13/08/2020

Fanfic "Arquivo X": O Fim do Mundo, Capítulo 3

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Uma distopia que nos traz a clássica invasão da Terra pelos alienígenas. Mulder e Scully vão embarcar em uma fuga com suas mães, Teena e Margareth.

Data de início: 26/07/2019

Data de término: 11/09/2019

Classificação: 14 anos

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

3º Capítulo

 

- Dana, não faz assim. – ele falou suave.

- Não vem, Mulder. – ela jogou as roupas no chão.

- Hei! Conte-me com o que não concorda. – Mulder se aproximou da parceira.

- Eu não quero que aconteça dessa forma. – Scully respirou tentando segurar as lágrimas.

- Hei. – Mulder aproximou-se mais – Fale comigo.

- Não quero deixar a homem que eu amo para trás. – Scully socou o peito de Mulder com as duas mãos.

Mulder capturou os lábios de Scully em um beijo apaixonado. Ergueu-a do chão e subiu as escadas. No quarto principal da casa, depositou-a na cama.

- Se for para te deixar, quero que tenha uma boa lembrança. – Mulder abriu a blusa de Scully e beijou casa centímetro exposto.

- Ah, Mulder. – Scully entregou-se nas mãos dele.

O casal entregou-se à paixão.

XxX

Teena e Maggie fizeram a ronda no andar inferior. Estava tudo fechado e as janelas cobertas.

- Faz um tempo que eles pararam de discutir e subiram a escada. – Maggie comentou ajeitando-se no sofá.

- É, Maggie. – Teena sentou na poltrona e apagou o abajur – Eu ouvi o chuveiro sendo ligado.

- Será que eles enxergaram que se amam demais?

- Espero que sim. Mas o que sei é que o show lá fora está começando.

XxX

Mulder e Scully desceram as escadas algum tempo depois. Ambos tinham os cabelos molhados e estavam agitados.

- Vamos esperar um pouco. – Mulder falou vestindo a blusa de moletom – Eles estavam vasculhando a parte de cima da casa.

- Nós saímos cobrindo tudo. – Scully falou.

- Tudo bem. – Maggie pegou um cobertor e se enrolou – Nós já verificamos tudo e guardamos o que estava espalhado.

- É melhor descermos. – Mulder falou abrindo o porão – Começaram a vasculhar aqui embaixo.

Os quatro desceram para o porão e fecharam a passagem. Ninguém ousou acender o abajur.

Teena e Maggie ajeitaram-se nas camas de alvenaria, enquanto Mulder e Scully ajeitaram-se no sofá.

- Fox, o que acha? – Teena perguntou ao filho.

- Vamos esperar amanhecer. – Mulder disse – Sugiro que a senhora e a Maggie descansem. Eu vou alternar a vigília com a Scully.

- Fox, descanse também. – Maggie falou bocejando.

No escuro, Mulder e Scully trocavam carinhos em silêncio.

- Acho que elas dormiram. – Scully ajeitou-se no colo de Mulder.

- Mas não dá para arriscarmos. – Mulder bocejou.

- Podemos dormir. – Scully beijou-o carinhosa – Não quero ficar longe de você.

- Que loucura ter você nos meus braços. – Mulder falou baixinho.

- Fizemos a melhor loucura da vida. – Scully sorriu – O pau comendo lá fora e só nós naquele quarto.

- E naquela banheira. Mas os alienígenas estão lá fora atormentando. – Mulder ajeitou o edredom em volta deles – Amanhã, eu vejo as imagens dos sistemas de câmeras.

- Podemos fazer amor de novo? Você viu que não faço muito barulho.

- Dana, você é terrível. Podemos ir para o banheiro ou para o armário. Aqui, acho que vamos acordar as velhas.

- Eu quero você dentro de mim de novo.

- Podemos fazer isso lá no quarto ou sala. – Mulder acariciou as pernas da parceira.

- Uma rapidinha no closet?

