03/08/2020

Fanfic "Arquivo X": Pedaços de Mim, Capítulo Final

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Pós 10ª temporada.

Classificação: 16 anos

Data de início: 03/05/2016

Data de término: 29/12/2016

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2º Capítulo

 

- Oi, Dra. Scully. – William cumprimentou-a – Vim saber como está o seu esposo. A enfermeira deixou.

- Oi, William. Você não deveria estar de pé.

- Estou bem.

- Entre.

O menino entrou e falou:

- Estou feliz de ter ajudado. Como ele está?

- Está melhor. Graças a você. Muito obrigada. – Scully falou levantando-se da cadeira e oferecendo o assento para William.

- Obrigado, doutora.

- William, você precisará de uma família substituta.

- Você me adotaria?

- Se você quiser, serei sua mãe. – Scully respondeu emocionada. Era muito difícil não contar a verdade para seu próprio filho.

- Scully? – Mulder chamou.

- Estou aqui. – Scully aproximou-se da cama.

- Oi. – Mulder abriu os olhos devagar.

- Oi. Você está bem?

- Sim.

- Quero que conheça uma pessoa, Mulder. – Scully falou ajudando-o a sentar. Sentou-se ao lado dele na cama e continuou – Este é William VanDeKamp. Ele doou as células tronco que salvaram sua vida, Mulder.

Mulder olhou o adolescente e sorriu. Sabia que era seu filho. O mocinho sorriu de volta e seus olhos brilharam.

- Oi, William. Meu nome é Mulder. Obrigado por me ajudar.

- Não precisa agradecer. Fico feliz em ajudar. Só queria vê-lo. – o menino começou a se levantar da cadeira.

- William, não precisa sair. Podemos conversar um pouco. – Mulder disse carinhoso.

- Obrigado. Eu só tenho conversado com os médicos e a enfermagem. Perdi toda a minha família adotiva.

- Sinto muito, William.

- Estou esperando a Assistente Social vir conversar comigo.

- William, se precisar de alguma coisa, estamos aqui. – Scully respondeu.

- Obrigado, doutora. – William sorriu – Estou um pouco cansado.

- Tudo bem. Eu te ajudo. – Scully ajudou-o a levantar.

- Obrigado por tudo, William. – Mulder sorriu entre lágrimas.

- De nada. – Will saiu com a ajuda de Scully.

Scully retornou ao quarto de Mulder e sentou-se na cama.

- Ele era o único que podia te salvar. – ela começou a chorar.

- Não chore. Sou grato por isso. Como? – Mulder também chorava.

- Você tem que parar de chorar também. – Scully enxugou as lágrimas dele com a ponta dos dedos – Quer conversar agora?

- Sim, Dana.

- Fox, eu o procurei. Quando o encontrei, estava na fazenda, assustado. A mãe adotiva agonizava no quarto ao lado do marido morto. Eu ajudei como podia. Assim que mãe adotiva morreu, ele aceitou vir comigo, com o Skinner e a Reyes. Prometi que faria o possível para que ele tivesse um bom tratamento e fosse acolhido.

- Dana…

- Eu fiz por amor! – ela estalou.

Mulder, com dificuldade, trouxe Scully para um abraço.

- Eu te amo, Dana. Mas, você pensou…

- Eu pensei nos riscos. Sim, eu pensei e arrisquei. Porquê? Porque eu te amo. Porque eu queria ver nosso filho. Porque vocês são pedaços de mim.

- Hei, relaxa. – Mulder beijou-lhe a cabeça.

- Mulder, eu…

- Eu adorei ver e falar com o William. Eu sei que tudo o que fez foi por amor.

- Eu quero adotá-lo.

- Pois então corre com os procedimentos.

- Você não quer?

- Claro que quero, Scully! – Mulder sorriu – Ele é meu!

Scully enxugou as lágrimas e desvencilhou-se de Mulder.

- Mulder, eu sei que estamos separados.

- Não quero falar sobre isso agora.

- Tudo bem. Descanse.

- Vá para casa.

- Acha que manda em mim?

- Não mando, não. Seus olhos estão me mostrando seu cansaço. Vivemos vinte e três anos juntos. Acho que eu te conheço o suficiente.

