25/08/2020

Fanfic "The Librarians": Eu não gosto de você (Eu te amo!)

 

Disclaimer: The Librarians não é meu. Foi criado pelo genial Dean Devlin e a ele pertence.

Sinopse: Pós segunda temporada. Os bibliotecários e Jenkins tiveram que deixar Eve e Flynn no passado. Como os bibliotecários lidaram com isso? Como ficou o relacionamento de Cassandra e Stone enquanto não encontraram Eve e Flynn?

Classificação: 12 anos

Data: 02/01/2017

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Cassandra Cillian estava trancada no laboratório. Fazia mil e um experimentos para se manter ocupada. Alguém bateu a porta. Ela gritou:

- Sr. Jenkins, eu já disse que ainda não terminei.

- Cassandra, sou eu, Stone. – uma voz respondeu.

- Estou ocupada.

- Eu sei, mas preciso de ajuda. Quando puder, você me ajuda?

- Estou muito ocupada.

Jacob Stone suspirou. Após deixarem Eve Baird e Flynn Carsen no passado, estava difícil o clima na Biblioteca. Stone assumiu a responsabilidade de cuidar de tudo e de todos.

Ezekiel Jones veio correndo e encontrou Stone no meio do corredor.

- Cara, deixei o Jenkins furioso.

- E o que quer que eu faça?

- Não sei, papai urso. – Jones sorriu – A Cassie não saiu do laboratório?

- Não. Quero que você se entenda como Jenkins.

- Eu vou. Mas…

- Nada de mas, Jones.

- Você tem que falar com a Cassandra. – Jones voltou correndo para onde se ouvia Jenkins vociferando.

Stone foi para seu canto favorito no Anexo. Sentou-se em uma poltrona e começou a ler poesias.

Algum tempo depois, ouviu o salto alto de Cassandra e aproximar.

- Ainda precisa de ajuda?

- Oi, querida. Preciso sim. – Stone sorriu, fechou o livro e levantou-se – Vamos até a cozinha comigo?

- Não quero comer. – Cassandra cruzou os braços emburrada.

- Eu só queria ajuda para fazer aquela infusão…

- Você nem gosta de chá. O que você quer?

- Querida, entenda. Quero cuidar de você.

- Você não é a Eve. Você nem gosta de mim. – ela gritou.

- É verdade, Cassie. Não sou a Eve. Mas sou como o irmão mais velho.

- Não. Não. Não. Você não confia em mim. Não gosta de mim. Nem do Ezekiel. – ela gritou novamente.

- Cassandra, eu não gosto de você. Eu te amo. – Stone gritou de volta.

Cassandra assustou-se e apoiou-se na estante mais próxima.

- Querida, desculpe, não queria ter gritado com você. – Stone aproximou-se dela cautelosamente – Desculpe. Está tudo bem.

Cassandra fechou os olhos e respirou fundo. Stone percebeu que algo estava errado e disse:

- Cassie, o que foi? O que sente?

- Dor. – foi tudo o que ela conseguiu dizer.

Stone pegou-a no colo e colocou-a na poltrona.

- Consegue falar ou apontar onde dói, Cassandra? – Stone falou.

Cassandra apontou a testa e falou:

- Dói e estou muito tonta.

- Respira fundo. – dizendo isso, Stone viu uma mesinha com um copo d’água – Obrigado! – olhou para cima, agradeceu à Biblioteca e sorriu – Quer água, Cassie?

- Sim.

- Eu te ajudo. – Stone pegou o copo e ofereceu dois pequenos goles à Cassandra – Mais?

- Não.

- Pronto. Melhor?

- Não.

- Abre os olhos. Fixa o olhar em um ponto e respira devagar.

Cassandra obedeceu. Logo, melhorou e olhou para Stone, que estava agachado na frente dela.

- Obrigada.

- Não há o que agradeceu, querida. Passou a tontura?

- Sim.

- Quer alguma coisa para a dor? Por que não me falou?

- Eu não queria que você soubesse.

- Quer ir para casa?

- Não.

- Eu te levo. Não me custa nada.

- Não, obrigada.

- Cassandra, se você não me falar o que está sentindo, eu vou ficar no escuro. Desculpa se eu te falei algo errado.

- Você deixou a Eve e o Flynn no passado. Virou as costas para eles.

- Você acha que não sofri com isso?

- Sim.

- Eu tive que ser racional naquela hora. Eu fiquei inteiro pelo Ezekiel e por você, Cassie. Acredite! Eu chorei várias noites, sozinho. Sinto muita falta da minha irmã de coração e do meu amigo. – lágrimas brotaram dos olhos de Jacob Stone.

- Desculpe, Stone.

- Tudo bem, querida, tudo bem.

- Sabe o que eu queria?

- Não.

- Ir para casa, tomar um banho e dormir.

- Tudo bem.

- Você me leva mesmo? Não estou bem para dirigir.

- Tudo bem. Quando quiser.

Cassandra respirou fundo e levantou-se apoiada por Stone.

Jacob estacionou na frente do prédio onde Cassandra estava morando.

- Sobe comigo, Stone? – ela pediu choramingando.

- Querida, não chore. Vai piorar sua dor de cabeça. Vou subir com você.

Stone pegou sua mochila e desceu do carro. Com cuidado, ajudou Cassandra a chegar ao apartamento.

Enquanto Cassandra tomava banho, Stone preparava um lanche na cozinha.

- Estou pronta para dormir. Pode ir. – Cassandra entrou na cozinha.

- Eu estou morrendo de fome. Desculpe se invadi…

- Está tudo bem. Você é de casa. Fica até eu dormir?

- Claro. Não quer uma torrada?

- Isso é um sanduíche com pepinos?

- Sim. Quer um pedaço?

Cassandra sentou à mesa e mordeu o sanduíche com vontade.

- Está muito bom.

- É. Acho que vou precisar fazer outro lanche para mim, né? – Stone sorriu.

Assim que terminaram o lanche, Cassandra se preparou para dormir. Stone sentou na cama ao lado dela.

- Por que está de pijama, Stone?

- Vou dormir no seu sofá.

- Tudo bem. Obrigada.

- Querida, estou sempre do seu lado.

- Você disse que me ama? Você confia em mim?

- Com a minha vida.

- Você me ama?

- Sim, Cass. Eu te amo. Com todo meu coração.

- E se eu sentir o mesmo?

- Eu ficaria muito feliz.

Cassandra sentou na cama e abraçou Jacob.

- Ah, Jake. Você nem imagina o quanto eu te amo.

- Cassie, querida, amo muito você. – Stone pegou suas mãos e beijou-a delicadamente. Não havia pressa. Só reconhecimento. Só amor.

Quando se separaram, Cassandra falou:

- Jake, eu te amo muito. Estou feliz em saber que é tudo real.

- Cassie, desculpe se eu te magoei. Você sabe que pode me falar tudo.

- Tudo bem, Jake, tudo bem. Posso dormir no seu colo?

- Claro.

Jacob deitou-se e acolheu Cassandra em seu peito.

- Eu entendi tudo, Jacob. – Cassie falou – Desculpe se fui criança.

- Está tudo bem, querida.

 

Fim

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