28/07/2018

Fanfic "Arquivo X": O Mistério do Madeleine West, Capítulo 5

Título: O Mistério do Madeleine West
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Um navio, uma fórmula, um perfume e um staff superanimado. Onde Mulder e Scully se encaixam? Leia e verá!
Timeline: Onde você quiser.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
5º Capítulo

- Adoro o mar... longe de mim. – Mulder riu.
- Eu amo o mar.
- Seu pai deve ter te ensinado muito a respeito desse gigante.
- Ensinou mesmo, Mulder.
- Você tem sorte, Scully.
- Hei! Não fique triste. Seu pai te ensinou muitas coisa também.
- Eu entrava no mar com a Sam a tiracolo. Não quero mais falar sobre isso. – ele virou o rosto.
- Olhe para mim, Mulder. – ela tocou-lhe o queixo – Estamos em uma quase férias e não quero te chatear. Hei, o que posso fazer por você?
- Quero um barquinho de controle remoto. – Mulder olhou-a intensamente com lágrimas escorrendo pelo rosto – Scully, esse mar é tão lindo.
- Sim. – Scully secou o rosto de Mulder com delicadeza – Está vendo aquele navio gigante, ao lado do com o coqueiro?
- Sim.
- É o nosso resort flutuante. Deixa-me escolher nossa programação?
- Podemos fazer juntos.
- Certo. – Scully entrou entre a grade de madeira do píer e o corpo de Mulder – Pessoas que estão hospedadas no nosso hotel. – ela explicou – Temos de manter as aparências.
- Ok, Laura. – Mulder segurou-a pela cintura.
- Boa noite. – cumprimentou um homem de meia idade – Sou John Castle e esta é minha esposa, Jeanie. Conheço-os do Hotel Marine.
- Claro, Senhor Castle. Sou Robert Petrie e esta é minha esposa, Laura.
- Muito prazer, senhor e senhora Castle. – “Laura” respondeu.
- O prazer é nosso. – Jeanie respondeu.
- Desculpem a abordagem, mas chegamos hoje também e queremos fazer amizade. Por favor, chamem-me de Johnny.
- E podem me chamar de Jen.
- Ok. Prefiro Rob, mas Laura não tem apelido.
- Rob e Laura, ficarão quanto tempo no hotel? – Jen falou sorrindo.
- Mais um dia e meio. Embarcaremos em um navio depois. – “Laura” falou querendo se livrar do outro casal.
- No Madeleine West? – Johnny quis saber.
- Vocês também? – “Rob” perguntou sorrindo.
- Sim. Bom, vamos descansar. Tenham uma boa noite. – o casal Castle retirou-se.
- Ufa! – Scully suspirou e quis sair do abraço de Mulder.
- Fica, Scully. Está tão bom... – Mulder sussurrou.
- Mulder, - ela começou a acariciar o rosto dele – sei que é difícil para você lembrar algumas coisas. Sinto-me culpada por te trazer tais lembranças. Não fique triste!
- Scully, está tudo bem. Você é uma pessoa maravilhosa. É demais para mim! Vamos descansar? Estou cansado, por isso estou chorando.
- Vamos. É o fuso horário acabando conosco.
O casal voltou para o hotel. Entraram no quarto e entreolharam-se.
- Temos uma cama king size e duas poltronas. – Scully falou.
- Eu me ajeito na poltrona. Eu esperava um sofá, pelo menos. Pena que não podemos pedir uma cama extra ou algo mais.
- Não podemos levantar suspeitas. Olha, dividir a cama não será problema, Mulder. A não ser que...
- O quê?
- Que você não queira ou tenha medo de dormir comigo. – Scully sentou na cama e tirou a sandália.
- Você que deveria ter medo de dormir comigo. Eu sou tarado e durmo pelado. – Mulder falou elevando as sobrancelhas maliciosamente.
- Durma a vontade. Eu não ligo. – Dana falou pegando sua camisola e a nécessaire – Vou primeiro. – entrou no cômodo.
Mulder escolheu um de seus pijamas novos. Eram conjuntos de camiseta e shorts. Separou o pijama verde escuro.
- Sua vez, g-man.
- Obrigado. – Mulder passou sem olhá-la. Algum tempo depois, saiu do banheiro – Durma debaixo do lençol. Eu durmo por cima.
- Mulder, se houver mosquitos e estivermos descobertos, teremos mais chances de sermos picados. Outra coisa, eu liguei para a recepção e pedi para não nos acordarem amanhã. Precisamos descansar e respondi algumas perguntas.
- Tudo bem.
- Eu resolvi que tomaríamos café da manhã no quarto.
- Tudo bem, Scully. Que tipo de perguntas? – ele observou-a ajeitar a camisola de seda, de alcinhas, creme que ia até os joelhos.
- Jornal que lemos, se temos alguma preferência de fruta, etc, etc, etc. Tudo para bem atender.
- Ah...
- Vem deitar. Se não se importa, eu vou passar creme nas minhas pernas.
- Fique à vontade. – Mulder sentou numa das poltronas – Vou ficar quietinho aqui.
- Certo. – ela pegou o potinho de creme e espalhou por suas pernas, braços e mãos. Pegou o repelente em spray e passou no corpo – Vem cá, Mulder. Deixe-me passar um pouco em você.