Scully ficou em pé e levou Mulder para o lugar que ele chamava de armário. Lá, com destreza, amaram-se novamente.

- Maggie? Tá acordada?

- Estou, Teena. E os bobinhos achavam que estávamos dormindo!

- Eles descobriram o sexo.

- Faz tempo! – as duas riram.

- Como será que está lá fora?

- Um caos.

XxX

Scully saiu sorrateiramente e entrou no banheiro. Depois, voltou para onde estavam as mulheres mais velhas.

- Está tudo bem, Dana? – Maggie perguntou.

- Sim, mamãe.

- Como está lá fora? – Teena acendeu uma vela.

- O Mulder está dando uma olhada nisso. – Scully ajeitou-se no sofá – Ele já vem. Só nos resta descansar.

- Hei! AS mulheres da minha vida ainda estão acordadas? – Mulder saiu do banheiro – A água está quente se quiserem toma rum banho para relaxar e dormir.

- Como está lá fora, Fox? – Maggie perguntou.

- Luzes vasculhando o terreno. Mas, acho que consigo driblar os alienígenas para pegar uma bebida quente para nós. – Mulder sorriu.

- Dá para fazer aqui embaixo. – Scully falou – A nossa mini despensa está recheada.

- Hoje, eu sirvo minhas meninas. – Mulder falou e pegou a vela – Querem chá ou chocolate?

XxX

As duas mães dormiram. Mulder e Scully aninharam-se no sofá.

- Mulder, estou com sono.

- Eu também. Vamos cochilar um pouco? Aqui embaixo, estamos protegidos. – Mulder trouxe Scully para mais perto dele – Se eu roncar, você me acorda?

- Sim. Com muitos beijos. – Scully beijou-o e fechou os olhos.

O dia amanheceu. Teena e Maggie acordaram e viram Mulder e Scully dormindo abraçados.

- Será que dá par subirmos? – Teena perguntou.

- Acho que é melhor aguardarmos. Vou tomar um banho. Espero realmente que a água esteja quente. – Maggie respondeu.

Uma hora depois, Scully acordou e viu as mulheres mais velhas prontas e conversando em voz baixa.

- Bom dia, mamãe. Bom dia, Teena.

- Oi, Dana. – Maggie sorriu.

- Oi, querida. – Teena cumprimentou-a.

- Vou ver se é seguro subirmos para tomar café da manhã. – Scully pegou o notebook e ligou-o.

As câmeras mostravam pouca movimentação no céu e, ocasionalmente, um alienígena ou outro rondando o perímetro.

- Filha, acha que é seguro? – Maggie quis saber.

- Não sei. Vou levantar e tomar um banho. – Scully fechou o computador e colocou-o na mesinha de centro.

Com cuidado, ela se levantou e foi ao banheiro.

- Vamos preparar algo por aqui mesmo. – sugeriu Teena – Ali, perto da máquina de lavar, nós colocamos algo para cozinhar. Vamos deixar o Fox dormir.

- OK.

Mulder acordou e sentiu o cheiro de ovos.

- Que bom que acordou, Fox! – a mãe se aproximou – Descansou?

- Sim, mãe. – Mulder falou – A Maggie está fazendo o café?

- Nós três, Mulder. – Scully veio trazendo os pratos e colocou na mesinha de centro.

- Vou só ao banheiro e já volto. – Mulder levantou do sofá.

Quando ele saiu do banheiro, foi interceptado por Scully e entraram no armário.

- Mulder, a situação lá fora estava mais ou menos tranquila, mas agora está crítica.

- Eu sei, Scully. Após o café, vou subir e tentar organizar a van.

- Isso se não tiver havido invasão e conseguir chegar à garagem.

- A garagem é segura.

- O problema é chegar lá. Ah, Mulder… – Scully abraçou-o.

- Vai dar tudo certo, lindinha.

- Pode me beijar?

Mulder beijou-a apaixonado.

- Sempre, Scully. – Mulder beijou-a mais uma vez.