- Você ficará bem sozinho? – Scully ajeitou o cateter de oxigênio no rosto de Mulder – Promete não tirar o O2 de novo?

- Prometo, doc. – Mulder sorriu – Obrigado por ter me deixado te abraçar.

- Mulder… – Scully aproximou-se dele e sorriu.

- Pode me fazer um favor?

Scully beijou-lhe a boca com carinho e saiu. Deixou um sorridente Mulder deitado na cama do hospital.

Antes de ir embora, olhou William pelo vidro. O adolescente lia compulsivamente. Já havia terminado pelo menos dois livros naquele dia.

A enfermeira se aproximou:

- Sandeep, fique de olho no Mulder, por favor.

- Pode deixar, doutora.

- Vou para casa.

- O menino lê bastante. Não parou nem quando fui colher sangue. Vá descansar, doutora.

Scully nada respondeu. Apenas bateu no ombro da enfermeira e foi para casa.

Casa! Scully dirigiu para a casa que dividiu com Mulder. O lugar estava um caos. Apesar do cansaço, iniciou a faxina na parte inferior da casa.

Assim que achou que a sala estava limpa, subiu e foi tomar um banho. Voltou à sala e adormeceu no sofá.

Dormiu e sonhou com o William. Acordou com o celular tocando.

- Alô?

- Dra. Scully?

- Sim. – ela sentou no sofá.

- Sou Karla Smith, Assistente Social. Estou responsável pelo seu processo. O William terá alta quando?

- O médico responsável por ele é o Dr. Keller.

- Bom, assim que o William tiver alta, a senhora terá a guarda dele.

- Obrigada.

- E, então, daremos início ao processo de adoção definitiva.

- Oh! – Scully espantou-se.

- Seu processo é prioridade, doutora. Podemos marcar uma data para nos encontrarmos pessoalmente?

- Claro. Meu marido está no hospital, mas posso me organizar.

- No seu processo não consta que a senhora é casada.

- Por isso, é melhor conversarmos pessoalmente. Pode ser hoje à tarde, no hospital?

- Sim. Nós nos encontramos lá.

- Obrigada. – Scully desligou o telefone e começou a chorar.

Seu telefone tocou novamente.

- Alô?

- Por que está chorando, Dana? – Mulder perguntou carinhoso.

- Mulder…

- O que foi, meu amor?

- Preciso falar com você, Mulder.

- Lembre-se de que eu te amo muito.

- Eu sei. Você está bem?

- Estou vivo e com muitas saudades de você.

- Mulder, está me ligando do celular de quem?

- Do meu.

- Mulder, quem você subornou para carregar teu celular?

- Ninguém. Só uma enfermeira bonita que fez pelos meus lindos olhos verdes.

- Você quer me fazer ciúmes?

- Amo quando você está com ciúmes.

- Mulder, mais tarde, passo aí no hospital para te ver.

- Vou esperar. Não chora mais, viu?

- Mulder, descanse. – Scully desligou.

XxX

Mais tarde, Scully chegava ao hospital. Logo, o Dr. Keller a abordou.

- Dra. Scully.

- Sim, Dr. Keller.

- Suponho que a Assistente Social já tenha entrado em contato contigo.

- Sim.

- O menino está ansioso.

- Posso vê-lo?

- Sim. A Assistente Social está lá.

Scully apressou-se e foi para o quarto de William. Bateu no vidro e Karla veio atendê-la.

- Dra. Scully?

- Sim. Karla Smith?

- Sim. Muito prazer. – Karla apertou a mão de Scully – Estou contando a novidade para o William.

- Posso vê-lo?

- Sim. Posso acompanhar a visita?

- Claro! – Scully adentrou o quarto de William – Oi, William.

- Oi, doutora. A Srta. Smith estava me contando que você ficará responsável por mim. – William disse sorrindo.

- Isso mesmo. – Scully sentou ao lado da cama de William – Serei sua mãe… por um tempo.

- Adorei! – William vibrou – Seu esposo é meu pai?

- O Mulder tem de ficar no hospital ainda, William, mas eu cuidarei de você. – Scully sorriu.

O Dr. Keller entrou no quarto.

- Oi, William.

- Oi, doutor. Quando vou embora? Já tenho mãe.