- Estou com muito calor. – Mulder disse ainda imóvel na poltrona.
- Não estamos acostumados com essas temperaturas altas.
- Você se importa se eu dormir sem camisa?
- Não, Mulder. Fique à vontade. É claro que não me importo. – ela o observou ficar em pé, tirar a parte de cima do pijama e jogar na poltrona – Vem, deixe-me te proteger contra os insetos.
Mulder sentou na cama e permitiu que Scully borrifasse o repelente em seu corpo. Depois, deitaram-se lado a lado. Apagaram os abajures e desejaram boa noite. Dormiram e acordaram na manhã seguinte.
- Bom dia, Mulder. – Scully sentou na cama – Vou tomar banho primeiro.
- Isso. Eu quero aproveitar mais um pouco a cama. – Mulder falou sonolento – Faz tempo que eu não dormia assim.
- Aproveite bastante, Mulder. – ela beijou-lhe a testa e levantou-se.
Após seu banho, Scully fez Mulder levantar e ele foi tomar banho. Tomaram café e estudaram o resultado das autópsias durante a manhã.
- Mulder, o que sabe sobre almíscar?
- Só que é uma essência animal. É usado para fazer perfumes. Talvez sua amiga possa responder.
- Vou ligar para ela. – Dana pegou o celular e discou – Hei, Anne. É Dana.
- Dana! Que bom falar com você. Embarcarei amanhã no Madeleine West.
- Meu parceiro e eu também.
- Finalmente! Eu vou conhecer o deus grego que a Melissa falava.
- Descobri algo.
- Chata! Diga.
- Almíscar foi a substância encontrada no exame toxicológico junto com outra não especificada.
- Almíscar é uma substância de odor penetrante e persistente obtida a partir de uma bolsa situada no abdome do almiscareiro macho, usado como fixador em perfumes. Uma das várias substâncias de odor forte obtida de animais como o boi-almiscarado e civeta. Qualquer composto sintético de cheiro semelhante ao do almíscar e empregado no lugar deste. Também é uma árvore ou um arbusto grande, Styrax Glaratum, da família das estiracáceas de folhas oblongo lanceoladas ou alongadas, muito perfumadas, flores brancas, em racemos ou em forma de cacho de uva, e frutos drupáceos e com núcleo duro, globosos e pequenos. É frequente nos cerrados, fornece resina usada em perfumaria que se extrai das folhas dessa planta.
- Termos técnicos, mas eu entendi. Anne, gostaria que lesse o resultado do exame para nos ajudar a desvendar o mistério.
- Claro, Dana. Já pode revelar a cabine em que ficarão?
- Anne, nós iremos disfarçados. É melhor nem saber.
- Nossa! Superagente secreta!
- Não brinca.
- Estarei com uns amigos...
- Diga a ela que nós a procuramos. – interveio Mulder.
- Nós a procuraremos. – Scully falou ao telefone.
- Certo. Preciso ir, querida. Depois, conversamos mais. Tchau.
- Tchau, Anne. – Scully desligou e olhou Mulder sentado apenas com uma bermuda florida em uma das poltronas – O que acha?
- Não sei. Scully, já pensou que não há um padrão entre os casais?
- Já. Mas todos usaram o perfume. Há uma substância desconhecida e um dos corpos tem picadas por grande extensão da pele.
- Não pode ser uma combinação mortal?
- Temos que descobrir. – Dana anotou algo em uma folha sulfite – Estou confusa.
- Vamos respirar um pouco? Sei que o sol está muito quente, mas topa dar uma volta na praia?
- Claro, Mulder. – Scully levantou da cama e calçou o chinelo de dedo – Bermuda e camiseta. Acertei o look?
- Sim. – Mulder vestiu a camiseta – Vamos almoçar no hotel mesmo?
- Sim.
- Vamos entrar no mar?
- Não. Vamos apenas molhar os pés.
- Passou protetor solar?
- Hei! A médica aqui sou eu! Claro que passei! – Scully riu.
- Podemos tomar banho de mar no final da tarde.
- Ótimo!
O casal saiu do quarto. Mulder puxou Scully pela mão, que sorriu.
- Esqueci. – ela sussurrou.
- Tudo bem.
Caminharam pela orla da praia, molharam os pés e aproveitaram o tempo juntos. Voltaram ao hotel e foram almoçar no restaurante.
À tarde, Scully resolveu que iria deitar um pouco e Mulder começou a pesquisar sobre os perfumes de Frank Irving.
- Mulder? – chamou Scully sonolenta.
- Estou aqui. – ele respondeu fechando o laptop – Já acordou?
- Eu não deveria ter dormido tanto.
- O fuso horário acabou com você e comigo também. Ainda temos duas horas antes do jantar.
- Podemos ir comer pizza?
- Claro, Scully. Dorme mais um pouco. Descanse.
- E você?
- Já vou deitar.
- O que está fazendo?
- Pesquisando. Descobri algo.
- Diga. – Scully sentou na cama.
- O Senhor Irving mexia com experiências envolvendo feromônios de insetos.
Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário