06/03/2024

Fanfic "Arquivo X": Quem sou eu?, Capítulo Final

 Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: POV Jackson/William. Ele só queria contar uma história, mas algo inesperado o faz repensar sua vida e seu futuro.

Data de início: 09/02/2023

Data de término: 28/02/2023

Classificação etária: 18 anos

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3º Capítulo

 

- Um cara melhor. – respondei e me aconcheguei entre eles.

- Nós ficamos oscilando entre o nome que eu te dei e o que seus pais adotivos te deram. – Dana acariciou meu rosto – Como você prefere?

Pensei um pouco. Não decidi, mas respondi:

- Gosto de quando sou chamado de filho.

Recebi beijos emocionados de ambos os lados de minha cara. Fui esmagado por meus pais. E isso era muito bom. Melhor do que esperava.

- O que acha de terapia? – meu pai quis saber.

- De novo? – eu não aguentava ir à psicoterapia, então, resolvi falar o que esperavam que eu falasse. Será que daria certo agora?

- Com alguém que possa te ajudar com o seu dom. – Mulder explicou sério – O que acha?

- Você não pode fazer isso? – sabia que ele era psicólogo.

- Não. Sou seu pai.

Eu funguei. Não esperava isso dele.

- Você vai comigo? – eu pedi.

- Claro. – ele me abraçou mais forte.

- Estaremos juntos. – Dana me abraçou mais forte também.

- Acho que quero voltar a chamar William. – eu falei.

- Quer pensar mais? – Mulder me ofereceu.

- Estou confuso, mas acho que William é bom. – eu sorri – E aceito a terapia, desde que vocês estejam comigo, por perto.

- Assim, seremos quatro em terapia, filho. – Mulder riu – Tenho algumas técnicas para você se controlar e sei que tem se esforçado demais para ter autocontrole. Nem sempre é fácil. E você está indo bem, mas posso te ajudar mais. Se você realmente quiser, estamos aqui para te ajudar.

- Sim. Topo tudo. Só não vou voltar para a escola ainda. – falei e esperava uma reprimenda.

- Isso é assunto para outro dia. – Dana falou carinhosa – Quer falar para sua irmã seu nome?

- Hei, demônia! – eu chamei a menina e levei um beliscão de cada lado – Já sei qual é o meu nome.

- Então, fala, meu besta. – Dorothy ficou em pé e veio se sentar no meu colo.

- Pode me chamar de William.

- William. – ela experimentou – Gostei, mas meu besta é melhor. – a menina riu.

- Não tem graça, Dorothy. – Mulder chamou a atenção dela – Você não pode chamar seu irmão assim. Nem você pode chamá-la de demônia, William.

- Mamãe disse que ela e os irmãos se chamavam por xingos também. – Dorothy falou e olhou nossos pais.

- Xi! Mamãe, é com você. – Mulder fez uma cara engraçada.

- Minha filha, isso não quer dizer que é legal. Xingar e dar nomes pode deixar o outro triste. Desde que haja respeito… – Scully falava quando foi interrompida por Dorothy.

- Tá bom. Eu amo o William, mas é meu irmão grandão besta, porque se escondeu. – a menina explicou solene e me abraçou.

Eu beijei os cabelos dela.

- Te amo, Dorothy. – eu falei carinhoso.

- Por que escolheu William? – a menina perguntou.

- Minha mãe me deu esse nome. – eu falei.

- Que mãe?

- A Dana. A nossa mãe. – eu respondi.

- E por quê? – Dorothy olhou nossa mãe.

- William depois do pai do papai. – Dana explicou.

- E eu? – ela quis saber.

- Seu nome, Dorothy, significa “presente de Deus”, “dádiva divina”. Você foi um presente para nós, filha. – Mulder contou.

- Papai e eu te demos esse nome assim que você nasceu e veio para nosso colo. – Dana disse.

- E a Dorothy, do “Mágico de Oz”? – a menina perguntou.

- Também foi importante na nossa escolha. – Mulder olhou para Scully e sorriram cúmplices. Havia alguma piada entre eles sobre isso, mas eu não entrei na mente deles para descobrir.

- Seu nome é lindo, maninha. – eu falei.

- O seu também. Você vai ficar para sempre comigo? – a menina me inquiriu e seu olhar incisivo penetrou meu coração.

- Sim, Dorothy. – eu respondi solene e sincero.

Então, fui engolfado pelos braços de meu pai e minha mãe.

Bom, minha vida continua uma bagunça, mas moro com minha família, já existo de novo com meu nome de batismo e não namoro mais três garotas. Minha namorada é doce e recatada.

O foco era falar da vida de meus pais, criticá-los, mas a Dorothy me fisgou. Eu descobri quem sou por causa dela. Eu amo minha irmã e vivo por ela.

Estudamos na mesma escola e, quando entra em crise e as professoras não conseguem acalmá-la, eu entro em ação.

Meus pais são dois adultos loucos um pelo outro, mas, às vezes, são crianças grandes. Mas eles me amam demais e a Dorothy é o milagre que eles tanto esperaram na vida.

Eu estou com meu poder controlado e sigo bem o tratamento que o terapeuta, o psiquiatra e um monte de médicos me passaram. Isso não quer dizer que, de vez em quando, eu não uso o poder. Papai e mamãe me autorizaram usar para diversão sadia e não mais da forma que eu usava. E tem dado certo!

Queria continuar um putão, mas, agora, sou um jovem sério.

 

Fim

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