- Por isso, vim te ver. Seus exames estão muito bons e estará liberado em dois ou três dias. – Keller respondeu.

- Eba! – William vibrou novamente – Doutora, já vou poder ir embora contigo.

- Claro, William. A casa já está te esperando. – Dana sorriu – Bom, vou visitar o Mulder e, depois, conversamos.

- Ok. – Will respondeu.

Scully e Karla saíram do quarto. O Dr. Keller ficou para examinar William.

- Obrigada, Srta. Smith.

- Dra. Scully, quando da alta, já poderá levá-lo para casa.

- Obrigada.

- É só assinar os papéis.

Scully assinou toda a papelada e agradeceu.

Quando a Assistente Social se retirou, Skinner se aproximou.

- Walter, obrigada! – Scully o abraçou.

- De nada, Scully. – Skinner sorriu.

- Meu filho! – Scully estava emocionada.

- E o Mulder?

- Ainda não o vi.

- Quer entrar primeiro?

- Não. Pode entrar. Preciso me recompor.

Skinner entrou e saudou Mulder:

- Agente Mulder, como vai?

- Vivo, bonitão.

- Você nos deu um grande susto.

- Que bom que sobrevivemos! Agora podemos contar a história.

- Verdade, Mulder. Estou voltando para casa. Qualquer coisa, ainda tem meu número.

- Obrigado.

Skinner saiu do quarto e Scully entrou.

- Scully, você está bem? – Mulder perguntou tirando o oxigênio.

- Mulder, não deve ainda tirar o cateter. – Scully apressou-se em recolocar o oxigênio no rosto de Mulder e beijou-lhe a bochecha.

- Você está bem?

- Sim. E como está se sentindo? – Scully sentou na beirada da cama.

- Vivo. Por que estava chorando ontem?

- Uma coisa de cada vez, Mulder. E aí? Você está bem?

- Sim. Estou querendo sair daqui.

- Eu sei, mas você não consegue ainda respirar sem ajuda. Mulderrr… – Scully acariciou o rosto dele.

- O que aconteceu conosco?

- Isso é assunto para outra hora. Posso tentar te levar para casa e cuidar de você lá.

- Dana, você não muda de ideia assim. O que houve?

- Fox, preciso falar contigo.

- Estou ouvindo.

- O William precisa de uma família substituta. Eu me candidatei.

- Que bom, Scully!

- E deu tudo certo. A Assistente Social trouxe hoje os papéis para eu assinar.

- Fico feliz por você.

- Sei que já falamos sobre isso. Sobre adoção.

- Estou feliz, Dana.

- O Skinner mexeu os pauzinhos e, por hora, serei a mãe substituta e, depois, sairá a adoção definitiva.

Mulder sorriu para Scully, que chorava. Nessa hora, a melhor coisa era não falar e deixar a emoção aflorar. Scully deitou a cabeça no ombro de Mulder e chorou. Quando acalmou, levantou a cabeça e encontrou Mulder chorando também.

- O que há, Mulder?

- Estou muito feliz por você.

- Eu não vou cuidar do William sozinha. Você é o pai dele.

- Mas, estamos separados.

- Mulder, eu não dei entrada na papelada do divórcio.

- O que? – Mulder espantou-se.

- O nosso casamento foi uma das coisas mais fantásticas que eu fiz. Casa com você, naquela praia, nossa lua-de-mel e nossa vida juntos são coisas de que não me arrependo.

- Scully…

- O que eu te falei no dia que fui embora… Eu quis falar aquilo. Mas… Perdão, Mulder, perdão.

- Hei! Está tudo bem. Já passou.

- Não, Mulder, não está tudo bem.

- Você salvou o mundo. De novo!

- Mulder, olhe para mim. De verdade, não está tudo bem. Eu preciso de você a meu lado.

- Scully, eu te entendo. Tire-me daqui que eu te ajudo.

- Mulder… Não faz assim.

Mulder segurou o rosto de Scully e falou:

- Casar Às escondidas com você foi a maior e melhor coisa que fiz em minha vida. Ter um filho com você foi maravilhoso. Ver você salvando o mundo, faz com que eu fique extremamente orgulho de você. Para com isso. A adoção é a perfeita oportunidade para retomarmos nossa vida.

- Oh, Mulder. – Scully chorava.