- Vamos tomar café? – Scully disse puxando-o pela mão.

O dia foi de arrumação e cuidados.

À tarde, todos se reuniram na sala.

- Serei breve. – Mulder respirou fundo – Desceremos mais cedo. A atividade lá fora está intensa.

- A van está pronta, mas só partiremos amanhã. – Scully completou.

- Isolamos o andar de cima, porque eles quebraram algumas janelas e entraram. Fiz a vistoria aqui embaixo e está tudo bem. – Mulder explicou.

- Quais os lugares mais seguros da casa, Fox? – Maggie perguntou.

- O porão e a garagem. – Mulder respondeu – Não podemos arriscar partir hoje. Lá fora está pior que o caos.

- Fox, nós preparamos comida para um ano. Vamos começar a descer? – Teena sugeriu.

- Sim, mãe. – Mulder sorriu – Está tudo pronto para essa noite e para amanhã.

- Mulder, está começando o show de novo. – Scully apontou para a forma alienígena na janela.

- Vamos caminhar lentamente para o porão. – Mulder sugeriu – Vou levar a minha mãe primeiro. E vamos seguindo vagarosamente.

Logo, estavam no porão. Scully acendeu as luzes e ligou o computador.

- Eles não nos veem, não é? – ela perguntou.

- Não. Fique tranquila, Scully. – Mulder sorriu – Eu vou tomar um banho e descansar um pouco.

- As mamães estão ali, atrás do biombo, arrumando o jantar. Será que dá… – Scully sorriu maliciosa.

- Agora não, lindinha. Preciso de um tempo sozinho. Não estou te rejeitando, mas preciso desse tempo.

- Eu te entendo. – Scully sorriu compreensiva e o abraçou.

- Scully, à noite, podemos fugir para o armário ou arriscar ir para a sala. – Mulder acariciou os cabelos dela.

- Pode contar comigo, Mulder. – ela o beijou demoradamente a bochecha e o viu ir ao banheiro.

- Algo que eu deva saber, Dana? – Maggie trouxe a toalha para arrumar a mesa.

- Mamãe, eu estou preocupada com o Mulder. – Scully sentou no sofá – Ele está se arriscando demais.

- E nós também, filha. Vocês dois estão cuidando bem da Teena e de mim. Estamos todos bem. Vocês poderiam ter nos deixado para trás, mas nos trouxeram junto.

- Mãe, eu o conheço. Ele não está bem.

- Vá atrás dele, Dana.

- Ele foi tomar banho, mãe. Eu vou ficar de olho nele.

- Conte comigo, querida.

Meia hora depois, todos faziam um lanche.

- Como estão as coisas lá fora? – Teena quis saber.

- Mãe, falemos sobre coisas mais agradáveis. – Mulder sorriu – A água do chuveiro é quente. Fiz um bom trabalho.

- É um bom dono de casa. Quando tudo terminar, você vai ter que me ajudar a reconstruir meu apartamento. – Scully bateu de leve no braço dele.

- Pode contar comigo. – Mulder beijou a bochecha da parceira.

- Fox, como será que está a minha casa? – Maggie perguntou.

- Se for a última noite que passamos juntos, eu não quero passá-la falando sobre isso. – Mulder suspirou – Eu sei que estão preocupadas, mas tudo vai dar certo.

- Sabemos disso, meu filho. – Teena abriu os braços e recebeu o filho em um abraço carinhos – Vamos falar sobre lembranças boas? Eu tive dois filhos lindos e eu os amei muito.

- Eu amo a senhora, mamãe. – Fox ajeitou-se no colo da mãe.

- Eu tive quatro filhos meus e o filho adotivo do mundo, né, Fox? – Maggie falou emocionada e abraçando Dana – Fui muito feliz.

- Eu sou feliz por tudo o que fiz e por estar com vocês. – Dana pegou o copo e levantou um brinde.

Um barulho no andar superior chamou a atenção.

 

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário