...
- Pode. Também não quero que você pegue sol forte.
- Tudo bem. Você se importa de ficar sozinha por algumas horas?
- Não. Eu vou à piscina com você, mas não à academia.
- Que horas vamos tomar café?
- Por volta das oito horas. O que acha?
- Boa ideia. – Mulder bocejou – Acho que vou dormir.
- Eu também estou ficando com sono. – Scully juntou a papelada na pasta e colocou-a no criado mudo. – Quer que eu cante para te ajudar a dormir?
Mulder havia deitado e respondeu:
- Não precisa, Scully. Descanse. Amanhã, teremos um dia cheio.
- Ótimo. Você quer dar conselhos para mim?
- Pensei que tivesse intimidade para isso.
- E tem, Mulder. – Dana beijou-lhe a testa e deitou-se ao lado dele – Boa noite. Dorme bem.
- Boa noite.
Mulder acordou antes de Scully. Levantou-se, foi trocar de roupa e escolheu a roupa do dia. Saiu do banheiro e consultou o relógio. Eram sete horas da manhã. Olhou a parceira dormindo. Estava linda.
- Scully, Scully. – falou baixinho.
- O que foi, Mulder? – ela acordou.
- Sete horas. Desculpe te acordar.
- Vou levantar e me arrumar. Preciso lavar o cabelo.
- Lave após a piscina.
- Quem disse que eu vou entrar na água?
- Veremos. Quer que eu saia?
- Não. Veja televisão. Tem um bom canal de desenhos. – ela levantou da cama e olhou Mulder dos pés a cabeça – Muito bom dia, Mulder.
- Bom dia, Scully. – ele sorriu e sentou na cama – Não vou me mexer nem sair daqui.
Scully pegou um vestido, o maiô e uma sandália baixa.
- Mulder, arrume nossas coisas, pois durante o café da manhã, a camareira virá arrumar nossa cabine.
- Está bem!
Algum tempo depois, estavam no restaurante tomando um maravilhoso desjejum.
- Bom dia! – Anne cumprimentou-os e entregou-lhes uma pasta – Aguardo-os às quinze horas na aula de dança. – Aproveitem! – e saiu.
- Nossa! – Mulder exclamou ao abrir a pasta.
- O que foi? – Scully quis saber.
Mulder entregou-lhe a pasta que continha uma licença especial para visitarem a cabine do Dr. Frank Irving durante duas horas por dia. Além disso, havia anotações históricas e também descobertas de Anne.
- A Anne está fazendo o nosso trabalho. – Dana comentou.
- Sabe, é interesse dela descobrir o que o Dr. Irving fazia e o motivo de tais mortes também.
- Querido, depois do almoço e antes da aula de dança, analisamos isso. Certo?
- Você que sabe, lindinha.
Terminaram de tomar café, voltaram para a cabine e arrumaram-se para ir à piscina.
Mulder usava uma sunga preta, toalha branca e chinelo preto e Scully, um maiô azul marinho, uma toalha azul em degradê e chinelo branco.
- Vamos levar algo, Scully?
- Seus óculos escuros. Vou guardar a caixinha na minha bolsa de praia.
Saíram de mãos dadas e foram para piscina. Mulder foi nadar enquanto Scully ficou numa espreguiçadeira tomando sol.
Quase uma hora depois, Mulder saiu da água.
- Não quer dar um mergulho comigo, Scully?
- Não. E, ai de você se me molhar.
- Não vou. Você está ficando vermelha. – ele colocou os óculos escuros – Vou só me enxugar e vestir shorts e camiseta para poder ir à academia. Não quer vir comigo?
- Não. Vá você. Estarei na cabine.
Enquanto Mulder exercitava-se, Scully estudava as anotações na cabine.
- Esposinha amada! – Mulder abriu a porta.
- Vá tomar banho agora! – Scully observou-o suado e sem camiseta.
- Sim e, depois, almoçaremos. Que cheiro bom!
- Meu creme hidratante. Em cima da pia. Pode passar um pouco no corpo.
- Sim, Dra. Scully. Progressos?
- Depois do banho, Mulder.
- Você vem comigo? – Mulder riu.
- Já, já, docinho. – Scully gargalhou.
Mulder entrou no banheiro deixando uma sorridente Scully para trás.

Continua...

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