- Olha, eu te amo tanto que, mesmo separados, ainda estaria a seu lado para cuidar do William.

O casal se abraçou com força.

Mais tarde, Scully observava Mulder dormindo. A enfermeira Rand entrou no quarto.

- Dra. Scully, não quer ir descansar um pouco?

- Agora não. Obrigada, Rand.

- Ouvi o Dr. Max dizer que o Sr. Mulder está evoluindo dentro do esperado. Para evitar novas infecções, pode ter alta até o início da próxima semana.

- Obrigada por me contar.

- Vou aferir os sinais vitais. Será que incomodarei o Sr. Mulder?

- Creio que não. Ele está recebendo doses de sedação ainda. Está no desmame.

- Tudo bem. – a enfermeira cumpriu a tarefa e retirou-se.

- Oi, doutora. – Scully ouviu a voz de William.

- Oi, William. Venha se sentar.

- Obrigado, doutora. – William foi conduzido por Scully até a cadeira – Ainda dói um pouco o local da punção, mas estou bem. O Dr. Keller disse que pode me dar alta amanhã.

- Que bom! – Scully puxou outra cadeira e sentou ao lado do adolescente.

- Desculpe vir, mas a Srta. Smith disse que eu poderia falar contigo sozinho.

- É bom que nós nos conheçamos.

- Estava ansioso para conversar.

- Estou sempre à disposição.

- Obrigado por querer me adotar.

- Eu te prometi que cuidaria para que você fosse acolhido.

- Tenho algumas peculiaridades.

- Todos temos, William.

- Sou um adolescente. Esse é um grande problema. É mais fácil quando se é um bebê, né?

- William, você já é muito amado.

- Obrigado. Como devo te chamar?

- Pode me chamar de Dana.

- Preciso me acostumar. E seu esposo? Ele já sabe que ficará comigo?

- Estou muito feliz com isso, William. – Mulder respondeu.

- Nós te acordamos? – William perguntou.

- Não, William. Estou feliz por ter acordado em tempo de te ver.

- Mulder, como te falei, serei a mãe…substituta do William. – Scully interveio.

- Fico feliz, Dana.

- Você não será meu pai? – William estranhou.

- Eu sou seu pai, William. – Mulder respondeu e sorriu – Só espero poder sair daqui e curtir você um pouco.

- Pai substituto, Mulder. – Scully corrigiu suave.

- Eu sou um adolescente, com problemas de adolescente. – William repetiu.

- William, nós vamos aprender juntos. – Mulder sentou na cama e fez careta.

- O que foi, Mulder? – Scully aproximou-se.

- Acho que tirei o acesso do lugar. – Mulder falou.

- Quer que eu saia? – William perguntou.

- Não, Will. – Scully falou olhando o braço de Mulder – Está tudo bem, Mulder. Acho que não saiu do lugar. Só está te incomodando. – acariciou o braço de Mulder.

- William, você é muito desejado por nós. Sempre quisemos um filho. – Mulder assegurou-o.

- Obrigado. – William sorriu.

Mulder olhou Scully e sorriu:

- Oi, lindinha.

Scully trocou um selinho com Mulder e deu risada.

OS três passaram um tempo conversando.

XxX

No dia seguinte, Scully arrumou a casa para receber William. No final da tarde, foi ao hospital. Encontrou William com o Dr. Keller.

- Dana, olha que legal! O Dr. Keller me deu várias roupas novas. – William vestia calça jeans, camiseta azul e um boné do Knicks.

- Dra. Scully, espero que não se importe, mas trouxe algumas roupas para o William. São usadas, mas dão para o gasto. – Dr. Keller disse.

- Obrigada, Dr. Keller. Ainda não tive tempo de comprar roupas pra ele. – Scully sorriu e aproximou-se – Pronto para ir embora?

- Sim! – William vibrou e abraçou o médico – Dr. Keller, obrigado!

- De nada, carinha. Cuide-se, viu? – Dr. Keller retribuiu o abraço.

- Já assinei a papelada. – Scully sorriu.

O adolescente desceu da cama e calçou os sapatos. Logo, abraçou Scully com força.

- Oi, Will.

- Oi, Dana.

Muito emocionada, retribuiu o abraço e fechou os olhos. Separaram-se e sorriram.

- Obrigado, Dana.

- Vamos, então? Despeça do Dr. Keller.

- Obrigado por tudo, doutor. – William abraçou o médico novamente.

- Cuide-se, carinha. – o médico retribuiu o abraço.

Scully pegou a bolsa com os pertences de William e saiu do quarto de mãos dadas.

- Vou ver o Mulder. Vamos, William?

- Sim, Dana.

- Depois, se você não estiver cansado, podemos ir às compras e jantar fora.

- Tudo bem.

Scully abriu a porta do quarto de Mulder.

- Oi! – Mulder saudou-a enquanto a enfermeira terminava de fazer um curativo no braço dele.

- Mulder, nosso filho veio te ver antes de sairmos. – Scully anunciou.

- Oi, William. – Mulder sorriu emocionado.

- Pronto, Sr. Mulder. Aproveite sua família. – a enfermeira Summer falou saindo.

- Oi. – William chegou perto da cama de Mulder – Você está melhor?

- Sim, obrigado. Estou feliz por você estar de alta. – Mulder bateu na cama com a mão – Sente aqui. Vamos conversar?

- Sim. – William parecia hipnotizado por Mulder. Sentou-se na beirada da cama e pegou na mão de Mulder.

- Oi, Mulder. – Scully falou entre lágrimas.

- Ah, Dana. Não chore. – Mulder falou – Sente aqui, do meu outro lado.

Scully sentou na cama de Mulder e acariciou-lhe o tórax.

- Você está bem?

- Graças ao William e a você, lindinha. – Mulder sorriu e fez um biquinho em seguida – Não ganho um beijinho?

Scully rodou os olhos e trocou um selinho com Mulder.

- Muito bem. Vamos conversar. – anunciou Mulder – A partir de hoje, somos uma família. William, você será nosso filho.

- Obrigado.

- Eu que agradeço, filho. – Mulder apertou a mão do menino.

- Como posso te chamar?

- Não sou muito fã do meu primeiro nome, que é Fox, mas abro uma exceção para você e para a Scully.

- Ele prefere Mulder, Will. – Scully falou.

- Ok, Dana. Eu te chamarei de Mulder. – William riu – Acho que tirei a sorte grande de ser filho de vocês.

- Nós que temos muita sorte de passar esse tempo com você. – Scully falou entre lágrimas.

- Não chore, Dana. – William falou.

- Estou chorando de felicidade, Will. – Scully respondeu.

- Vem cá, Dana. – Mulder esticou o braço e Scully deitou a cabeça no ombro dele – Não liga, William. As mulheres choram demais. A Scully é uma mulher forte, mas sensível.

- Estou feliz! – Will sorriu.

- Bom, enquanto não saio do hospital, William, você pode cuidar dela para mim?

- Sim. – William respondeu solene.

Scully levantou a cabeça e enxugou o rosto.

- Vamos, William? – Scully falou.

- Às compras, Dana! – William sorriu.

XxX

Os primeiros dias de adaptação foram tranquilos. Scully e William conviviam bem.

No final de semana, Mulder saiu do hospital.

Scully estacionou em frente as escadas da entrada da casa.

- Mulder, o William é um sonho de adolescente. Está feliz por estar conosco. Ele já viu que chegamos. Está ansioso por ter você me casa.

- Scully… obrigado! – foi tudo o que Mulder conseguiu dizer.

William abriu a porta de casa e foi até o carro. Abriu a porta do lado de Mulder.

- Oi.

- Oi, William. – Mulder sorriu.

- Posso te ajudar?

- Espera aí, Will. – Scully falou – Você e eu vamos levar o Mulder para dentro.

Scully desceu do carro e junto com o filho ajudou Mulder a sair do carro. Com cautela, subiram os degraus. Ao chegar à porta, William falou:

- Esperem! Estou entrando em casa com meus pais! Tem que ser especial!

- O que pensa, querido? – Scully estava surpresa.

- Dana, Mulder, obrigado por me adotarem. Eu queria muito um abraço antes de entrar em casa. – Will falou solene.

Mulder e Scully abraçaram o menino emocionados. Assim, entraram em casa. Com sonhos, expectativa, esperança e forças renovadas.

 

Fim

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